PROFECIAS
DANIEL 7
Ventos = ___________________________________ Jer. 25:31-33/49:36,37
Mar Grande = _______________________________ Is. 17:12/Apoc. 17:15
Quatro Animais = ____________________________ Daniel 7:17
IDENTIFICAÇÃO DOS ANIMAIS
LEÃO = vs.04 ______________________________ Jer.50:17,43,44/51:37,38
ASAS DE ÁGUIA = _________________________ Habac. 1:6-8
CORAÇÃO DE HOMEM = ___________________ Daniel 4:22, 28 a 30
Daniel 2:37,38
"Leão...asas de águia. Um símbolo apropriado para Babilônia. O leão alado é encontrado nos objetos de arte babilônica. A combinação de leão e águia era m motivo comum - mais freqüentemente um leão com asas de águia, algumas vezes com garras ou um bico; um composto similar era a águia com cabeça de leão. O leão alado é uma das formas de animal freqüentemente pintados em combate com Marduque, o deus patrono da cidade de Babilônia. Outros profetas referem-se ao rei Nabucodonosor por figuras similares (Jer. 4:7; 50:17, 44; Lam. 4:19; Ezeq. 17:3, 12; Hab. 1:8). O leão como o rei dos animais e a águia como o rei dos pássaros representam adequadamente império de Babilônia no apogeu da sua glória. Um leão é notável pela sua força, enquanto que a águia é famosa pelo poder e alcance de seu vôo. O poder de Nabucodonosor foi sentido não somente em Babilônia, mas desde o Mediterrâneo até o Golfo Pérsico, e a da Ásia Menor ao Egito. Assim é apropriado, a fim de representar a amplitude do poder de Babilônia, que o leão fosse provido de asas de águia." Comentários sobre Daniel, pág. 232.
URSO = Vs.5 __________________________________ Jer. 50:35-39/51: 11 e 28/ Isaías 13:17-18
TRÊS COSTELAS = Lídia Babilônia Egito (Ver história antiga)
Este segundo reino da profecia de Daniel é muitas vezes chamado o Império Medo-Persa, porque começou com uma união da Média e da Pérsia. Incluía o mais antigo Império da Média e as mais recentes aquisições do conquistador persa, Ciro. O livro de Daniel repetidamente se refere à nação que conquistou Babilônia, e que Dario representava, como a dos "Medos e Persas" (veja-se com. Sobre caps. 5:28; 6:8,28). Em 553 ou 550 A.C., Ciro, que se tornara rei da Pérsia como vassalo do Império Medo, derrotou Astiages da Média. Assim os persas outrora subordinados tornaram-se o poder dominante no que havia sido o Império Medo. Uma vez que os persas foram o poder reinante do tempo de Ciro em diante, é agora geralmente mencionado como o Império Persa. Mas o mais antigo prestígio da Média estava refletido na frase "Medos e Persas", aplicada aos conquistadores de Babilônia
nos dias de Daniel e mesmo mais tarde (Ester 1:19, etc.)." Com. sobre Daniel, págs. 139 a 140.
LEOPARDO = Vs. 06 _________________________ Daniel 10:20/11:02-04
QUATRO CABEÇAS = Cassandro, Lisímaco, Ptolomeu, Seleuco (Ver história
antiga)
ASAS = _________________________________________________________
"Semelhante a um leopardo. O leopardo é um animal feroz e carnívoro, notável pela rapidez e agilidade dos seus movimentos (Veja-se hab. 1:8; cf. Osé. 13:7). Em 336, Alexandre herdou o trono da Macedônia, um estado semi-grego, na fronteira norte da Grécia. O pai de Alexandre, Filipe, havia já unido a maior parte das cidades-estados da Grécia sob o seu governo pelo ano de 338 A.C. Alexandre provou seu valor dominando revoltas na Grécia e Trácia. Após a ordem ter sido restabelecida no seu próprio reino, Alexandre propôs-se à tarefa de conquistar o Império-Persa, uma ambição que herdara de seu pai. Entre os fatores que impeliram o jovem rei à realização do seu plano, acham-se a ambição pessoal, a necessidade de expansão econômica, o desejo de difundir a cultura grega, e uma animosidade não estranha para com os persas por causa das relações passadas destes com os compatriotas de Alexandre." Comentários sobre Daniel, pág. 234 e 235.
QUARTO ANIMAL = Vs. 07
Características: ________________________________________________
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DEZ CHIFRES ______________________________________ Daniel 7:24
O que acontece aos chifres? Daniel 7:8,20, 24.
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Quais sãos as características do pequeno chifre? Daniel 7: 8,20,21,25.
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Após arrancar o último chifre, quanto tempo manterá sua supremacia sobre os santos de Deus? E o que realizará? Daniel 7:25 e 11:13 Comparar com Números 14:34 e Eze. 4:6.
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É um fato claro na história que o poder mundial que sucedeu ao terceiro império profético foi Roma. Contudo, a transição foi gradual, o que torna impossível apontar um acontecimento específico que marcasse a mudança. Como já declarado, o Império de Alexandre foi após 301 dividido em quatro (posteriormente em três) reinos helenísticos (veja-se com. sobre o cap. 8:8), e a substituição destes pelo Império Romano foi um processo gradual em vários estágios principais. Os escritores discordam no esforço de escolherem um ponto crucial significativo. Grandes dentes de ferro. Estes enormes dentes metálicos falam de crueldade e força. Como o animal fez em pedaços e devorou sua presa com estes grotescos dentes, assim Roma devorava nações e povos nas suas conquistas. Por vezes cidades inteiras eram destruídas, como no caso de Corinto em 146 A.C. , ou então os reinos, tais como a Macedônia e os domínios Selêucidas, eram divididos em províncias. Pisava aos pés o que sobejava. Onde Roma não destruía ou subjugava um povo, freqüentemente os empregava como escravos ou os vendia para a escravidão. Na intensidade do seu poder destrutivo, Roma excedeu os reinos que previamente reinaram sobre o mundo. As invasões sucessivas do Império Romano por numerosas tribos germânicas, e a substituição do império por vários estados ou monarquias separados, são fatos bem estabelecidos na história. Devido ao fato de uma vintena ou mais de tribos bárbaras terem invadido o Império Romano, os comentaristas têm compilado várias listas dos reinos que foram fundados. A seguinte lista é representativa: os ostrogodos, visigodos, francos, vândalos, suevos, alamanos, anglo-saxões, hérulos, lombardos e burgúndios.
Três dos primeiros chifres. O "Chifre pequeno" é um símbolo de Roma Papal. Portanto o arrancar dos três chifres simboliza a derrota de três das nações bárbaras. Entre as principais obstruções à elevação de Roma papal ao poder político estavam os hérulos, os vândalos e os ostrogodos. Todos os três eram sustentáculos do arianismo, que era o mais tremendo rival do catolicismo.
Os hérulos foram os primeiros das tribos bárbaras que reinaram sobre Roma. Eram tropas auxiliares germânicas em Roma, que se amotinaram, e em 476 depuseram o jovem Rômulo Augusto, o último imperador do Ocidente. À testa dos hérulos e de outras tropas mercenárias, achava-se Odovacar (Odoacro), que se fez rei de Roma. Odovacar, um ariano, embora tolerante com os católicos, era odiado pelos italianos. Pela sugestão do imperador Zeno do Império Oriental, Teodorico, líder dos ostrogodos, invadiu a Itália em seguida. Chegou ali em 489, e em 493 obteve a rendição de Odovacar e logo após o matou (veja-se Thomas Hodgking, Italy and Her Invaders, Vol. 3, pp.180-213).
Tanto quanto dizia respeito à posição da Igreja Romana, a chegada de Teodorico não registrou nenhuma mudança para melhor, mas meramente uma mudança de líderes. Teodorico era tão ferrenhamente ariano como seu predecessor no trono da Itália. Ainda que concedesse tolerância às várias religiões no seu reino, as altivas ambições do pontífice romano não poderiam ser bem sucedidas num sistema que somente garantisse tolerância.
Entretanto os vândalos, liderados por Gaiseric (Genserico), haviam-se estabelecido no norte da África, tendo tomado Cartago em 439. Sendo fanaticamente arianos e guerreiros, constituíam uma ameaça para a supremacia da Igreja Católica no Ocidente. Eram particularmente intolerantes para com os católicos, a quem chamavam de hereges. Para ajudar a causa dos católicos no Ocidente o Imperador Justianiano, que governava a metade oriental do Império Romano em Constantinopla, despachou Belisário, o mais capaz dos seus generais. Belisário derrotou completamente os vândalos em 534.
Esta vitória deixou os ostrogodos na Itália como o único poder ariano sobrevivente de importância bastante para impedir a hegemonia do papado no Ocidente (veja-se Hodgkin, op. cit., vol. 3, cap. 15). Tendo extirpado os vândalos, Belisário, em 534, começou a sua campanha contra os ostrogodos na Itália. Embora esta campanha tenha durado 20 anos antes que os exércitos imperiais saíssem completamente vitoriosos (veja-se Hodgkin, op. cit. vol. 5, pp.3-66), a ação decisiva ocorreu cedo na campanha. Os ostrogodos, que tinham sido expulsos de Roma retornaram e sitiaram-na em 537. O cerco durou um ano inteiro, mas em 538 Justiniano desembarcou um outro exército na Itália, em março os ostrogodos abandonaram o cerco (veja-se Hodgkin, op. cit. vol. 4, pp.73-113, 210-252; Charles Diehl, "Justinian" em Cambridge Medieval History, vol. 2, p.15) É verdade que entraram de novo na cidade por mui breve espaço de tempo em 540, porém a sua permanência ali não foi duradoura. A sua retirada de Roma em 538, marcou o fim real do poderio ostrogodo, embora não o fim da nação ostrogoda. Assim foi "arrancado" o terceiro dos três chifres que se mantinham no caminho do chifre pequeno.
Justiniano é notável não somente pelo seu sucesso na reunificação temporária da Itália e partes do Ocidente com a metade oriental do que fora o Império Romano, mas também por ter ajuntado e organizado num código unificado as leis do Império então existentes, incluindo novos editos do próprio Justiniano. Incorporados neste código imperial, achavam-se duas cartas oficiais de Justiniano, que tinham toda a força de editos reais, nas quais ele legalmente confirmava o bispo de Roma como a "cabeça de todas as santas igrejas", e "cabeça de todos os santos sacerdotes de Deus" (Código de Justianiano, livro 1, título 1). Na epístola posterior ele também elogia as atividades do papa como corretor de hereges. Ainda que este reconhecimento legal da supremacia eclesiástica do papa esteja datado de 533, é óbvio que o edito imperial não poderia tornar-se efetivo para o papa enquanto o reino ariano ostrogodo estivesse no controle de Roma e da maior parte da Itália. Não antes que o governo dos godos fosse quebrado, poderia o papado ter liberdade para
desenvolver cabalmente o seu poder. Em 538, pela primeira vez desde o fim da linha imperial ocidental, a cidade Roma estava livre do domínio de um reinado ariano. Naquele ano o reino ostrogodo recebeu o seu golpe mortal (embora os ostrogodos tenham sobrevivido alguns anos mais como povo). Eis a razão por que 538 é uma data mais significativa que 533.
Sumarizando: (1) O papa já tinha sido geralmente reconhecido (embora de nenhum modo universalmente) como bispo supremo nas igrejas do Ocidente, e tinha exercido considerável influência política, de vez em quando, com o apoio dos imperadores ocidentais. (2) Em 533 Justiniano reconheceu a supremacia eclesiástica do papa como "cabeça de todas as santas igrejas", tanto no Oriente como no Ocidente, e este reconhecimento legal foi incorporado no código imperial de leis (534). (3) Em 538 o papado estava efetivamente livre do domínio dos reinos arianos que se seguiram aos imperadores ocidentais no controle de Roma e Itália. A partir de então o papado achava-se em condições de aumentar o seu poder eclesiástico. Os outros reinos tornaram-se católicos um após outro, e visto que os distantes imperadores do Oriente não retiveram o controle da Itália, nos turbulentos acontecimentos que se seguiram o papa emergia freqüentemente como a figura principal do Ocidente. O papado obteve autoridade territorial, e eventualmente atingiu o auge no domínio político bem como religioso da Europa. Embora este domínio se tenha concretizado muito mais tarde, o ponto decisivo pode ser encontrado no tempo de Justiniano.
REINO E OBRA DO ANTICRISTO
Que é dito do chifre pequeno, em comparação com os dez chifres do quarto animal de Daniel 7? "O qual será diferente dos primeiros, e abaterá a três reis." Dan.7:24, última parte. O papado, surgido das ruínas do império romano, foi diferente de todas as anteriores formas de poder romano, visto ser um despotismo eclesiástico que pretendia domínio universal tanto sobre os negócios espirituais como os temporais, especialmente aqueles. Era uma união de Igreja e Estado, dominando freqüentemente a Igreja.
Que atitude de rivalidade contra o Altíssimo iria assumir o papado, representado pelo chifre pequeno?
" Proferirá palavras contra o Altíssimo." Dan. 7:25, prim. parte.
3. Falando do homem do pecado, como descreve S. Paulo esse mesmo poder?
"O qual se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus, ou objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus." II Tess. 2:4
As seguintes citações, vindas na maioria de autorizadas fontes católicas, romanas, indicam como o papado se exaltou de modo a cumprir esse vaticínio profético: "Todos os nomes que nas Escrituras se aplicam a Cristo, por virtude dos
ais é estabelecido ser Ele cabeça da igreja, são aplicáveis ao papa." - Belarmino, On The Authority of Councils, Livro 2, capítulo 17.
"Tu és o pastor, tu és o médico, tu és o diretor, tu és o lavrador, finalmente, tu és outro deus na Terra." - Labble and Cossart, History of the Councils, publicado em 1672, vol. 14, col. 109.
"O papa é o supremo juiz da lei na Terra. É o representante de Cristo, que é não somente um sacerdote para sempre, mas também rei dos reis e senhor dos senhores." Extraído de Civilitá Cattolica, de 18 de março de 1871, mencionado em Vatican Council, por Leonard Wooslay Bacon, edição da American Tract Society, pág. 220.
"O papa é coroado com uma coroa tríplice, como rei dos Céus e da Terra e das regiões inferiores." - Prompta Bibliotheca, Ferraris, vol. 6, pág. 26, art Papa."
"O papa é o Vigário de Cristo, ou a cabeça visível da igreja sobre a Terra. Os atributos do papa são os mesmos que os de Cristo. Este pode perdoar pecados, também o pode o papa. O papa é o único homem que se arroga o vicariato de Cristo. Sua pretensão não encontra oposição séria, e isso lhe estabelece a autoridade." - Ver. Jeremias Prendegasts, S.J. Syracusa. N. Y., em Post-Standard, de 14 de março de 1912.
"Ensinamos e expomos ser um dogma divinamente revelado, que quando o pontífice romano fala ex cathedra, isto é quando, no desempenho do ofício de pastor e doutor de toda a cristandade, em virtude de sua suprema autoridade apostólica expõe uma doutrina de fé ou de moral a ser seguida pela igreja universal, pela divina assistência a ele prometida na pessoa do bem-aventurado S. Pedro, se acha revestido daquela infabilidade que é da vontade do divino Redentor que Sua igreja possua para definir doutrina atinente à fé ou à moral; e que, portanto, tais definições do pontífice romano são imutáveis em si mesmas, e não dependentes da aprovação da igreja." - Petri Privilegium, em The Vatican Council and Its Definitions, por Henry Edward Manning, arcebispo de West-Minster (Católico, Romano), Londres, Longmans, Green & Cº, 1871, pág. 218. "Assumiram (os papas) infabilidade, que só a Deus pertence. Pretendem abrir e fechar o Céu, o que só a Deus pertence. Pretendem perdoar pecados, o que só a Deus pertence. E excedem a Deus ao pretenderem desobrigar nações inteiras do voto de fidelidade ao seu rei, quando este não for de seu agrado. E vão contra Deus, ao concederem indulgência pelos pecados. Esta é a pior de todas as blasfêmias. - Adam Clarke, sobre Daniel 7:25.
4 - Como trataria ao povo de Deus o chifre pequeno?
"Magoará os santos do Altíssimo." Dan. 7:25. "A feroz crueldade do duque D'Albas nos Países Baixos; os martírios sanguinários do reinado da rainha Maria; a extinção, por meio do fogo e da espada, da Reforma na Espanha e Itália, Portugal e Polônia; o massacre de S. Bartolomeu; a longa e cruel perseguição dos huguenotes, e todas as infâmias e barbaridades da revogação do Edito de Nantes, que juncou de refugiados todas as praias da Europa, Roma Papal as perpetrou. Inumeráveis foram as vítimas . Só na Espanha, calcula Llorente, foram vítimas da Inquisição 31.912 queimados vivos, e 291.450 supostos penitentes foram forçados à submissão 'por meio de água, pesos, fogo, rodas e torniquetes e todos os aparelhos mediante os quais os nervos podiam ser entesados sem se romper, e moídos os ossos sem se quebrarem e o corpo inteiramente esmiuçado, sem que perdesse a vida'. Um milhão pereceu no massacre dos albigenses. "Nos trinta anos que se seguiram à primeira instituição dos jesuítas, novecentos mil fiéis cristãos foram trucidados. Trinta e seis mil foram vitimados pelo executor ordinário nos Países Baixos, por ordem do duque D'Alba, que se vangloriava desse feito. Cinquenta mil flamengos e alemães foram enforcados, queimados ou sepultados vivos no reinado de Carlos V." Key to the Apocalypse, por H. Grattan Guinness, D.D., pág. 91-94.
5. Que mais diz a profecia que o chifre pequeno faria?
"E cuidará em mudar os tempos e a lei." Dan. 7:25, terceira cláusula.
"O papa é de tão grande autoridade e poder que pode modificar, explicar ou interpretar mesmo as leis divinas... O papa pode modificar as leis divinas, visto seu poder não provir do homem mas de Deus, e age como substituto de Deus na Terra, com o mais amplo poder de ligar e desligar o rebanho." Prompta Bibliotheca, publicado em Roma, em 1900.
"O papa tem poder para mudar os tempos, ab-rogar leis e dispensar todas as coisas, mesmos os preceitos de Cristo."- Decretal de Translat, Episcop. Cap. "A vontade do papa representa a razão. Ele pode dispensar a lei, e fazer do errado, direito, por meio de irregularidade, suspensão, excomunhão ou penalidade por "qualquer crime." - Dis. 40.
"O papa é de tão grande dignidade e tão exaltado que ele não é um mero homem, mas é como se fosse Deus, e o vigário de Deus..."
O papa é coroado com uma tríplice coroa, como rei do céu, da terra e das regiões inferiores..."
"O papa é como se fosse Deus na terra, soberano único dos fiéis de Cristo, chefe de reis, tendo a plenitude do poder, e a ele foi confiada pelo onipotente Deus a direção não somente dos reinos terrestres, como também do celeste..."
"O papa pode modificar a lei divina, visto que o seu poder não é do homem mas sim de Deus, e atua como vice-regente de Deus sobre a terra com o mais amplo poder de ligar e desligar as suas ovelhas."
"O que quer for dito que o próprio Deus, e o Redentor, fazem, isto seu vigário faz, contanto que não faça nada contrário à fé." (Traduzido de Lucius Ferraris, "Papa II", prompta Bibliotheca, Vol. VI, pp. 25-29).
"Na bula 'Ad Exstirpanda' (1252) Inocêncio IV diz: 'Quando os que forem decretados culpados de heresia forem entregues ao poder civil pelo bispo ou seu representante, ou pela Inquisição, ou potestade ou magistrado principal da cidade, tomá-los-á imediatamente e dentro de cinco dias no máximo, executará as leis feitas contra eles'... Nem permanecia qualquer dúvida quanto ao que os regulamentos civis tinham em vista, porque os trechos que ordenavam a queima dos hereges impenitentes estavam insertos nas decretais papais das constituições imperiais 'Commissis novis'e 'Inconsutibilem tunicam'. A supra dota 'Bula 'Ad Extirpanda', passou a ser desde então um documento
APOCALIPSE 12
Este capítulo nos apresenta várias cenas do Grande Conflito entre o bem e o mal, mostrando quem está realmente envolvido por trás dos acontecimentos humanos.
Leia todo o capítulo atentamente, buscando perceber que a narração repete os personagens dando em cada vez, mais luz sobre sua origem, obra e destino.
1º Descreva o sentido profético de cada característica apresentada no verso 01:
- Mulher virtuosa = _____________________________________________
Isa. 54: 5 e 6; II Cor. 11:02.
- Vestida de Sol = ______________________________________________
João 8:12, 9:05; Efésios 5:08
- Lua = __________________________________Lucas 24:27; II Tim. 3:16.
- Coroa com 12 estrelas = ____________________________ Mateus 19:28.
- Filho = ______________________________ Miqueias 5:2-4; Gálatas 4:04.
2º Quem é o Dragão? Vs. 07 a 09 ; Isaías 14:12-15.
_________________________________ Ezequiel 28:12-15; Lucas 10:17-18
_________________________________ II Pedro 02:04; Judas 06.
_________________________________ Atos 02:23
Qual o significado das 07 cabeças? Apoc. 17:03, 9 e 10.
Sete Montes =
Sete formas de Governo =
3º Qual a obra do Dragão? Vs. 04, 13, 11 e 12.
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4º Quanto tempo o dragão teria de supremacia? Vs. 06 e 14.
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Não podemos deixar de notar a similaridade entre o dragão e o 4º animal de Daniel 07 e o chifre pequeno e sua perseguição ao povo de Deus. Concluímos que ambos representam o mesmo, em Daniel, Roma Pagã, dando origem ao Papado e em Apocalipse 12 também Roma Pagã e Roma Papal.
Lembrando que após Roma Pagã perseguir a Cristo e Sua Igreja, desenvolveu-se em seu interior a forma papal, que obteve plena liberdade de ação somente após a queda dos Ostrogodos em 538 A. D. , dando aí o início de sua
supremacia por 1260 anos, chegando a 1798, quando Napoleão envia o General Bertier a Roma, levando o Papa ao exílio francês.
5º O que a serpente lança sobre a mulher? O que significa? Como o povo escapou? Vs. 15,16.
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Se águas significam povos, multidões e nações conf. Apoc. 17:15, conclui-se que terras são lugares desérticos, confirmando os Vs. 06 e 14, que dizem onde a mulher foi alimentada e sustentada durante os 1260 anos.
Ao olharmos para a história, veremos o Povo de Deus primeiramente fugindo de um lugar ao outro no Continente Europeu, em retiros tranqüilos, na fortaleza das montanhas, nos vales solitários do Sudoeste, porque recusaram obediência ao Papado. Porém sendo o período de Supremacia Papal muito longo (1260 anos), logo a Europa tornou-se um lugar perigoso para estes crentes, pois exércitos eram lançados sobre eles. Assim quando a América em foi descoberta por Colombo, milhões de protestantes, a começar pelos puritanos, começaram a imigrar, formando uma nação sem Rei e uma Igreja sem Papa. A terra primeiramente significou os lugares solitários da Europa, porém confirmou-se somente com o surgimento dos Estados Unidos da América, a terra da liberdade de consciência.
6º Como o Vs. 17 identifica agora a Igreja?
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O remanescente, identifica o grupo assim designado como composto dos santos que sobreviveram a calamidades tais como guerras, prisão, peste e fome, e que foram poupados em graça para continuarem como Povo escolhido de Deus.
Vários grupos protestantes serviram como precursores da verdade, durante os 1260 anos, porém grupo após grupo se satisfez com o conhecimento parcial da verdade, pois os erros católicos, como o domingo e a imortalidade da alma, e outros, continuavam a ser ensinados por esses crentes. É interessante notar que a Igreja durante a Época das Trevas é chamada de mulher. Já no Vs. 17 surge um Remanescente. Isto é, um restante, o que sobrou da sua semente, colocando esta igreja, este Povo após a mulher perseguida, assim, com o passar dos 1260 anos de Supremacia Papal (538 A. D. a 1798 A. D.), Deus suscitou um Remanescente, que surgiria após o longo período.
7º Quais as características da Igreja Remanescente? Vs. 17 e Apoc. 19:10.
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Pr. Wladimir G. Souza
APOCALIPSE 13
No capítulo 12 vimos quem está por trás dos acontecimentos humanos. A mulher virtuosa, representa a Igreja verdadeira, que resplandece a luz de Cristo desde o início. O Dragão é Satanás, que através de seus agentes, Roma Pagã e posteriormente Roma Papal persegue a Igreja durante os 1.260 anos.
Chegamos ao capítulo 13, que repete o panorama profético do cap. 12, com novos pormenores que nos dão mais luz e a partir do verso 11 surge uma ampliação nova, um novo poder que vem a se unir a primeira besta.
1º Quais são as características da 1ª Besta? Vs. 01
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As bestas a que se referem Daniel e João são impérios; A besta de dez chifres é o poder Romano...A cabeça é o poder governante do corpo. As cabeças dessa besta representam formas de governos sucessivos.
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2º No vs 02 aparecem características originadas dos impérios apresentados em Daniel, que significam:
Leopardo = Grécia = Cultura Grega influênciando Roma
Pés de Urso = Medos e Persas = Violência "Levanta-te e devora muita carne". Dan. 7:05 - Legiões Romanas
Boca de Leão = Babilônia = Falava arrogantemente - Daniel 4:30 - coração de homem - Daniel 7:04 - Orgulho, Totalitarismo
3º No vs. 03 é descrito que uma das cabeças foi ferida mortalmente e se recuperou.
Entendemos que o poder de Roma Papal foi ferido em 1.798 quando o Gen. Bertier, a mando de Napoleão invadiu Roma e o aprisiona na França. Sua supremacia foi abalada, sua posição política religiosa foi subjulgada.
Em 1.870 perdeu-se o domínio temporal, o estado Papal. Este golpe foi quase fatal.
Porém a profecia diz que "sua chaga mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou..."
O que isto significa?
Em 1801 Napoleão garantiu ao Papado muitos dos seus antigos privilégios.
Um movimento dentro da Igreja Romana conhecido como Ultramontanismo, que dizia olhar ao Papa "além das montanhas" em busca de autoridade e direção em matéria de fé e filosofia, foi sua resistência.
Pio IV (l.846-1878) removeu os traços de moderação do catolicismo. Em 1.854 o dogma da Imaculada Conceição de Maria foi proclamado.
O Sílabo de Erros (1.864) acusou o estado moderno de ser um meio de propagação de indiferença e irreligião. Denunciou a liberdade de consciência e condenou as sociedades bíblicas como "Pestes". Em 1.870, foi proclamada a doutrina da infabilidade Papal pelo concílio do Vaticano.
Até 1.929 a situação se havia mudado a ponto de combinarem um encontro entre o Cardeal Gasparri e o Primeiro Ministro Mussolini, no histórico Palácio de S. João Latrão, a fim de terminar uma longa pendência: Voltou ao Papado o poder temporal, para, na linguagem do "The Catholic Advocate" da Austrália (18/04/1929, pág. 16) "cura-se uma ferida de 59 anos".
A primeira página do "San Francisco Chroniccs" de 12 de Fevereiro de 1.929, trouxe gravuras do Cardeal Gaspari e Mussolini, que assinavam a concordata, e a legenda: "Curam a ferida de muitos anos". Nos anos 80 Reagan então Pres. Dos EUA atou relações diplomáticas com o Vaticano e atuou conjuntamente para a queda do comunismo na Polônia.
São vários fatos que mostram uma tendência, onde o Papado hoje atua como uma entidade geopolítica. O crescimento continuará. "E toda a terra se maravilhou após a besta". Vs. 03
4º Durante quanto tempo a besta dominaria, o que falaria, e faria? Vs. 04 a 10.
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APOCALIPSE 13:11-18
Na continuação do capítulo 13, encontramos uma figura nova, outro poder segue-se ao poder de Roma. É interessante notar que esta nação comece com as qualidades benignas de um Cordeiro mas, falava como o Dragão (vs.11), exercendo o poder da Primeira Besta, Roma Papal, e levando o mundo a lhe prestar homenagem.
1º Em que época foi ferida a cabeça papal da primeira besta?
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2º De onde surgiu esta besta e o que significa? Vs. 11 Compare com Apoc. 12:16, o que significa terra, lugar seco?
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Em 1798, quando o poder papal recebeu a ferida mortal, o governo dos Estados Unidos da América, foi a única grande nação autônoma a atingir a preeminência em território ainda não densamente habitado por povos, multidões e nações.
Sua Constituição (1789) adota uma posição democrática e sua forma de governo, república, dão o tom amistoso.
Porém diz a profecia "falava como Dragão". "A América", escreveu Jim Hoagland no Jornal Washington Post, "determinará de agora em diante, todos os principais eventos globais." 29.08.91
"Quando uma coligação liderada por marxistas depuseram o governo da Etiópia, a quem os dois lados chamaram para mediar a tomada do poder? Aos Estados Unidos. Quando Boris Yeltsin assumiu a Presidência, que lugar visitou primeiro? Os Estados Unidos. Quando os Estados Bálticos iniciavam suas tentativas de independência, que constituição citavam? A constituição dos Estados Unidos. Quando Bangladesh foi devastada por tempestades e enchentes, a quem recorreu para obter socorro e ajuda? Aos Estados Unidos. Quem surge como "Polícia" do mundo, contra o Iraque e Sadam, quando este invade o Kuwait?
Hoje os EUA são a maior potência político-militar de nosso mundo.
3º Qual a atitude da 2ª besta para com Roma Papal? Vs. 12.
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4º Como agirá os EUA em relação ao Catolicismo Romano? Vs. 12, 13, 14 primeira parte?
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-2-
5º Que proporá esse poder que o povo faça? Vs. 14,15
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A Besta "que recebera a ferida da espada e vivia", é o Papado. Era uma Igreja vestida de Poder Civil. Noutras palavras, era a união da Igreja e do Estado, com o reforço e autoridade de seus dogmas religiosos pelo poder civil, sob pena de confiscação de bens, prisão e morte.
Uma imagem a besta seria o reavivamento do velho modo de ser do catolicismo durante o período de 538 A.D. a 1798 A. D.
A Igreja revestida novamente do poder civil - outra união da Igreja e do Estado para, pela lei, fazer executar os dogmas religiosos.
Para a 2ª besta exercer toda a autoridade da primeira, ela terá de entrar no campo da religião. Essa mudança política virá sem dúvidas inocentemente.
"João Paulo planejou "dotar seu papado de um perfil internacional, e, como Papa, movimentar-se entre os líderes mundiais e as nações, defendendo para si mesmo uma posição de líder especial de Cristo, afirma ser o mais importante juiz da sociedade mundial...Este é um Papa que esta esperando. Esta é a essência de suas ações.
Ninguém, individual ou corporativamente falando, concedeu-lhe formalmente o direito de agir e falar como uma autoridade religiosa, controlando a moral nas sociedades das nações. Ele assumiu este cargo, e ninguém, pelo menos, ninguém importante, discute esta pretensão. "Malachi Martin, The keys of this Blood NY. 1990"
Malachi Martin, é um católico devoto, dedicou o livro citado ao "Sagrado Coração", ex-Jesuíta, que ama o catolicismo.
Vemos diante de nossos olhos dois poderes mundiais que se vêem revestidos de autoridade sobre o mundo. Querendo ditar as regras de uma nova ordem mundial.
As tendências nos indicam que a Profecia está se cumprindo.
Nos versos 16 e 17 é dito que uma marca ou sinal seria imposto na mão direita ou na testa.
Este sinal devia representar lealdade a primeira besta (Roma Papal) imposto pela Segunda besta, ou o poder civil, a começar pelos Estados Unidos, espalhando-se ao mundo todo.
Como dissemos é um sinal de lealdade.
A lealdade se constata através da obediência a alguma lei ou regulamento preestabelecido.
Este sinal é fruto da união entre religião e estado. Sua legislação tem caráter civil, com recomendações plausíveis até, tendo porém um respaldo religioso, que lhe dá autoridade de "Deus e Seu representante na terra."
Aquele sinal ou selo deve ter três requisitos obrigatórios:
O nome do legislador
Seu cargo oficial, título, autoridade, e direito de governar.
Seu reino, ou a extensão de seu domínio e jurisdição.
É interessante notar que em contrapartida ao sinal da besta, na mesma época
os filhos de Deus também são assinalados, porém somente nas testas, denotando lealdade de consciência e convicção, já no outro sinal, haverão dois grupos, os que são assinalados na mão direita, denotando apoio e conveniência pessoal e outros na testa, significando apoio por consciência e convicção.
Para entendermos o que vem a ser o sinal de lealdade a besta (Roma Papal), vamos compreender primeiro o sinal de Deus.
Leia Apocalipse 07:01 a 03 e 14:01
6º Segundo a Bíblia qual é o sinal de Deus? Êxodo 31:13,17,18 - Ezeq. 20:20. ________________________________________________________________________________________________________________________________
Na lei de Deus existe um sinal ou selo de lealdade a Deus, é o 4º mandamento, ver Êxodo 20:8-11.
Veja as características do sinal de lealdade a Deus:
Nome do legislador - Senhor Deus
Cargo oficial, título, autoridade, direito = Fez, criou, Criador.
Seu reino, ou extensão de seu domínio = Os céus, e a terra e tudo o que neles há.
Este sinal na consciência do Cristão é um memorial da criação. Nossa
origem (Gen. 02:01-03).
É também um memorial de nossa Redenção. Nosso destino. (Hebreus 4:01-16).
Ambos aspectos apontando para Deus como nosso único Soberano.
Já o sinal da besta, representa lealdade ao poder humano e do maligno.
Devemos lembrar que a Ponta pequena de Daniel 7:25, Roma Papal, achou-se no direito de mudar a lei de Deus:
"O Papa é de tão grande autoridade e poder que pode modificar, explicar ou interpretar mesmo as leis Divinas...
O Papa pode modificar a Lei Divina, visto que o seu poder não é do homem mas sim de Deus..." Prompta Biblioteca Vol. VI pp. 25-29.
"Pergunta: Como podeis provar que a Igreja possui poder para ordenar festas e dias santos?
- Resposta: Pelo próprio ato de mudança do dia de descanso para o Domingo, a qual todos os protestantes aceitam." Abridgment of Christian Doctrine Rev. Henry Tuberville, p. 58.
"A Igreja Católica declara, naturalmente, ter sido a mudança um ato seu...e o ato é um sinal de sua autoridade eclesiástica em assuntos religiosos." Mr. H. F. Thomas Chaceler do Cardeal Gibbons.
"Observamos o Domingo em vez do Sábado porque a Igreja Católica, no Concílio de Laodicéia (336 A.D.), transferiu a solenidade do Sábado para o Domingo." The Convert's Catechism of Catholic Doctrine. Rer. Peter Geierman pág. 50-1913.
Concluímos que em determinado tempo apontado pela profecia a Igreja Católica Romana imporá através de legislação civil o seu sinal de autoridade expresso no "Guardar Domingos e Festas".
Veja as características do sinal de lealdade ao Papado:
Nome do legislador = Papa e Igreja Católica
Cargo oficial, título, autoridade, direito = Vigário de Deus e Igreja de Deus; infalíveis.
Seu reino, ou extensão de seu domínio = "O Papa é como se fosse Deus
na terra, soberano único dos fiéis de Cristo, chefe de reis, tendo a plenitude do poder..." Prompta Biblioteca Vol. VI, pp. 25-29
"Dominum Deum Nostrum Papam = Nosso Senhor Deus o Papa" Extravagantes João XXII Título 14 Cap. 4
Os EUA são detentores de influência política internacional mundial, capacidade financeira espetacular, cultura e língua que se difundem pelo mundo à fora, através de usos, modas, música, ciência médica, leis, econômmica, tecnologia etc, etc, etc.
Sua força militar é de mobilização rápida em qualquer parte do globo terrestre, desde que seus interesses requeiram.
Porém falta-lhe o poder moral.
Existe uma enchente de problemas, com drogas, crime organizado, homossexualismo e lesbianismo organizado, juventude sem diretrizes, juvenis matando colegas de escola com armas automáticas, escândalos sexuais envolvendo seus políticos. Existe uma crise social que envolve a sociedade americana.
Há necessidade de um poder catalisador, que represente para toda sociedade daquele país um exemplo de bons costumes, moral, que busque acordo, compreensão, amor ao próximo. Que seja de tão grande carisma, que possa aglutinar em torno de si as diversas forças da sociedade em pontos comuns, que não se conformam com a situação degradante que estão.
Um poder que aproxime protestantes, espíritas diversos da "New Age", e católicos daquele país.
Hoje como a profecia anunciou, este poder moral internacional, que se arroga o direito e autoridade para melhorar a sociedade humana, a começar pela América e daí para o mundo, já esta atuante, "o mundo se maravilha".
Milhões vão em sua presença, presidentes, reis, militares, religiosos diversos e outras autoridades festejam sua chegada.
Sem dúvida alguma o poder profetizado é o Catolicismo Romano, e seu representante, o Papa.
O poder americano, somado ao poder moral religiosa papal, imporá uma legislação religiosa, que logicamente influenciará não somente aquele país, mas ao mundo todo.
Seus motivos são bons, mas seu método, será uma repetição da união entre Igreja e estado que no passado perseguiu as minorias e que no futuro próximo também perseguirá.
Sendo assim, finalmente chegamos na confirmação da identificação da primeira besta (Apoc. 13) do poder usado pelo Dragão (Apoc. 12) e do chifre pequeno (Daniel 7).
Todos representando a Igreja Católica Romana e o Sumo Pontífice, em diversas fases e épocas.
Leia Apoc. 13:18
V = 5
I = 1 F = D = 500
C = 100 I = 1 E =
A L = 50 I = 1
R I = 1 ______
I = 1 I = 1 666
V= 5
S
A PROFECIA - POR QUE FOI DADA
Bíblia
Por que foram dadas as Sagradas Escrituras?
Rom. 15:04; II Tim. 03:16 e 17; João 17:17; Lucas 24:27 e 44; Salmo 138:02;
Mateus 24:35 etc.
Dons Espirituais
De que maneira a Igreja seria instruída após a ascensão de Cristo?
I Cor. 12:01 a 11 e 27 e 28, Efés. 04:11 a 16
Qual a atitude do Criador para com os seres humanos?
Amós 03:07; Números 12:06
Que dom é precioso na Igreja?
I Cor. 14:01,03,22,24 e 25
Como são produzidas as profecias?
II Pedro 01:19 a 21
Na Bíblia somente homens exerceram o dom do profecia? Êxodo 15:20; Juízes 4:4;
II Reis 22:14; Lucas 2:36-38; Atos 21:8,9
De que maneira podemos distinguir um verdadeiro de um falso profeta?
Deut. 18:22; Deut. 13:01 a 04; Mateus 07:15 a 20; Núm. 24:3 e 4; Daniel 10:07 e
08; 18 e 19; 16 e 17; Jer. 14:13-15
Qual deve ser a atitude do cristão?
II Crôn. 20:20; I Tess. 5:20 e 21
Que caracterizará a última igreja, ou igreja remanescente?
Apoc. 12:17; Apoc. 01:09; Apoc. 19:10; Prov. 29:l8
Citações de Ellen G. White
"Tomo a Bíblia exatamente pelo que ela é, a Inspirada Palavra. Creio em suas declarações de uma Bíblia inteira....Irmãos, não permitais que uma mente ou mão se empenhe em criticar a Bíblia. É uma obra que Satanás se deleita...irmãos, apegai-vos à Bíblia, tal como reza....e nenhum de vós se perderá." MS 16, Mineápolis 1.888.
"Recomendo-vos, caro leitor, a Palavra de Deus como regra de vossa fé e prática. Por essa Palavra seremos julgados. Nela Deus prometeu dar visões nos "últimos dias", não para uma nova regra de fé, mas para conforto do Seu povo e para corrigir os que se desviam da verdade bíblica." Prim. Escritos, pág. 78
"Pouca atenção é dada à Bíblia, e o Senhor deu uma luz, menor para guiar homens e
mulheres à luz maior." Review and Herald, 01/1903
"Não tenho tido reivindicações a fazer, apenas que estou instruída de que sou a mensageira do Senhor; de que Ele me chamou em minha mocidade para ser Sua
mensageira, para receber-Lhe a Palavra, e dar clara e decidida mensagem em nome
do Senhor Jesus.
Cedo, em minha juventude, foi-me perguntado várias vezes: Sois uma profetisa? Tenho respondido sempre: Sou a mensageira do Senhor. Sei que muitos me têm chamado profetisa, porém eu não tenho feito nenhuma reclamação desse título.
Meu Salvador declarou-me ser eu Sua mensageira... Por que não tenho eu
reivindicado ser profetisa?
Porque nestes dias muitos que ousadamente pretendem ser profetas são um opróbrio à causa de Cristo; e porque meu trabalho inclui muito mais do que a palavra "profeta" significa." Mens. esc. Vol. I, pág. 31 e 32
"...minha obra é elevar o padrão de piedade e verdade da vida cristã, e instar com o povo para que renunciem seus pecados e sejam santificados através da verdade." Manuscrito, 26/l885
Testemunha Ocular do Fatos
"...Daniel tinha vinte ou vinte e um anos quando se tornou Adventista do Sétimo Dia...As doutrinas chaves dos Adventistas, relacionadas com o sábado, o segundo advento de Cristo e o Santuário, ele as compreendeu claramente.
Mas quando o Espírito de Profecia chamou sua atenção sentiu que não podia
aceitá-lo, e testificou dizendo "que não cria em visões".. .poucos meses mais tarde,
Daniel assistiu uma reunião geral dos Adventistas observadores do sábado, celebrada em Bucks Bridge, N. York a qual compareceram o pastor e a Sra. White.
Os trabalhos foram realizados num sábado e domingo, no meado de junho, em uma igreja recém-construída."
"No domingo...uma visão foi dada a Sra. White. Uma exclamação de Glória a Deus foi repetida uma ou duas vezes, e então ela se tornou completamente inconsciente do que ocorreria ao seu redor.
O pastor White, em tais ocasiões convidava a todos que desejassem examinar a Sra. White...O jovem Bourdeau pensou "esta é a minha oportunidade e se apressou para observá-la...ele se ajoelhou, observo-a cuidadosamente, mas não pode descobrir movimento algum em seus pulmões, então, com pleno consentimento do Pastor White gentil e respeitosamente colocou sua mão sobre a boca de Ellen White, e ao mesmo tempo fechou as narinas com os dedos polegar e indicador tornando-lhe impossível a inspiração e expiração de ar...transcorreram dez minutos. Agora ele sabia. Ellen White, enquanto em visão, não dependia da respiração para viver, pois Deus a sustentava...Desde que testemunhei este maravilhoso fenômeno, nunca mais me inclinei a duvidar da origem divina de suas visões." Orientação Prof. no Movimento Adventista, pág. 4,5
Pr. Wladimir G. Souza
DANIEL 7
Ventos = ___________________________________ Jer. 25:31-33/49:36,37
Mar Grande = _______________________________ Is. 17:12/Apoc. 17:15
Quatro Animais = ____________________________ Daniel 7:17
IDENTIFICAÇÃO DOS ANIMAIS
LEÃO = vs.04 ______________________________ Jer.50:17,43,44/51:37,38
ASAS DE ÁGUIA = _________________________ Habac. 1:6-8
CORAÇÃO DE HOMEM = ___________________ Daniel 4:22, 28 a 30
Daniel 2:37,38
"Leão...asas de águia. Um símbolo apropriado para Babilônia. O leão alado é encontrado nos objetos de arte babilônica. A combinação de leão e águia era m motivo comum - mais freqüentemente um leão com asas de águia, algumas vezes com garras ou um bico; um composto similar era a águia com cabeça de leão. O leão alado é uma das formas de animal freqüentemente pintados em combate com Marduque, o deus patrono da cidade de Babilônia. Outros profetas referem-se ao rei Nabucodonosor por figuras similares (Jer. 4:7; 50:17, 44; Lam. 4:19; Ezeq. 17:3, 12; Hab. 1:8). O leão como o rei dos animais e a águia como o rei dos pássaros representam adequadamente império de Babilônia no apogeu da sua glória. Um leão é notável pela sua força, enquanto que a águia é famosa pelo poder e alcance de seu vôo. O poder de Nabucodonosor foi sentido não somente em Babilônia, mas desde o Mediterrâneo até o Golfo Pérsico, e a da Ásia Menor ao Egito. Assim é apropriado, a fim de representar a amplitude do poder de Babilônia, que o leão fosse provido de asas de águia." Comentários sobre Daniel, pág. 232.
URSO = Vs.5 __________________________________ Jer. 50:35-39/51: 11 e 28/ Isaías 13:17-18
TRÊS COSTELAS = Lídia Babilônia Egito (Ver história antiga)
Este segundo reino da profecia de Daniel é muitas vezes chamado o Império Medo-Persa, porque começou com uma união da Média e da Pérsia. Incluía o mais antigo Império da Média e as mais recentes aquisições do conquistador persa, Ciro. O livro de Daniel repetidamente se refere à nação que conquistou Babilônia, e que Dario representava, como a dos "Medos e Persas" (veja-se com. Sobre caps. 5:28; 6:8,28). Em 553 ou 550 A.C., Ciro, que se tornara rei da Pérsia como vassalo do Império Medo, derrotou Astiages da Média. Assim os persas outrora subordinados tornaram-se o poder dominante no que havia sido o Império Medo. Uma vez que os persas foram o poder reinante do tempo de Ciro em diante, é agora geralmente mencionado como o Império Persa. Mas o mais antigo prestígio da Média estava refletido na frase "Medos e Persas", aplicada aos conquistadores de Babilônia
nos dias de Daniel e mesmo mais tarde (Ester 1:19, etc.)." Com. sobre Daniel, págs. 139 a 140.
LEOPARDO = Vs. 06 _________________________ Daniel 10:20/11:02-04
QUATRO CABEÇAS = Cassandro, Lisímaco, Ptolomeu, Seleuco (Ver história
antiga)
ASAS = _________________________________________________________
"Semelhante a um leopardo. O leopardo é um animal feroz e carnívoro, notável pela rapidez e agilidade dos seus movimentos (Veja-se hab. 1:8; cf. Osé. 13:7). Em 336, Alexandre herdou o trono da Macedônia, um estado semi-grego, na fronteira norte da Grécia. O pai de Alexandre, Filipe, havia já unido a maior parte das cidades-estados da Grécia sob o seu governo pelo ano de 338 A.C. Alexandre provou seu valor dominando revoltas na Grécia e Trácia. Após a ordem ter sido restabelecida no seu próprio reino, Alexandre propôs-se à tarefa de conquistar o Império-Persa, uma ambição que herdara de seu pai. Entre os fatores que impeliram o jovem rei à realização do seu plano, acham-se a ambição pessoal, a necessidade de expansão econômica, o desejo de difundir a cultura grega, e uma animosidade não estranha para com os persas por causa das relações passadas destes com os compatriotas de Alexandre." Comentários sobre Daniel, pág. 234 e 235.
QUARTO ANIMAL = Vs. 07
Características: ________________________________________________
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DEZ CHIFRES ______________________________________ Daniel 7:24
O que acontece aos chifres? Daniel 7:8,20, 24.
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Quais sãos as características do pequeno chifre? Daniel 7: 8,20,21,25.
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Após arrancar o último chifre, quanto tempo manterá sua supremacia sobre os santos de Deus? E o que realizará? Daniel 7:25 e 11:13 Comparar com Números 14:34 e Eze. 4:6.
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É um fato claro na história que o poder mundial que sucedeu ao terceiro império profético foi Roma. Contudo, a transição foi gradual, o que torna impossível apontar um acontecimento específico que marcasse a mudança. Como já declarado, o Império de Alexandre foi após 301 dividido em quatro (posteriormente em três) reinos helenísticos (veja-se com. sobre o cap. 8:8), e a substituição destes pelo Império Romano foi um processo gradual em vários estágios principais. Os escritores discordam no esforço de escolherem um ponto crucial significativo. Grandes dentes de ferro. Estes enormes dentes metálicos falam de crueldade e força. Como o animal fez em pedaços e devorou sua presa com estes grotescos dentes, assim Roma devorava nações e povos nas suas conquistas. Por vezes cidades inteiras eram destruídas, como no caso de Corinto em 146 A.C. , ou então os reinos, tais como a Macedônia e os domínios Selêucidas, eram divididos em províncias. Pisava aos pés o que sobejava. Onde Roma não destruía ou subjugava um povo, freqüentemente os empregava como escravos ou os vendia para a escravidão. Na intensidade do seu poder destrutivo, Roma excedeu os reinos que previamente reinaram sobre o mundo. As invasões sucessivas do Império Romano por numerosas tribos germânicas, e a substituição do império por vários estados ou monarquias separados, são fatos bem estabelecidos na história. Devido ao fato de uma vintena ou mais de tribos bárbaras terem invadido o Império Romano, os comentaristas têm compilado várias listas dos reinos que foram fundados. A seguinte lista é representativa: os ostrogodos, visigodos, francos, vândalos, suevos, alamanos, anglo-saxões, hérulos, lombardos e burgúndios.
Três dos primeiros chifres. O "Chifre pequeno" é um símbolo de Roma Papal. Portanto o arrancar dos três chifres simboliza a derrota de três das nações bárbaras. Entre as principais obstruções à elevação de Roma papal ao poder político estavam os hérulos, os vândalos e os ostrogodos. Todos os três eram sustentáculos do arianismo, que era o mais tremendo rival do catolicismo.
Os hérulos foram os primeiros das tribos bárbaras que reinaram sobre Roma. Eram tropas auxiliares germânicas em Roma, que se amotinaram, e em 476 depuseram o jovem Rômulo Augusto, o último imperador do Ocidente. À testa dos hérulos e de outras tropas mercenárias, achava-se Odovacar (Odoacro), que se fez rei de Roma. Odovacar, um ariano, embora tolerante com os católicos, era odiado pelos italianos. Pela sugestão do imperador Zeno do Império Oriental, Teodorico, líder dos ostrogodos, invadiu a Itália em seguida. Chegou ali em 489, e em 493 obteve a rendição de Odovacar e logo após o matou (veja-se Thomas Hodgking, Italy and Her Invaders, Vol. 3, pp.180-213).
Tanto quanto dizia respeito à posição da Igreja Romana, a chegada de Teodorico não registrou nenhuma mudança para melhor, mas meramente uma mudança de líderes. Teodorico era tão ferrenhamente ariano como seu predecessor no trono da Itália. Ainda que concedesse tolerância às várias religiões no seu reino, as altivas ambições do pontífice romano não poderiam ser bem sucedidas num sistema que somente garantisse tolerância.
Entretanto os vândalos, liderados por Gaiseric (Genserico), haviam-se estabelecido no norte da África, tendo tomado Cartago em 439. Sendo fanaticamente arianos e guerreiros, constituíam uma ameaça para a supremacia da Igreja Católica no Ocidente. Eram particularmente intolerantes para com os católicos, a quem chamavam de hereges. Para ajudar a causa dos católicos no Ocidente o Imperador Justianiano, que governava a metade oriental do Império Romano em Constantinopla, despachou Belisário, o mais capaz dos seus generais. Belisário derrotou completamente os vândalos em 534.
Esta vitória deixou os ostrogodos na Itália como o único poder ariano sobrevivente de importância bastante para impedir a hegemonia do papado no Ocidente (veja-se Hodgkin, op. cit., vol. 3, cap. 15). Tendo extirpado os vândalos, Belisário, em 534, começou a sua campanha contra os ostrogodos na Itália. Embora esta campanha tenha durado 20 anos antes que os exércitos imperiais saíssem completamente vitoriosos (veja-se Hodgkin, op. cit. vol. 5, pp.3-66), a ação decisiva ocorreu cedo na campanha. Os ostrogodos, que tinham sido expulsos de Roma retornaram e sitiaram-na em 537. O cerco durou um ano inteiro, mas em 538 Justiniano desembarcou um outro exército na Itália, em março os ostrogodos abandonaram o cerco (veja-se Hodgkin, op. cit. vol. 4, pp.73-113, 210-252; Charles Diehl, "Justinian" em Cambridge Medieval History, vol. 2, p.15) É verdade que entraram de novo na cidade por mui breve espaço de tempo em 540, porém a sua permanência ali não foi duradoura. A sua retirada de Roma em 538, marcou o fim real do poderio ostrogodo, embora não o fim da nação ostrogoda. Assim foi "arrancado" o terceiro dos três chifres que se mantinham no caminho do chifre pequeno.
Justiniano é notável não somente pelo seu sucesso na reunificação temporária da Itália e partes do Ocidente com a metade oriental do que fora o Império Romano, mas também por ter ajuntado e organizado num código unificado as leis do Império então existentes, incluindo novos editos do próprio Justiniano. Incorporados neste código imperial, achavam-se duas cartas oficiais de Justiniano, que tinham toda a força de editos reais, nas quais ele legalmente confirmava o bispo de Roma como a "cabeça de todas as santas igrejas", e "cabeça de todos os santos sacerdotes de Deus" (Código de Justianiano, livro 1, título 1). Na epístola posterior ele também elogia as atividades do papa como corretor de hereges. Ainda que este reconhecimento legal da supremacia eclesiástica do papa esteja datado de 533, é óbvio que o edito imperial não poderia tornar-se efetivo para o papa enquanto o reino ariano ostrogodo estivesse no controle de Roma e da maior parte da Itália. Não antes que o governo dos godos fosse quebrado, poderia o papado ter liberdade para
desenvolver cabalmente o seu poder. Em 538, pela primeira vez desde o fim da linha imperial ocidental, a cidade Roma estava livre do domínio de um reinado ariano. Naquele ano o reino ostrogodo recebeu o seu golpe mortal (embora os ostrogodos tenham sobrevivido alguns anos mais como povo). Eis a razão por que 538 é uma data mais significativa que 533.
Sumarizando: (1) O papa já tinha sido geralmente reconhecido (embora de nenhum modo universalmente) como bispo supremo nas igrejas do Ocidente, e tinha exercido considerável influência política, de vez em quando, com o apoio dos imperadores ocidentais. (2) Em 533 Justiniano reconheceu a supremacia eclesiástica do papa como "cabeça de todas as santas igrejas", tanto no Oriente como no Ocidente, e este reconhecimento legal foi incorporado no código imperial de leis (534). (3) Em 538 o papado estava efetivamente livre do domínio dos reinos arianos que se seguiram aos imperadores ocidentais no controle de Roma e Itália. A partir de então o papado achava-se em condições de aumentar o seu poder eclesiástico. Os outros reinos tornaram-se católicos um após outro, e visto que os distantes imperadores do Oriente não retiveram o controle da Itália, nos turbulentos acontecimentos que se seguiram o papa emergia freqüentemente como a figura principal do Ocidente. O papado obteve autoridade territorial, e eventualmente atingiu o auge no domínio político bem como religioso da Europa. Embora este domínio se tenha concretizado muito mais tarde, o ponto decisivo pode ser encontrado no tempo de Justiniano.
REINO E OBRA DO ANTICRISTO
Que é dito do chifre pequeno, em comparação com os dez chifres do quarto animal de Daniel 7? "O qual será diferente dos primeiros, e abaterá a três reis." Dan.7:24, última parte. O papado, surgido das ruínas do império romano, foi diferente de todas as anteriores formas de poder romano, visto ser um despotismo eclesiástico que pretendia domínio universal tanto sobre os negócios espirituais como os temporais, especialmente aqueles. Era uma união de Igreja e Estado, dominando freqüentemente a Igreja.
Que atitude de rivalidade contra o Altíssimo iria assumir o papado, representado pelo chifre pequeno?
" Proferirá palavras contra o Altíssimo." Dan. 7:25, prim. parte.
3. Falando do homem do pecado, como descreve S. Paulo esse mesmo poder?
"O qual se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus, ou objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus." II Tess. 2:4
As seguintes citações, vindas na maioria de autorizadas fontes católicas, romanas, indicam como o papado se exaltou de modo a cumprir esse vaticínio profético: "Todos os nomes que nas Escrituras se aplicam a Cristo, por virtude dos
ais é estabelecido ser Ele cabeça da igreja, são aplicáveis ao papa." - Belarmino, On The Authority of Councils, Livro 2, capítulo 17.
"Tu és o pastor, tu és o médico, tu és o diretor, tu és o lavrador, finalmente, tu és outro deus na Terra." - Labble and Cossart, History of the Councils, publicado em 1672, vol. 14, col. 109.
"O papa é o supremo juiz da lei na Terra. É o representante de Cristo, que é não somente um sacerdote para sempre, mas também rei dos reis e senhor dos senhores." Extraído de Civilitá Cattolica, de 18 de março de 1871, mencionado em Vatican Council, por Leonard Wooslay Bacon, edição da American Tract Society, pág. 220.
"O papa é coroado com uma coroa tríplice, como rei dos Céus e da Terra e das regiões inferiores." - Prompta Bibliotheca, Ferraris, vol. 6, pág. 26, art Papa."
"O papa é o Vigário de Cristo, ou a cabeça visível da igreja sobre a Terra. Os atributos do papa são os mesmos que os de Cristo. Este pode perdoar pecados, também o pode o papa. O papa é o único homem que se arroga o vicariato de Cristo. Sua pretensão não encontra oposição séria, e isso lhe estabelece a autoridade." - Ver. Jeremias Prendegasts, S.J. Syracusa. N. Y., em Post-Standard, de 14 de março de 1912.
"Ensinamos e expomos ser um dogma divinamente revelado, que quando o pontífice romano fala ex cathedra, isto é quando, no desempenho do ofício de pastor e doutor de toda a cristandade, em virtude de sua suprema autoridade apostólica expõe uma doutrina de fé ou de moral a ser seguida pela igreja universal, pela divina assistência a ele prometida na pessoa do bem-aventurado S. Pedro, se acha revestido daquela infabilidade que é da vontade do divino Redentor que Sua igreja possua para definir doutrina atinente à fé ou à moral; e que, portanto, tais definições do pontífice romano são imutáveis em si mesmas, e não dependentes da aprovação da igreja." - Petri Privilegium, em The Vatican Council and Its Definitions, por Henry Edward Manning, arcebispo de West-Minster (Católico, Romano), Londres, Longmans, Green & Cº, 1871, pág. 218. "Assumiram (os papas) infabilidade, que só a Deus pertence. Pretendem abrir e fechar o Céu, o que só a Deus pertence. Pretendem perdoar pecados, o que só a Deus pertence. E excedem a Deus ao pretenderem desobrigar nações inteiras do voto de fidelidade ao seu rei, quando este não for de seu agrado. E vão contra Deus, ao concederem indulgência pelos pecados. Esta é a pior de todas as blasfêmias. - Adam Clarke, sobre Daniel 7:25.
4 - Como trataria ao povo de Deus o chifre pequeno?
"Magoará os santos do Altíssimo." Dan. 7:25. "A feroz crueldade do duque D'Albas nos Países Baixos; os martírios sanguinários do reinado da rainha Maria; a extinção, por meio do fogo e da espada, da Reforma na Espanha e Itália, Portugal e Polônia; o massacre de S. Bartolomeu; a longa e cruel perseguição dos huguenotes, e todas as infâmias e barbaridades da revogação do Edito de Nantes, que juncou de refugiados todas as praias da Europa, Roma Papal as perpetrou. Inumeráveis foram as vítimas . Só na Espanha, calcula Llorente, foram vítimas da Inquisição 31.912 queimados vivos, e 291.450 supostos penitentes foram forçados à submissão 'por meio de água, pesos, fogo, rodas e torniquetes e todos os aparelhos mediante os quais os nervos podiam ser entesados sem se romper, e moídos os ossos sem se quebrarem e o corpo inteiramente esmiuçado, sem que perdesse a vida'. Um milhão pereceu no massacre dos albigenses. "Nos trinta anos que se seguiram à primeira instituição dos jesuítas, novecentos mil fiéis cristãos foram trucidados. Trinta e seis mil foram vitimados pelo executor ordinário nos Países Baixos, por ordem do duque D'Alba, que se vangloriava desse feito. Cinquenta mil flamengos e alemães foram enforcados, queimados ou sepultados vivos no reinado de Carlos V." Key to the Apocalypse, por H. Grattan Guinness, D.D., pág. 91-94.
5. Que mais diz a profecia que o chifre pequeno faria?
"E cuidará em mudar os tempos e a lei." Dan. 7:25, terceira cláusula.
"O papa é de tão grande autoridade e poder que pode modificar, explicar ou interpretar mesmo as leis divinas... O papa pode modificar as leis divinas, visto seu poder não provir do homem mas de Deus, e age como substituto de Deus na Terra, com o mais amplo poder de ligar e desligar o rebanho." Prompta Bibliotheca, publicado em Roma, em 1900.
"O papa tem poder para mudar os tempos, ab-rogar leis e dispensar todas as coisas, mesmos os preceitos de Cristo."- Decretal de Translat, Episcop. Cap. "A vontade do papa representa a razão. Ele pode dispensar a lei, e fazer do errado, direito, por meio de irregularidade, suspensão, excomunhão ou penalidade por "qualquer crime." - Dis. 40.
"O papa é de tão grande dignidade e tão exaltado que ele não é um mero homem, mas é como se fosse Deus, e o vigário de Deus..."
O papa é coroado com uma tríplice coroa, como rei do céu, da terra e das regiões inferiores..."
"O papa é como se fosse Deus na terra, soberano único dos fiéis de Cristo, chefe de reis, tendo a plenitude do poder, e a ele foi confiada pelo onipotente Deus a direção não somente dos reinos terrestres, como também do celeste..."
"O papa pode modificar a lei divina, visto que o seu poder não é do homem mas sim de Deus, e atua como vice-regente de Deus sobre a terra com o mais amplo poder de ligar e desligar as suas ovelhas."
"O que quer for dito que o próprio Deus, e o Redentor, fazem, isto seu vigário faz, contanto que não faça nada contrário à fé." (Traduzido de Lucius Ferraris, "Papa II", prompta Bibliotheca, Vol. VI, pp. 25-29).
"Na bula 'Ad Exstirpanda' (1252) Inocêncio IV diz: 'Quando os que forem decretados culpados de heresia forem entregues ao poder civil pelo bispo ou seu representante, ou pela Inquisição, ou potestade ou magistrado principal da cidade, tomá-los-á imediatamente e dentro de cinco dias no máximo, executará as leis feitas contra eles'... Nem permanecia qualquer dúvida quanto ao que os regulamentos civis tinham em vista, porque os trechos que ordenavam a queima dos hereges impenitentes estavam insertos nas decretais papais das constituições imperiais 'Commissis novis'e 'Inconsutibilem tunicam'. A supra dota 'Bula 'Ad Extirpanda', passou a ser desde então um documento fundamental da Inquisição, renovada ou reforçada por papas tais como Alexandre IV (1254-61), Clemente IV (1265-68), Nicolau IV (1288-92), Bonifácio VIII (1294-1303), e outros. As autoridades civis, portanto, foram intimadas pelos papas, sob pena de excomunhão, a executar as sentenças legais que condenavam os hereges impenitentes à estaca" (Joseph Blotzer, art. "Inquisition", Vol. VIII, p. 34)
6 - Por quanto tempo deveriam os santos, os tempos e a lei do Altíssimo ser entregues nas mãos do chifre pequeno?
"E os santos lhe serão entregues nas mãos, por um tempo, dois tempos e metade dum tempo." Dan. 7:25, últ. cláusula.
Sendo um tempo, em profecia, o mesmo que um ano (ver Dan. 11:13) três e meio tempos seriam três e meio anos, ou quarenta e dois meses, ou mil duzentos e sessenta dias, de conformidade com o ano de 360 dias, ou seja, doze meses de trinta dias cada um, usados em profecia cronológica. Visto cada dia representar um ano, o período, cujo fim deveria marcar o limite do tempo de supremacia do chifre pequeno - o papado - sobre os santos, os tempos, e a lei, seria, portanto, de mil duzentos e sessenta anos.
O decreto do imperador Justiniano, emitido em 53 d.C., reconheceu o papa como "cabeça de todas as igrejas" (Código de Justiniano, livro l, título 1. Baroniu's Anals d.C. 533) A pesada derrota dos ostrogodos no cerco de Roma, cinco anos mais tarde, 538 d.C., foi um golpe mortal para a independência do poder ariano que governava a Itália, e constituiu, portanto, uma data notável no desenvolvimento da supremacia papal. Com o período de 533-538, pois, começam os mil duzentos e sessenta anos desta profecia, que se estenderiam até ao período de 1793-1798. O ano de 1793 foi o ano do Reinado do Terror na revolução francesa, e o ano em que a religião católica romana, foi abandonada na França, e em seu lugar instituído o culto da razão. Como resultado direto da revolta contra a autoridade papal na revolução francesa, o exército francês, sob o comando de Berthier, entrou em Roma e, a 10 de fevereiro de 1798, o papa foi aprisionado, morrendo no exílio na cidade francesa de Valença, no ano seguinte. Esse ano, 1798, no qual foi infligido ao papado o golpe de morte, clara e adequadamente assinala o término do longo período profético mencionado nesta profecia." Estudos Bíblicos, págs. 148 a 15l
2006-09-08 05:18:13
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answer #1
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answered by Nicodemos 2
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