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2006-09-25 09:06:21 · 8 respostas · perguntado por Mariluce Sposito 1 em Sociedade e Cultura Religião e Espiritualidade

8 respostas

O islão, islã, islame ou islamismo (do árabe: الإسلام al- islām) é uma religião monoteísta que surgiu na Península Arábica no século VII, baseada nos ensinamentos religiosos do profeta Muhammad (Maomé) e numa escritura sagrada, o Alcorão.

Cerca de duzentos anos após o seu nascimento na Arábia, o islão já se tinha difundido em todo o Médio Oriente, no Norte de África e na Península Ibérica, bem como na direcção da antiga Pérsia e Índia. Mais tarde, o islão atingiu a Anatólia, os Balcãs e a África subsariana. Recentes movimentos migratórios de populações muçulmanas no sentido da Europa e do continente americano levaram ao aparecimento de comunidades muçulmanas nestes territórios.

A mensagem do islão caracteriza-se pela sua simplicidade: para atingir a salvação basta acreditar num único Deus, rezar cinco vezes por dia, submeter-se ao jejum anual no mês do Ramadão, pagar dádivas rituais e efectuar, se possível, uma peregrinação à cidade de Meca.

O islão é visto pelos seus aderentes como um modo de vida que inclui instruções que se relacionam com todos os aspectos da actividade humana, sejam eles políticos, sociais, financeiros, legais, militares ou interpessoais. A distinção ocidental entre o espiritual e temporal é, em teoria, alheia ao islão.

ETIMOLOGIA

Islão e islã são aportuguesamentos (segundo as normas, portuguesa e brasileira, respectivamente) da palavra árabe Islam, que significa "submissão (voluntária e incondicional à vontade de Deus)" e que é descrita em árabe como um "Deen", o que significa "modo de vida" e/ou "religião". Possui uma relação etimológica com outras palavras árabes como Salaam ou Shalam, que significam "paz".

Muçulmano, por sua vez, é aportuguesamento da palavra árabe Muslim, relacionada com islam, que significa "vassalo" de Deus, e "aquele que se rendeu" ou se submeteu (a Deus). Os muçulmanos vêem a homenagem a Deus como sinal de distinção, e o termo não tem conotações negativas. Homenagear significa servir a vontade de Deus acima e para além dos objectivos pessoais de cada um.

Em textos mais antigos, os muçulmanos eram conhecidos como "maometanos", mas este termo tem vindo a cair em desuso porque implica, incorrectamente, que os muçulmanos adoram Maomé (como, durante alguns séculos, por completo desconhecimento, o Ocidente pensou), o que torna o termo ofensivo para muitos muçulmanos. Durante a Idade Média e, por extensão, nas lendas e narrativas populares cristãs, os muçulmanos eram também designados como Sarracenos e também por Mouros (embora este último termo designasse mais concretamente os muçulmanos naturais do Magrebe que se encontravam na Península Ibérica).

Islão com maiúscula refere-se ao conjunto dos países que seguem esta religião (a jurisprudência islâmica utiliza neste caso a expressão Dar-al-Islam, "a Casa do Islão").

CRENÇAS

O islão ensina seis crenças principais:

A crença em Allah, único Deus existente;
A crença nos Anjos, seres criados por Allah;
A crença nos Livros Sagrados, entre os quais se encontram a Torá, os Salmos e o Evangelho. O Alcorão é o derradeiro e completo livro sagrado, constituindo a colectânea dos ensinamentos revelados por Allah ao profeta Muhammad;
A crença em vários profetas enviados à Humanidade, dos quais Muhammad é o último;
A crença no dia do Julgamento Final, no qual as acções de cada pessoa serão avaliadas;
A crença na predestinação: Allah tudo sabe e possui o poder de decidir sobre o que acontece a cada pessoa.

DEUS

A pedra basilar da fé islâmica é a crença estrita no monoteísmo. Deus é considerado único e sem igual. Cada capítulo do Alcorão (excepto dois capítulos) começa com "Em nome de Deus, o beneficente, o misericordioso". Uma das passagens do Alcorão frequentemente usadas para ilustrar os atributos de Deus é a que se encontra no capítulo (sura) 59:

"Ele é Deus e não há outro deus senão Ele, Que conhece o invisível e o visível. Ele é o Clemente, o Misericordioso!

Ele é Deus e não há outro deus senão ele. Ele é o Soberano, o Santo, a Paz, o Fiel, o Vigilante, o Poderoso, o Forte, o Grande! Que Deus seja louvado acima dos que os homens Lhe associam!

Ele é Deus, o Criador, o Inovador, o Formador! Para ele os epítetos mais belos" (59, 22-24).

Ver 99 nomes de Allah para uma visão muçulmana sobre os atributos de Deus.

Os Anjos
Os Anjos foram criados por Allah a partir da luz e desempenham diversos papéis, entre os quais o anúncio da revelação divina aos profetas. Protegem e vigiam os seres humanos, registrando todas as suas acções. Para além dos anjos, existem os jinnis, espíritos que habitam o mundo dos homens e que podem influenciar os acontecimentos; alguns deles são bons, outros maus. Um desses espíritos maus é Iblis (Satanás, por vezes também retratado como um anjo), que desobedeceu a Deus e dedica-se a praticar o mal.

Os Livros Sagrados
Os muçulmanos acreditam que Deus usou profetas para revelar escrituras aos homens. A revelação dada a Moisés) foi a Taura (Torá), a David foram dados os Salmos e a Jesus, o Evangelho. Deus foi revelando a sua mensagem em escrituras cada vez mais abrangentes que culminaram com o Alcorão, o derradeiro livro revelado a Muhammad.

Os Profetas

O islão ensina que Deus revelou a sua vontade à humanidade através de profetas. Existem dois tipos de profeta: os que receberam de Deus a missão de dar a conhecer aos homens a vontade divina (anbiya; singular: nabi) e os que para além desta função lhes foi entregue uma escritura revelada (rusul; singular: rasul, "mensageiro")

Cada profeta foi encarregue de relembrar a uma comunidade a existência ou a unicidade de Deus, esquecida pelos homens. Para os muçulmanos a lista dos profetas inclui Adão, Abraão (Ibrahim), Moisés (Musa), Jesus (Isa) e Muhammad, todos eles pertencentes a uma sucessão de homens guiados por Deus. Muhammad é visto como o 'Último Mensageiro', trazendo a mensagem final de Deus a toda a humanidade sob a forma do Alcorão, sendo por isso designado como o "Selo dos Profetas". Quando Muhammad fundou o islamismo, ele não achou que estava fundando uma religião, mas sim levando a velha fé no Deus único para os árabes, que nunca tiveram um profeta.

Estes indivíduos eram humanos mortais comuns; o islão exige que o crente aceite todos os profetas, não fazendo distinção entre eles. No Alcorão é feita menção a vinte e cinco profetas específicos. Os muçulmanos acreditam que Muhammad foi um homem leal, como todos os profetas, e que os profetas são incapazes de acções erradas (ou mesmo testemunhar acções erradas sem falar contra elas), por vontade de Allah.

O dia do Julgamento Final
Segundo as crenças islâmicas, o dia do Julgamento Final (Yaum al-Qiyamah) é o momento em que cada ser humano será ressuscitado e julgado na presença de Deus pelas acções que praticou. Os seres humanos livres de pecado serão enviados directamente para o Paraíso, enquanto que os pecadores devem permanecer algum tempo no Inferno antes de poderem também entrar no Paraíso. As únicas pessoas que permanecerão para sempre no Inferno são os hipócritas religiosos, isto é, aqueles que se diziam muçulmanos mas de facto nunca o foram.

Segunda a mesma crença, a chegada do Julgamento Final será antecedida por vários sinais, como o nascimento do sol no poente, o som de uma trombeta e o aparecimento de uma besta. De acordo com o Alcorão o mundo não acabará verdadeiramente, mas sofrerá antes uma alteração profunda.

A predestinação
Os muçulmanos acreditam no qadar, uma palavra geralmente traduzida como predestinação, mas cujo sentido mais preciso é "medir" ou "decidir quantidade ou qualidade". Uma vez que para o islão Deus foi o criador de tudo, incluindo dos seres humanos, e sendo uma das suas características a onisciência, ele já sabia quando procedeu à criação as características de cada elemento da sua obra teria. Assim sendo, cada coisa que acontece a uma pessoa foi determinada por Deus. Esta crença não implica a rejeição do livre arbítrio, pois o ser humano foi criado por Deus com a faculdade da razão, pelo que pode escolher entre praticar acções positivas ou negativas.

Os 5 pilares do Islã

Os cinco pilares do islão são cinco deveres básicos de cada muçulmano:

A recitação e aceitação do credo (Chahada ou Shahada);
Orar cinco vezes ao longo do dia (Salat ou Salah);
Pagar dádivas rituais (Zakat ou Zakah);
Observar o jejum no Ramadão (Saum ou Siyam)
Fazer a peregrinação a Meca (Hajj ou Haj)
Alguns grupos Kharijitas existentes na Idade Média consideravam a jihad como o "sexto pilar do islão". Actualmente alguns grupos do Xiismo Ismailita entendem "A fidelidade ao Imam" como sexto pilar do Islão.

A profissão de fé (Chahada)
A profissão de fé consiste numa frase - que deve ser dita com a máxima sinceridade - através da qual cada muçulmano atesta que "não há outro deus senão Allah e Muhammad é seu servo e mensageiro"; os muçulmanos xiitas têm por costume acrescentar "e Ali ibn Abi Talib é amigo de Deus". Esta frase também é dita quando se chama à oração (adhan). De acordo com a maioria das escolas islâmicas, para se converter ao islão é necessário proclamar três vezes a chahada perante duas testemunhas.

A oração (Salat)
A palavra salat deriva de salla que significa "santificar". Assim, o segundo pilar consiste na santificação e glorificação de Deus através da prática da oração, que deve ser efectuada cinco vezes por dia em períodos concretos. Esses períodos não correspondem a horas, mas a etapas do curso do Sol.

A primeira oração deve ser realizada antes do sol nascer (fajr), a segunda ao meio-dia (zuhr), a terceira no momento médio entre o meio-dia e o pôr-do-sol (asr), a quarta ao pôr-do-sol (maghrib) e a última entre o pôr-do-sol e a meia-noite (isha).

A oração pode ser efectuada individual ou colectivamente em qualquer local, desde que este esteja asseado. O crente deve também ter o seu corpo e as suas roupas limpas. A oração é precedida de abluções, wudu, que consistem em lavar as mãos, os antebraços, a boca, as narinas, a cara, em passar água pelas orelhas, pela nuca, pelo cabelo e pelos pés. Se um muçulmano se encontrar numa área sem água ou numa área onde o uso da água não é aconselhável (porque poderia causar uma doença), pode substituir as abluções pelo uso simbólico de areia ou terra (tayammum).

A oração abre-se com a orientação do crente na direcção de Meca (qibla).

A contribuição de purificação (Zakat)
O islão estabelece que cada muçulmano deve pagar anualmente uma certa quantia, calculada a partir dos seus rendimentos, que será distribuída pelos pobres ou por outros beneficiários definidos pelo Alcorão (prisioneiros, viajantes, endividados...). Esta contribuição é encarada como uma forma de purificação e de culto. A quantia corresponde a 2,5% do valor dos bens em dinheiro, ouro e prata, mas o valor pode variar se se tratar, por exemplo, de produtos agrícolas (neste caso a contribuição pode chegar a 10% da colheita agrícola).

Quem tiver possibilidades pode ainda contribuir, de forma voluntária, com outras doações (sadaqa), mas é importante que o faça em segredo e sem ser movido pela vaidade. O anúncio destas doações somente poderá ser feito se isto contribuir para que outras pessoas sejam motivadas a fazer o mesmo (caso de personalidades e pessoas proeminentes da sociedade), e este ato deve ser sincero, mesmo que em público.


O jejum no Mês do Ramadão (Saum)
Durante o Ramadão (o nono mês do calendário islâmico) cada muçulmano adulto deve abster-se de alimento, de bebida, de fumar e de ter relações sexuais desde o nascer até ao pôr-do-sol. Os doentes, os idosos, os viajantes, as grávidas ou as mulheres lactantes estão dispensados do jejum. Em compensação estas pessoas devem alimentar um pobre por cada dia que faltaram ao jejum ou então realizá-lo noutra altura do ano. O jejum é interpretado como uma forma de purificação, de aprendizagem do auto-controlo e de desenvolvimento da empatia por aqueles que passam fome ou outras necessidades. O mês de Ramadão termina com o festival de Eid ul-Fitr, durante o qual os muçulmanos agradecem a Deus a força que lhes foi concedida para levar a cabo o jejum. As casas são decoradas e é hábito visitar os familiares. Este festival serve também para o perdão e a reconciliação entre pessoas desavindas.

A peregrinação (Hajj)
Este pilar consiste na peregrinação a Meca, obrigatória pelo menos uma vez na vida para todos os que gozem de saúde e disponham de meios financeiros. Ocorre durante o décimo segundo mês do calendário islâmico.

Os muçulmanos vestem-se com um traje especial todo branco, antes de chegar a Meca, para que todos estejam igualmente vestidos e não haja distinção de classes.

Durante toda a peregrinação não se preocupam com o seu aspecto físico. Depois de praticarem sete voltas em torno da Kaaba, os peregrinos correm entre as duas colinas de Safa e Marwa. Na última parte do Hajj os muçulmanos devem passar uma tarde na planície de Arafat, onde Muhammad disse o seu "Último Sermão". Os rituais chegam ao fim com o sacrifício de carneiros e bodes.

2006-09-25 09:09:02 · answer #1 · answered by Anonymous · 0 0

Sinceramente bem pouco...
Mas o pouco que sei já me basta...

A paz! *******

2006-09-26 02:53:35 · answer #2 · answered by KMR 5 · 0 0

salam walaikum.
que devemos crer que mohamed foi o ultimo profeta, que o alcorao foi revelado pelo anjo gabriel, e que allah e unico.
tem uma sura que etsa assim" allah nem gerou nem foi gerado e nao a outro a ser sdorado alem dele"
e outa a alfatiha" allah o soberano do dia do juizo, so a ti adoramos e so ati pedimos ajuda"
esta ea base do islam.

2006-09-25 18:51:56 · answer #3 · answered by rogerioscaff 2 · 0 0

Alla é o unico Deus, Maomé seu ultimo profeta, Jesus foi um grande profeta que voltara no Juízo Final.

2006-09-25 14:15:08 · answer #4 · answered by V.S 4 · 0 0

sou Deus é Allah, seu profeta é Maomé

acredita-se que seus seguidores sejam descendentes do irmão de Isacque, que era filho de Abraâo. foi fruto da promessa de Deus para Abraão, porem não com a sua legitima esposa e sim com a sua escrava; oque não constituia imoralidade, jah que ele tinha direitos sobre o corpo da sua escrava....

2006-09-25 09:19:47 · answer #5 · answered by Anonymous · 0 0

Vou passar algumas comparações entre o catolismo e o islâ:
1)Termo: Vida após a morte

Cristianismo : Cristãos estarão com o Deus no céu .Os não cristãos serão lançados no inferno para sempre (Mateus. 25:46). O Paraíso é um estado intermediário entre a morte e a ressurreição (Lc.19:16-31). O Inferno e todos os infiéis serão lançados no lago de fogo para todo o sempre (Ap. 20:14).
Islamismo : Há uma vida após a morte (75:12) uma vida ideal no Paraíso (29:64), para muçulmanos fiéis ou Inferno para os que não são.

2)Termo: Reconciliação

Cristianismo: O sacrifício de Cristo na cruz por meio do Seu sangue torna-se o Sacrifício que leva embora a ira de Deus do pecador quando o pecador o recebe , pela fé , no trabalho de Cristo na cruz.
Islamismo: Não há nenhum trabalho de reconciliação no Islã diferente de uma sincera confissão de pecado e arrependimento pelo pecador.

3)Termo: Bíblia

Cristianismo: Inspirada por Deus e formulada sem erros.
Islamismo: Palavra respeitada dos profetas mas a Bíblia foi corrompida pelos séculos e só é correta na medida em que concorda com o Alcorão.

4)Termo: Crucificação

Cristianismo: O lugar onde o Jesus expiou pelos pecados do mundo. Só por este sacrifício que qualquer um pode ser salvo da ira de Deus .
Islamismo: Jesus não morreu na cruz. Ao invés, Deus permitiu que Judas se parecesse com Jesus e este fosse crucificado ao invés. Alá mentiu e enganou o povo e foi injusto com Judas, pois fez o rosto de Cristo aparecer sobre ele.

5) Termo: Deus

Cristianismo: Deus é uma trindade de pessoas: Pai, Filho, e Espírito Santo. A Trindade não são três deuses em um deus, nem uma pessoa que tem três formas. Trinitarianismo é estritamente monoteístico. Não há nenhum outro Deus em existência.
Islamismo: Deus é conhecido como Alá. Alá é uma pessoa, uma unidade rígida. Não há nenhum outro Deus em existência. Ele é o criador do universo , soberano acima de tudo. No alcorão lemos acerca de Maomé: Fui mandado adorar o senhor desta Terra (ou metrópole) - (Sura 27:91). Alá era um nome que se usava para um dos deuses da Arábia, que era conhecido como o pai das deusas Lat, Uzza e Manat, adoradas por muito.
Boa sorte!! Espero que ajude!!!

2006-09-25 09:15:56 · answer #6 · answered by ju 3 · 0 0

Só sei que Alah e seu Deus e Maomé seu Profeta, e seu livro sagrado é o ?Alcorão?

2006-09-25 09:10:14 · answer #7 · answered by Anonymous · 0 0

uma religião

2006-09-25 09:09:29 · answer #8 · answered by tudo de bom 2 · 0 0

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