Jesus Cristo
Definição: O Filho unigênito de Deus, o único Filho produzido só por Jeová. Este Filho é o primogênito de toda a criação. Por meio dele foram criadas todas as outras coisas no céu e na terra. Ele é o segundo maior personagem do universo. Foi este Filho que Jeová enviou à terra para dar sua vida como resgate pela humanidade, abrindo assim a oportunidade de vida eterna para os descendentes de Adão que exercessem fé. Este mesmo Filho, restabelecido à glória celestial, governa agora como Rei, com autoridade para destruir todos os iníquos e para executar o propósito original de seu Pai para com a terra. A forma hebraica do nome Jesus significa “Jeová É Salvação”; Cristo é o equivalente do hebraico Ma·shí·ahh (Messias), que significa “Ungido”.
Foi Jesus Cristo uma pessoa real, histórica?
A própria Bíblia é a principal evidência de que Jesus Cristo é uma pessoa histórica. O registro dos Evangelhos não é uma narrativa vaga de eventos ocorridos em algum período não especificado e numa localidade não indicada. Diz claramente o período e o local de forma bem detalhada. A título de exemplo, veja Lucas 3:1, 2, 21-23.
Josefo, historiador judeu do primeiro século, mencionou o apedrejamento de “Tiago, irmão de Jesus que era chamado o Cristo”. (The Jewish Antiquities, Josefo, Livro XX, seção 200) Uma referência direta e bem favorável a Jesus, encontrada no Livro XVIII, seções 63, 64, tem sido questionada por alguns que afirmam que esta deve ter sido ou acrescentada mais tarde ou floreada pelos cristãos; mas, reconhece-se que o vocabulário e o estilo são basicamente os de Josefo, e a passagem é encontrada em todos os manuscritos disponíveis.
Tácito, historiador romano que viveu durante a última parte do primeiro século EC, escreveu: “Cristo, que no governo de Tibério foi condenado ao último suplício pelo procurador Pôncio Pilatos.” — Tácito (São Paulo, Brasil, 1957), “Anais”, Vol. XXV, pp. 408, 409.
Com respeito a primitivas referências históricas não-cristãs a Jesus, The New Encyclopædia Britannica declara: “Esses relatos independentes provam que nos tempos antigos até mesmo os inimigos do cristianismo jamais duvidaram da historicidade de Jesus, a qual foi disputada pela primeira vez, e em bases inadequadas, por diversos autores no fim do século 18, durante o século 19 e no início do século 20.” — (1976), Macropædia, Vol. 10, p. 145.
Foi Jesus Cristo simplesmente um homem bom?
É interessante que Jesus censurou certo homem que se dirigiu a ele pelo título de “Bom Instrutor”, pois Jesus reconhecia, não a si mesmo, mas a seu Pai como o padrão da bondade. (Mar. 10:17, 18) Entretanto, para estar à altura do que as pessoas em geral querem dizer quando afirmam que alguém é bom, Jesus certamente deve ter sido veraz. Deveras, até mesmo seus inimigos reconheciam que ele o era. (Mar. 12:14) Ele próprio disse que tivera uma existência pré-humana, que era Filho sem igual de Deus, que era o Messias, aquele cuja vinda fora predita em todas as Escrituras Hebraicas. Ou ele era o que afirmava ser, ou então era um grande impostor, mas nenhuma dessas opções dá margem ao conceito de que ele era meramente um homem bom. — João 3:13; 10:36; 4:25, 26; Luc. 24:44-48.
Foi Jesus meramente um profeta cuja autoridade era similar à de Moisés, Buda, Maomé e outros líderes religiosos?
O próprio Jesus ensinou que ele era o Filho sem igual de Deus (João 10:36; Mat. 16:15-17), o predito Messias (Mar. 14:61, 62), que tivera existência pré-humana no céu (João 6:38; 8:23, 58), que seria morto e depois ressuscitado no terceiro dia, e após isso retornaria aos céus. (Mat. 16:21; João 14:2, 3) Eram verídicas tais afirmações, e era ele assim realmente diferente de todos os demais profetas verdadeiros de Deus, estando em nítido contraste com todos os pretensos líderes religiosos? A verdade sobre este assunto se evidenciaria no terceiro dia após sua morte. Ressuscitou-o Deus nessa ocasião dentre os mortos, confirmando assim que Jesus Cristo falara a verdade e era deveras o Filho sem igual de Deus? (Rom. 1:3, 4) Mais de 500 testemunhas viram realmente Jesus vivo após sua ressurreição, e seus apóstolos fiéis foram testemunhas oculares quando começou a ascender de volta aos céus e depois desapareceu de sua vista numa nuvem. (1 Cor. 15:3-8; Atos 1:2, 3, 9) Tão plenamente convencidos ficaram de que ele fora ressuscitado dentre os mortos, que muitos deles arriscaram a vida para falar a outros sobre isso. — Atos 4:18-33.
2006-09-21 02:52:34
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answer #2
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answered by Alexandre N 2
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