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11 respostas

Achei muito bem dito! Eh a primeira pessoa importante que teve coragem de falar o que muitos ja pensaram e se matam de medo de falar, porque acham que algum aiatola maluco vai promulgar uma fatua com a intencao de mata-los.

Logico que os muculmanos radicais tentarao matar o Papa, mas ai deles se tentarem....

2006-09-23 14:20:11 · answer #1 · answered by Patricia M 4 · 0 0

Eu não sou católico, mas sou cristão, sou mais pra evangélico, e acho que o papa falou muito bem. Qualquer pessoa sensata deve saber que não se deve querer conduzir a fé através da espada!

Ele ganhou um admirador dizendo isso.

Falow!

2006-09-23 17:26:39 · answer #2 · answered by O inquisitor 3 · 0 0

Mas ele não falou nada demais.Acho que esses muçulmanos radicais adoram violência, pois brigam por tudo.E eu concordo com tudo que o Papa falou.Liberdade de expressão!!!!!!

2006-09-23 15:33:40 · answer #3 · answered by Eliane 3 · 0 0

Totalmente desnecessário.

2006-09-23 14:59:43 · answer #4 · answered by Hokus Phokus 7 · 0 0

Até quando esse assunto vai continuar?????????????????/
Nem os mulçumanos mais falam disso!!!!!!!!!!!!!!!!!!

2006-09-23 14:46:13 · answer #5 · answered by Frei Bento 7 · 0 0

"Face aos anos passados à frente da Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé, Ratzinger possui um pensamento católico que é considerado conservador. "

Acho que o maior problema não é o que ele falou, afinal quem tem boca fala o que quer. O problema é como ele vai se desculpar perante aos muçulmanos sem ele mesmo ferir o dogma da infalibilidade papal.
Espero que tudo se resolva sem maiores repercussões políticas e sociais.

2006-09-23 14:32:42 · answer #6 · answered by Coruja 3 · 0 0

Falou a verdade, agora aquele povo, que é cheio de falou isso, falou aquilo, ofendeu a Maomé, quanta besteira e perda de tempo.

2006-09-23 14:31:39 · answer #7 · answered by vera L?d 3 · 0 0

Tenho acompanhado atentamente, daí a necessidade dessa atualização, a confusão impressionante em torno da publicação da charge sobre Maomé, iniciada em um jornal dinamarquês e hoje se espalhando como uma peste incontrolável e incendiária. Os desenhos do líder sagrado, especialmente um, no qual do turbante do profeta sai um pavio aceso, fazem mais pela Jihad entre Islã e Ocidente que a mente civilizada poderia calcular e todos os homens-bomba, com sua justificativa de redenção espiritual, poderiam sonhar. Isso porque a polêmica rompeu a barragem que dividia fundamentalistas de moderados, levando de roldão os aspectos luminosos da religião e do direito ao livre pensar. Nessa enxurrada, avança um lamaçal de ressentimentos, politicamente bem aproveitados, como destacou a revista Time, lembrando que a charge da discórdia já havia sido publicada em setembro, quase sem efeito. Quando reapareceu, no dia 10 de dezembro, na Noruega, os radicais uniram a chama ao pavio de Maomé. No fim de semana, fizeram arder duas representações diplomáticas dinamarquesas, em Beirute e Damasco.

O resultado está nas fotos: protestos no Paquistão, na Indonésia, nos territórios palestinos, no Egito, na Síria, na Jordânia, nos Emirados Árabes. Símbolos queimados,faixas alusivas à "perversão do Ocidente" estrategicamente à mostra dos fotógrafos. Agora já há mártires dessa causa vazia desde que o debate deu lugar aos porretes. São seis mortos em protestos no Afeganistão e na Somália. Se antes da invasão do Iraque, em 2003, o ódio aos Estados Unidos não havia sido capitalizado para transbordar no Ocidente inteiro, dessa vez a tarefa foi mais fácil. Afinal, a causa emocional ajuda a cooptar a avaliação subjetiva individual do que separa crítica e blasfêmia, para um único figurino, o da intolerância. O que ainda não se pode vislumbrar é o fim desse poço.

A marca registrada da manipulação esteve presente sobretudo em Beirute. No protesto, do qual só participavam homens - ao contrário do que ocorreu nas manifestações anti-Síria que transformaram o país - a polícia se manteve estranhamente omissa. Enquanto a sede diplomática dinamarquesa ardia, policiais e manifestantes assistiam lado a lado o espetáculo. Entre os mais agressivos, muitos usavam faixas verdes na cabeça, crachá de identificação da militância do grupo xiita Hisbolá. O ministro do Interior se demitiu, mas conhecendo a política libanesa, a medida tem pouco efeito prático.

A demonização tão condenada nas charges pelas associações islâmicas se tornou presente na tática do olho-por-olho. Na cidade sagrada de Najaf (Iraque), quem entra na mesquita xiita do Imã Ali - um dos locais mais importantes para a religião muçulmana, justamente por ser Ali um dos descendentes diretos do profeta - é obrigado a limpar os pés na bandeira da Dinamarca.

O que faltou aos dinamarqueses foi a compreensão do significado simbólico que seu exercício de liberdade atingia. o Imã Ali era primo do califa Maomé e recebeu dele as revelações que formam o Corão. Preterido três vezes para assumir o posto, preferiu afastar-se, mas foi alcançado por uma conspiração. Sabia que ia ser morto, mas se recusou a fugir, "porque não se pode deter a morte". Seu filho, Hussein, continuou a resistência mas foi também foi morto em uma revolta suicida em Karbala (Iraque). É tido como o "senhor dos mártires". A data de sua morte foi celebrada nessa segunda-feira, 6 de fevereiro. Isso explica muito das reações das ruas.

Curiosa é também essa relação histórica entre os xiitas. O extremismo do regime iraniano, onde também se registraram ataques em protesto contra as charges, esconde o fato de que no país - a antiga Pérsia do Trono do Pavão - o Islã foi imposto à força quando tribos árabes conquistaram Ctesifonte, a capital da Mesopotâmia, em 638. O termo xiita, por sinal, vem da expressão Shi´at- Ali, ou "seguidores de Ali". Para esse grupo, Ali e Hussein "são a representação da espiritualidade mística do islamismo e a vida de auto-sacrifício que o verdadeiro muçulmano deve viver. O sacrifício, especialmente de Hussein, transmite um legado de fervor religioso, um anseio de aceitar o martírio nas mãos de Deus". (Stephen Kinzer, "Todos os Homens do Xá", Ed. Bertrand Brasil)

Em outro efeito colateral, a queima das embaixadas não tornará mais fácil a vida dos imigrantes árabes nos guetos espanhóis ou da França, pelo contrário. Depois da onda de vandalismo que sacudiu a França no ano passado, as desconfianças e preconceitos agora tendem a aumentar.

Não há paradoxo nisso tudo, mas muita hipocrisia. Especialmente ao se utilizar do argumento da blasfêmia para exigir o castigo dos Céus, a decapitação, a morte cruel aos infiéis. É uma pena muito maior que o pecado que, juram os pastores do ódio, foi cometido. Voz corajosa e rara em meio a tanta surdez, Jihad Momani, redator-chefe da revista jordaniana Shihane, pergunta, com a propriedade de quem está dentro do furacão. "O que traz mais prejuízo ao Islã, estas caricaturas ou as imagens de um seqüestrador que degola sua vítima diante das câmeras, ou ainda de um terrorista suicida que se faz explodir em meio a um casamento em Amã? Momani perdeu o emprego no dia seguinte de ter dado essa declaração.

Particularmente, não vejo como a representação simbólica desse Maomé possa ser tão diferente e subversiva, por exemplo, da criada pelo cineasta Jean Luc Godard para a Virgem Maria, em "Je Vous Salue Marie" (1986). Ao representar no cinema um dos ícones do cristianismo, Godard emprestou-lhe uma dimensão terrena, feminina, que desagradou à Igreja e foi classificada como blasfema por muitos. Houve protestos, o então presidente José Sarney censurou a exibição da obra mas ninguém queimou a bandeira da França, como me corrigiram, por isso. Da mesma forma, quando o então diretor da Congregação para a Doutrina da Fé, cardeal Joseph Ratzinger (hoje o papa Bento XVI), atacou o romance "O Código da Vinci" pela forma como a organização católica Opus Dei era retratada, no ano passado, não ameaçou os 23 milhões de fãs do thriller, eu inclusive, com a excomunhão.

Para ampliar a confusão, descobriu-se que o jornal dinamarquês havia se recusado antes a publicar charges sobre Jesus Cristo, por considerá-las ofensivas. Nesse caso, o jornal deve desculpas não só aos muçulmanos, mas aos leitores e ao resto do mundo, que lhe emprestaram solidariedade sem pensar em riscos. É como um general que se engaja numa batalha encarniçada e, no meio da refrega, seus soldados descobrem que os motivos que os levaram a atacar o inimigo foram manipulados por interesses mesquinhos.

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2006-09-23 14:22:32 · answer #8 · answered by flaviolozano10 1 · 0 0

Citação de uma parte de um diálogo entre imperador bizantino e estudioso persa sobre religião e violência desencadeou polêmica.
Durante sua visita à Baviera, Bento 16 encontrou-se na última terça-feira (12/09) com cerca de 1500 representantes da área científica no auditório da Universidade de Regensburg, onde proferiu uma palestra intitulada "Fé, razão e universidade –lembranças e reflexões".
No papel do teólogo Joseph Ratzinger, o papa começou a exposição falando sobre os tempos em que atuou na Universidade de Bonn, e do contato que manteve na época com professores de outras disciplinas, além dos de Teologia. Ele lembrou que, apesar de haver casos de "ceticismo radical" em relação às faculdades de Teologia, "por tratarem de algo de não existe – Deus", nunca se duvidou na universidade de que era necessário e sensato questionar a existência de Deus através da razão e de fazer isso considerando a tradição da fé cristã.
Em seguida, ele proferiu o seguinte trecho polêmico de sua palestra (em tradução livre, a partir do texto original em alemão, publicado no site do Vaticano):
"Tudo isso novamente me veio à mente, quando, há pouco, li a parte do diálogo que o sábio imperador bizantino Manuel II Palaeologos manteve em 1391, na residência de inverno em Ancara com um estudioso persa sobre o cristianismo e o islã e ambas as verdades, e que foi editado pelo teólogo Theodore Khoury (Münster). O imperador provavelmente anotou o diálogo durante a ocupação de Constantinopla entre 1394 e 1402; assim se entende porque suas explicações são muito mais minuciosas do que as de seu interlocutor persa.
O diálogo abrange todo o espectro da estruturação da fé descrita pela Bíblia e pelo Corão e gira em torno da imagem de Deus e do ser humano, mas também sempre necessariamente em torno da relação das chamadas "três leis" ou "três ordens de vida": Antigo Testamento – Novo Testamento – Corão.
Aqui, nesta palestra, não desejo tratar disso, apenas tocar num ponto marginal da construção do diálogo, que, em relação ao tema fé e razão, me fascinou e que serve de ponto de partida para minhas reflexões sobre este tema.
Na sétima parte das conversações (Controversas), editada pelo professor Khoury, o imperador aborda o tema do jihad, da guerra santa. O imperador sabia, certamente, que na sura [capitulo do Corão] 2, 256 está escrito: Nenhuma coação em coisas da religião – trata-se de uma das mais antigas suras, como os peritos nos dizem, da época em que o próprio Maomé ainda era impotente e ameaçado.
Mas o imperador naturalmente conhecia também a determinação escrita no Corão – surgida mais tarde – sobre a guerra santa. Sem entrar em detalhes, como o tratamento diferenciado de "detentores da escrita" e "incrédulos", ele se dirige de forma brusca ao seu interlocutor, surpreendentemente brusca para nós, simplesmente com a questão central da relação entre religião e violência: "Mostre-me então, o que Maomé trouxe de novo, e ali só encontrarás coisas más e desumanas, como esta, de que ele determinou, que se propague através da espada a fé que ele prega".
Após ter atacado deste jeito, o imperador argumenta, então, pormenorizadamente, por que a propagação da fé através da violência é absurda. Ela está em contradição com a essência de Deus e da alma. "Deus não tem prazer no sangue", diz ele, "e agir de forma irracional contraria a essência de Deus. A fé é fruto da alma, não do corpo. Quem, portanto, pretende conduzir alguém à fé, precisa da habilidade do bom discurso e de um raciocínio correto, mas não de violência e ameaça... Para convencer uma alma sensata, necessita-se não de seu braço, não de instrumentos de agressão nem de outros meios pelos quais se pode ameaçar alguém de morte ..."
A frase decisiva nesta argumentação contra a conversão pela violência é: agir de forma insensata contraria a essência de Deus".

(gh)

2006-09-23 14:21:03 · answer #9 · answered by miosotis 7 · 0 0

Vejam a análise de Leonardo Boff (desculpem, mas é extensa):

"O mau exemplo do Papa

2006-09-20
Leonardo Boff *

Adital - A atitude do Papa Bento XVI está provocando justificadas iras entre as comunidades islâmicas por causa da infeliz citação de um imperador bizantino do século XIV segundo o qual "Maomé defendia coisas más e desumanas, como sua ordem de difundir a fé pela espada". Mas também causou escândalo e vergonha para os cristãos. A citação é totalmente inoportuna. Sabe muito bem o Papa do enfrentamento ora existente entre o Islã e o Ocidente que faz guerra ao Afeganistão e ao Iraque e que abertamente apóia a causa israelense contra os palestinos, de maioria islâmica. Nesse contexto a citação alinha o Papa às estratégias bélicas do Ocidente. Como não se irritar contra esta atitude?Para nós cristãos a atitude do Papa nos deixa perplexos porque é da essência da fé cristã perdoar e rezar como o pobrezinho de Assis: "onde há ofensa que eu leve o perdão". Não querendo perdoar, o Papa legitima todos aqueles que não querem pedir perdão nem na vida cotidiana, nem aos negros que escravizamos por séculos, nem aos sobreviventes dos indígenas que dizimamos. Se o Papa não faz oficialmente um ato de desculpa, nos dá um mau exemplo. Não cumpre o mandato do Senhor de "confirmar os irmãos e as irmãs na fé".

Mas este seu gesto não é isolado. Como Cardeal, se opôs à entrada da Turquia na Comunidade Européia pelo simples fato de ela ser majoritariamente muçulmana. Há pouco tempo suprimiu no Vaticano a instância que promovia o diálogo Cristianismo-Islamismo.
No documento Dominus Jesus de sua autoria de 15 de setembro de 2000, um dos textos mais fundamentalistas dos últimos séculos, afirma que "a única religião verdadeira é a Igreja Romana Católica' e que "os seguidores de outras religiões objetivamente se encontram, com referência à salvação, numa situação gravemente deficitária". Não faz sentido encontros com outras religiões porque "é contrário à fé católica considerar a Igreja como uma via de salvação ao lado de outras". Neste transfundo, não causa estranheza seu discurso na Universidade de Ratisbona. Mesmo assim, não seria mais digno ao Papa pedir claramente perdão pelas incompreensões que provocou mesmo involuntariamente? Por que não o faz?

Para entendê-lo, precisa-se compreender a ideologia infalibilista que vigora no Vaticano e em geral na Igreja. Segundo ela, o Papa não pode errar, embora o dogma da infalibilidade seja muito restrito. Afirma que o Papa é somente infalível em situações bem delimitadas, gozando então, pessoalmente, daquela infalibilidade que é de toda a Igreja. Mas a ideologia infalibilista atribui de forma ilegítima infalibilidade a todas palavras do Papa. Se ele pedir perdão, confessa que errou o que não é permitido pelo infalibilismo.

Funciona na cabeça do Papa Bento XVI o despotismo papal formulado ainda em 1302 por Bonifácio VIII que rezava: "para cada criatura humana é absolutamente necessário para sua salvação estar submetida ao Papa em Roma". Isso não foi abolido sequer pelo Concílio Vaticano II em 1964. Foi introduzida nos textos uma "Nota explicativa prévia" onde se reafirma que o Papa pode sempre agir "segundo seu parecer pessoal" como nomear bispos, estabelecer normas e estabelecer políticas eclesiásticas. Em outras palavras:
Um Papa pode autonomamente decidir tudo; um bilhão de católicos juntos não pode decidir nada. Esse absolutismo nos faz entender as razões do Papa em não pedir perdão."

* Teólogo. Membro da Comissão da Carta da Terra

2006-09-23 14:27:06 · answer #10 · answered by Amigo 3 · 1 2

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