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2006-09-14 08:02:12 · 19 respostas · perguntado por Anonymous em Entretenimento e Música Piadas e Charadas

19 respostas

PROVÉRBIOS
A
A amar e a rezar ninguém se pode obrigar.
A ambição cerra o coração.
A bom entendedor meia palavra basta.
A cadela, com pressa, pariu os cachorros cegos.
A casamento e batizado, não vás sem ser convidado.
A cavalo dado não se olha o dente
A César o que é de César, a Deus o que é de Deus.
A conselho amigo, não feches o postigo.
A corda sempre arrebenta pelo lado mais fraco.
A culpa morreu solteira.
A esperança é a última a morrer
A fama longe soa. E mais depressa a má que a boa.
A felicidade é algo que se multiplica quando se divide
A fome é a melhor cozinheira.
A fome é o melhor tempero
A galinha da vizinha é sempre melhor que a minha
A ganhar se perde e a perder se ganha.
A grandes males, grandes remédios.
A ignorância e o vento são do maior atrevimento.
A justiça tarda mas não falha.
A lã nunca pesou ao carneiro
A Laranja, de manhã é Ouro, de tarde é Prata, e à noite mata.
A lua não fica cheia em um dia.
A má erva depressa nasce e tarde envelhece.
A melhor cozinheira, é a azeiteira.
A mentira tem pernas curtas.
A Morte abre a porta da Fama e fecha a da Inveja.
A mulher e a pescada querem-se das mais gradas.
A mulher e a sardinha, querem-se da mais pequenina
A mulher é como o pão, está sempre a olhar para a mão.
A necessidade aguça o engenho.
A noite é boa conselheira.
À noite todos gatos são pardos.
A nuvem passa, mas a chuva fica.
A ocasião faz o ladrão.
A ociosidade é mãe de todos os vícios.
A palavra é prata, o silêncio é ouro.
As palavras loucas orelhas moucas
A pedra e a palavra, não se recolhem depois de deitada.
A pior roda é a que mais chia.
A pobreza não é vileza, nem a riqueza nobreza.
A preguiça é a mãe de todos os vícios.
A preguiça morre à sede, andando a boiar.
A pressa é inimiga da perfeição.
À primeira, qualquer cai. À segunda cai quem quer.
À quem Deus não deu filhos, deu o diabo sobrinhos.
A quem tudo quer saber, nada se lhe diz.
A rico não devas e a pobre não prometas
A rir se corrigem os costumes.
A roupa suja lava-se em casa.
A santo que não conheço, não rezo nem ofereço.
A união faz a força.
A uns morrem as vacas, a outros parem os bois
A vaidade é o espelho dos tolos.
A velho recém-casado reza-lhe por finado.
A verdade é como o azeite: vem sempre ao de cima.
A vozes loucas, orelhas moucas.
Abril frio e molhado enche o celeiro e farta o gado.
Agosto tem a culpa, e Setembro leva a fruta.
Água de Julho, no rio não faz barulho.
Água do rio corre para o mar
Água e conselho só se dão a quem pede.
Água e vento são meio sustento.
Água mole em pedra dura tanto bate até que fura.
Águas passadas não movem moinhos.
Aí por Sant'ana, limpa a pragana.
Albarda-se o burro à vontade do dono.
Além ou aquém, sempre vejas com quem.
Almoço cedo, faz carne e sebo; almoço tarde, nem sebo nem carne.
Amigo deligente, é melhor que parente.
Amigo não empata amigo
Amigo que não presta e faca que não corta: que se percam, pouco importa.
Amigo verdadeiro vale mais do que dinheiro.
Amigo, vinho e azeite o mais antigo.
Amigos dos meus amigos, meus amigos são
Amigos, amigos; negócios, à parte.
Amizade remendada, café requentado.
Amor com amor se paga.
Amor de pais não há jamais.
Amor e dinheiro não querem parceiro.
Amor e fé nas obras se vê
Amores arrufados, amores dobrados.
Anda em capa de letrado muito asno disfarçado.
Ande o frio por onde andar, no Natal cá vem parar.
Ande por onde andar o Verão, há-de vir no S. João.
Ano de nevão, ano de pão.
Ano de neve, paga o que deve.
Antes calar que mal falar.
Antes martelo que bigorna.
Antes mau ano que mau vizinho.
Antes minha face com fome amarela, que vergonha nela.
Antes perder a lã que a ovelha.
Antes que cases vê o que fazes
Antes quero asno que me leve que cavalo que me derrube
Antes só que mal acompanhado
Antes tarde do que nunca.
Ao arrendar cantar e ao pagar chorar.
Ao bêbado e ao tolo, dá-se o caminho todo.
Ao Fevereiro e ao rapaz, perdoa tudo quanto faz.
Ao homem de esforço a fortuna lhe põe ombro.
Ao homem ousado a fortuna dá a mão.
Ao menino e ao borracho põe Deus a mão por baixo
Ao pé do pano é que se talha a obra.
Ao rico mil amigos se deparam, ao pobre seus irmãos o desamparam.
Ao rico não devas e ao pobre não peças.
Ao rico não faltes, ao pobre não prometas
Aos olhos da inveja todo o sucesso é crime
Apanha com o cajado quem se mete onde não é chamado.
Apanham-se mais moscas com mel do que com fel.
Apanha-se mais depressa um mentiroso do que um coxo.
Após a tempestade vem a bonança
Aqui se faz, aqui se paga.
Aquilo que sabe bem, ou faz mal ou é pecado.
Arco sempre armado, ou frouxo ou quebrado.
As aparências iludem.
As boas contas fazem os bons amigos.
As favas, Maio as dá, Maio as leva.
As obras falam, as palavras calam.
As palavras são como as cerejas, vêm umas atrás das outras.
As palavras voam, a escrita fica.
As rosas caem os espinhos ficam
As sopas e os amores, os primeiros são os melhores.
Às vezes não se respeita o burro, mas a argola a que ele está amarrado.
Asno que a Roma vá, asno volta de lá.
Assim como vive o Rei, vivem os vassalos
Até ao lavar dos cestos é vindima.
Até ao Natal um saltinho de pardal.
Até S. Pedro abre rego e fecha rego.
Até S. Pedro tem a vinha medo.
Atirei no que vi e acertei no que não vi
Atrás de mim virá, quem de mim bem dirá.
Atrás de quem corre não falta valente.
Ave que canta demais não sabe fazer o ninho.
Ave só não faz ninho.
Azeite de cima, mel do meio e vinho do fundo, não enganam o mundo
Azeite, vinho e amigo: melhor o antigo.
B
Barco parado, não faz viagem.
Barriga cheia, companhia desfeita.
Bastante sabe quem não sabe, se calar sabe.
Batendo ferro é que se fica ferreiro.
Beleza não se põe a mesa.
Bem sabe o asno em que casa rosna.
Boa cepa, Maio a deita.
Boa fama granjeia quem não diz mal da vida alheia.
Bocado comido não faz amigo.
Boda molhada, boda abençoada.
Bodas em Março é ser madraço.
Boi ladrão não amanhece em roça.
Boi luzidio nunca tem fastio.
Boi sonso, chifrada certa.
Boi velho com os ossos lavra.
Bolsa despejada, casa amargurada.
Bolsa leve, coração pesado.
Bom é saber calar até ser tempo de falar.
Bom rei, se quereis que vos sirva, dai-me de comer.
Bom vinho dispensa pregão.
Briga o mar com a praia, quem paga é o caranguejo.
Burro com fome, cardos come.
Burro que geme, carga não teme.
Burro velho não aprende.
Burro velho não toma andadura; e se a toma, pouco dura.
Burro velho, mais vale matá-lo que ensiná-lo.
Burro velho, não aprende línguas.
C
Cabrito de um mês, queijo de três.
Cada cabeça sua sentença.
Cada cor, seu paladar.
Cada leitão em sua teta.
Cada macaco no seu galho.
Cada maluco com a sua mania.
Cada ovelha com sua parelha.
Cada qual canta como lhe ajuda a garganta.
Cada qual com seu igual.
Cada qual sabe onde lhe doem os calos.
Cada terra com seu uso, cada roca com seu fuso.
Cada um dá o que tem.
Cada um por si, Deus por todos.
Cada um puxa a brasa para a sua sardinha.
Cada um sabe as linhas com que se cose.
Cada um sabe de si e Deus sabe de todos
Cada um vê mal ou bem, conforme os olhos que tem.
Caiu na rede é peixe.
Caiu no saco é gato.
Calças brancas em Janeiro, sinal de pouco dinheiro.
Cama no chão, cama de cão.
Caminho começado é meio andado.
Candeia que vai à frente alumia duas vezes.
Cão de raça não usa coleira.
Cão que ladra não morde.
Carga leve, longe pesa.
Carnaval na eira, Páscoa à lareira.
Casa arrombada , tranca na porta.
Casa de fato, ninho de rato.
Casa de pais, escola de filhos.
Casa de pobre, tacho de cobre.
Casa de pombo, casa de tombo.
Casa o filho quando quiseres a filha quando puderes.
Casa onda não há pão, todos brigam e ninguém tem razão.
Casa onde não entra sol, entra o médico.
Casa que não é ralhada, não é bem governada.
Casamento, apartamento.
Casarás, amansarás e te arrependerás.
Casa-te e verás: perdes o sono e mal dormirás.
Cava fundo em Novembro para plantares em Janeiro.
Cavalo amarrado também pasta.
Cesteiro que faz um cesto faz um cento.
Céu escamado, ao terceiro dia molhado.
Choupana onde se ri vale mais que palácio onde se chora.
Chuva de Junho, peçonha do mundo.
Chuva de S. João talha o vinho e não dá pão.
Chuva em Dia das Candeias, ano de ribeiras cheias.
Chuva em Janeiro e não frio, dá riqueza no estio.
Coice de égua não machuca cavalo.
Coisa oferecida ou está podre ou está moída.
Colcha feita, noivo à espreita.
Com a mulher e o dinheiro, não zombes companheiro.
Com direito por teu lado, nunca receies dar brado.
Com o fogo não se brinca.
Com papas e bolos se enganam os tolos.
Come pouco e bebe pouco, e dormirás como um louco.
Comer e coçar, o mal é começar.
Comer laranjas em Janeiro, é dar que fazer ao coveiro.
Comer para viver, e não viver para comer.
Comida fina em copos grossos faz mal aos ossos.
Como canta o galo velho, assim cantará o novo.
Como fizeres, assim acharás.
Confiança não se dá e não se toma emprestado, conquista-se.
Conforme se toca assim se dança
Contra a força, não há resistência.
Contra a má sorte, coração forte.
Contra factos, não há argumentos.
Coração que suspira não tem o que deseja.
Cria fama e deita-te na cama.
Criado que faz o seu dever, orelhas de burro deve ter.
** de Cão e nariz de gente, nunca está quente.
Cuidados e caldos de Galinha, nunca fizeram mal a ninguém.
D
Dá Deus nozes, a quem não tem dentes.
Da discussão nasce a luz.
Da flor de Janeiro, ninguém enche o celeiro.
Dar a César o que é de César, dar a Deus o que é de Deus.
De algodão velho não se faz bom pano.
De boas intenções o inferno está cheio.
De boi manso me guarde Deus, que de bravo me guardo eu.
De casa de gato não sai farto o rato.
De Espanha, nem bom vento nem bom casamento.
De graça só relógio trabalha, e assim mesmo quer corda.
De grão em grão a galinha enche o papo.
De livro fechado, não sai letrado.
De manhã ao monte, de tarde à fonte.
De médico e de louco, todos temos um pouco.
De noite todos os gatos são pardos.
De pensar morreu um burro.
De pequenino é que se torce o pepino.
De rico a soberbo, não há palmo inteiro.
De S.ª Catarina ao Natal, um mês igual.
De tostão em tostão vai-se ao milhão.
Defeitos do meu amigo, lamento mas não maldigo.
Defunto rico, defunto chorado.
Deitar cedo e cedo erguer dá saúde e faz crescer.
Depois da batalha aparecem os valentes.
Depois da noiva casada não lhe faltam pretendentes.
Depois da tempestade vem a bonança.
Depois de casa roubada, trancas na porta.
Depois de rapar não há o que tosquiar.
Depressa e bem, não há quem.
Desmanchar e fazer tudo é fazer.
Deus ajuda quem trabalha, que é o capital que menos falha.
Deus dá nozes a quem não tem dentes.
Deus dá o frio conforme a roupa.
Deus escreve direito, por linhas tortas.
Deus nos livre dos maus vizinhos de ao pé da porta.
Deus quer, o Homem sonha, a obra nasce.
Devagar com o andor, que o santo é de barro.
Devagar se vai ao longe.
Dezembro com Junho ao desafio, traz Janeiro frio.
Dezembro frio, calor no estilo.
Dinheiro compra pão, mas não compra gratidão.
Dinheiro emprestado, anda mal parado.
Dinheiro esquecido, nem é pago nem agradecido.
Dinheiro não tem cheiro.
Dinheiro não traz felicidade.
Diz o roto ao nu: porque não te vestes tu?
Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és.
Do homem é o errar, da besta, o teimar.
Do Natal à Sta. Luzia, cresce um palmo em cada dia.
Do trabalho e experiência, aprendeu o Homem a ciência.
Dos males, o menor.
Dos Santos ao Natal, é Inverno natural.
E
É bem vindo quem vier por bem
É dificil agradar a Gregos e Troianos
É leve o fardo no ombro alheio.
É mais fácil prometer do que dar.
É melhor andar a pé do que montar em burro magro.
É melhor prevenir do que remediar.
É na sela que o burro conhece o cavaleiro.
É nos tempos maus que se conhecem os bons amigos.
É preciso ver para crer.
É tarde para economia, quando a bolsa está vazia.
Em Abril águas mil.
Em Abril queima a velha o carro e o carril.
Em Abril, cada pulga dá mil.
Em Agosto, nem vinho nem mosto.
Em ano geado, não há pão dobrado.
Em boca fechada não entra mosca.
Em briga de marido e mulher, não metas a colher.
Em casa de enforcado, não fales em corda.
Em casa de ferreiro, espeto de pau.
Em casa em que não há pão todos ralham e ninguém tem razão.
Em dia de festa a barriga atesta.
Em dia de S. Matias, começam as enxertias.
Em Fevereiro, chega-te ao lameiro.
Em Fevereiro, chuva; em Agosto, uva.
Em Janeiro saltinho de carneiro.
Em Janeiro sobe ao outeiro; se vires verdejar, põe-te a chorar, se vires nevar, põe-te a cantar.
Em Janeiro uma hora por inteiro e, quem bem olhar, hora e meia há-de achar.
Em Janeiro, um porco ao sol e outro ao fumeiro.
Em Março, esperam-se as rocas e sacham-se as hortas.
Em Março, tanto durmo como faço.
Em Novembro, prova o vinho e planta o cebolinho.
Em Outubro sê prudente: guarda pão, guarda semente.
Em Outubro, paga tudo.
Em pé de pobre é que o sapato aperta.
Em Roma, faz como os Romanos.
Em Setembro, ardem os montes, secam-se as fontes.
Em tempo de guerra não se limpam armas
Em tempo de guerra todo o buraco é trincheira.
Em tempo de guerra, mentira é como terra.
Em terra de cegos quem tem um olho é Rei
Enquanto há vida há esperança.
Enquanto o pau vai e vem folgam as costas.
Enquanto se canta, não se assobia.
Entre marido e mulher não se mete a colher.
Entrudo borralheiro, Páscoa soalheira.
Errando é que se aprende.
Erva má, depressa cresce.
Escuta cem vezes, e fala uma só.
Escuta o conselho dos outros e segue o teu.
Espera de teus filhos o que a teus pais fizeres.
Este mundo é uma bola; quem anda nela é que se amola.
F
Faça o bem sem olhar a quem.
Fala pouco e bem, ter-te-ão por alguém.
Falai no mau, aparelhai o pau.
Falar é fácil, fazer é que é difícil.
Falar sem pensar é atirar sem apontar.
Fala-se no diabo e aparece-lhe o rabo.
Faz da noite, noite; e do dia, dia e viverás com alegria.
Ferro se malha enquanto está quente.
Fiandeira não ficaste, pois em Maio não fiaste.
Fia-te na Virgem e não corras e logo vês o trambolhão que levas.
Fidalgos, galgos e pardais são três espécies de animais.
Filho de burro não pode ser cavalo.
Filho de peixe sabe nadar.
Filho és pai serás, assim como fizeres assim acharás.
Filhos criados, trabalhos dobrados.
Filhos das minhas filhas, meus netos são. Filhos dos meus filhos serão ou não.
Flor ao peito, asno perfeito.
Formosura, pouco dura.
Fui a casa da minha vizinha, envergonhei-me; vim para a minha e governei-me.
G
Gado de bico, nunca deixou ninguém rico.
Gaivotas em terra tempestade no mar.
Galinha cantadeira é pouco poedeira.
Galinha do mato, não quer capoeira.
Galinha gorda ao maltês, ou podre, ou choca de um mês.
Galinha que canta, faca na garganta.
Galinha velha faz bom caldo
Galinhas de S. João, no Natal ovos dão.
Galo cantador é pouco galador.
Galo que acompanha pato morre afogado.
Ganhai o que souberdes e poupai o que puderdes.
Ganhá-lo como um preto, gastá-lo como um fidalgo.
Gato escaldado de água fria tem medo.
Generoso como ninguém é aquele que nada tem.
Goraz de Janeiro vale dinheiro.
Gordura é formosura.
Grande gabador, pequeno fazedor.
Grande nau grande tormenta
Grandes discursos não provam grande sabedoria.
Grão a grão, enche a galinha o papo.
Guarda de comer não guardes que fazer.
Guarda hoje o que não precisas, que amanhã pode servir-te.
Guarda o que não presta, terás o que é preciso.
Guarda prado, criarás gado.
Guardado está o bocado para quem o há-de comer.
Guarda-te do homem que não fala e do cão que não ladra.
H
Há males que vem para bem.
Há mar e mar, há ir e voltar.
Há mil modos de morrer e um só de nascer.
Há sempre um chinelo velho para um pé doente.
Haja fartura, que a fome ninguém a atura.
Homem folgazão, no trabalho sonolento.
Homem necessitado, cada ano apedrejado.
Homem pequenino, ou velhaco ou bom dançarino.
Homem prevenido vale por dois
Homem sem dinheiro é um violão sem cordas.
Hora a hora, Deus melhora.
I
Imita a formiga e viverás sem fadiga.
Inverno de Março e seca de Abril, deixam o lavrador a pedir.
Ira e cobiça, não queiras havê-las por companheiras.
J
Janeiro fora, cresce uma hora.
Janeiro geoso e Fevereiro chuvoso fazem o ano formoso.
Janeiro molhado, se não cria o pão, cria o gado.
Janeiro molhado, se não é bom para o pão, não é mau para o gado.
Janeiro quente traz o diabo no ventre.
Julho quente, seco e ventoso, trabalha sem repouso.
Junho calmoso, ano formoso.
Junho floreiro, paraíso verdadeiro.
Junho, foice em punho.
Junta-te aos bons e serás como eles; junta-te aos maus e serás pior do que eles.
L
Ladrão de tostão, ladrão de milhão.
Ladrão que rouba a ladrão tem cem anos de perdão.
Lágrimas de herdeiros, sorrisos sorrateiros.
Lenha de figueira, rica de fumo, fraca de madeira.
Logo que Outubro venha, procura a lenha.
Longe da vista, longe do coração.
Lua cheia, abóboras como areia.
Lua nova trovejada, trinta dias é molhada.
Luar de Janeiro não tem parceiro; mas lá vem o de Agosto que lhe dá no rosto.
Lugar ventoso, lugar sem repouso.
M
Macaco velho, não trepa galho seco.
Madruga e verás, trabalha e terás
Maio hortelão, muita palha e pouco grão.
Maio pardo e ventoso faz o ano formoso.
Mais anda quem tem bom vento do que quem muito rema.
Mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo.
Mais fácil acender uma vela que amaldiçoar a escuridão.
Mais fácil é o burro perguntar do que o sábio responder.
Mais fere a palavra do que a espada.
Mais homens se afogam num copo do que no mar.
Mais se tira com amor do que com dor.
Mais vale burro vivo do que sábio morto.
Mais vale cair em graça, do que ser engraçado.
Mais vale inveja que pena.
Mais vale ir, do que mandar.
Mais vale lavrar o nosso ao longe do que o alheio ao perto.
Mais vale perder um minuto na vida do que a vida num minuto.
Mais vale prevenir, que remediar.
Mais vale prudência que ciência.
Mais vale quem Deus ajuda do que quem muito madruga.
Mais vale só, que mal acompanhado.
Mais vale tarde do que nunca.
Mais vale um cachorro amigo do que um amigo cachorro.
Mais vale um cavalo com uma cela, do que três celas sem cavalo.
Mais vale um gosto na vida, que três reis na algibeira.
Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar.
Mais vale um que saiba mandar, do que cem a trabalhar.
Mais vale um vizinho à mão, do que ao longe o nosso irmão.
Mal alheio, pesa como um cabelo.
Mal haja quem de mim mal diz, mais quem mo traz ao nariz.
Mal virá que bem se fará.
Manda e faz: servido serás.
Manda quem pode. Obedece quem deve.
Manhã de nevoeiro, tarde de sol soalheiro
Mão de mestre não suja ferramenta.
Mãos frias amores todos os dias.
Mãos frias, coração quente, amor para sempre.
Mãos que não dais, por que esperais?
Mãos quentes amores ausentes.
Março duvidoso, S. João farinhoso.
Março, marçagão, manhãs de Inverno e tardes de Verão.
Meia vida é a candeia e o vinho outra meia.
Mel, se o achaste come o que baste.
Melhor é o ano tardio, do que o vazio.
Mais vale não dizer nada, que nada dizer
Mocidade ociosa, traz velhice vergonhosa.
Morrer por morrer, morra o meu pai que é mais velho.
Morreu o bicho, acabou-se a peçonha.
Morte com honra, não desonra.
Morte desejada, é vida dobrada.
Morto por morto, antes a velha que o porco.
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades.
Muda-se de moleiro, não se muda de ladrão.
Muitas vezes se perde por preguiça o que se ganha por justiça.
Muito atura quem precisa.
Muito esquece, quem não sabe.
Muito falar, pouco acertar.
Muito pode a velhinha com o que leva para a sua casinha.
Muito riso, pouco juízo.
Muitos conhecidos, poucos amigos.
Muitos entram lambendo e saem mordendo.
Muitos poucos, fazem muito.
Mulher de cabelo na venta nem o diabo aguenta.
Mulher doente, mulher para sempre.
Mulher que assobia, ou é cabra ou é vadia.
Mulher sardenta, mulher rabugenta.
N
Na casa cheia, depressa se faz a ceia.
Na casa onde há dinheiro deve haver um só caixeiro.
Na necessidade prova-se a amizade.
Na prisão e no hospital, vês quem te quer bem e quem te quer mal.
Na terra onde fores viver faz como vires fazer.
Nada como um dia depois do outro.
Não acordes o gato que dorme.
Não adianta chorar sobre o leite derramado.
Não censure dor alheia quem nunca dores sentiu.
Não contes os pintos senão depois de nascidos.
Não cresce erva em caminho calcado.
Não dá quem tem, dá quem quer bem
Não deites foguetes antes da festa.
Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje.
Não desejes mal a ninguém, que o teu mal pelo caminho vem.
Não é com palha que se apaga o fogo.
Não é com vinagre que se apanham moscas.
Não é o sol que faz a sombra.
Não é por grandes orelhas que o burro vai à feira.
Não é por muito madrugar que amanhece mais cedo.
Não faças aos outros aquilo que não queres que te façam.
Não faças nada antes de consultar a almofada.
Não há amor como o primeiro.
Não há atalho sem trabalhos.
Não há ausentes sem culpas, nem presentes sem desculpas.
Não há bela sem senão.
Não há bem que sempre dure nem mal que nunca acabe.
Não há bem que sempre dure, nem mal que sempre se ature.
Não há boa terra sem bom lavrador.
Não há domingo sem missa, nem segunda sem preguiça.
Não há duas sem três.
Não há fome que não dê em fartura.
Não há fumo sem fogo.
Não há guerra de mais aparato do que muitas mãos no mesmo prato.
Não há luar como o de Janeiro nem amor como o primeiro.
Não há maior amigo do que Julho com seu trigo.
Não há mal que sempre dure nem bem que não se acabe.
Não há mau tempo senão quando faz vento.
Não há mês mais irritado do que Abril zangado.
Não há onde o filho fique bem, como no colo da mãe.
Não há pior cego do que aquele que não quer ver.
Não há regra sem excepção, nem mulher sem senão.
Não há roca sem fuso.
Não há rosas sem espinhos.
Não medram as galinhas onde a raposa mora.
Não peças a quem pediu nem sirvas a quem serviu.
Não ponhas o carro à frente dos bois.
Não se deve contar com um ovo que ainda está dentro da galinha.
Não se falar ao mestre o que ele ensina mal.
Não se fazem omeletas sem partir ovos.
Não se foge ao destino.
Não te metas a comprar o que não podes pagar
Não te rias da caveira, que um dia nela te vais tornar.
Não ter eira nem beira, nem raminho na figueira.
Não tira bom resultado, quem vai onde não é chamado.
Não tornes por detrás, pois é fraqueza desistir-se de coisa começada.
Nas costas dos outros se vêm as nossas.
Nasce erva em Março, ainda que lhe dêem com um maço.
Natal a assoalhar e Páscoa ao mar.
Natal à segunda-feira: Lavrador alarga a eira.
Nem em Agosto caminhar, nem em Dezembro marear.
Nem mesa sem pão, nem exército sem capitão.
Nem sempre o diabo é tão feio quanto o pintam.
Nem sempre, nem nunca.
Nem só de pão vive o homem.
Nem tanto ao mar, nem tanto à terra.
Nem todo dia se como pão quente.
Nem tudo o que abana cai.
Nem tudo o que vem à rede é peixe.
Nem tudo que reluz é ouro.
Neve em Fevereiro, presságio de mau celeiro.
Nevoeiro na serra, chuva na terra.
Ninguém diga: desta água não beberei
Ninguém está bem com a sorte que tem.
Ninguém fica para semente.
Ninguém se levanta sem primeiro cair
Ninguém toca flauta e chupa cana ao mesmo tempo.
Ninguém toque na ferida quando ainda sangra e está dorida.
No Carnaval nada parece mal.
No dia da cozedura, até as aranhas ficam fartas.
No dia de S. Martinho vai à adega e prova o vinho.
No dia de S. Martinho, mata o teu porco e prova o teu vinho.
No dia de S. Martinho lume, castanhas e vinho.
No dia de Santiago pinta o bago.
No dia de Santiago vai à vinha e prova o bago.
No duro ninguém se atola, nem faz poeira no mole.
No fim é que se cantam as glórias.
No meio está a virtude.
No melhor pano cai a nódoa.
No minguante de Janeiro, corta o madeiro.
No Outono o Sol tem sono.
No poupar é que está o ganho.
No princípio ou no fim, costuma Abril a ser ruim.
No S. João, a sardinha pinga no pão.
No tempo do cuco, tanto está molhado como enxuto.
Nunca de corvo bom ovo.
Nuvens em Setembro: chuva em Novembro e neve em Dezembro.




O
O barato sai caro.
O Bem soa; o Mal, voa.
O boi é que sobe, o carro é que geme.
O bom filho à casa torna.
O bom julgador por si se julga.
O carro não anda adiante dos bois.
O Diabo cobre com uma manta e descobre com um chocalho.
O feitiço costuma virar contra o feiticeiro.
O fim coroa a obra.
O fraco ofendido atraiçoa e o forte perdoa.
O fruto proibido é o mais apetecido.
O futuro a Deus pertence.
O hábito não faz o monge.
O homem propõe e Deus dispõe.
O ladrão volta sempre ao local do crime.
O lobo perde o pêlo mas não o vício.
Ó mar alto, ó mar alto, ó mar alto sem ter fundo; mais vale andar no mar alto do que nas bocas do mundo.
O mau é ter mais olhos do que barriga.
O medo é mau companheiro.
O necessário deleita, o desnecessário atormenta.
O novo por não saber e o velho por não poder deitam tudo a perder.
O olho do dono, engorda o cavalo.
O pouco basta, e o muito se gasta.
O primeiro milho é para os pardais.
O prometido é devido.
O que a água dá, a água levará.
O que arde cura, o que aperta segura.
O que é demais, molesta.
O que é do homem o bicho não come.
O que está feito, feito está.
O que não mata, engorda.
O que não tem remédio, remediado está.
O que os olhos não vêem o coração não sente.
O que para uns é mel, para outros é fel.
O que tem de ser, tem muita força.
O saber não ocupa espaço.
O segredo é a alma do negócio.
O seu a seu dono.
O sol quando nasce é para todos.
O tempo é o melhor juiz de todas as coisas.
O trabalho do menino é pouco, mas quem o despreza é louco.
O último a rir é o que ri melhor.
O uso do cachimbo faz a boca torta.
O Verão colhe e o Inverno come.
Obra apressada, obra estragada.
Ofende os bons quem poupa os maus.
Olho por olho, dente por dente.
Olhos que não vêm, coração que não sente.
Oliveira de meu avô, figueira de meu pai, vinha que eu plantar.
Onde come um, comem dois.
Onde fores ter, faz como vires fazer.
Onde há fumaça, há fogo.
Onde o ouro fala, tudo cala.
Onde se chora não cantes.
Os amigos são para as ocasiões.
Os cães ladram mas a caravana passa.
Os erros dos médicos a terra os cobre.
Os homens não se medem aos palmos.
Os males dos nossos avós, fazem-no eles e pagamo-los nós.
Os olhos pedem mais do que a barriga aguenta.
Ouriços do S. João são do tamanho dum botão.
Ouro adquirido, sono perdido.
Outubro meio chuvoso, torna o lavrador venturoso.
Outubro quente traz o diabo no ventre.
Ouve tudo bem, diz o que lhe convém.
Ovelha que berra, bocado que perde.
P
Paga o justo pelo pecador.
Pai rico, filho nobre, neto pobre.
Pais galegos, filhos barões, netos ladrões.
Pais impertinentes fazem filhos desobedientes.
Palavra de rei não volta atrás.
Palavras de mel, coração de fel.
Palavras loucas, orelhas moucas
Palavras não enchem barriga.
Palavras, leva-as o vento.
Pancada de amor não dói.
Panela que muitos mexem foi sempre mal temperada.
Panela velha faz boa sopa.
Pão com olhos, queijo sem olhos e vinho que espirre para os olhos.
Pão proibido abre o apetite.
Pão que sobre, carne que baste e vinho que falte.
Para baixo, todos os santos ajudam.
Para bom entendedor, meia palavra basta.
Para dar e para ter, muito rico é preciso ser.
Para ensinar, é preciso aprender.
Para grandes males, grandes remédios.
Para lá do Marão, mandam os que lá estão.
Para ladrão, ladrão e meio
Para parte de Fevereiro, guarda lenha de Quinteiro.
Para quem é, bacalhau basta
Para quem está perdido, qualquer mato é caminho.
Para São João guarda o velho o melhor tição
Parecer sem ser é fiar sem tecer.
Páscoa alta, chumbo na malta.
Pássaro do campo cedo madruga.
Patrão fora, feriado na loja.
Pau que nasce torto, não tem jeito, morre torto.
Pé de galinha não mata *****.
Pede o guloso para o desejoso
Pedra que ****, não cria musgo.
Peixe não puxa carroça.
Pela boca morre o peixe.
Pelo andar da carruagem vê-se logo quem lá vai dentro.
Pelo andar dos bois se conhece o peso da carroça.
Pelo canto se conhece a ave.
Pelo fruto se conhece a árvore
Pelo S. João ceifa o teu pão
Pelo S. Martinho, deixa a água pró moinho.
Pelo S. Matias começam as enxertias.
Pelo voo se conhece a ave.
Pelos Santos trigo semeado, fruto arrancado.
Perdido por cem, perdido por mil.
Pimenta nos olhos dos outros, é refresco
Pintainho de Janeiro, vai com a mãe ao poleiro.
Pior cego é o que não quer ver.
Pobreza não é vileza.
Por casar nunca ninguém ficou, não foi com quem quis, foi com quem calhou.
Por cima de melão, vinho de tostão.
Por falar se ganha, por falar se perde.
Por fora, bela viola, por dentro, pão bolorento.
Por morrer uma andorinha não acaba a Primavera.
Pratica o Bem sem olhar a quem
Preso por ter cão e preso por não ter.
Presunção e água benta cada qual toma a que quer.
Primeiro a obrigação, depois a devoção.
Primeiro de Agosto, primeiro de Inverno.
Q
Quando a esmola é muita, o pobre desconfia.
Quando é velho o cão, se ladra é porque tem razão.
Quando está fora o gato folga o rato.
Quando falta, sobra e quando sobra, falta
Quando Maio chegar, quem não arou tem de arar.
Quando mal, nunca pior.
Quando mija um português, mijam logo dois ou três
Quando minguar a Lua não comeces coisa alguma.
Quando não chove em Fevereiro, nem prados nem centeio.
Quando o burro é jeitoso, qualquer albarda lhe fica bem.
Quando o dinheiro fala, tudo cala.
Quando o pobre come frango, um dos dois está doente.
Quando o vinho entra, o juízo sai
Quando se declara a guerra, o Diabo alarga o Inferno.
Quando um burro fala o outro baixa as orelhas.
Quando um cai, todos o pisam.
Quando vem Março ventoso, Abril sai chuvoso.
Quanto maior a nau, maior a tormenta.
Quanto mais alto se sobe, maior o trambolhão.
Quanto mais alto, maior é a queda.
Quanto mais barato estiver o pão, melhor canta o coração.
Quanto mais depressa, mais devagar.
Quanto mais me bates, mais gosto de ti
Quanto mais prima mais se lhe arrima
Quanto mais se vive, mais se aprende.
Quanto mais te agachas, mais te põem o pé em cima
Quanto mais te baixas, mais se te vê o **
Quanto tens, quanto vales.
Queijo com pão faz homem são.
Queira ou não queira, o burro há-de ir à feira.
Quem a boa árvore se encosta, boa sombra o acolhe.
Quem a muitos há-de manter, muito há-de ter.
Quem acompanha com coxo, ao terceiro dia coxeia.
Quem ama o feio, bonito lhe parece.
Quem anda à chuva, molha-se.
Quem ao moinho vai, enfarinhado sai.
Quem arrota pede bolota
Quem assim fala não é gago
Quem avisa amigo é.
Quem bem ama não esquece.
Quem bem ouve, bem responde.
Quem boa cama faz, nela se deita.
Quem brinca com o fogo queima-se.
Quem cabritos vende e cabras não tem, dalgum lado lhe vem.
Quem cala consente.
Quem cala, consente.
Quem cansa sempre alcança.
Quem canta seus males espanta.
Quem casa filha, depenado fica.
Quem casa não pensa, quem pensa não casa.
Quem casa, quer casa.
Quem chora, sente
Quem com ferros mata, com ferros morre.
Quem com os cães se deita, com pulgas se levanta.
Quem com porcos se mistura farelos come
Quem come e guarda, duas vezes põe a mesa
Quem come fel, não pode cuspir mel.
Quem comeu a carne que roa os ossos
Quem compra barato, compra duas vezes.
Quem confessa a verdade, não merece castigo.
Quem conta um conto aumenta um ponto.
Quem convida de véspera, não quer que vá à festa.
Quem corre por gosto, não cansa.
Quem dá aos pobres, empresta a Deus.
Quem dá e torna a tirar ao inferno vai parar
Quem dá o pão, dá a educação.
Quem dá o que tem a mais não é obrigado.
Quem dá o que tem, a pedir vem.
Quem dá pão dá criação
Quem de longe acena, de perto se condena.
Quem desconfia, não é de confiar.
Quem desdenha quer comprar.
Quem dívidas não tem, com a sua consciência está bem.
Quem diz o que quer, ouve o que não quer.
Quem é desconfiado não é sério.
Quem é pobre não tem vícios.
Quem é surdo, guarda segredos.
Quem é vivo sempre aparece.
Quem em Julho ara e fia, Ouro cria.
Quem em Maio não merenda, aos finados se encomenda.
Quem em Maio relva, não tem pão nem erva.
Quem em Março come sardinha, em gosto lhe pica a espinha.
Quem em novo não trabalha, em velho come palha.
Quem empresta não melhora.
Quem encontrou sem muito procurar, é porque muito procurou sem encontrar.
Quem escuta, de si ouve
Quem espera desespera.
Quem espera sempre alcança.
Quem espera, desespera.
Quem está de fora, não racha lenha.
Quem está mal, que se mude.
Quem está vivo, sempre aparece.
Quem estraga velho, paga novo.
Quem fala no barco, quer embarcar.
Quem faz mal, espere outro tal.
Quem faz o que pode, a mais não é obrigado.
Quem feio ama, bonito lhe parece.
Quem furta pouco é ladrão, que furta muito é barão.
Quem gasta mais do que tem, mostra que siso não tem
Quem longe vai casar, ou é enganado ou vai enganar.
Quem má cama faz, nela jaz.
Quem madruga, Deus ajuda.
Quem mais alto sobe, ao mais baixo vem parar.
Quem mais jura, mais mente.
Quem mais tem mais quer
Quem mal anda, mal acaba.
Quem mal entende, mal conta.
Quem me repreende, do mal me defende.
Quem meu filho beija, minha boca adoça.
Quem muito apalpa pouco acerta.
Quem muito chora, pouco mija.
Quem muito dorme pouco aprende.
Quem muito fala pouco acerta
Quem muito padece, tanto lembra que aborrece
Quem muito quer saber, mexerico quer fazer.
Quem muito se abaixa, o ** se lhe vê.
Quem não aparece, esquece.
Quem não arrisca, não petisca.
Quem não chora não mama.
Quem não come por ter comido, não é mal de grande perigo.
Quem não cria, não tosquia.
Quem não debulha em Agosto, debulha com mau rosto.
Quem não deve, não teme.
Quem não estorva, ajuda.
Quem não governa a lenha, não governa a casa que tenha.
Quem não pode morder não mostre os dentes.
Quem não quer ser lobo, não lhe vista a pele.
Quem não sabe, é como quem não vê.
Quem não se enfeita se enjeita.
Quem não se fartou no comer, não se farta no lamber.
Quem não se ri ao mês, ou é tolo ou quem o fez.
Quem não se sente, não é filho de boa gente.
Quem não tem bois, não promete carrada.
Quem não tem cão, caça como gato
Quem não tem marido, não tem amigo.
Quem não tem vergonha todo o mundo é seu.
Quem não trabuca não manduca
Quem não vê não peca
Quem nasce torto morre envergado.
Quem nasceu para dez réis não chega a vintém.
Quem o alheio veste na praça o despe.
Quem o alheio veste, na praça o despe
Quem o inimigo poupa, nas mãos lhe morre.
Quem ovelhas cria, tolo é se não as tosquia.
Quem parte e reparte e não fica com a melhor parte, ou é burro o não tem arte.
Quem pássaros receia, milho não semeia.
Quem planta colhe.
Quem planta no Outono, leva um ano de abono.
Quem poda em Março, vindima no regaço.
Quem pode manda e quem não pode faz
Quem procura acha.
Quem quer a rosa, agüente o espinho.
Quem quer bom ervilhal, semeia-o antes de Natal.
Quem quer faz, quem não quer manda.
Quem quer festa, sua-lhe a testa.
Quem quer vai, quem não quer manda.
Quem quer vencer, aprenda a sofrer.
Quem sabe do barco é o barqueiro.
Quem sabe falar, evita guerrilhar.
Quem sabe, sabe! Quem não sabe, aprende
Quem sai aos seus não degenera.
Quem saiba e pense, vence e convence.
Quem se deserda antes que morra, merece uma cachaporra.
Quem se mete por atalhos, mete-se em trabalhos.
Quem se quer ver sempre se encontra.
Quem se rala morre cedo.
Quem se veste de ruim pano, veste-se duas vezes por ano.
Quem semeia ventos, colhe tempestades.
Quem seu amigo quiser conservar, com ele não há-de negociar.
Quem te avisa teu amigo é
Quem tem amigos, não morre na cadeia.
Quem tem amores, tem dores.
Quem tem boca não manda soprar.
Quem tem boca, vai a Roma.
Quem tem calos, não se mete em apertos.
Quem tem capa sempre escapa.
Quem tem ** tem medo.
Quem tem filhos tem sarilhos
Quem tem fome, cardos come.
Quem tem medo fica em casa.
Quem tem padrinho não morre pagão
Quem tem rabo de palha não senta perto do fogo.
Quem tem saúde e liberdade é rico e não sabe.
Quem tem sorte ao jogo não tem sorte aos amores.
Quem tem telhados de vidro não atira pedras ao vizinho
Quem tem unhas é que toca viola.
Quem torto nasce, tarde ou nunca se endireita
Quem tudo quer tudo perde.
Quem tudo quer vingar, cedo há-de acabar.
Quem vai à guerra, dá e leva.
Quem vai ao mar avia-se em terra.
Quem vai ao mar perde o lugar e quem vai ao vento perde o assento
Quem vai para a cama sem ceia, toda a noite rabeia.
Quem vê caras não vê corações.
Quem vier atrás, feche a porta.
Quem vive no convento é que sabe o que se passa lá dentro.
Querer é poder.


R
Ramos molhados, anos melhorados.
Remenda o teu pano e dura mais um ano. Volta a remendar e mais um ano vai durar.
Ri melhor quem ri por último
O último a rir é o que ri melhor.
Rico quando corre é atleta, pobre quando corre é ladrão
Ri-se o roto do esfarrapado e o sujo do mal lavado.
Rogos de rei, mandados são.
Roma e Pavia não se fizeram num dia.
Roma não se fez num só dia.
Roupa suja lava-se em casa.
S
S. Miguel soalheiro, enche o celeiro.
Saber esperar é uma grande virtude.
Saco vazio não fica em pé.
Santos da Terra não fazem milagres.
São mais as vozes que as nozes.
São Mamede te levede, São Vincente te acrescente
Sapato branco em Janeiro é sinal de pouco dinheiro.
Se a esmola é grande o santo desconfia
Se a Senhora das Candeias rir, está o Inverno para vir.
Se Deus o marcou, defeito lhe achou
Se em Novembro ouvires trovão, o ano que vem será bom
Se em Outubro te sentires gelado, lembra-te do gado.
Se Maomé não vai à montanha, a montanha vai a Maomé
Se o velho pudesse e o novo quisesse, nada havia que não se fizesse.
Se queres conhecer o vilão, põe-lhe uma vara na mão
Se queres ser bom juiz, ouve o que cada um diz.
Se queres ser bom milheiro, faz o alqueire em Janeiro.
Se queres um bom alhal, semeia-o antes do Natal.
Se queres ver o teu corpo, abre o teu porco.
Se sabes o que eu sei, cala-te que eu me calarei
Seda em Janeiro, ou fantasia ou falta de dinheiro.
Sem se partirem ovos não se fazem omeletas
Semana Santa molhada, terra alterada.
Semeia e cria, e viverás com alegria.
Setembro, ou seca as fontes ou leva as pontes.
Sinal na perna mulher de taberna.
Sinal no braço mulher de desembaraço.
Sinal no peito mulher de respeito.
Só de bagos fez uma velha cem pipas
Só perde quem tem
Só se lembram de St. Bárbara quando troveja.
Sol de Junho, madruga muito.
Sol e chuva, casamento de viúva
T
Tal pai, tal filho
Tanta chuva pelas candeias, tantas abelhas pelas colmeias.
Tanta vez vai o rato ao moinho, que um dia fica lá com o focinho.
Tantas cabeças, quantas sentenças.
Tantas vezes vai o cântaro à fonte que um dia lá fica a asa.
Tanto é ladrão o que vai à vinha como o que fica à porta
Tanto faz dar-lhe na cabeça como na cabeça lhe dar
Tantos dias de geada terá Maio, quantos de nevoeiro teve Fevereiro.
Tão ladrão é o que vai à horta como o que fica à porta.
Tempo de Santa Luzia, cresce a noite, minga o dia.
Temporã é a castanha que por Março arrebenta.
Todo o burro come palha, é preciso é saber dar-lha.
Todos os caminhos vão dar à ponte, quando o rio vai de monte a monte.
Todos os caminhos vão dar a Roma.
Todos os pássaros comem trigo e quem paga é o pardal.
Tostão a tostão faz um milhão.
Tristezas não pagam dívidas.
Tudo em Novembro guardado; em casa ou arrecadado.
Tudo está bem, quando acaba em bem.
U
Um dia é da caça, outro do caçador.
Um galo não canta no ovo.
Um homem prevenido vale por dois.
Um mal nunca vem só.
Um olho no burro, outro no cigano.
Um olho no prato, outro no gato.
Um rico avarento, não tem amigo nem parente.
Uma água de Maio e três de Abril valem por mil.
Uma maçã por dia, dá uma vida sadia.
Uma mão lava a outra e as duas lavam a cara.
Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade.
V
Vale mais pão duro que figo maduro
Vale mais prevenir que remediar
Vão-se os anéis, fiquem os dedos.
Vão-se os gatos, folgam os ratos.
Vaso ruim não quebra.
Vê quem pisas na subida, porque irás encontrá-los na descida.
Velho e namorado, cedo enterrado.
Velhos são os trapos.
Vem a guerra, vai a guerra, fica a terra.
Vem a ventura a quem procura.
Vencer sem luta é triunfar sem glória
Verdura de Janeiro, não vai a palheiro.
Vê-se na adversidade o que é a amizade.
Vê-se pela aragem quem vai na carruagem
Vindima molhada, pipa depressa despejada.
Vinho verde em Janeiro, é mortalha no telheiro.
Vintém poupado, vintém ganho.
Viver não custa, o que custa é saber viver.
Vozes de burro não chegam ao céu
Z
Zangam-se as comadres, descobrem-se as verdades.
Zurros de burro não chegam aos céus.

2006-09-14 08:06:40 · answer #1 · answered by gatopreto 5 · 0 0

Não importa pra que lado vc se vira, a bunda sempre fica atras.
Esse é um ditado polonês, que significa que vc não consegue agradar a todos, sempre alguém vai criticar.

2006-09-17 22:07:35 · answer #2 · answered by lila 2 · 0 0

DEus ajuda quem cedo madruga.
Quem ri por ultimo ri melhor.
Falar é prata, calar é ouro.
Diga-me com quem andas e direi quem és.
Quem tudo quer nada tem.
Quem nao dá assistência, abre a concorrência.


........................e outros .

2006-09-17 11:37:30 · answer #3 · answered by ☼ Lua Prateada® ☼ 7 · 0 0

de pensar morreu um burro

2006-09-14 16:38:23 · answer #4 · answered by Psycoativo 3 · 0 0

quem dá aos pobres,empresta a DEUS.

2006-09-14 15:55:45 · answer #5 · answered by WENUS 5 · 0 0

A corda sempre arrebenta do lado mais fraco
A ocasião faz o ladrão
A pressa é inimiga da perfeição
Antes um cachorro amigo que um amigo cachorro
Cada macaco no seu galho
Cão que ladra não morde
Casa de Ferreiro, espeto de pau
De grão em grão a galinha enche o papo
Deus ajuda a quem cedo madruga
Diga-me com quem andas que eu direi quem és
De boas intenções o inferno está cheio
De poeta, medico e louco, cada um tem um pouco
Em briga de marido e mulher não se mete a colher
Em boca fechada não entra mosca
Em terra de cego quem tem um olho é rei
Em rio que tem piranha, jacaré nada de costas
Filho de peixe, peixinho é.
Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço.
Há males que vem para o bem
Ladrão que rouba ladrão, tem cem anos de perdão.
Mais vale um pássaro na mão, que dois voando
Manda quem pode, obedece quem tem juízo.
Nem tudo que reluz é ouro
Onde ha fumaça, há fogo
Olho por olho, dente por dente
O sabio não diz o que sabe, o tolo não sabe o que diz
O que os olhos não veem, o coração não sente
Pimenta nos olhos dos outros e refresco
Quem canta seus males espanta
Quem não tem cão caça com gato
Quanto maior a altura maior o tombo
Quem cala consente
Quem com ferro fere, com ferro será ferido
Quem procura acha
Quem nunca comeu melado, quando come se lambuza
Quem tudo quer tudo perde
Quem não chora não mama
Roupa suja se lava em casa
Rapadura é doce, mas não é mole não
Saco vazio não para em pé
Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come
Uma mão lava a outra.
Um dia é da caça o outro do caçador
Um é pouco, dois é bom, tres é demais.
Vaso ruim não quebra
Vamos em frente que atrás vem gente

2006-09-14 15:36:46 · answer #6 · answered by Anonymous · 0 0

Conheço vários, mas tem um q meu pai sempre disse e eu jamais esquecerei:
Dois olhos, duas orelhas;
só a boca não tem par.
Quer dizer q é mais prudente,
ver e ouvir do que falar.

2006-09-14 15:17:51 · answer #7 · answered by ALINEDOG 4 · 0 0

1- casa de ferreiro espeto de pau
2-quem com o ferro fere com o ferro será ferido
3-quanto mais agente abaixa mais a bumda aparece
4-quem não tem cão caça com gato
5-mais vale um pássaro na mão do q 2 voando

2006-09-14 15:10:12 · answer #8 · answered by nynna1515 2 · 0 0

Não sei, mas o que eu gosto mais é"chifre trocado não doi''.Não é bonito mas faz sentido.

2006-09-14 15:08:12 · answer #9 · answered by Lilimom 1 · 0 0

O que os olhos não vêem, o coração não sente.

serve pra mim. :/

2006-09-14 15:05:41 · answer #10 · answered by Matias F 2 · 0 0

fedest.com, questions and answers