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2006-09-22 09:12:27 · 4 respostas · perguntado por Solemar C 1 em Sociedade e Cultura Religião e Espiritualidade

4 respostas

Mahatma Gandhi
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Mohandas K. GandhiMohandas Karamchand Gandhi (Devanagari मोहनदास करमचन्‍द गान्‍धी), mais conhecido popularmente por Mahatma Gandhi (Mahatma, do sânscrito "grande alma") (2 de outubro de 1869 - Nova Déli, 30 de janeiro de 1948) foi um dos idealizadores e fundadores do moderno estado indiano e um influente defensor do Satyagraha (princípio da não-agressão, forma não-violenta de protesto) como um meio de revolução. (Ver também: Mahatmas).

Gandhi ajudou a libertar a Índia do governo britânico, inspirando outros povos coloniais a trabalhar pelas suas próprias independências e em última análise para o desmantelamento do Império Britânico e sua substituição pela Comunidade Britânica (Commonwealth). O princípio do satyagraha, freqüentemente traduzido como "o caminho da verdade" ou "a busca da verdade", também inspirou gerações de ativistas democráticos e anti-racistas, incluindo Martin Luther King e Nelson Mandela. Frequentemente Gandhi afirmava a simplicidade de seus valores, derivados da crença tradicional hindu: verdade (satya) e não-violência (ahimsa).

Índice [esconder]
1 Biografia
1.1 Juventude
1.2 Movimento pela independência indiana
1.3 Segunda Guerra Mundial
1.4 Partilha da Índia
2 Princípios
3 Representações artísticas
4 Indicações para o Prêmio Nobel da Paz
5 Bibliografia
6 Ligações externas



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Biografia
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Juventude

Gandhi em sua juventude por volta de 1889.Mohandas Gandhi nasceu em 2 de Outubro de 1869 em Porbandar, estado de Gujarat, Índia. Seus pais eram Karamchand Gandhi, o dewan (ministro chefe) de Porbandar, e Putliba (quarta esposa de Karamchand). Eram descendentes de mercadores (a palavra gandhi quer dizer vendedor, de mercearias e lojas de alimentos). Aos 13 anos Mohandas casou-se com Kasturbai, de mesma idade, numa união previamente acertada entre as famílias dos noivos. O casal teve quatro filhos, todos meninos: Harlal Gandhi (1888), Manilal Gandhi (1892), Ramdas Gandhi (1897) e Devdas Gandhi (1900).

Aos 19 anos a família de Mohandas enviou-lhe para estudar Direito na Universidade de Londres. Após se formar, passou a trabalhar como advogado em Durban, África do Sul (1893). Neste período, após um acidente que sofreu num trem em Pietermaritzburg (Gandhi viajava na primeira classe e solicitaram-lhe que se transferisse para a terceira: ao recusar a mudança, foi jogado para fora do trem), começou também sua trajetória política advogando contra as leis discriminatórias então vigentes.

Gandhi foi preso em 6 de novembro de 1913 enquanto liderava uma marcha de mineiros indianos que trabalhavam na África do Sul.

Gandhi inspirava-se no Bhagavad Gita e nos textos de Leon Tolstoi, que na década de 1880 empreendeu uma profunda conversão pessoal para um tipo de anarquismo cristão. Gandhi traduziu a obra de Tolstoi Carta para um hindu [1], escrita em 1908 em resposta aos agressivos nacionalistas indianos, o que levou Gandhi e Tolstoi a se corresponderem até a morte do russo em 1910. A carta de Tolstoi usa a filosofia hindu presente nos Vedas e nos relatos do deus hindu Krishna para apresentar seu ponto de vista a respeito do crescimento do nacionalismo indiano.

Durante a I Guerra Mundial Gandhi retornou à Índia, onde participou da campanha pelo alistamento de indianos no Exército Britânico da Índia.

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Movimento pela independência indiana
Após a guerra, Gandhi se envolveu com o Congresso Nacional Indiano e com o movimento pela independência. Ganhou notoriedade internacional pela sua política de desobediência civil e pelo uso do jejum como forma de protesto. Por esses motivos sua prisão foi decretada diversas vezes pelas autoridades inglesas, prisões às quais sempre se seguiram protestos pela sua libertação (por exemplo, em 18 de março de 1922, quando foi sentenciado a seis anos de prisão por desobediência civil, mas cumpriu apenas dois anos).

Outra estratégia eficiente de Gandhi pela independência foi a política do swadeshi - o boicote a todos os produtos importados, especialmente os produzidos na Inglaterra. Aliada a isto estava sua proposta de que todos os indianos deveriam vestir o khadi - vestimentas caseiras - ao invés de comprar os produtos têxteis britânicos. Gandhi declarava que toda mulher indiana, rica ou pobre, deveria gastar parte do seu dia fabricando o khadi em apoio ao movimento de independência. Esta era uma estratégia para incluir as mulheres no movimento, em um período em que pensava-se que tais atividades não eram apropriadas às mulheres.

Sua posição pró-independência endureceu após o Massacre de Amritsar em 1920, quando soldados britânicos abriram fogo matando centenas de indianos que protestavam pacificamente contra medidas autoritárias do governo britânico e contra a prisão de líderes nacionalistas indianos.

Uma de suas mais eficientes ações foi a marcha do sal, conhecida como Marcha Dândi, que começou em 12 de março de 1930 e terminou em 5 de abril, quando Gandhi levou milhares de pessoas ao mar a fim de coletarem seu próprio sal ao invés de pagar a taxa prevista sobre o sal comprado.

Em 8 de Maio de 1933, Gandhi começou um jejum que duraria 21 dias em protesto à "opressão" Britânica contra a Índia. Em Bombaim, no dia 3 de março de 1939, Gandhi jejuou novamente em protesto às regras autoritárias e autocráticas para a Índia.

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Segunda Guerra Mundial
Gandhi passou cada vez mais a pregar a independência durante a II Guerra Mundial, através de uma campanha clamando pela saída dos britânicos da Índia (Quit Índia, literalmente Saiam da Índia), que em pouco tempo se tornou o maior movimento pela independência indiana, ocasionando prisões em massa e violência em uma escala inédita. Gandhi e seus partidários deixaram claro que não apoiariam a causa britânica na guerra a não ser que fosse garantida à Índia independência imediata. Durante este tempo, ele até mesmo cogitou um fim do seu apelo à não-violência, de outra forma um princípio intocável, alegando que a "anarquia ordenada" ao redor dele era "pior do que a anarquia real". Foi então preso em Bombaim pelas forças britânicas em 9 de agosto de 1942 e mantido em cárcere por dois anos.

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Partilha da Índia
Gandhi teve grande influência entre as comunidades hindu e muçulmana da Índia. Costuma-se dizer que ele terminava rixas comunais apenas com sua presença. Gandhi posicionou-se veementemente contra qualquer plano que dividisse a Índia em dois estados, o que efetivamente aconteceu, criando a Índia - predominantemente hindu - e o Paquistão - predominantemente muçulmano.

No dia da transferência de poder, Gandhi não celebrou a independência com o restante da Índia, mas ao contrário, lamentou sozinho a partilha do país em Calcutá.

Gandhi havia iniciado um jejum no dia 13 de janeiro de 1948 em protesto contra as violênicas cometidas por indianos e paquistaneses. No dia 20 daquele mês, ele sofreu um atentado: uma bomba foi lançada em sua direção, mas ninguém ficou ferido. Entretanto, no dia 30 de janeiro de 1948, Gandhi foi assassinado a tiros, em Nova Déli, por Nathuram Godse, um hindu radical que responsabilizava Gandhi pelo enfraquecimento do novo governo ao insistir no pagamento de certas dívidas ao Paquistão. Godse foi depois julgado, condenado e enforcado, a despeito de que o último pedido de Gandhi ter sido justamente a não-punição de seu assassino.

O corpo do Mahatma foi cremado e suas cinzas foram jogadas no rio Ganges.

É significativo sobre a longa busca de Gandhi por seu deus o fato de suas últimas palavras serem um mantra popular na concepção hindu de um deus conhecido como Rama: "Hai Ram!" Este mantra é visto como um sinal de inspiração tanto para o espírito quanto para o idealismo político, relacionado a uma possibilidade de paz na unificação.

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Princípios

Gandhi, mesmo em seus últimos anos de vida, continuava a transmitir seus ensinamentos de manifestação não-violenta.A filosofia de Gandhi e suas idéias sobre o satya e o ahimsa foram influenciadas pelo Bhagavad Gita e por crenças hindus e da religião jainista. O conceito de 'não-violência' (ahimsa) permaneceu por muito tempo no pensamento religioso da Índia e pode ser encontrado em diversas passagens do textos hindus, budistas e jainistas. Gandhi explica sua filosofia como um modo de vida em sua autobiografia A História de meus Experimentos com a Verdade (As Minhas Experiências com a Verdade, em Portugal) - (The Story of my Experiments with Truth).

Estritamente vegetariano, escreveu livros sobre o vegetarianismo enquanto estudava direito em Londres (onde encontrou um entusiasta do vegetarianismo, Henry Salt, nos encontros da chamada Sociedade Vegetariana). Ser vegetariano fazia parte das tradições hindus e jainistas. A maioria dos hindus no estado de Gujarat eram-no, efetivamente. Gandhi experimentou diversos tipos de alimentação e concluiu que uma dieta deve ser suficiente apenas para satisfazer as necessidades do corpo humano. Jejuava muito, e usava o jejum frequentemente como estratégia política.

Gandhi renunciou ao sexo quando tinha 36 anos de idade e ainda era casado, uma decisão que foi profundamente influenciada pela crença hindu do brachmacharya, ou pureza espiritual e prática, largamente associada ao celibato. Também passava um dia da semana em silêncio. Abster-se de falar, segundo acreditava, lhe trazia paz interior. A mudez tinha origens nas crenças do mouna e do shanti. Nesses dias ele se comunicava com os outros apenas escrevendo.

Depois de retornar à Índia de sua bem-sucedida carreira de advogado na África do Sul, ele deixou de usar as roupas que representavam riqueza e sucesso. Passou a usar um tipo de roupa que costumava ser usada pelos mais pobres entre os indianos. Promovia o uso de roupas feitas em casas (khadi). Gandhi e seus seguidores fabricavam artesanalmente os tecidos da própria roupa e usavam esses tecidos em suas vestes; também incentivava os outros a fazer isso, o que representava uma ameaça ao negócio britânico - apesar dos indianos estarem desempregados, em grande parte pela decadência da indústria têxtil, eles eram forçados a comprar roupas feitas em indústrias inglesas. Se os indianos fizessem suas próprias roupas, isso arruinaria a indústria têxtil britânica, ao invés. O tear manual, símbolo desse ato de afirmação, viria a ser incorporado à bandeira do Congresso Nacional Indiano e à própria bandeira indiana.

Também era contra o sistema convencional de educação em escolas, preferindo acreditar que as crianças aprenderiam mais com seus pais e com a sociedade. Na África do Sul, Gandhi e outros homens mais velhos formaram um grupo de professores que lecionava diretamente e livremente às crianças.

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Representações artísticas
A representação mais famosa da vida de Gandhi é o filme Gandhi, de 1982, dirigido por Richard Attenborough e com Ben Kingsley como protagonista. Outro filme que trata da vida de Gandhi, particularmente de sua passagem pela África do Sul, é The Making of the Mahatma dirigido por Shyam Benegal.

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Indicações para o Prêmio Nobel da Paz
Gandhi nunca recebeu o prêmio Nobel da Paz, apesar de ter sido indicado cinco vezes entre 1937 e 1948. Décadas depois, no entanto, o erro foi reconhecido pelo comitê organizador do Nobel. Quando o Dalai Lama Tenzin Gyatso recebeu o prêmio em 1989, o presidente do comitê disse que o prêmio era "em parte um tributo à memória de Mahatma Gandhi".

O site oficial do prêmio Nobel tem um artigo sobre isso, [2].

Ao longo de sua vida, as atividades de Gandhi atraíram todo tipo de comentário e opinião. Por exemplo, Winston Churchill chegou a chamá-lo de "faquir marrom". Por outro lado, Albert Einstein disse sobre Gandhi que as gerações por vir terão dificuldade em acreditar que um homem como este realmente existiu e caminhou sobre a Terra.

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Bibliografia
GANDHI, Mohandas Karamchand. Minha vida e minhas experiencias com a verdade. Rio de Janeiro : O Cruzeiro, 1968.
GANDHI, Mohandas Karamchand. Autobiografia : minha vida e minhas experiências com a verdade. São Paulo : Palas Athena, 1999
GANDHI, Mohandas Karamchand. A roca e o calmo pensar. São Paulo : Palas Athena, 1991
GANDHI, Mohandas Karamchand. As palavras de Gandhi. Rio de Janeiro : Record, 1984?
ROHDEN, Huberto. Mahatma Gandhi : ideias e ideais de um politico mistico. São Paulo : Alvorada, 1988
RÜHE, Peter. Gandhi. ISBN 0714892793
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Ligações externas
O Wikiquote tem uma coleção de citações de ou sobre: Mahatma Gandhi.O Wikimedia Commons possui multimídia sobre: Mahatma GandhiWikiquote - Citações de Mohandas Gandhi
The GandhiServe Foundation
Fotografias do Mahatma Gandhi
The Official Mahatma Gandhi eArchive & Reference Library
mkgandhi.org
Mani Bhavan Gandhi Sangrahalaya Gandhi Museum & Library Mani Bhavan é onde ficou Gandhi entre 1917 e 1934; dali iniciou as campanhas de desobediência civil, e os movimentos Swadeshi, Khadi e Khilafat
The Gandhi Nobody Knows Uma resenha sobre o filme Gandhi.
Hey Ram: The Politics of Gandhi's Last Words - Discute se Gandhi teria ou não dito o mantra Hey Ram

2006-09-22 09:16:42 · answer #1 · answered by Anonymous · 1 0

Ghandi foi o apóstolo da não violência.
Pregou a igualdade, a união, a fraternidade e teve a coragem de questionar o famoso sistema de castas indiano.

2006-09-26 10:41:16 · answer #2 · answered by Luci 3 · 0 0

Grande muito Grande! Santo! Mártir moderno!..GRANDE....

Tenha fé, coragem, equilibrio, dignidade, FAÇA O BEM!
Pense, converta-se, adore, ofereça seu alimento e suas homenagens, abandone a todas as formas de fanatismos religiosos, não tema, Pratique o BEM e renda-se ao Único Pai que nos criou e certamente voltarás até Ele. "palavras que salvarão" ... Falou...xau.

2006-09-22 16:36:35 · answer #3 · answered by tonifilho 4 · 0 0

ela o irmão do gandão que namolava a minha imã....rarararara

2006-09-22 16:17:11 · answer #4 · answered by Jubileu 6 · 0 0

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