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Na Igreja Católica existe Padre, Bispo, Arcebispo e Cardeal e no Centro espírita como funciona a hierarquia?

2006-09-30 10:44:12 · 10 respostas · perguntado por Paulistano.SP 4 em Sociedade e Cultura Religião e Espiritualidade

10 respostas

No Espiritismo não há hierarquias, nossos Superiores são o Senhor Deus e nosso Amado Mestre Jesus. Eu participo há bastante tempo da Doutrina Espírita e posso te falar que é ótimo! E aqui trouxe um resumo da prática espírita para todos os que quiserem conhecer melhor essa Doutrina que traz tantos benefícios para todas as pessoas:

O que é o Espiritismo

É o conjunto de princípios e leis, revelados pelos Espíritos Superiores, contidos nas obras de Allan Kardec, que constituem a Codificação Espírita: O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho Segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Gênese.

É o Consolador prometido, que veio, no devido tempo, recordar e complementar o que Jesus ensinou, "restabelecendo todas as coisas no seu verdadeiro sentido", trazendo, assim, à Humanidade as bases reais para sua espiritualização.

O que revela

Revela conceitos novos e mais aprofundados a respeito de Deus, do Universo, dos Homens, dos Espíritos e das Leis que regem a vida.

Revela, ainda, o que somos, de onde viemos, para onde vamos, qual o objetivo da existência terrena e qual a razão da dor e do sofrimento.

Qual a sua abrangência

Trazendo conceitos novos sobre o homem e tudo o que o cerca, o Espiritismo toca em todas as áreas do conhecimento, das atividades e do comportamento humanos.

Pode e deve ser estudado, analisado e praticado em todos os aspectos fundamentais da vida, tais como: científico, filosófico, religioso, ético, moral, educacional, social.

Pontos fundamentais

Deus é a inteligência suprema e causa primária de todas as coisas. É eterno, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom.

O Universo é criação de Deus. Abrange todos os seres racionais e irracionais, animados e inanimados, materiais e imateriais.

Além do mundo corporal, habitação dos Espíritos encarnados (Homens), existe o mundo espiritual, habitação dos Espíritos desencarnados.

No Universo há outros mundos habitados, com seres de diferentes graus de evolução: iguais, mais evoluídos e menos evoluídos que os homens.

Todas as leis da Natureza são leis divinas, pois que Deus é o seu autor. Abrangem tanto as leis físicas como as leis morais.

O homem é um Espírito encarnado em um corpo material. O perispírito é o corpo semimaterial que une o Espírito ao corpo material.

Os Espíritos são os seres inteligentes da criação. Constituem o mundo dos Espíritos, que preexiste e sobrevive a tudo.

Os Espíritos são criados simples e ignorantes, evoluem intelectual e moralmente, passando de uma ordem inferior para outra mais elevada, até a perfeição, onde gozam de inalterável felicidade.

Os Espíritos preservam sua individualidade, antes, durante e depois de cada encarnação.

Os Espíritos reencarnam tantas vezes quantas forem necessárias ao seu próprio aprimoramento.

Os Espíritos evoluem sempre. Em suas múltiplas existências corpóreas podem estacionar, mas nunca regridem. A rapidez do seu progresso, intelectual e moral, depende dos esforços que faça para chegar à perfeição.

Os Espíritos pertencem a diferentes ordens, conforme o grau de perfeição a que tenham alcançado: Espíritos Puros, que atingiram a perfeição máxima; Bons Espíritos, nos quais o desejo do bem é o que predomina; Espíritos imperfeitos, caracterizados pela ignorância, pelo desejo do mal e pelas paixões inferiores.

As relações dos Espíritos com os homens são constantes, e sempre existiram. Os bons Espíritos nos atraem para o bem, nos sustentam nas provas da vida e nos ajudam a suportá-las com coragem e resignação. Os imperfeitos nos impelem para o mal. Jesus é o guia e modelo para toda a Humanidade. E a Doutrina que ensinou e exemplificou é a expressão mais pura da Lei de Deus.

A moral do Cristo, contida no Evangelho, é o roteiro para a evolução segura de todos os homens, e a sua prática é a solução para todos os problemas humanos e o objetivo a ser atingido pela humanidade.

O homem tem o livre-arbítrio para agir, mas responde pelas conseqüências de suas ações.

A vida futura reserva aos homens penas e gozos compatíveis com o procedimento de respeito ou não à Lei de Deus.

A prece é um ato de adoração a Deus. Está na lei natural, e é o resultado de um sentimento inato do homem, assim como é inata a idéia da existência do Criador.
A prece torna melhor o homem. Aquele que ora com fervor e confiança se faz mais forte contra as tentações do mal e Deus lhe envia bons Espíritos para assistí-lo. É este um socorro que jamais se lhe recusa, quando pedido com sinceridade.

Prática Espírita

Toda a prática espírita é gratuita, dentro do princípio do Evangelho: "Dai de graça o que de graça recebestes".

A prática espírita é realizada sem nenhum culto exterior, dentro do princípio cristão de que Deus deve ser adorado em espírito e verdade.

O Espiritismo não tem corpo sacerdotal e não adota e nem usa em suas reuniões e em suas práticas: paramentos, bebidas alcóolicas, incenso, fumo, altares, imagens, andores, velas, procissões, talismãs, amuletos, sacramentos, concessões de indugência, horóscopos, cartomancia, pirâmides, cristais, búzios, rituais, ou quaisquer outras formas de culto exterior.

O Espiritismo não impõe os seus princípios. Convida os interessados em conhecé-lo a submeter os seus ensinos ao crivo da razão antes de aceitá-los.

A mediunidade, que permite a comunicação dos Espíritos com os homens, é um dom que muitas pessoas trazem consigo ao nascer, independentemente da diretriz doutrinária de vida que adote.

Prática mediúnica espírita só é aquela que é exercida com base nos princípios da Doutrina Espírita e dentro da moral cristã.

O Espiritismo respeita todas as religiões, valoriza todos os esforços para a prática do bem, trabalha pela confraternização entre todos os homens independentemente de sua raça, cor, nacionalidade, crença ou nível cultural e social, e reconhece que "o verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza".

"Nascer, morrer, renascer, ainda, e progredir sempre, tal é a lei."

"Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade".

"Fora da caridade não há salvação".

O estudo das obras de Allan Kardec é fundamental para o correto conhecimento da Doutrina Espírita.

2006-09-30 10:53:12 · answer #1 · answered by Antonio Vieira Sobrinho 7 · 0 0

Os centros espiritas (Alan Kardec) não possuem nenhum tipo de hierarquia deste tipo. Os centros funcionam como associações, têm presidente, secretários, tesoureiros e todos trabalham de forma voluntária. Não há salários, quando muito, um funcionário, recebe remuneração, quando há necessidade de um, para determinado tipo de serviço. Há eleições para a escolha da presidência e de sua diretoria. Não temos chefes. Os palestrantes são estudiosos, que se prontificam a ensinar aquilo que também estão aprendendo. Não temos dogmas, como as outras religiões, não adoramos imagens, não há nenhum tipo de sincretismo. Visite uma casa espírita para conhecer melhor o seu funcionamento. Muitas casas mantém, orfanatos, asilos e escolas, com donativos de seus membros, mas não exigem nada de seus participantes. Toda a ajuda é voluntária. Adoramos ao Cristo de Deus e acreditamos em reencarnação. Espero que tenha esclarecido algo. Abraços fraternos

2006-09-30 18:21:26 · answer #2 · answered by Sônia Sant'Anna 5 · 2 0

Não há um clero com hierarquia, obediência, disciplina ou coisas assim.
Claro que em um centro tem o dirigente, tesoureiro e tal, mas isso não representa uma hierarquia. É apenas uma divisão de tarefas pra administrar melhor o centro. Ou seja: qualquer pessoa pode ser dirigente, contanto que tenha capacidade pra isso.

Estive Pensando - http://estivepensando.phpnet.us

2006-09-30 17:56:16 · answer #3 · answered by Hypatia 6 · 3 1

No Espiritismo não há hierarquias no sentido de clero, no sentido de existir alguém a quem devamos obediência cega. Há sim, uma federação nacional, que tem como uma de suas prerrogativas a unificação do espiritismo em todo territorio brasileiro, e essa federação se chama FEB (Federação Espírita Brasileira). A FEB tem como outra prerrogativa importante a ampla divulgação do Espiritismo no Brasil e no mundo. À nível estadual temos as Uniões espíritas estaduais que tem como objetivos orientar aos centros espiritas no estado, principalmente os que estão se formando. Estes papéis, tanto os da FEB quanto os das Uniões estaduais são no sentido de sugerir, de orientar os seus filiados, nunca no de impor. A isso se chama Unificação do Espiritismo e não imposição dentro do Espiritismo ou do Espiritismo para com as pessoas ou com outras religiões.
Já os Centros Espiritas tem tem o dirigente (que se pode chamar de Presidente), um vice-Presidente, um tesoureiro, e mediuns com os respectivos orientadores, mas, como disse a Hypatia, isso não representa uma hierarquia, mas apenas uma divisão de tarefas que compete a uma boa organização. Tanto na FEB, nas uniões estaduais ou nos Centros Espiritas, os respectivos dirigentes são eleitos para um mandato, que normalmente é de 2 anos. Ninguém se define como dono de nada, é um processo bem democrático.
No Espiritismo não há um dono da verdade ou alguém que se autodefina como aquele que sabe mais do que os outros, pois todos estudam e todos podem aprender uns com os outros, até mesmo os palestrantes, quer sejam do próprio Centro ou convidados, que estudaram o tema com antecedencia e até já dão palestras há anos, mas isso definitivamente não significa que eles sejam gurus ou coisa que o valha.

Muita Paz,
Jorge

2006-09-30 18:38:31 · answer #4 · answered by Jorge Murta 6 · 1 0

Depende do segmento Espírita. Nos Centros Kardcistas ou Centros de Mesa, como chamam, existem os dirigentes, que eventualmente são substituídos na falta do médium mais antigo. Nas casas de Cultura Afro-Brasileiras, ou seja, Umbanda, Candomblé, existem os Zeladores e Zeladoras de Santo. Após estes, tem os Pais e Mães-Pequenas, como são chamados. Na morte de um Zelador ou Zeladora, é feito pelo Oluwo (o mais velho) a escolha do substituto, escolhido pelas Divindades (Orixás). Sintetizando, é isso aí.

2006-09-30 18:36:23 · answer #5 · answered by Anonymous · 0 0

O que podemos fazer quando o dirigente de uma casa espírita Kardecista tem um comportamento estranho, e faz coisas que não faz parte da Doutrina Espírita? coloca uma médium( esposa ) que não estuda as leis morais do evangelho e que só tem conhecimento de fenômenos espirituais, que fala negativamente da vida de cada médium e pacientes que a procuram? pratica rituais que desconhecemos e que agora quer trancar a mediunidade de um médium só porque ele decidiu se afastar dos trabalhos e o dirigente não quer deixar esse médium se afastar, o médium está com medo disso.
trabalho na casa há 4 anos e ainda estou lá porque tenho consciência de que meu compromisso é com a espiritualidade, mas só estou relatando isso por que isso está prejudicando pessoas.
O QUE FAZER?

2014-01-29 07:52:52 · answer #6 · answered by ? 1 · 0 0

.?.

2006-09-30 19:02:16 · answer #7 · answered by Ton 3 · 0 0

A administração no Centro Espírita
Ivan René Franzolim

A administração, como tudo no universo, atende ao apelo irresistível da lei de evolução, reformulando-se através do tempo.

Dois elementos são essenciais na administração: o homem e o trabalho. O ser humano aprende quando trabalha e se relaciona com seu semelhante. O homem tem por fim ser útil à sociedade e esta, por sua vez, tem por fim o progresso do homem. A administração vem facilitar o empenho das criaturas para realizarem bem os seus trabalhos.
Podemos definir administração como: "conjunto de princípios, normas e funções que têm por fim ordenar os fatores de produção e controlar sua produtividade e eficiência, objetivando a obtenção de resultados específicos".
No começo do século tivemos o início da administração científica. Depois da Segunda Guerra Mundial a administração incorporou novos enfoques de produtividade, liderança, relacionamento interpessoal, participação e, por último, a qualidade e a ética.
Em qualquer tipo de organização, a administração obedece a um ciclo de fases que se repete indefinidamente. Preste atenção:

Ciclo da Administração

Ocorrência diária de fatos, gerando alterações, problemas e novas necessidades;
Análise e identificação das causas e efeitos;
Comparação com os objetivos e a situação atual da organização;
Desenvolvimento de soluções para eliminar os problemas, fazer ajustes e satisfazer as novas necessidades;
Implantação das soluções encontradas e de ações preventivas.
O papel dos administradores é interpretar esses fatos e tomar as decisões mais eficazes. Tradicionalmente o fato de administrar compreende quatro grandes funções:
planejar
dirigir
controlar
executar
O planejamento é a parte geralmente mais negligenciada, repercutindo diretamente nos custos da organização. Ao procurarmos antever os problemas e necessidades que teremos no futuro próximo, temos como conseqüência natural, uma série de providências que contribuirão para resolver ou atenuar uma situação irregular. Nesta função o ideal é trabalhar em grupo. Mais pessoas trabalhando juntas conseguem melhores resultados.
A direção agora é muito menos autoritária que no passado. Continua a ser importante a supervisão de uma pessoa mais experiente, visando orientar os subordinados. O supervisor, porém, não deve deixar de ouvir e procurar acolher as idéias e sugestões dos executantes. As lideranças espontâneas devem ser aproveitadas. Lembre-se: quem orienta deve, sempre que possível, dar o exemplo na iniciativa, dedicação e qualidade do trabalho.
O controle é fator decisivo para auxiliar a função de planejamento e a tomada de decisões no exercício da direção. Registros e estatísticas são úteis quando não exagerados, beirando a burocracia. Todo supervisor precisa de Informações corretas de como o trabalho está se desenvolvendo, para avaliar e procurar sempre meios de melhorar.
A execução das tarefas deve ser objeto de constante acompanhamento para se evitar desvios dos objetivos, além da coleta de dados que vão permitir na avaliação e novas decisões sobre o assunto. Manuais resumindo as atribuições e os serviços a serem executados, incluindo também as responsabilidades dos envolvidos, são sempre instrumentos de grande valia.
A Sociedade Espírita, sendo uma organização à semelhança das empresas, não deve se distanciar das teorias, métodos, técnicas e sistemas da moderna administração, para atingir com segurança e eficácia os resultados desejados.
Definindo a Instituição Espírita
Analisando e comparando as definições abaixo, podemos entender melhor o que vem a ser a Sociedade Espírita no campo da administração.

Organização:

Reunião de pessoas, juridicamente estabelecidas que prevê a consecução de objetivos definidos.
Empresa:

Aquilo que se empreende; empreendimento
Organização estruturada para a produção e oferecimento de bens e serviços, mediante a arrecadação de receita, em que se busca o pagamento das despesas e a obtenção de lucro.
Lucro:

Benefício livre de despesas que se obtém no desenvolvimento de uma atividade.
Finalidade do Lucro:
Remunerar os donos do capital.
Constituir reserva para suprir eventuais necessidades.
Reinvestir para assegurar a manutenção e a ampliação dos resultados esperados.
Por essas definições, podemos concluir que a Sociedade Espírita é uma organização; constitui em empresa porquanto oferece bens e serviços, necessita de uma receita e deve, ou deveria buscar obter uma margem de reserva (lucro), para aplicação nos itens dois e três da definição de finalidade do lucro.
A Importância e a Finalidade dos Objetivos
O homem sempre está buscando, consciente ou inconsciente, correta ou erroneamente, objetivos em sua vida. O Espiritismo torna-se importante para a humanidade, à medida em que orienta, explica e direciona os principais objetivos que o homem deve ter como espírito imortal que é. Para os seres que não possuem objetivos definidos de caráter espiritual, qualquer caminho serve, pois não sabem onde querem chegar.
Os objetivos são importantes, direcionam caminhos e criam uma sinergia fundamental para a sua consecução. Veja, por exemplo, os objetivos do administradores do Centro:
Zelar pela fidelidade ao conhecimento espírita;
Promover a interação fraterna e o progresso de todos os colaboradores;
Buscar a eficácia e a melhoria da qualidade de todas as atividades nos bens e serviços oferecidos;
Manter um clima favorável à realização pessoal dos funcionários e tarefeiros;
Instigar o exercício permanente do estudo da Doutrina e da prática constante da reforma-íntima;
Fazer com que todo o trabalho possa ensejar uma oportunidade de aprender, gerando estímulos que favoreçam o desenvolvimento intelectual.
Buscar manter uma situação econômico-financeira sólida, capaz de assegurar o desenvolvimento das atividades dentro de uma linha ascendente de melhoria.
Os espíritas dirigentes e colaboradores dos Centros, estão envolvidos numa série de objetivos válidos que, entretanto, obedecem a uma hierarquia muitas vezes esquecida. Veja os exemplos em ordem descendente de importância:
Objetivos da Doutrina Espírita.
Objetivos do Movimento Espírita;
Objetivos da Instituição Espírita;
Objetivos individuais dos cidadãos espíritas.
Ao dirigente cabe aclarar o entendimento das diferentes metas a serem atingidas, procurando aproximar os objetivos individuais aos objetivos institucionais e doutrinários. Só assim as pessoas se sentirão realmente compromissadas com o Espiritismo.
Dentro da Instituição Espírita, muitas metas se confundem sendo necessário compreendê-las para se desenvolver um bom trabalho. São os objetivos dos departamentos e áreas em que Centro está dividido; são os anseios prementes dos assistidos; são as expectativas dos freqüentadores; e ainda, metas estipuladas pelos voluntários colaboradores.
Do ponto de vista externo, há que considerar a conveniência de se adequar as imposições legais, tanto quanto às necessidades e premissas da comunidade. O Espiritismo não veio contrariar as leis, mas cumpri-las. A partir da educação espírita é dever das Casas Espíritas, formarem concomitantemente o homem-espiritual, o homem cívico, o ser que procura obedecer as leis e ser útil à sua comunidade.
Objetivos Genéricos de Toda Organização
Estes objetivos também devem ser perseguidos pelas Sociedades Espíritas.
Buscar a satisfação dos usuários de seus bens e serviços.
Manter o empreendimento funcionando bem.
Procurar sempre fazer mais e melhor.
Procurar sempre aumentar os resultados.
O que o Centro Espírita espera de seus dirigentes?
capacidade para manter as pessoas unidas e integradas nos trabalho;
capacidade para manter e melhorar o desempenho da instituição;
capacidade para antever problemas;
capacidade para ouvir companheiros e procurar o consenso;
capacidade para encontrar soluções rápidas e eficazes;
capacidade para implementá-las com sucesso.
A Eterna Busca da Produtividade
A moderna administração continua a se preocupar com as formas de produzir mais em menos tempo. Descobriu recentemente, que os próprios trabalhadores podem indicar os caminhos, bastando para isso, criar um mecanismo de coleta de sugestões. Antigamente a fórmula eficiente foi a vigilância austera e a punição. Hoje temos a premiação.
A instituição espírita também deve se preocupar com a produtividade em suas atividades administrativas e até mesmo com as doutrinárias. O trabalho de passe, por exemplo, deve ter uma disposição física funcional, uma fila bem organizada, número adequado de médiuns, tempo de passe limitado, sincronia perfeita entra a saída do passe e o recebimento da água fluidificada etc.
O recebimento e doação de roupas, o atendimento fraterno, a distribuição de alimentos, a orientação mediúnica, os cursos de Espiritismo, a aula de evangelização, a reunião pública, de desobsessão, enfim, todas as tarefas merecem atenção e podem sempre ser aperfeiçoadas para gerarem boa produtividade.
Para melhor discernimento por parte dos servidores, é necessário incentivá-los a participarem da administração. Todos os colaboradores, independente da capacidade intelectual, são capazes de realizarem julgamentos e tomarem algumas decisões, em vez de apenas seguirem instruções.
A Excelência da Qualidade
O mundo empresarial parece ter despertado para o conceito de qualidade. Percebe-se hoje que a qualidade não é estática e que deve ser racionalmente perseguida pela eternidade. Uma coisa puxa a outra.
Ao pensarmos na qualidade do trabalho, lembramos logo da qualidade do ambiente, no lar, na saúde, na alimentação e assim por diante. Os países mais desenvolvidos estão quase conseguindo atingir bons estados de qualidade em todos esses fatores. Os países do terceiro mundo, contudo, encontram-se longe de solucionar esses problemas.
De qualquer modo, a procura incessante da qualidade continua válida como meta perene. No campo doutrinário, lembramos a tarefa individual que nos cabe da reforma íntima, para galgarmos postos cada vez maiores na senda evolutiva e no processo de co-criação em planos cada vez maiores.
Os dirigentes devem se preocupar constantemente com a qualidade da Doutrina que está sendo apresentada e exemplificada ao público. Tarefa que pode melhorar sempre, assim como a qualidade na assistência aos necessitados, as formas encontradas para atendimento do público, a educação dos médiuns e trabalhadores da Casa. Também são igualmente importantes os aspectos materiais que subsidiam o sucesso das atividades mais elevadas, tais como: a higiene e o conforto das instalações a eficiência dos métodos de arrecadação de receita, a eficácia da aplicação dos recursos financeiros etc.
Participação
Essa é a palavra de ordem que está norteando governos, sociedades, organizações e o povo em geral. Todos querem e gostam de participar das decisões que os envolvam. Se no princípio do século os administradores resolveram separar a atividade braçal da intelectual, hoje a proposta não mais se viabiliza. O homem descobriu a importância de estimular o raciocínio e a reflexão dos trabalhadores de qualquer nível nas tarefas que executam. Deu-lhes objetivos e solicitou-lhes o auxílio, ganhando com isso benefícios de toda ordem.
O lema agora é outro. Todos os empregados devem pensar, questionar, raciocinar e procurar meios de otimização das atividades, sendo até premiados por isso.
A Casa Espírita não foge à tendência mundial. Todos devem ser estimulados a contribuírem com seu trabalho mental. Sugestões e críticas são bem vindas pela possibilidade de aprimoramento que elas encerram.
A racionalização das atividades administrativas deve estar sempre na pauta dos dirigentes. Estes devem agir como verdadeiros Agentes de Mudanças que são, não só da educação espiritual dos freqüentadores e assistidos, com também das tarefas e serviços imprescindíveis à manutenção da Casa.
Definição de racionalização
"Ação reformadora que substitui as práticas rotineiras e o empirismo, por meios e métodos baseados no raciocínio sistemático e na abordagem contingencial visando obter o melhor resultado possível com o mínimo de esforço e custo".
Vendas ou oferecimento de bens e serviços
Existe um novo conceito no oferecimento de produtos. O fabricante ou o prestador de serviços quer oferecer aos clientes seu produto traduzido em ''unidades de satisfação''. Não vale mais o esforço de oferecer (empurrar) o quanto puder, sem saber se o cliente vai utilizar bem e satisfazer ao máximo suas necessidades.
O Marketing atual pesquisa o mercado rotineiramente, para atualizar o quadro das expectativas e opiniões dos compradores habituais e dos clientes em potencial. Canais de comunicação direta com os consumidores são instituídos para facilitar o acesso a esse manancial importante de informações. O Código de Defesa do Consumidor prepara as pessoas para utilizarem melhores bens e serviços, ao mesmo tem que inaugurar uma nova era do relacionamento produtor-consumidor em que ambos ganham.
Nesse diapasão, precisamos nos conscientizar da necessidade de prestarmos um bom trabalho em nossa área de atuação. Área essa cuja concorrência esta cada vez mais acirrada. Não é por abraçarmos uma causa elevada que estaremos isentos do esforço e dedicação na difusão competente do Espiritismo. A história está repleta de causas elevadas fracassadas pela negligência do homem. O próprio Cristianismo é o exemplo maior.
As Funções do Dirigente
O dirigente é, antes de tudo, o administrador de uma organização espírita. Possui a responsabilidade de buscar todos os meios para alcançar o melhor resultado possível, dentro dos objetivos da instituição. Observe suas funções básicas:
Divulgar os objetivos. Equacionar problemas e necessidades;
Discutir amplamente os assuntos com todos os envolvidos;
Estabelecer prioridades;
Apreciar e deliberar sobre alternativas de solução;
Planejar as atividades da instituição;
Identificar oportunidade de trabalho de trabalhadores;
Zelar pela qualidade geral das atividades.
Administrar não pode mais ser confundido com "mandar". A autoridade deve ser reconhecida naturalmente, pelas qualidades da pessoa indicada para dirigente. É a ascendência moral e a capacidade de trabalho que contam.
Segundo Peter Drucher, um consultor norte-americano, a função do administrador é "capacitar os subordinados a desempenhar bem suas funções". Em outra colocação ele afirma que a finalidade de uma organização é trazer à tona o potencial dos funcionários".
No meio espírita, a fraternidade deve vir antes. Não cabe deixar os trabalhadores isolados do incentivo, da motivação, do apoio e principalmente do diálogo. Capacitar aqueles que se dedicam voluntariamente a executarem bons trabalhos, não é tarefa fácil. Principalmente considerando as limitações de conhecimento e habilidade.
Algumas regras devem ser observadas para a melhoria do relacionamento com os colaboradores da Casa Espírita, além de contribuírem para o aumento da qualidade e produtividade dos trabalhos desenvolvidos. São elas:
Assegurar que o colaborador esteja com boa vontade para realizar uma tarefa. - Dar sempre uma visão geral do trabalho a ser feito, seus objetivos, importância e sua repercussão em outras atividades.
Pedir sempre a opinião do colaborador. Abrir espaço para sugestões. - Esclarecer bem tudo o que se espera da participação do voluntário. Pedir para a pessoa repetir nas suas palavras, o que ela entendeu quanto à tarefa a ser realizada.
Acompanhar o trabalho que está sendo desenvolvido. Procurar, em primeiro lugar, os pontos que mereçam destaque. Elogiar e mostrar sua satisfação ao perceber o trabalho sendo bem conduzido. Identificar depois, os aspectos que esteve deixando a desejar, mostrando como o trabalho pode ser ainda melhorado, com a correção desses pontos.
Conclusão
A administração, assim como o Espiritismo, possui um conjunto de conhecimentos específicos que é necessário conhecer para se desenvolver um bom trabalho. Tentar resolver as questões no âmbito da administração, baseando as decisões apenas no empirismo (experiência pessoal), é tão nocivo quanto empreender um trabalho doutrinário sem conhecer bem a Codificação.
Todos os dirigentes estão convidados a estudarem a administração e procurarem se atualizar de quando em quando, assim estarão certos de ocuparem melhor o precioso tempo dos colaboradores e dos assistidos, maximizando os resultados esperados.

2006-09-30 18:47:04 · answer #8 · answered by ALFREDO D 5 · 0 0

O espiritismo foi codificado por Allan Kardec e na religião espírita não existe hierarquia todos São iguais (Tem cursos como: Preparatório de espiritismo curso Básico1 /2 Curso de Aprendizes do Evangelho, Curso mediúnico 1/2 , Expositor e muitos encontros para estudo além das sessões que sempre São verdadeiras aulas de evangelho e sua aplicação na vida cotidiana) na realidade as pessoas dentro de suas condições se elegem aos trabalhos da Casa Espírita que freqüentam São passistas ou seja trabalham no passe magnético, mediuns após cursos trabalham com os espíritos seja como doutrinadores ou em corrente magnética etc.(Distribuição de sopa, Cestas Básicas, Tratamentos de Saúde, Cursos (Professores)

2006-09-30 18:01:19 · answer #9 · answered by Vilma 4 · 0 0

eu entendi a sua pergunta. Acho que o que vc quer saber é isso:
no terreiro quem manda é o pai de santo, seguido pela mãe de santo, os filhos de santo(os preparados recebem as entidades, para dar as consultas) e o ogãn(cara que bate o tambor, que diga-se de passagem, é muito importante, pois é da sua batida forte e certa que as entidades se manifestam),

2006-09-30 18:35:20 · answer #10 · answered by Mauro Souza 4 · 0 1

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