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Claro que é um assunto sério e não estou brincando. Todas as mulheres têm o seu? Existe uma comprovação científica? Dispenso brincadeiras, caso alguém tenha uma fonte qualificada e uma resposta coerente por favor me falem. Obrigado

2006-09-13 04:16:15 · 3 respostas · perguntado por Fetassinari 1 em Saúde Saúde Feminina

3 respostas

Em 1950, Ernest Gräfenberg - um eminente ginecologista alemão, internacionalmente consagrado como pioneiro por suas pesquisas sobre o DIU –, publicou um artigo no Jornal Internacional de Sexologia, intitulado “A função da uretra no orgasmo feminino”. Neste artigo, ele afirmou que são "inumeráveis os pontos erógenos distribuídos por todo o corpo, através dos quais a satisfação sexual pode ser alcançada”. Completando a frase, ele escreveu: “são tantos os pontos que, até poderíamos dizer, não existir uma parte do corpo da mulher que não reaja sexualmente, o parceiro tem apenas que descobrir as zonas erógenas”.

Nessa mesma publicação, Gräfenberg afirma existir “uma zona erógena que pode ser encontrada na parede anterior da vagina no trajeto da uretra”. Segundo as observações daquele cientista, essa região possuiria um tecido erétil – semelhante ao corpo esponjoso do pênis, cujas dimensões aumentariam durante a excitação sexual – capaz de proporcionar um grande prazer ao ser estimulada, fazendo com que as mulheres alcançassem o orgasmo mais facilmente.

Complementando o seu artigo, aquele ginecologista escreveu: “Se houver oportunidade de observarmos o orgasmo de tais mulheres, poderemos constatar que elas expelem, em esguicho, um líquido claro e transparente pela uretra. Estou disposto a acreditar que essa urina, relatada durante o orgasmo feminino, não é urina, mas secreções das glândulas intra-uretrais relacionadas com a zona erógena existente ao longo da uretra, na parede anterior da vagina”.

Resumindo: com o seu relato - que vai da página 145 à 149, do exemplar nº 3, do International Journal of Sexology, de 1950 -, Gräfenberg lançou, nos meios acadêmicos, as bases de uma interminável discussão, cujos desdobramentos se estendem até os dias atuais.

A expressão “ponto G” – “G spot”, em inglês - surgiu, pela primeira vez, em 1981, num artigo do The Journal of Sex Research, como uma homenagem de seus autores - Drs. John Perry e B. Whipple – àquele ginecologista alemão. No ano seguinte, a expressão tornou-se conhecida do público leigo, com a publicação, nos Estados Unidos, do livro “O Ponto G e outras Recentes Descobertas sobre a Sexualidade Humana” – no Brasil, foi publicado pela Editora Record, podendo ainda ser encontrado nas livrarias, sob o título “O Ponto G” -, tendo como autores Alice Kahn Ladas, John Perry e B. Whipple. O livro – que foi um sucesso de vendas – deu início a um amplo, caloroso e prolongado debate, envolvendo a comunidade científica (anatomistas, fisiologistas, ginecologistas, sexólogos, embriologistas, etc.) e a população feminina.

Nos últimos cinqüenta anos, a literatura universitária acumulou mais de duzentos e cinqüenta trabalhos sobre o tema. Nesse período, foram inúmeros os congressos, simpósios e conferências que se ocuparam dessa matéria. Enquanto algumas autoridades de renome internacional relataram evidências irrefutáveis dos achados de Gräfenberg, outras - de igual projeção no mundo científico – negaram enfaticamente aquelas descobertas, comparando-as a um ET (ser extraterrestre) ou a um OVNI (objeto voador não identificado); isto é, algo cuja existência ainda precisa ser comprovada.

A conclusão a que chegamos é que tanto o “ponto G” quanto a “ejaculação feminina” são características especiais de uma minoria, não podendo - de forma alguma - serem tomadas como um padrão fisiológico a ser aplicado a todas as mulheres. Por outro lado, centralizar a sexualidade feminina em apenas um ponto é uma grande idiotice.

Cada casal tem um mapeamento e um alfabeto próprio dos pontos erógenos. A experiência sexual não é apenas física e sensorial, mas também emocional e afetiva. Com a cumplicidade que só a intimidade permite, tanto ele quanto ela devem descobrir o prazer no “ponto A”, no “ponto B”, no “ponto C”, no “ponto D”...

Haja alfabeto !

2006-09-13 04:52:11 · answer #1 · answered by Zoing 5 · 0 0

Não há quem nunca tenha ouvido falar dele: polêmico, mítico e sensual, o Ponto G começa a enfrentar dúvidas de sua existência. Para a pesquisadora Terrence M. Hines, da Universidade de Pace (EUA), ele não passa de uma piada.

Terrence disse que o Ponto G é um "Ovni ginecológico discutido e investigado, mas nunca provado por meios objetivos".

O cientista Ernest Grafenberg foi o primeiro defensor do Ponto G. Definiu-o como um pedaço de tecido nervoso localizado no interior da vagina. Quando estimulado, aumenta a excitação sexual.
A pesquisadora Terrence diz que os estudos sobre o Ponto G baseiam em generalizações. "Se ele existisse, estaria na zona nervosa do corpo, não na vagina". Por isso, ela garante que o tal tecido não passa de uma ilusão feminina.

Vc perguntou outro dia sobre vintage, em relação a moda, achei isso na wikipédia.
(não vi a pergunta no dia, ela já fechou)
Moda Vintage
Moda retrógrada, demodèe, decadente. Recuperação de estilos dos anos 20, 30, 40, 50 e 60. Alguns estilistas atribuem ao retorno das modas setentistas e oitentistas um certo teor Vintage, mas, por serem relativamente recentes, o termo não é devidamente atribuído a estas décadas. O resgate da moda Pin-Up é um excelente exemplo de moda Vintage. ]

2006-09-16 13:04:43 · answer #2 · answered by miosotis 7 · 0 0

Não, de acortdo com a literatura médica não existe ponto G.

2006-09-13 12:40:22 · answer #3 · answered by paty cabrita 2 · 0 0

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