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Estou tomando medicamentos anti-depressivos, e estou com medo de ficar dependente destes medicamentos. No entanto, não posso parar, sinto que eles me fazem bem, mas, não gostaria de ser dependente dele. O que devo fazer?

2006-09-16 02:16:12 · 17 respostas · perguntado por danada 2 em Saúde Saúde Mental

17 respostas

A questão dos antidepressivos não é a dependência. O que pode ocorrer com o passar do tempo é a tolerância, que consiste na necessidade de uma maior dose para se obter o mesmo efeito. Os antidepressivos são medicamentos extremamente úteis na terapêutica da depressão e outros transtornos. Não se preocupe quanto à dependência. O que causa dependência com mais freqüência são os sedativos-hipnóticos, como o bromazepan (Lexotan). O importante é que a indicação de uso do anti-depressivo tenha vindo de um médico, preferencialmente um psiquiatra. Gostaria de alertá-la que a interrupção da medicação indevidamente pode ocasionar um fenômeno chamado depressão de rebote, que é uma depressão ainda mais grave que aquela que havia antes do tratamento. Pense bem, é melhor ficar bem com o remédio que ficar péssima sem ele. Ah, se você ainda não sentiu melhora, acalme-se. Esses remédios precisam de um tempo para alcançar a dose terapêutica em seu corpo. Tomar um remédio cronicamente não significa ser dependente. Vou usar meu próprio exemplo para você: tenho 23 anos e sou hipertenso (pressão alta). Não sou obeso, não fumo e não bebo. Faço dieta com menos sal e tomo remédio para pressão alta (enalapril 5mg 2x ao dia). Não sou dependente. Apenas preciso tomar para que minha pressão não fique alta. Se eu não tomar, posso morrer muito mais cedo devido às várias complicações que a pressão alta causa (entre elas, AVC e infarto do miocárdio). Não sofro nenhum efeito colateral e posso fazer tudo que gosto. Jogo futebol, escalo montanha, sem problemas. Cuide-se e fique tranqüila. Melhoras e que Deus te abençoe.

2006-09-16 02:43:50 · answer #1 · answered by Renato 3 · 3 1

Se estiver tratando com um profissional não vejo problemas, mas os perigosos são os tarja pretas, somente antidepressivos fica fria se vai ficar jóia rapidinho e se livrar deles o importante e fazer o tratamento bem feito

2006-09-16 04:39:09 · answer #2 · answered by Anonymous · 2 1

Mystyk e amigos do Yahoo,

Antidepressivos podem ser utilizados de fontes naturais, sem causar dependência ou agredir seu organismo - é LÓGICO que os laboratórios farmacêuticos não irão divulgar isso!!

Mas não tenho a intensão de fazer propaganda de nada no Yahoo. Aqueles que se sentirem interessados, podem me enviar um mail que explicarei com o maior prazer.

Força Sempre!!!! Saúde para todos!

2006-09-16 02:26:22 · answer #3 · answered by Gustavo em Fortaleza 2 · 1 0

ANTIDEPRESSIVOS: São medicamentos cuja ação decorre no Sistema Nervoso Central, normalizando o estado do humor, quando se encontra deprimido ( o que equivale para o doente a tristeza, angústia, desinteresse, desmotivação, falta de energia, alterações do sono e do apetite e muitos outros sintomas).
Os medicamentos antidepressivos não atuam quando o estado do humor é normal, distinguindo-se dos psico-estimulantes.

COMO ELES ATUAM: Atuam no cérebro, modificando e corrigindo a transmissão neuro-química em áreas do Sistema Nervoso que regulam o estado do humor (o nível da viotalidade, energia, interesse, emoções e a variação entre alegria e tristeza), quando o humor está afetado negativamente num grau significativo.

OS ANTIDEPRESSIVOS NÃO SÃO DROGAS: Os antidepressivos são medicamentos que não produzem dependência, sendo a sua ação terapêutica resultante de um reequilíbrio da perturbação depressiva.
Diferem, pois, das substâncias psico-estimulantes que produzem dependência e cujo interesse terapêutico é muito menor condicionado.

TEMPO PARA EFEITO: Em geral, a ação terapêutica dos antidepressivos é relativamente lenta. Depois de iniciada a toma do medicamento. Com a dose correta, deve-se esperar o começo da melhoria dos sintomas de depressão ao fim de cerca de 15 dias, mas a recuperação pode tardar um mês.

É importante saber esperar, confiar no médico e no tratamento.

QUAIS SÃO OS SINTOMAS QUE OS ANTIDEPRESSIVOS MELHORAM?

As depressões são muito diferentes, tanto nos sintomas que apresentam, como na sua gravidade, evolução e reacção do doente à depressão. Há depressões muito graves, outras moderadas. Há depressões de duração breve, média e longa (por vezes, crónica). O antidepressivo, correctamente prescrito pelo médico, produz, em geral, um importante alívio da maioria dos sintomas depressivos, como a tristeza, a angústia, a lentificação, a diminuição da energia, a falta de concentração, o desinteresse, as alterações do sono e do apetite, e as ideias negativas (de culpa, de autodesvalorização e de suicídio). Por vezes é útil e necessário combinar a medicação antidepressiva com medicamentos específicos para a ansiedade.

QUAIS AS DOSES CERTAS PARA OS MEDICAMENTOS ANTIDEPRESSIVOS?

A recomendação absoluta é seguir a dose prescrita pelo médico. Muitas vezes inicia-se o tatamento com uma dose mais pequena, que se eleva gradualmente até ao nível considerado terapêutico. Se se registarem no início efeitos indesejáveis, como securas, tonturas, obstipação, enjôos (por exemplo), há que informar o médico, mas isso não significa que o medicamento esteja a fazer mal. Mas, em alguns casos, devido à intolerância produzida no início, pode ser necessário reduzir a dose ou mudar para outro antidepressivo. Não se deve esquecer que o medicamento pode levar algumas semanas até começar a aliviar a depressão.

Reduzir a dose sem ser por indicação médica é um erro, pois pode impedir a recuperação. Uma dose exagerada, como com a maioria dos medicamentos, é sempre perigosa.

É POSSÍVEL A AUTO-PRESCRIÇÃO COM ANTIDEPRESSIVOS?

Não! A prescrição destes medicamentos é um acto médico que envolve um diagnóstico prévio de doença depressiva.

Os antidepressivos não são medicamentos que se possam usar num momento (uma vez, ou irregularmente algumas vezes), como um analgésico. Quando se inicia a terapêutica antidepressiva tem de ser cuidadosamente planeada entre o médico e o doente, envolvendo eventualmente o apoio de familiares. Tanto o início como o termo do tratamento são da responsabilidade do médico. Uma interrupção precoce do tratamento, porque a pessoa «já se sente bem», é causa frequente de recaída ao fim de alguns dias ou semanas.

OS ANTIDREPESSIVOS SÃO TODOS IGUAIS?

Não. O primeiro medicamento antidepressivo foi descoberto na década 1950/60. Desde então surgiram muitos medicamentos com acção antidepressiva e outros continuam em investigação.

As diferenças entre os antidepressivos incidem nos seguintes aspectos:


Os antidepressivos pertencem a grupos farmacológicos diferentes, com diferentes mecanismos de actuação no cérebro;

Perfil de acção terapêutica diferente, sendo uns mais activadores (melhorando mais a inacção, a falta de energia e lentificação), outros melhores para a angústia e a agitação, etc.. Há que ter em conta a resposta diversa de cada pessoa aos diversos antidepressivos;

Importantes diferenças nos efeitos secundários (indesejáveis), os quais podem contra-indicar alguns dosantidepressivos, em função desses efeitos adversos, tendo em conta a idade, a tolerância, outras doenças que possam coexistir com a depressão, contraindicações formais, etc.. É importante que o médico saiba de outras doenças, como, por exemplo, as cardíacas, as dos olhos, da próstata, etc.. É importante dar a conhecer medicamentos que se tomem regularmente e antidepressivos que já tenham sido prescritos, e sua respectiva eficácia e tolerância;


A diversidade das depressões, cujas causas e mecanismos são diferentes, justifica a necessidade de diferentes grupos de antidepressivos, com diversos mecanismos de acção, pois um doente pode não melhorar com um (ou alguns) antidepressivo(s) e melhorar com outro(s). Por vezes é necessária a combinação de dois antidepressivos com diferentes mecanismos de acção;


Os antidepressivos investigados mais recentemente caracterizam-se por terem menos efeitos secundários no organismo e por serem mais selectivos, mas não são mais potentes que os primeiros, que continuam a ser muito úteis. A toxicidade para doses excessivas é significativamente mais baixa nos antidepressivos mais recentes;


Alguns antidepressivos são eficazes sobre as crises de pânico e as obsessões, que podem coexistir com a depressão, mas também podem aparecer em perturbações diferentes da depressão.

OS ANTIDEPRESSIVOS SÃO SEMPRE EFICAZES?

Não. Por vezes um doente terá de fazer dois ou mais medicamentos antidepressivos sequêncialmente, ou em combinação, e em associação com outros fármacos que potenciam os antidepressivos. Em alguns casos a depressão não cede aos antidepressivos por diversas razões, em que se inclui a coexistência de doença física, o uso de álcool ou de drogas, a gravidade dos factores psico-sociais ou, apenas, a não-resposta da doença depressiva aos medicamentos. A indicação da electroconvulsio-terapia reserva-se para depressões graves e resistentes.

QUANTO TEMPO SE TEM DE TOMAR UM ANTIDEPRESSIVO?

Tal decisão compete ao médico. Em geral, a terapêutica de uma depressão justifica vários meses de tratamento (± 6 meses). Há doentes que terão de tomar a medicação por um período prolongado ou mesmo indeterminado para evitar as crises depressivas. Nestes casos o medicamento antidepressivo é preventivo da recorrência das crises depressivas. É de ter em conta que na doença depressiva é mais frequente haver tendência para crises repetidas, por vezes periódicas, sendo a crise depressiva única a excepção. Se a recorrência das crises é frequente, justifica-se a prevenção antidepressiva. No caso das crises serem bipolares (crises de euforia alternando com depressão) a prevenção deverá, caso seja necessária, ser feita com estabilizadores do humor, como o carbonato de lítio, a carbamazepina ou valproato.

Os medicamentos antidepressivos são um grupo terapêutico excepcionalmente importante no tratamento das depressões e na sua prevenção. Dada a importância individual, familiar e social das doenças depressivas, com o sofrimento que a caracteriza, a incapacidade que produzem, a imcompreensão e rejeição a que muitas vezes conduzem os pacientes e o risco de suicídio, o seu tratamento guinda os medicamentos antidepressivos a um nível de importância a par de outros fármacos indispensáveis para a medicina e a psiquiatria.

Mas seria uma caricatura absoluta tentar caracterizar estes medicamentos com uma pílula milagrosa («semi-droga»...) ou entender que o tratamento da depressão se limita à prescrição de um medicamento. Sendo essencial a medicação, como em outras áreas da medicina, é também indispensável no acto médico a compreensão, a explicação, a motivação e o apoio psicológico individual e familiar. Mais do que nas outras doenças, a relação terapêutica é fundamental. Mas sem a medicação antidepressiva, para a maioria das depressões, a mais bem consumada psicoterapia é manifestamente insuficiente, intervindo tão só na esfera dos mecanismos psicológicos de defesa

2006-09-16 02:25:33 · answer #4 · answered by Carol 4 · 2 1

SIM, SIM, SIM! NO LONGO PRAZO VÃO DAR CABO DA SUA MEMÓRIA. Pesquise na internet e vai descobrir que as pesquisas sérias não indicam vantagem dos antidepressivos sobre a psicoterapia comum. A única diferença é que os antidepressivos aliviam os sintomas mais rápido. Mas em troco você vai vender a sua alma. Se quiser parar com o remedio subitamente, em uma semana vai querer se matar. Vai ficar com tanto medo desta experiencia, que um dia sem o remedio já vai te deixar em pânico, a ponto de fazer qualquer coisa para obter a droga. Se você conseguir parar aos pouquinhos e se sentir bem, não volte, será uma bênção. Porque é preciso estar num momento muito bom da sua vida, com muito apoio, para deixar esses remedios. Se não tiver uma rede de apoio muito boa, qualquer briga com amigos pode te jogar numa depressão ainda pior do que aquela que te levou a buscar os remedios, Tudo isto eu sofri durante 16 anos de Effexor, e agora que estou 3 meses sem ele, vejo que vou ter que voltar, porque penso em me matar o tempo todo, apesar de não haver nada de errado com a minha vida. Simplesmente vejo tudo de forma negativa, sinto-me um peso para todos, tenho vergonha de contar aos outros o que estou sentindo e as pessoas se afastarem ainda mais de mim. Está tudo na minha cabeça, mas tenho certeza que se estivesse tomando o remedio estaria ótima. Se isso não é dependência, o que é então? Os laborios lucra e a gente se estrepa. Pense nisso.

2017-04-17 07:58:30 · answer #5 · answered by Maria Lisboa 1 · 0 0

Olha a dependencia deles e pior que a propria depressao...Tome um determinado tempo e depois pare,lute voce mesma com a depressao pq se nao depois voce vai ter que lutar pra parar o vicio quimico e isto e pior.Passei por isto e sei o que ti falo.A depressao e algo que nos mesma podemos com ela...e so querer.Boa sorte.

2006-09-16 02:31:28 · answer #6 · answered by Josie M 5 · 2 2

Se você já colocou que não pode parar, já é um sinal de que já se tornou dependente dele.
É cruel, mas causa dependência sim e é só você quem decide quando parar.
Eu fui assim também, não dormia sem tomar 3 ou 4, no dia seguinte estava como um vegetal, não andava direito, vivia dormindo até sentada, meu corpo não respondia aos meus estímulos e eu não era a mesma pessoa.
Hoje com muito custo, ainda sinto falta, mas decidi não tomá-los mais.
Às vezes sinto necessidade deles na hora de dormir, mas logo depois penso no dia seguinte e coloco em minha cabeça que o melhor é eu ser mais forte e dormir naturalmente.
Estou me libertando deste vício terrível que destrói meu corpo por dentro.
Faça uma força extra e tente sair desta, pois será muito melhor para você mesma!.

2006-09-16 02:23:07 · answer #7 · answered by Lucy Lee 6 · 1 1

Não... não causam dependência. Faço uso deles há anos, e vez por outra paro de tomar sem problemas. São remédios de faixa vermelha, com retenção de receita. Os que podem causar dependência são os ansiolíticos de tarja preta.

2006-09-16 02:21:31 · answer #8 · answered by Anonymous · 1 1

Sim quando usado sem orientação adequada e uso prolongado!!!
cuidado!!!

2006-09-16 02:19:44 · answer #9 · answered by clemente344 3 · 1 1

Se vc esta fazendo uso de tal medicação sob a supervisão de um psiquiatra então ele saberá quando e como suspender a medicação sem que vc fique dependente.

2006-09-16 02:24:49 · answer #10 · answered by tata_medusa 3 · 1 2

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