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No livro História do Cristianismo, publicado em inglês em Londres, na Inglaterra, em 1976, Paul Johnson diz primeiro a respeito das igrejas católica e evangélica na Alemanha de Hitler:

“Ambas as igrejas, na maior parte, deram maciço apoio ao regime. Os bispos católicos acolheram bem ‘a nova e forte ênfase na autoridade no estado alemão’;
o Bispo Bornewasser disse aos jovens católicos, na Catedral de Trier: ‘Com cabeças erguidas e passo firme, entramos no novo reich e estamos preparados a servi-lo com toda a força de nosso corpo e de nossa alma.’

Em janeiro de 1934, Hitler encontrou-se com doze líderes evangélicos, e, depois desta reunião, estes . . . emitiram um comunicado que penhorava que ‘os líderes da Igreja Evangélica Alemã afirmam unanimemente sua lealdade incondicional ao Terceiro Reich e seu líder’.”

2006-09-13 10:46:28 · 10 respostas · perguntado por Anonymous em Sociedade e Cultura Religião e Espiritualidade

10 respostas

se eu ou você tivéssemos o canhão de um panzer alemão apontados pra nossa cara, também apoiaríamos, nunca discuta com o cara da espingarda, via de regra, ele esta sempre certo!

2006-09-13 10:59:41 · answer #1 · answered by Reladarion 5 · 0 0

SIM EU SABIA E È COERENTE COM A TRAJETÓRIA ABAIXO EXPLÍCITA:

Anos de 1918 a 1945
Os anos do compromisso. A Igreja católica apóia ativamente o crescimento dos totalitarismos na Europa. Na Áustria, o seu apoio ao Austro-Fascismo é total. Na Itália, ela assina com o regime fascista uma concordata que faz do catolicismo a religião de estado: os italianos podem de novo votar sem serem excomungados, pena que isso de pouco serve em período de ditadura. A Igreja sacrifica em grande parte as suas próprias associações: todas, exceto a Ação Católica, devem integrar as organizações fascistas. O Vaticano promete a Mussolini de fazer com que a AC não se deixe tentar por ações antifascistas.
Em 1929, Mussolini, depois de ter assinado a concordata dita "Patti Lateranensi", é qualificado pelo Papa como "o homem da providência". Em 1932, o ditador recebe das mãos do Papa, a Ordem da Espora de Ouro, que é a mais alta distinção concedida pelo Estado do Vaticano.
Essa bela harmonia vai resistir mesmo ao momento de tensão causado pela estátua de Giordano Bruno. O Papa aproveita a concordata para pedir ao seu amigo ditador que destrua a estátua erigida em 1889. O ditador, que tem um filho com o nome de Bruno, toma a defesa do livre-pensador e declara à Câmara de Deputados "A estátua de Giordano Bruno, melancólica como o destino desse monge, ficará onde ela está.
Tenho a impressão que seria se encarniçar contra esse filósofo que, se equivocado e persistiu no erro, no entanto já pagou". Para mostrar que não se arrepende de nada, a Igreja canoniza então Roberto Bellarmino, o acusador de G. Bruno, nomeando-o "Doutor da Igreja".
Na Alemanha, em janeiro de 1933, o Zentrum, partido católico, cujo líder é um prelado católico (Pralat Kaas), vota plenos poderes para Hitler: este último pode assim atingir a maioria de dois terços necessária para suspender os direitos garantidos pela Constituição. Com uma caridade toda cristã, o bom prelado aceita também fechar os olhos para os discutíveis processos nazistas, como a prisão dos deputados comunistas antes da votação. Depois a Igreja começa a negociar uma nova concordata com a Alemanha: nesse cenário, ela sacrifica o Zentrum, então o único partido significativo que os nazistas não tinham proibido. Na realidade ele tinha-o ajudado a chegar ao poder. Em 5 de julho de 1933, o Zentrum se dissolve sob solicitação da hierarquia católica, deixando o caminho livre para o NSDAP de Hitler, então partido único.
Hitler declara-se católico no "Mein Kampf", o livro onde ele anuncia o seu programa político. Também afirma que está convencido ser ele um "instrumento de Deus". A Igreja católica nunca colocou no seu Índex o "Mein Kampf", mesmo antes da ascensão de Hitler ao poder. Podemos acreditar que o programa anti-semita do futuro chanceler não desagradava à Igreja. Hitler mostrará o seu reconhecimento tornando obrigatória uma prece a Jesus nas escolas públicas alemãs, e reintroduzindo a frase "Gott mit uns" (Deus está conosco) nos uniformes do exército alemão.
Em 1938, as SS e SA organizam a "Noite de Cristal": com trajes civis, os milicianos nazistas atacam sinagogas e lojas pertencentes a judeus. A população alemã está horrorizada e aterrorizada. O bispo de Freiburg, monsenhor Gröber, declara então, em resposta às perguntas sobre as leis racistas e os pogroms da noite de cristal: "Não podemos recusar a ninguém o direito de salvaguardar a pureza da sua raça e de elaborar medidas necessárias a esse fim".
Na Espanha, um general tenta um golpe de estado militar, que aborta mas degenera em guerra civil. A Igreja o apoia, padres e bispos benzem os canhões de Franco, celebram com muita pompa Te Deum pelas suas vitórias contra o governo republicano legítimo. A guerra faz mais de um milhão de mortos, e Franco fuzila todos os prisioneiros. Franco se mostrará reconhecido por seus piedosos aliados, nomeando diversos membros da Opus Dei para o seu governo. A influência da Opus Dei crescerá ao longo da ditadura franquista, ao ponto de se chegar a mais de metade dos ministros serem membros dessa venerável instituição católica.
Na França, a Igreja declara, desde 1940, que "Petain é a França": ela prefere de fato o Trabalho-Família-Pátria do estado francês às Liberté-Égalité-Fraternité da República, que sempre a horrorizaram.
Durante a 2a guerra mundial, o Vaticano estava ciente do extermínio dos juDeus pelos nazistas. Saber-se-á, após a guerra, que o Papa diversas vezes esteve para fazer um pronunciamento público, mas que finalmente se absteve essencialmente pela sua comunistofobia e achando que uma vitória russa seria "pior". No entanto ele chorou em 1942, junto às ruínas de Roma, bombardeada pelos aliados. Também ele se esquece de mencionar que o seu aliado político Mussolini tinha solicitado a Hitler para ter "a honra de participar dos bombardeamentos sobre Londres", é verdade que o Papa não habitava em Londres...

Ano de 1948
O Papa declara que todo aquele que votar nos comunistas ou que ajudar esse partido de qualquer maneira, será automaticamente excomungado. Essa medida divide as famílias, provoca exclusões socialmente intoleráveis para muitos e obriga à clandestinidade de numerosos comunistas nas zonas rurais.
Os curas italianos apressaram-se a traduzir essa decisão em fatos, e pedem que as suas ovelhas votem no grande partido anticomunista (DC - Democrazia Cristiana). O partido DC vai-se afundar logo em seguida na corrupção generalizada nos anos 90.

Ano de 1961
Última edição do índex (Índex Additus Librorum Prohibitorum), que cita como autores cujas obras são proibidas de leitura pelos católicos entre outros: Jean-Paul Sartre, Alberto Moravia, André Gide.

Anos 80
Depois de um período de aparente liberalização, o Papa João Paulo II chega à cabeça da maior seita do mundo e rende-se às mais terríveis tradições da Igreja.
A sua condenação do preservativo, como modo de luta contra a Aids-Sida, provoca um grande número de mortos, difícil de estimar. Pratica uma política ativa de sabotagem às medidas de controle da natalidade no terceiro mundo. As consequências são difíceis de contabilizar, mas podem-se medir em termos de fome, miséria, criminalidade e falta de assistência médica nos continentes mais pobres - América do Sul e África. Na sua caça aos hereges, o Papa suspende "A divinis", dois teólogos alemães que tinham ousado duvidar, um da infalibilidade Papal e outro da imaculada concepção de Maria.
Anos 90: guerras de religião na Iugoslávia
A Iugoslávia era, nos anos 80, uma das terras favoritas para férias balneares dos europeus. A publicidade iugoslava da época vendia o caráter multireligioso do país como um argumento turístico, pois se podia ver em Mostar e em outras belas cidades, as mesquitas e as Igrejas lado a lado. Mas o país se afundou numa série de guerras civis que se querem descrever como guerras "étnicas", quando na verdade se trata de guerras religiosas. O caso da guerra da Croácia é o mais flagrante. Sérvios e croatas têm a mesma origem étnica e até a mesma língua, o Croata-servo. O mais irônico é que o croata-servo (servo-croata, escrito em caracteres latinos), é hoje a língua oficial dos soldados do exército Iugoslavo que combateu em Kosovo contra a OTAN, depois de ter lutado contra os croatas no início dos anos 90. Mas a religião separa os croatas dos Sérvios: os croatas foram cristianizados por Roma e são católicos. Os sérvios foram cristianizados pelos bizantinos e são ortodoxos. Quando Milosevitch começa a agitar o espectro da "Grande Sérvia", a Croácia declara a independência. Imediatamente o Vaticano e a R. F. da Alemanha cujo chanceler se declarava um católico convicto, reconhecem a Croácia católica como estado independente. O Vaticano mandou para todo o mundo anúncios para que os países reconhecessem o novo estado católico. O Papa multiplica os apelos, as preces e as missas pela independência da Croácia. Durante esse tempo, o ditador croata, antigo oficial superior do regime comunista e também católico praticante, deu férias para todos os seus funcionários ortodoxos, isto é, sérvios. Depois escolheu como bandeira nacional a antiga insígnia dos Oustachis, que entre 1940 e 44 tinham praticado um genocídio de cerca de 600.000 sérvios. A guerra civil iniciou-se.
Finalmente termina essa guerra, e o Papa beatifica o cardeal Stepinac que havia qualificado Ante Palevitc, o ditador Oustachi durante a ocupação de 1940/44, de "Dom de Deus", para a Croácia e o havia apoiado ativamente.
A guerra da Iugoslávia continuou depois na Bósnia, onde os membros dos três grupos religiosos (ortodoxos, muçulmanos e católicos) se enfrentaram em uma série de combates triangulares, tendo a população civil como a principal vítima. Depois a guerra passou para o Kosovo, província agrícola sem interesse estratégico, e todos sabemos o que se passou.
As guerras da Iugoslávia são um caso emblemático da catastrófica intolerância que é típica das religiões "reveladas": as comunidades religiosas se enfrentam, neste final de século, em nome de religiões que elas receberam dos acasos da expansão dos diversos impérios (Romano, Bizantino e Otomano) desde a Idade-Média.

2006-09-14 00:26:56 · answer #2 · answered by Tau Taiguara 1 · 0 0

Não sabia mas não me surpreendo. Os judeus nunca acreditaram na estória do persogem inventado chamado Jesus, que ambas estas igrejas usam para enganar os fiéis.

2006-09-13 23:03:44 · answer #3 · answered by Justina 6 · 0 0

igreja torta não sabe de nada mesmo hein? eu sou judia , para de falar o que não sabe, ou o que os outros dizem, tenha personalidade gentio atrapalhado!

2006-09-13 19:11:39 · answer #4 · answered by Martin 2 · 0 0

Eu sabia que o Papa tinha dado apoio em troca do extermínio dos comunistas (eram ateus)! Quanto aos evangélicos, eu desconhecia

2006-09-13 18:57:42 · answer #5 · answered by wolf_ir 5 · 0 0

O meu muito obrigado, pela informação que tão prestavelmente nos deu.
Eu nada sabia sobre a participação dos líderes da Igreja Evangélica, ao Nazista Hitler.Sabia sim, da igreja católica, que como em todos os tempos, desde Reis e presidentes, apoia todas as guerras.Pois dessa forma conseguem estar em sintonia com todos os governos, para assim usufruirem dos seus favores.

2006-09-13 18:05:24 · answer #6 · answered by Soraya 6 · 0 0

Dessa eu não sabia. Mas não é de se duvidar. A igreja já foi uma das maiores causadoras de mortes no mundo. Todas cruéis e bizarras.O que mais me revolta é que fazem isto em nome de Deus. Será que Deus quer tanto o sofrimento do seu povo? Acredito que não. Se Deus é amor e bondade, Ele só espera de nós o mesmo. Pena que somos tão teimosos.
U&m bj, se cuida.

2006-09-13 17:56:03 · answer #7 · answered by MaLuKinHa 2 · 0 0

Caro amigo,

Segundo a Bíblia, o diabo veio para matar, roubar e destruir. Muitos dizem que Hitler foi espetacularmente manipulado por satã.
E quem te garante que eu também não sou o Demo?

Abraço (foooooooooooorrrrrrrrrrrtttttttttttttttttteeeeeee!)

2006-09-13 17:50:41 · answer #8 · answered by Conjunto Vazio 4 · 0 0

Em matéria de história tudo é possível, quase nada comprovável...

Por isso faço exatas.

2006-09-13 17:50:11 · answer #9 · answered by São Ninguém 6 · 0 0

Leia mein kampf...a questão não era religiosa...

2006-09-13 17:49:51 · answer #10 · answered by Anonymous · 0 0

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