É o acumulo de pus no espaço pleural - Espaço pleural é o que fica entre os pulmões e a parede do peito, e é coberto por uma membrana chamada pleura.
O empiema em geral é de origem infecciosa - tipo pneumonia "braba". Mas tem tratamento.
2006-09-10 16:32:26
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answer #1
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answered by chefeclin 7
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Empiema Subdural
O empiema subdural é uma coleção de pus que se desenvolve entre o cérebro e o tecido circunvizinho (as meninges) e não no cérebro em si. Normalmente, um empiema subdural é uma complicação da infecção de um seio da face, mas pode ser decorrente de uma infecção grave do ouvido, de um traumatismo crânio-encefálico, de uma cirurgia ou de uma infecção sangüÃnea secundária a uma infecção pulmonar. Os mesmos tipos de bactérias que causam os abcessos cerebrais podem causar os empiemas subdurais e o médico trata ambos os processos da mesma forma. Assim como um abcesso cerebral, um empiema subdural pode causar cefaléia, sonolência, convulsões e outros sinais de disfunção cerebral. Os sintomas podem evoluir ao longo de vários dias e, caso não sejam tratados, podem evoluir rapidamente até a perda total da consciência e a morte. Os exames que mais auxiliam o médico no estabelecimento do diagnóstico são a tomografia computadorizada (TC) e a ressonância magnética (RM). A punção lombar tem pouca utilidade e pode ser perigosa. Em crianças que estão na fase da amamentação, uma agulha pode algumas vezes ser inserida diretamente no empiema através da fontanela ( o ponto macio entre os ossos do crânio) para drenar o pus, aliviar a pressão e ajudar no estabelecimento do diagnóstico.
Empiema pleural
Empiema pleural sucintamente é todo derrame constituÃdo de pus. O empiema parapneumônico representa 50% ou mais de todos os empiemas, vindo a seguir o pós-cirúrgico(25%), extensão de abcesso subfrênico (8 a 11%) e o pós-traumático (3 a 5%).
Em 1962, a American Thoracic Society classificou a evolução do empiema torácico em três fases:
Fase exsudativa ( lÃquido claro , baixa celularidade, não interfere com a expansibilidade), fase fibrino-purulenta (fibrina, dificulta a mobilidade das pleuras ) e fase de organização (pelÃcula aderente que envolve o pulmão, impedindo a expansibilidade pulmonar com retrações dos espaços intercostais evoluindo para fibrotórax ).
à muito comum o encontro de cultura negativa no derrame pleural parapneumônico devido a contaminação ainda não ter ocorrido ou porque o paciente já recebeu antibioticoterapia. Predomina bactérias gram positivas aeróbicas (47%), seguida de anaeróbicas (24%) e gram negativas (21%) segundo Lee Chiong coletando 10 séries envolvendo 1229 pacientes. Na era pré-antibiótica, os agentes mais comuns eram Pneumococos e Streptococus pyogenes. Com o advento das penicilinas , o Sthaphylococcus aureus passou a ser o agente mais comum.
As manifestações clÃnicas variam conforme o estado clÃnico do paciente, agente etiológico e patologia primária. Microorganismos anaeróbios comprometem intensamente o estado geral e a evolução. Em geral ocorre aumento da freqüência respiratória, dor pleurÃtica, hipertermia, tiragem intercostal, alteração dos ruÃdos adventÃcios e comprometimento do estado geral. A abordagem diagnóstica segue os mesmos passos já descritos para os derrames pleurais.
Tratamento
O tratamento da sufusões pleurais se baseiam nas caracterÃsticas bioquÃmicas do lÃquido sendo os transudatos e exsudatos não complicados tratados clinicamente com ênfase na patologia de base sendo indicado toracocentese de alÃvio naqueles casos com padrão respiratório restritivo.
A drenagem torácica fechada sob selo dà gua está indicado nos exsudatos complicados, empiemas, quilotórax e sufusões hemorrágicas. O tempo de drenagem externa variará conforme a resposta clÃnica ao antibiótico e medidas terapêuticas outras, próprias para cada entidade patológica. Genericamente o dreno poderá ser retirado se preencher integralmente três critérios que são: reexpansão clÃnico-radiológica do pulmão, débito do dreno de tórax < 100 ml em 24 horas e ausência de fuga aérea, não representando, necessariamente, a cura e sim a utilidade terapêutica do mesmo. Lembrar que nos empiemas o débito deve se aproximar de zero. Nos casos de empiema pleural organizado ou fibrino-purulenta que não respondeu a drenagem fechada, o tratamento cirúrgico estaria indicado podendo compreender uma toracotomia aberta com descorticação pulmonar (desnudamento do pulmão encistado com retirada da fibrina encapsulada), pleurostomia aberta – ELOESSER 1935 ( pacientes debilitados, impossibilidade técnica para descorticação- comunicação externa ampla com limpeza mecânica e cicatrização de dentro para fora).
A toracoplastia consiste basicamente em ultimo recurso, quando as alternativas anteriores falharam ou não puderam ser usadas. Consiste em levar a parede torácica ao pulmão com retirada de arcos costais e colabamento da parede torácica a bolsa empiemática.
Por ultimo, as lavagens pleurais por meio da instilação de soluções (SF0,9%, antibióticos e N- acetilcisteÃna) tem sido usado para fluidificar o lÃquido empiemático cremoso e rico em fibrina ( descorticação quÃmica). Nos casos de fÃstula broncopleural tal procedimento é contra-indicado devido ao risco de broncoaspiração. Sua eficácia ainda gera controvérsias, sendo uma tentativa a ser cogitada pelo cirurgião até o tratamento definitivo.
Nos serviços de vÃdeo-cirurgia a videotoracoscopia com descorticação pulmonar representou um grande avanço na abordagem terapêutica dos empiemas por ser menos traumatizante, esteticamente mais confortável e com bons resultados em mãos experientes.
2006-09-11 10:47:45
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answer #2
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answered by *Anjinha* 2
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DERRAME PLEURAL / EMPIEMA!
O derrame pleural consiste basicamente em qualquer volume de líquido acima de 10ml detectado no espaço pleural por meios apropriados, com características físico-químicas próprias, seja de conteúdo hemático (hemotórax), pus (piotórax), linfa quilífera (quilotórax) ou mesmo derrames provenientes de patologias de base divididos em transudatos e exsudatos.
Mais sobre, segue o link abaixo:
2006-09-10 23:28:55
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answer #3
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answered by AlessandroDJ 3
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