Na prática podemos afirmar: NÃO HÁ CURA, mas temos como estacionar a doença.
O alcoolismo é uma doença incurável, de determinação fatal e progressiva até mesmo em períodos de abstinência, entretanto, existem tratamentos para interromper o crescimento da doença, como veremos a seguir.
Tratamentos psicossociais: As psicoterapias descritas mais adiante têm sido usadas no tratamento dos transtornos causados pelo uso do álcool. Vários autores fizeram revisões da eficácia das várias psicoterapias para tais transtornos. Este tópico faz revisões dos resultados na literatura sobre terapias comportamentais cognitivas, terapias comportamentais, terapias psicodinâmicas/interpessoais, intervenções breves, terapia conjugal e familiar, terapia de grupo, aftercare e grupos de auto-ajuda.
Terapias comportamentais cognitivas: Existem muitas evidências de que os tratamentos comportamentais cognitivos que objetivam a melhora do autocontrole e das habilidades sociais levam consistentemente à redução do alcoolismo. Estratégias de autocontrole incluem estabelecimento de metas, automonitorização, análise funcional dos antecedentes do alcoolismo e possibilidades de aprendizagem de alternativas para enfrentamento de situações conflitivas. O treinamento das capacidades sociais concentra-se em desenvolver habilidades para formar e manter relações interpessoais mais estáveis, positividade e recusa para aceitar bebidas. Holder et al. relataram que as intervenções comportamentais para tratamento do estresse foram efetivas em seis dos dez estudos revistos. Monti et al. descobriram que pacientes internados que receberam tratamento de exposição a insinuações pareado a treinamento das habilidades de enfrentamento tiveram melhores resultados que aqueles que receberam somente tratamento padronizado quando internados. Intervenções em terapia cognitiva concentradas em identificar e modificar pensamentos mal-adaptativos e que não incluam um componente comportamental não têm sido tão efetivas quanto os tratamentos comportamentais cognitivos.
O treinamento do autocontrole consiste em estratégias cognitivas e comportamentais, inclusive automonitorização, estabelecimento de metas, recompensas para obtenção de metas, análise funcional de situações propícias para beber e aprendizagem das habilidades alternativas para enfrentamento do problema com bebidas. Embora alguns estudos de treinamento de autocontrole comportamental tenham incluído alcoolismo controlado, bem como abstinência, como objetivo do tratamento, as técnicas comportamentais de autocontrole devem ser utilizadas com o objetivo explícito a longo prazo de abstinência.
Em vários estudos, o aumento das respostas de enfrentamento ou "auto-eficácia" ao final do tratamento predisseram melhores resultados com a bebida durante o acompanhamento. Os indivíduos que relatam uso mais freqüente de estratégias cognitivas ou comportamentais com intuito de resolver ou dominar o problema ("enfrentamento por aproximação") tipicamente têm melhores resultados que aqueles que dependem de ficar distantes das situações de alto risco ("enfrentamento por evitar").
Terapias comportamentais A terapia comportamental individual e a conjugal têm demonstrado efetividade para pacientes com transtornos causados pelo uso do álcool. A abordagem mais estudada do tratamento de pacientes com transtornos causados pelo uso do álcool é a abordagem do reforço da comunidade, que utiliza princípios comportamentais e, geralmente, inclui terapia conjunta, treinamento para encontrar trabalho, aconselhamento enfocado em atividades sociais e recreacionais livres de álcool, monitorização do dissulfiram e clube social livre de álcool. Usando designação aleatória para reforço da comunidade ou tratamentos hospitalares padronizados, Azrin observou que os pacientes no grupo de reforço da comunidade bebiam menos, passavam menos dias longe de casa, trabalhavam mais dias e eram menos institucionalizados durante um acompanhamento de 24 meses. Um segundo estudo controlado comparando a) a abordagem de reforço da comunidade, b) dissulfiram mais um programa comportamental de fidelidade ao tratamento e c) tratamento ambulatorial regular mostrou que os pacientes tratados com reforço da comunidade saíram-se substancialmente melhor em todas as medidas de resultados que aqueles nas outras condições de tratamento.
Terapias psicodinâmicas/interpessoais Holder et al. concluíram que houve poucas evidências empíricas de estudos controlados de que a psicoterapia orientada pelo insight ou aconselhamento são tratamentos efetivos para o alcoolismo. A psicoterapia individual produziu melhores resultados que uma condição de controle em dois dos oito estudos revistos, e a terapia de grupo orientada psicodinamicamente produziu melhores resultados em dois de onze estudos. Abordagens genéricas de aconselhamento (caracterizadas como primariamente diretivas e de apoio) produziram melhores resultados que os controles em um de oito estudos revistos. Estudos existentes sobre essa modalidade podem ser limitados por suas abordagens a curto prazo.
Intervenções breves As intervenções breves, em geral, são oferecidas por uma a três sessões e incluem uma avaliação abreviada da gravidade do alcoolismo e de problemas relacionados e fornecimento de feedback motivacional, além de aconselhamento. Em oito das nove experiências de tratamento controladas revistas por Holder et al., as intervenções breves demonstraram ser efetivas, embora Chick et al. relatassem resultados negativos. Revisões de Babor e Bien et al. concluíram que intervenções breves: a) são tipicamente mais efetivas (em termos de uso do álcool, saúde geral ou funcionamento social); b) muitas vezes têm eficácia comparável à de programas tradicionais mais intensos e a mais longo prazo; c) aumentam a efetividade do tratamento posterior. Mesmo as intervenções que sejam muito breves (isto é, de algumas horas) podem ter algum efeito positivo. Intervenções breves são utilizadas tipicamente (e têm mais sucesso) para pacientes afetados menos gravemente e que não tenham recebido tratamento anterior para um transtorno com o álcool. São necessárias mais pesquisas para determinar quais pacientes são otimamente servidos pelo recebimento de uma intervenção breve.
Terapia conjugal e familiar O estado do relacionamento do paciente com familiares ou outras pessoas igualmente significativas pode ser fator crítico no ambiente pós-tratamento para pacientes que sejam casados ou que vivam com a família. O’Farrell et al. contrastaram a terapia conjugal comportamental e a terapia conjugal interacional com um grupo-controle sem tratamento. Ambos os grupos de tratamento mostraram melhor evolução no ajuste conjugal, e os grupos de terapia conjugal mostraram maior grau de sobriedade no decorrer de um período de acompanhamento a curto prazo. Dois outros estudos mostraram que os pacientes que receberam terapia conjugal comportamental começaram a ter melhores resultados com relação ao alcoolismo que aqueles que não a tiveram após um ano de acompanhamento. Estudos também indicaram que o envolvimento do cônjuge no tratamento leva à melhora dos resultados conjugais e do uso do álcool precocemente no período pós-tratamento, que os pacientes em terapia conjunta têm menor probabilidade de abandonar o tratamento, e que a terapia com o intuito de melhorar o casamento como um todo parece funcionar melhor que a terapia de casais concentrada rigidamente nos problemas relacionados ao álcool (terapia com envolvimento mínimo do cônjuge ou apenas concentrado no álcool).
2006-09-11 22:51:50
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answer #1
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answered by Su 6
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claro que sim francisco de souza, mesmo que o alcoolismo se torne uma coisa muito difícil mas ha uma cura para com ele. agora o tratamento é um conjuntos de paciência e fatores, o primeiro tratamento é a união da família e depois o querer daquela pessoa em si tratar ou seja a pessoa alcoólatra precisa se conscientizar que precisa de tratamentos e depois ele precisa querer o tratamentos, só assim é possível cura o alcoolismo.
2016-01-18 05:03:00
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answer #2
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answered by ruy 1
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imagino que haja. não é o ccaso de um parente Muitoo próximo a nós, a mim..que nos faz sofrer muitoooo! Ótima pessoa, porém ao bber...Transforma-se...DEUS nos ajude! Só na cana..cana e NUNCA se pode falar em AA com ele!
2014-09-29 05:49:57
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answer #3
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answered by ivone socorro s 1
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10 anos sem cana.Olha o exemplo..Sem AA e com muita força de vontade.Boa sorte.
2006-09-12 09:19:03
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answer #4
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answered by Anonymous
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como o proprio nome diz: Ajuda. Mas se o individuo nao for capaz de reavaliar seu comportamento, de nada adiantará nenhum tipo de ajuda vindo de fora.
2006-09-11 23:14:36
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answer #5
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answered by Val/SP 5
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Meu amigo, a Associação dos alcoólicos Anônimos ajuda muito,só precisa você ter forca de vontade,pois o alcoolismo é uma doença muito triste acaba com o ser humano moralmente,afasta os amigos,perde-se a moral com a família etc .
Peço a Deus te dê muita forca para sair dessa .
Sucessos!
2006-09-11 23:10:30
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answer #6
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answered by Regina 3
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Não o dependente tem que se abster da bebida para sempre, o AA é de grande ajuda sim, mas o primeiro passo a ser dado é pelo próprio dependente.
2006-09-11 23:10:24
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answer #7
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answered by Cesinha ♂ 7
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Acredito que o alcoolismo é uma doença, que depende muita da pessoa que sofre desse mal, a cura, vai depender se a pessoa estiver realmente a fim de para...
Não só o A.A, mais existem outras intituições que contribuem para a cura e a recuperação dessas pessoas, quando o caso é grave ela têm um papel fundamental, de incentivo e auxílio...
Então, acredito sim que o alcoolismo tem cura.
2006-09-11 23:27:38
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answer #8
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answered by Silvaninha 2
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Sim. com uma parcela de força de vontade....
2006-09-11 23:05:11
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answer #9
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answered by ? 5
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O ALCOOLISMO tem cura, como quase todas as doenças .
É claro que o doente tem de ser muito apoiado psicològicamente e ser submetido a um tratamento médico muito completo, para poder voltar a ser uma "pessoa útil à sociedade" .
- :-)
2006-09-11 23:01:25
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answer #10
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answered by nuno vaz 4
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Claro que sim.
Em determinados casos é necessária a internação e o uso de medicamentos.
Agora se o sujeito não possuir força de vontade, nenhum método funcionará.
2006-09-11 22:47:31
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answer #11
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answered by Enzo- 7
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