A doença que mais mata no Brasil é o derrame ou AVC (Acidente Vascular Cerebral). Quando uma pessoa sofre um derrame, a luta é contra o tempo. Basta um minuto para iniciar o pesadelo de comprometer o desempenho das funções controladas pela região cerebral afetada. Uma hora depois, os riscos de seqüelas graves e morte chegam a 90%. Tudo isso acontece porque, sem sangue, os neurônios entram em falência e podem ser totalmente destruídos. Os neurônios são células nervosas especializadas em conduzir estímulos no cérebro. A falta de oxigênio e de nutrientes pode comprometer de modo irreversível o funcionamento dessas minúsculas células responsáveis pelo comando central de nosso corpo: levantar, sentar, caminhar, correr, falar, ver, pensar, sentir. Tudo depende da saúde dos neurônios. Felizmente, o próprio corpo se ocupa dos detalhes envolvidos no cuidado desses microprocessadores da vida. Nossa responsabilidade é prover ao organismo o combustível apropriado para manutenção. Isso significa bom alimento, corpo em movimento e atividade mental apropriada.
Quais as principais causas de derrame?
O Acidente vascular cerebral (AVC), é popularmente conhecido como derrame, e pode ser de dois tipos: isquêmico ( AVCI), que ocorre em aproximadamente 20% dos indivíduos na faixa dos 40 a 80 anos, ou hemorrágico (AVCH), que corresponde a cerca de 10% a 15% das doenças cérebrovasculares. O isquêmico se dá com a interrupção do fluxo sangüíneo em certa região da cabeça, ou seja, quando há obstrução de algum vaso Já o hemorrágico é provocado pela ruptura de um vaso, que leva ao derrame de sangue para dentro da massa encefálica.
O risco do derrame aumenta com a idade, pois as artérias vão perdendo a elasticidade. A principal causa de derrame é a hipertensão arterial. Além disso, também podemos citar fumo, obesidade, colesterol alto, diabetes, doenças cardíacas tromboembolíticas (que produzem coágulos), estenose de carótida (estreitamento no par de artérias situado na região anterior do pescoço, responsável por aproximadamente 70% da irrigação sangüínea do cérebro) e vasculites (processos inflamatórios das artérias cerebrais). O uso de anticoncepcionais é fator relevante, pois interfere na coagulação do sangue, com formação de trombos (coágulos) que obstruem as artérias cerebrais.
O consumo de drogas, como a cocaína eleva muito a freqüência cardíaca e a pressão arterial, proporcionam vasoespasmos das artérias, podendo provocar um fenômeno isquêmico. No AVCH podemos citar ainda como fatores de risco o uso inadequado de medicamentos anticoagulantes, as doenças hematológicas as malformações arteriovenosas (origem congênita), o aneurisma cerebral (dilatação anômala, habitualmente congênita, de um segmento arterial, cuja parede apresenta deformidade em sua resistência e que é capaz de se romper, determinando uma hemorragia) e o trauma craniano grave.
2006-09-20 03:27:26
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answer #1
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answered by Carol 4
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Hipertensão arterial (pressão alta), tabagismo, uso de anticoncepsionais orais, sedentarismo, obesidade, hipercolesterolemia (colesterol elevado), stress, uso de anabolizantes, entre outros.
2006-09-20 10:24:58
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answer #2
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answered by nhfc 1
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Fumo, diabetes,sedentarismo...
2006-09-20 16:12:29
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answer #3
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answered by Anonymous
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Agravante subentende-se que é algo que agrave uma situação já ocorrida. No caso você vincula o ato de ter um derrame ou AVC a um agravante onde na verdade seria correto usar "motivos".
2006-09-20 10:55:34
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answer #4
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answered by Investidor 1
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Um estudo feito nas capitais brasileiras e no Distrito Federal mostra que o acidente vascular cerebral, conhecido como derrame, é a principal causa de morte entre mulheres com idade entre 10 e 49 anos. Em seguida, vêm as mortes por aids e, no terceiro posto, o homicídio.
O trabalho, conduzido pelo professor da Faculdade de Saúde Pública Rui Laurenti e financiado pelo Ministério da Saúde, foi apresentado ontem durante cerimônia pelo Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna, comemorado domingo.
Para o professor, os números revelam que o combate à hipertensão deve ser eleito como item prioritário para a saúde da mulher. O problema, batizado pelos médicos de "mal silencioso", está relacionado a cerca de 60% das mortes de mulheres em idade fértil.
O relatório apresentado por Laurenti ontem mostra que mortes causadas durante e após o parto não figuram entre as dez primeiras causas. E estão bem abaixo das estatísticas apresentadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
"Pelas nossas contas, a taxa é de 54 por 100 mil nascidos vivos. É um número alto, muito ruim, porque a maioria poderia ser evitada. Mas está bem distante da tragédia apontada pela OMS", afirmou.
Outro mito derrubado foi o número de mortes ocorridas em decorrência do aborto. "Este é outro problema grave, sem dúvida. Mas as mortes estão longe das 500 mil anuais que algumas pessoas insistem em dizer. Se o número fosse real, a população feminina estaria extinta."
Segundo o professor, os abortos respondem por 11,4% das mortes relacionadas à gestação e ao parto. Para o epidemiologista, a proporção leva a acreditar que as condições em que o aborto hoje é realizado no País melhoraram.
2006-09-20 10:38:27
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answer #5
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answered by Anonymous
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ih... tem jeito nao!!!
vai morrer mesmo...
2006-09-20 10:27:16
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answer #6
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answered by Ruivinha 5
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acredito que quem fuma, bebe, não prática exercicios físicos, sejá mais propenso a sofrer um avc, o fato de não ter uma alimentação balanceada e levar uma vida sedentária também contribui, desculpe não poder ajudar mais.
2006-09-20 10:27:14
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answer #7
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answered by KID 2006 2
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Excesso de vitamina K a mesma da couve pressão alta diabetes e assim por diante
2006-09-20 10:25:14
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answer #8
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answered by Anonymous
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Fragilidade dos vasos que irrigam o cérebro, pressão alta, esforço excessivo, traumatismo e histórico familiar positivo.
2006-09-20 10:23:59
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answer #9
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answered by Helcio 5
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