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Outro dia eu lancei uma pergunta sobre se Jesus tinha reencarnado mais de trinta vezes e pelo menos duas pessoas, cujos apelidos eu não citar sem autorização, responderam que são espíritas e de escolas que ensinam que JESUS VEIO REENCARNANDO DE OUTROS PLANETAS, ATÉ ATINGIR A PERFEIÇÃO, E FOI O CRIADOR DA TERRA. Isso eu ainda não tinha ouvido e estou muito curioso para entender melhor, inclusive, como escritor profissional e dramaturgo. Um abraço!

2006-09-09 21:24:26 · 8 respostas · perguntado por Rodrigo A 3 em Sociedade e Cultura Religião e Espiritualidade

8 respostas

Jesus, por ser um espírito evoluido, possui uma natureza distinta.
Para chegar a tal grau de evolução, teria necessariamente que passar por varias encarnações, adquirir conhecimento, e como nosso globo é por demais atrasado, não seria possivel no mesmo.
Assim, Jesus teria sua origem em outros globos que, ja estão em um estado mais avançado, se ja não deixaram de existir ( o Universo se recicla constantemente ).
Por ser um espirito evoluido, Jesus ja não necessitaria mais de um corpo material, mas para chegar a tal grau, passou exatamente pelo que passamos, surgiu como todo espirito, puro porem ignorante, mas que ja está em um grau elevado o suficiente ( perfeito )para ser responsável por um sistema, uma nação, uma raça.
A terra está longe de ser um planeta antigo.
Imagine o Universo como um complexo educacional, onde existem vários níveis.
Existem "salas" de aula de um mesmo estágio ( A terra não é a única no estágio em que se encontra ), desde primatas, até puramente espirituais.
Impossível explicar melhor que a literatura de Kardec,
Quanto a ser ou não o criador da terra, ou nosso sistema, não tenho conhecimento sobre tal.

"Aconselho que baixe e pesquise no Livro dos Espíritos, O Evangelho Segundo o Espiritismo e A Gênese, no link que coloco como fonte."

2006-09-09 21:41:53 · answer #1 · answered by Hokus Phokus 7 · 0 1

Do ponto de vista da humanidade encarnada aqui na Terra, a vida parece muito "curta", mas na verdade não é... a idéia q se faz da reencarnação é muito precária, ... Parece óbvio para quem conhece a teoria reencarnacionista q Jesus, como espírito q é, cuja natureza não difere da nossa na essência, tenha passado por muitas reencarnações, somente não é possível avaliar qtas, como, e onde... Sendo o universo infinito, seria tolice pensar q a humanidade terrena, estaria sozinha nesse mm universo... por outro lado, de q adianta solucionar os enigmas q envolvem a existência de Jesus, se ainda não conseguimos solucionar nossos pp problemas e superar nossas dificuldades.

Digamos assim, td espírito prossegue em sua jornada evolutiva, desde o momento em q é criado... e sendo Jesus, espírito q é, obviamente só poderia ter evoluído a partir dessa jornada, já q não existem seres à parte na Criação. Em qtas etapas se deu essa evolução, isso é impossível avaliar, e não é da nossa conta, é assunto q só compete a Deus...

E Ele não foi, necessariamente, o criador da Terra... Só Deus é criador de alguma coisa... mm Jesus sendo quem é, portador de todas as virtudes e conhecimentos, sendo Ele perfeito, principalmente se comparado a nós, ainda assim, não é detentor dessa qualidade q é característica divina... mas muitos autores espirituais ensinam q Deus não prescinde q façamos a nossa parte, e portando, elege os seus prepostos, neste caso em particular, esse preposto seria Jesus.

A construção de um planeta necessita de tanta engenhosidade, qto a construção de uma casa... qto mais capaz for o engenheiro e seus agregados, melhor construída ficará a casa... dependendo tb da escolha do material q for usado em tal obra...

A literatura espírita é muito extensa e segura para tais pesquisas...

A codificação de Kardec é só o começo mm...não para por aí...
Existem bons livros como Os exilados de capela e Brasil coração do mundo pátria do evangelho, Narrações do infinito, O grande enigma, A caminho da luz... e tt outros...

Qdo começamos a compreender os princípios básicos q regem a vida como um td, não fica tão difícil imaginar q Jesus, na qualidade de espírito q é, passou por várias etapas evolutivas pra chegar onde chegou, e nada há q desmereça sua posição, pois se torna um exemplo maior para td nós... um incentivo ao pensarmos q a nossa vida flui em direção ao nirvana... q a vida não se perde numa única passagem pelo nosso orbe, q temos infinitas possibilidades na nossa existência, mas principlamente, q depende do nosso esforço nos elevarmos acima das nossas pp mesquinharias... q podemos nos libertar da condição de espíritos involuídos, se cumprirmos o q é nosso dever... ninguém vai fazer a lição de casa por nós... o esforço tem q ser nosso, para q o mérito tb o seja...

Boa sorte na sua pesquisa...

2006-09-10 06:19:38 · answer #2 · answered by witchblade 3 · 1 0

Jesus nunca existiu.

.

2006-09-10 09:51:56 · answer #3 · answered by Júlio César 4 · 0 0

É bem possível...
Eu não posso mais dizer "Ah?", então respondi.

2006-09-10 09:14:17 · answer #4 · answered by Anonymous · 0 0

Jesus já havia atingido a Perfeição Espiritual antes de nosso Planeta Terra ter sido criado, visto ser Jesus o Governante Espiritual de nosso Planeta. A vida não existe apenas no Planeta Terra, ´´há muitas moradas (Planetas habitados e regiões espirituais) na casa do Pai`` (Universo). Como o planeta Terra ainda não existia, com certeza Jesus alcançou esse altíssimo nível evolutivo vivendo em outras moradas (planetas) no Universo antes de iniciar-se a formação de nosso mundo terreno.

A Doutrina Espírita nos ensina a amar o meigo Rabi da Galiléia, induzindo-nos ao esforço necessário para colocar em prática seus ensinamentos. Mostra-nos Jesus, não como Deus, mas como um Espírito da mais alta hierarquia e destaca o sentimento de amor que Ele demonstrou pela Humanidade, pois deixou os páramos luminosos em que vivia, para trazer-nos a orientação quanto ao caminho que precisamos trilhar, para alcançarmos também a plenitude do ser.
Rejeitando o dogma da divindade de Jesus, o Espiritismo nega apenas o que resultou da elaboração de mentes humanas na composição de uma teologia que expressa, nesse particular como em muitos outros, uma posição contrária ao pensamento do próprio Cristo. Em várias passagens dos Evangelhos, encontramos textos em que Jesus afirma categoricamente não ser Deus, colocando-se como um enviado do Altíssimo, a quem se subordina e de quem se faz o porta-voz. Aos que desejem ir diretamente à fonte, recomendamos a leitura das seguintes passagens: João - VIII,42; João - VII, 33; Lucas - IX, 48; João – XII, 49 e 50; Mateus – XXIV, 35 e 36.
(Dalva Silva Souza)

Qual é o tipo mais perfeito que Deus ofereceu ao homem
para lhe servir de guia e modelo?
– Jesus.
Jesus é para o homem o exemplo da perfeição moral a que pode pretender a humanidade na Terra. Deus nos oferece Jesus como o mais perfeito modelo, e a doutrina que ensinou é a mais pura expressão de sua lei, porque era o próprio Espírito Divino e foi o ser mais puro que apareceu na Terra. (O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec)
http://www.omensageiro.com.br/doutrina/

Jesus é o Supremo Governante do Planeta Terra, nosso Mestre Celestial, um Espírito que alcançou o mais elevado grau de evolução destinado aos seres humanos.

Evocação do Natal

O maior de todos os conquistadores, na face da Terra, conhecia, de antemão, as dificuldades do campo em que lhe cabia operar.
Estava certo de que entre as criaturas humanas não encontraria lugar para nascer, à vista do egoísmo que lhes trancava os corações; no entanto, buscou-as, espontâneo, asilando-se no casebre dos animais.
Sabia que os doutores da Lei ouvi-lo-iam indiferentes, com respeito aos ensinamentos da vida eterna de que se fazia portador; contudo, entregou-lhes, confiante, a Divina Palavra.
Não desconhecia que contava simplesmente com homens frágeis e iletrados para a divulgação dos princípios redentores que lhe vibravam na plataforma sublime, e abraçou-os, tais quais eram.
Reconhecia que as tribunas da glória cultural de seu tempo se lhe mantinham cerradas, mas transmitiu as boas novas do Reino da Luz à multidão dos necessitados, inscrevendo-as na alma do povo.
Não ignorava que o mal lhe agrediria as mãos generosas pelo bem que espalhava; entretanto, não deixou de suportar a ingratidão e a crueldade, com brandura e entendimento.
Permanecia convicto de que as noções de verdade e amor que veiculava levantariam contra Ele as matilhas da perseguição e do ódio; todavia, não desertou do apostolado, aceitando, sem queixar, o suplício da cruz com que lhe sufocavam a voz.
É por isso que o Natal não é apenas a promessa da fraternidade e da paz que se renova alegremente, entre os homens, mas, acima de tudo, é a reiterada mensagem do Cristo que nos induz a servir sempre, compreendendo que o mundo pode mostrar deficiências e imperfeições, trevas e chagas, mas que é nosso dever amá-lo e ajudá-lo mesmo assim. (Emmanuel - psicografada por Chico Xavier)

A Gênese planetária
A COMUNIDADE DOS ESPÍRITOS PUROS

Rezam as tradições do mundo espiritual que na direção de todos os fenômenos, do nosso sistema, existe uma Comunidade de Espíritos Puros e Eleitos pelo Senhor Supremo do Universo, em cujas mãos se conservam as rédeas diretoras da vida de todas as coletividades planetárias.
Essa Comunidade de seres angélicos e perfeitos, da qual é Jesus um dos membros divinos, ao que nos foi dado saber, apenas já se reuniu, nas proximidades da Terra, para a solução de problemas decisivos da organização e da direção do nosso planeta, por duas vezes no curso dos milênios conhecidos.
A primeira, verificou-se quando o orbe terrestre se desprendia da nebulosa solar, a fim de que se lançassem, no Tempo e no Espaço, as balizas do nosso sistema cosmogônico e os pródromos da vida na matéria em ignição, do planeta, e a segunda, quando se decidia a vinda do Senhor à face da Terra, trazendo à família humana a lição imortal do seu Evangelho de amor e redenção.

A CIÊNCIA DE TODOS OS TEMPOS

Não é nosso propósito trazer à consideração dos estudiosos uma nova teoria da formação do mundo. A Ciência de todos os séculos está cheia de apóstolos e missionários. Todos eles foram inspirados ao seu tempo, refletindo a claridade das Alturas, que as experiências do Infinito lhes imprimiram na memória espiritual, e exteriorizando os defeitos e concepções da época em que viveram, na feição humana de sua personalidade.
Na sua condição de operários do progresso universal, foram portadores de revelações gradativas, no domínio dos conhecimentos superiores da Humanidade. Inspirados de Deus nos penosos esforços da verdadeira civilização, as suas idéias e trabalhos merecem o respeito de todas as gerações da Terra, ainda que as novas expressões evolutivas do plano cultural das sociedades mundanas tenham sido obrigadas a proscrever as suas teorias e antigas fórmulas.
Lembrando-nos, porém, mais detidamente, de quantos souberam receber a intuição da realidade nas perquirições do Infinito, busquemos recordar o globo terráqueo nos seus primeiros dias.

OS PRIMEIROS TEMPOS DO ORBE TERRESTRE

Que força sobre-humana pôde manter o equilíbrio da nebulosa terrestre, destacada do núcleo central do sistema, conferindo-lhe um conjunto de leis matemáticas, dentro das quais se iam manifestar todos os fenômenos inteligentes e harmônicos de sua vida, por milênios de milênios? Distando do Sol cerca de 149.600.000 quilômetros e deslocando-se no espaço com a velocidade diária de 2.500.000 quilômetros, em torno do grande astro do dia, imaginemos a sua composição nos primeiros tempos de existência, como planeta.
Laboratório de matérias ignescentes, o conflito das forças telúricas e das energias físico-químicas opera as grandiosas construções do teatro da vida, no imenso cadinho onde a temperatura se eleva, por vezes, a 2.000 graus de calor, como se a matéria colocada num forno, incandescente, estivesse sendo submetida aos mais diversos ensaios, para examinar-se a sua qualidade e possibilidades na edificação da nova escola dos seres. As descargas elétricas, em proporções jamais vistas da Humanidade, despertam estranhas comoções no grande organismo planetário, cuja formação se processa nas oficinas do Infinito.

A SOLIDIFICAÇÃO DA MATÉRIA

Na grande oficina surge, então, a diferenciação da matéria ponderável, dando origem ao hidrogênio. As vastidões atmosféricas são amplo repositório de energias elétricas e de vapores que trabalham as substâncias torturadas no orbe terrestre. O frio dos espaços atua, porém, sobre esse laboratório de energias incandescentes e a condensação dos metais verifica-se com a leve formação da crosta solidificada.
É o primeiro descanso das tumultuosas comoções geológicas do globo. Formam-se os primitivos oceanos, onde a água tépida sofre pressão difícil de descrever-se. A atmosfera está carregada de vapores aquosos e as grandes tempestades varrem, em todas as direções, a superfície do planeta, mas sobre a Terra o caos fica dominado como por encanto. As paisagens aclaram-se, fixando a luz solar que se projeta nesse novo teatro de evolução e vida. As mãos de Jesus haviam descansado, após o longo período de confusão dos elementos físicos da organização planetária.

O DIVINO ESCULTOR

Sim, Ele havia vencido todos os pavores das energias desencadeadas; com as suas legiões de trabalhadores divinos, lançou o escopro da sua misericórdia sobre o bloco de matéria informe, que a Sabedoria do Pai deslocara do Sol para as suas mãos augustas e compassivas. Operou a escultura geológica do orbe terreno, talhando a escola abençoada e grandiosa, na qual o seu coração haveria de expandir-se em amor, claridade e justiça. Com os seus exércitos de trabalhadores devotados, estatuiu os regulamentos dos fenômenos físicos da Terra, organizando-lhes o equilíbrio futuro na base dos corpos simples de matéria, cuja unidade substancial os espectroscópios terrenos puderam identificar por toda a parte no universo galáxico. Organizou o cenário da vida, criando, sob as vistas de Deus, o indispensável à existência dos seres do porvir. Fez a pressão atmosférica adequada ao homem, antecipando-se ao seu nascimento no mundo, no curso dos milênios; estabeleceu os grandes centros de força da ionosfera e da estratosfera, onde se harmonizam os fenômenos elétricos da existência planetária, e edificou as usinas de ozone a 40 e 60 quilômetros de altitude, para que filtrassem convenientemente os raios solares, manipulando-lhes a composição precisa à manutenção da vida organizada no orbe. Definiu todas as linhas de progresso da humanidade futura, engendrando a harmonia de todas as forças físicas que presidem ao ciclo das atividades planetárias.

O VERBO NA CRIAÇÃO TERRESTRE

A ciência do mundo não lhe viu as mãos augustas e sábias na intimidade das energias que vitalizam o organismo do Globo. Substituíram-lhe a providência com a palavra "natureza", em todos os seus estudos e análises da existência, mas o seu amor foi o Verbo da criação do princípio, como é e será a coroa gloriosa dos seres terrestres na imortalidade sem-fim. E quando serenaram os elementos do mundo nascente, quando a luz do Sol beijava, em silêncio, a beleza melancólica dos continentes e dos mares primitivos, Jesus reuniu nas Alturas os intérpretes divinos do seu pensamento. Viu-se, então, descer sobre a Terra, das amplidões dos espaços ilimitados, uma nuvem de forças cósmicas, que envolveu o imenso laboratório planetário em repouso.
Daí a algum tempo, na crosta solidificada do planeta, como no fundo dos oceanos, podia-se observar a existência de um elemento viscoso que cobria toda a Terra.
Estavam dados os primeiros passos no caminho da vida organizada. Com essa massa gelatinosa, nascia no orbe o protoplasma e, com ele, lançara Jesus à superfície do mundo o germe sagrado dos primeiros homens.

A vida organizada
AS CONSTRUÇÕES CELULARES

Sob a orientação misericordiosa e sábia do Cristo, laboravam na Terra numerosas assembléias de operários espirituais.
Como a engenharia moderna, que constrói um edifício prevendo os menores requisitos de sua finalidade, os artistas da espiritualidade edificavam o mundo das células iniciando, nos dias primevos, a construção das formas organizadas e inteligentes dos séculos porvindouros.
O ideal da beleza foi a sua preocupação dos primeiros momentos, no que se referia às edificações celulares das origens.
É por isso que, em todos os tempos, a beleza, junto à ordem, constituiu um dos traços indeléveis de toda a criação.
As formas de todos os remos da natureza terrestre foram estudadas e previstas. Os fluidos da vida foram manipulados de modo a se adaptarem às condições físicas do planeta, encenando-se as construções celulares segundo as possibilidades do ambiente terrestre, tudo obedecendo a um plano preestabelecido pela misericordiosa sabedoria do Cristo,
consideradas as leis do princípio e do desenvolvimento geral.

OS PRIMEIROS HABITANTES DA TERRA

Dizíamos que uma camada de matéria gelatinosa envolvera o orbe terreno em seus mais íntimos contornos. Essa matéria, amorfa e viscosa, era o celeiro sagrado das sementes da vida. O protoplasma foi o embrião de todas as organizações do globo terrestre, e, se essa matéria, sem forma definida, cobria a crosta solidificada do planeta, em breve a condensação da massa dava origem ao surgimento do núcleo, iniciando-se as primeiras
manifestações dos seres vivos.
Os primeiros habitantes da Terra, no plano material, são as células albuminóides, as amebas e todas as organizações unicelulares, isoladas e livres, que se multiplicam prodigiosamente na temperatura tépida dos oceanos.
Com o escoar incessante do tempo, esses seres primordiais se movem ao longo das águas, onde encontram o oxigênio necessário ao entretenimento da vida, elemento que a terra firme não possuía ainda em proporções de manter a existência animal, antes das grandes vegetações; esses seres rudimentares somente revelam um sentido - o do tato, que deu
origem a todos os outros, em função de aperfeiçoamento dos organismos superiores.

A ELABORAÇÃO PACIENTE DAS FORMAS
Decorrido muito tempo, eis que as amebas primitivas se associam para a vida celular em comum, formando-se as colônias de infusórios, de polipeiros, em obediência aos planos da construção definitiva do porvir, emanados do mundo espiritual onde todo o progresso da Terra tem a sua gênese.
Os reinos vegetal e animal parecem confundidos nas profundidades oceânicas. Não existem formas definidas nem expressão individual nessas sociedades de infusórios; mas, desses conjuntos singulares, formam-se ensaios de vida que já apresentam caracteres e rudimentos dos organismos superiores.
Milhares de anos foram precisos aos operários de Jesus, nos serviços da elaboração paciente das formas. A princípio, coordenam os elementos da nutrição e da conservação da existência. O coração e os brônquios são conquistados e, após eles, formam-se os pródromos celulares do sistema nervoso e dos órgãos da procriação, que se aperfeiçoam, definindo-se nos seres.

AS FORMAS INTERMEDIÁRIAS DA NATUREZA

A atmosfera está ainda saturada de umidade e vapores, e a terra sólida está coberta de lodo e pântanos inimagináveis.
Todavia, as derradeiras convulsões interiores do orbe localizam os calores centrais do planeta, restringindo a zona das influências telúricas necessárias à manutenção da vida animal.
Esses fenômenos geológicos estabelecem os contornos geográficos do globo, delineando os continentes e fixando a posição dos oceanos, surgindo, desse modo, as grandes extensões de terra firme, aptas a receber as sementes prolíficas da vida.
Os primeiros crustáceos terrestres são um prolongamento dos crustáceos marinhos. Seguindo-lhes as pegadas, aparecem os batráquios, que trocam as águas pelas regiões lodosas e firmes.
Nessa fase evolutiva do planeta, todo o globo se veste de vegetação luxuriante, prodigiosa, de cujas florestas opulentas e desmesuradas as minas carboníferas dos tempos modernos são os petrificados vestígios.

OS ENSAIOS ASSOMBROSOS

Nessa altura, os artistas da criação inauguram novos períodos evolutivos, no plano das formas.
A Natureza torna-se uma grande oficina de ensaios monstruosos. Após os répteis, surgem os animais horrendos das eras primitivas.
Os trabalhadores do Cristo, como os alquimistas que estudam a combinação das substâncias, na retorta de acuradas observações, analisavam, igualmente, a combinação prodigiosa dos complexos celulares, cuja formação eles próprios haviam delineado, executando, com as suas experiências, uma justa aferição de valores, prevendo todas as possibilidades e necessidades do porvir.
Todas as arestas foram eliminadas. Aplainaram-se dificuldades e realizaram-se novas conquistas. A máquina celular foi aperfeiçoada, no limite do possível, em face das leis físicas do globo. Os tipos adequados à Terra foram consumados em todos os reinos da Natureza, eliminando-se os frutos teratológicos e estranhos, do laboratório de suas perseverantes experiências. A prova da intervenção das forças espirituais, nesse vasto campo de operações, é que, enquanto o escorpião, gêmeo dos crustáceos marinhos, conserva até hoje, de modo geral, a forma primitiva, os animais monstruosos das épocas remotas, que lhe foram posteriores, desapareceram para sempre da fauna terrestre, guardando os museus do mundo as interessantes reminiscências de suas formas atormentadas.

OS ANTEPASSADOS DO HOMEM

O reino animal experimenta as mais estranhas transições no período terciário, sob as influências do meio e em face dos imperativos da lei de seleção.
Mas, o nosso raciocínio ansioso procura os legítimos antepassados das criaturas humanas, nessa imensa vastidão do proscênio da evolução anímica.
Onde está Adão com a sua queda do paraíso? Debalde nossos olhos procuram, aflitos, essas figuras legendárias, com o propósito de localizá-las no Espaço e no Tempo. Compreendemos, afinal, que Adão e Eva constituem uma lembrança dos Espíritos degredados na paisagem obscura da Terra, como Caim e Abel são dois símbolos para a
personalidade das criaturas.
Examinada, porém, a questão nos seus prismas reais, vamos encontrar os primeiros antepassados do homem sofrendo os processos de aperfeiçoamento da Natureza. No período terciário a que nos reportamos, sob a orientação das esferas espirituais notavam-se algumas raças de antropóides, no Plioceno inferior. Esses antropóides, antepassados do homem terrestre, e os ascendentes dos símios que ainda existem no mundo, tiveram a sua evolução em pontos convergentes, e daí os parentescos sorológicos entre o organismo do homem moderno e o do chimpanzé da atualidade.
Reportando-nos, todavia, aos eminentes naturalistas dos últimos tempos, que examinaram meticulosamente os transcendentes assuntos do evolucionismo, somos compelidos a esclarecer que não houve propriamente uma "descida da árvore", no início da evolução humana.
As forças espirituais que dirigem os fenômenos terrestres, sob a orientação do Cristo, estabeleceram, na época da grande maleabilidade dos elementos materiais, uma linhagem definitiva para todas as espécies, dentro das quais o princípio espiritual encontraria o processo de seu acrisolamento, em marcha para a racionalidade.
Os peixes, os répteis, os mamíferos, tiveram suas linhagens fixas de desenvolvimento e o homem não escaparia a essa regra geral.

A GRANDE TRANSIÇÃO

Os antropóides das cavernas espalharam-se, então, aos grupos, pela superfície do globo, no curso vagaroso dos séculos, sofrendo as influências do meio e formando os pródromos das raças futuras em seus tipos diversificados; a realidade, porém, é que as entidades espirituais auxiliaram o homem do sílex, imprimindo-lhe novas expressões biológicas. Extraordinárias experiências foram realizadas pelos mensageiros do invisível. As pesquisas recentes da Ciência sobre o tipo de Neanderthal, reconhecendo nele uma espécie de homem bestializado, e outras descobertas interessantes da Paleontologia, quanto ao homem fóssil, são um atestado dos experimentos biológicos a que procederam os prepostos de Jesus, até fixarem no "primata" os característicos aproximados do homem futuro.
Os séculos correram o seu velário de experiências penosas sobre a fronte dessas criaturas de braços alongados e de pelos densos, até que um dia as hostes do invisível operaram uma definitiva transição no corpo perispiritual preexistente, dos homens primitivos, nas regiões siderais e em certos intervalos de suas reencarnações.
Surgem os primeiros selvagens de compleição melhorada, tendendo à elegância dos tempos do porvir.
Uma transformação visceral verificara-se na estrutura dos antepassados das raças humanas.
Como poderia operar-se semelhante transição? Perguntará o vosso critério científico.
Muito naturalmente. Também as crianças têm os defeitos da infância corrigidos pelos pais, que as preparam em face da vida, sem que, na maioridade, elas se lembrem disso.

Fonte:
trecho extraído do livro: A Caminho da Luz (Emanuel - Francisco Cândido Xavier)

2006-09-10 08:55:47 · answer #5 · answered by Antonio Vieira Sobrinho 7 · 0 0

Que planeta seria esse?

2006-09-10 05:04:21 · answer #6 · answered by Relógio 1 · 0 0

Não.

2006-09-10 04:49:16 · answer #7 · answered by Presunto! 4 · 0 0

(São João 14,2)
Na casa de meu Pai há muitas moradas. Não fora assim, e eu vos teria dito; pois vou preparar-vos um lugar.

O Espiritismo entende essa parte da bilbia, como uam alusao a varios mundo.

Algums destes muntos sao planos de expiracao (assim como a Terra)... outros sao planos mais elevados. Estas moradas possuem as mais diversas formas, e dimensoes.

Assim como o gato encherga mais cores do que nos, os espiritas acreditam que existem mundos que nao somos capazes de enchergar.

Creio que estas pessoas queriam dizer isto.

2006-09-10 04:40:30 · answer #8 · answered by Tena R 2 · 0 0

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