Após a morte e ressurreição de Jesus, iniciou-se através dos primeiros judeus que reconheceram Jesus como Messias, a propagação da salvação da humanidade através da fé e arrependimento dos pecados, doutrina básica do cristianismo.
Segundo as Escrituras do Novo Testamento (B´rit Hadashah), livro básico para a crença dos cristãos, através da fé em Jesus, o cristão gentio é reconectado à Oliveira que é Israel, usufruindo além da salvação pela graça, as bênçãos e os benefÃcios trazidos pela Lei mosaica e os profetas.
A princÃpio, se a doutrina bÃblica cristã tivesse sido perfeitamente interpretada, ela deveria ter sido unÃssona com a Tanach, a BÃblia dos judeus, que equivale ao chamado Antigo Testamento. Em outras palavras, o Antigo Testamento é base da fé no Novo Testamento, ou seja, o Novo Testamento não teria respaldo se não existissem a Torah (cinco primeiros livros da BÃblia), os Niviim (Livros dos profetas) e os Ketuvim ( os livros históricos e de sabedoria). No inÃcio, o judaÃsmo messiânico (judeus contemporâneos de Jesus que passaram a crer nele como Messias de Israel) era um ramo do judaÃsmo tradicional da época, podendo ser comparado com outras divisões, como o judaÃsmo dos Fariseus, Saduceus, Essêncios, Zelotes, etc.
Iniciou-se, então, uma grande discordância e conflito entre os judeus e os cristãos quanto ao aspecto Messiânico. O Evangelho de Jesus se propagou rapidamente. No inÃcio, o império romano apoiava os judeus e perseguia os novos cristãos. Mas, a partir do ano 306 d.C. o imperador Constantino decreta o Cristianismo como religião oficial do império e pouco depois os judeus passaram a ser tremendamente perseguidos.Anteriormente foi mencionada a história de Bar Kochba e o Rabino Akiva que colaborou para uma divisão entre JudaÃsmo e Cristianismo.
O maior ódio aos judeus ganhou ênfase através dos chamados pais da Igreja Romana, quando o sistema de domÃnio, controle e poder dos homens, começaram a ver os judeus como pessoas não gratas ao catolicismo. Eusébio, um dos patriarcas da Igreja, afirmava, por exemplo, que as escrituras judaicas eram destinadas aos cristãos, não aos judeus.
A grande verdade é que a separação da Igreja Católica Romana de Israel marcou o inÃcio perverso de uma perseguição ao povo judeu que duraria praticamente 17 séculos. Este levante dos católicos romanos foi tão forte e duradouro que até nos dias atuais o meio chamado cristão, incluindo os protestantes, evangélicos, pentecostais, que se separaram há mais de quatro séculos da Igreja de Roma, ainda possuem em seu meio um profundo sentimento anti-semita. Claro, que não se pode tomar esta afirmação de forma generalizada, mas segundo minha experiência pessoal, tem-se muito ainda que se fazer para banir de vez este desastroso sentimento de antagonismo contra o povo judeu.
Para entender este antagonismo, vamos, rapidamente, repassar um pouco da história e posteriormente, vamos nos concentrar no tema da Inquisição Portuguesa e sua repercussão no Brasil.
O Ãdito de Milão em 313 d.C. colocava fora da lei as sinagogas e logo após outro édito permitia que os judeus fossem queimados caso eles não cumprissem as leis romanas. Com este édito os privilégios dados anteriormente aos judeus foram cancelados; o proselitismo ficava proibido, sendo a punição a pena de morte e os judeus começaram perder seus altos postos na sociedade da elite civil e militar.
Logo depois era publicado o concÃlio de Nicéia que ditava o credo cristão e dentre outros pontos, endossava a substituição da igreja por Israel, Roma como o centro da igreja, se desvinculando de uma vez por todas de Jerusalém. O terrÃvel Marcião era um anti-semita declarado e pregava que qualquer cristão que utilizasse algum sÃmbolo judaico ou mesmo nome ou realizasse qualquer celebração judaica seria considerado cúmplice da morte de Cristo juntamente com os judeus. As aposições de Tertuliano para que a igreja não perdessem suas raÃzes foram em vão. No final do século IV o Bispo da Antioquia, Crisiston, escreveu uma série de oito sermões contra o povo judeu. Ele tinha visto um cristão orando como judeus, fazendo juramentos frente à Arca (Aron HaKodesh), sendo que outros observavam as festas bÃblicas judaicas. Suas duras crÃticas foram pesadas e desastrosas, pois tratavam as sinagogas com zona de meretrÃcio e teatro, cheio de ladrões e bestas selvagens. Este Crisiston (Crisóstomo) declarava os judeus culpados da morte de Cristo.
DA IDADE MÃDIA ATÃ AS CRUZADAS
Nesta tensa situação não é difÃcil perceber que um gentio ou judeu cristão para manter-se na liderança defendendo sua herança judaica e suas raÃzes seria quase impossÃvel sobreviver. O refrão que os judeus eram "assassinos de Cristo" deste desastroso bispo perdura lamentavelmente até hoje nas igrejas cristãs e mesmo evangélicas. Como sempre o inimigo vale de más interpretações das escrituras. Ele citava Mateus 27,25, que diz ..."e todo o povo respondeu: O seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos..."
Primeiro, temos que considerar que estes poucos que falaram isto não podem ser responsabilizados por uma nação inteira.
Também, não podemos responsabilizar pela morte de Cristo aquele soldado romano que pregou os pregos crucificando Jesus. Sabemos que ele cumpria ordens superiores e nem por isso, podemos culpar todos os italianos por tal fato.
Terceiro, os Evangelhos dizem que o próprio Jesus se entregou voluntariamente para morte de cruz pelos pecados da humanidade. E por último, uma das últimas palavras de Jesus foram: ... "Pai, perdoai-os pois eles não sabem o que fazem..." ( Lc 23,34). Assim, Jesus perdoou tanto os romanos quantos aos judeus. Imaginem ! Se o perdão de D-us foi dado a eles, quem somos nós para levantarmos contra este perdão?
Prosseguindo, na história vamos encontrar alguns lÃderes que se despontaram na história da igreja. à incrÃvel como estes lÃderes deram seqüência a este pensamento diabólico atribuindo toda a desgraça e tipos de pragas aos judeus, os quais afirmavam que tanto a nação como este povo houvera sido amaldiçoados pelo próprio Deus de Israel, o Deus de Abraão, de Isaac e Jacó. ..."Errais, não conhecendo as Escrituras..."dizia o próprio Jesus ( Mt 22,29). No livro de Jeremias 31,35, diz: ..."assim diz o Senhor que dá o sol para a luz do dia, e a ordem estabelecida da lua e das estrelas para luz da noite, que agita o mar, de modo que bramem as suas ondas; o Senhor dos exércitos é o seu Nome: Se esta ordem estabelecida falhar diante de mim, diz o Senhor, deixará também a linhagem de Israel de ser uma nação diante de mim para sempre."
No livro de Paulo aos Romanos, capÃtulo 11,1-2, encontramos: "Pergunto, pois: Acaso rejeitou Deus ao seu povo? De modo nenhum... Deus não rejeitou seu povo que antes conheceu..."
Santo Agostinho elaborou a doutrina que representa os judeus e a nação de Israel como sendo testemunhas da verdade do cristianismo. Ou seja, os judeus serviram simplesmente para nos deixar o legado da fé e a verdade cristã. Agora eles deveriam estar em constante humilhação quanto ao triunfo da igreja sobre a sinagoga. Assim, os monarcas do Império Romano deveriam ver os judeus como servos da câmara (servicamerae) quando os judeus eram utilizados como bibliotecários escravos para manter os escritos hebraicos. Eram usados também para a prática da usura ou empréstimo de dinheiro, pois a usura era considerada como algo que colocaria a salvação eterna em risco, e por isso foi proibida. Em outras palavras as almas dos judeus já estariam perdidas de qualquer jeito. Assim, no perÃodo que antecedeu as Cruzadas a semente do anti-semitismo já estava lançada. A deterioração da posição judia na sociedade estava ganhando espaço. A judeufobia virulenta estava primeiramente somente dentro do clero, que orientavam suas ovelhas para que ficassem longe dos judeus. A medida que o cristianismo crescia, crescia também a aversão pela nação de Israel e pelo povo judeu.
AS CRUZADAS
No ano de 1096 temos registrado a primeira Cruzada. Coincidiu com um perÃodo de lutas internas na própria igreja. Haviam dois papas. Um deles era anti-semita. Quando um deles faleceu, o outro, Urbano II lançou mão atrás de uma causa unificadora como uma guerra santa contra os muçulmanos que estavam na Terra Santa, os quais perseguiam os cristãos naquelas localidades desconsagrando e profanando os lugares sagrados de Jerusalém. Na própria França partiram expedições em direção ao Oriente Médio e como lá não existiam muçulmanos eles começaram a perseguir e saquear os judeus sob a égide de assassinos de Cristo. Aos judeus eram dados a chance de se batizarem confessando a fé cristã, caso contrário, não haveria outra alternativa que não fosse a morte. E milhares deles preferiram esta segunda alternativa.
Quando os cruzados chegaram em Jerusalém eles somavam-se ca. 600.000. Ele sitiaram a cidade de Jerusalém em 15 de julho de 1099, penetrando na muralha. Muçulmanos eram mortos e as sinagogas eram incendiadas cheias de judeus aprisionados. Os candelabros judaicos (a Menorah) e outros sÃmbolos judaicos eram trocados pela cruz, a qual passou ser um sÃmbolo da morte e da crueldade para um judeu. Longe estava, portanto, o amor, a reconciliação e tão pouco a salvação.
As cruzadas terminaram somente no ano de 1291, quando os muçulmanos novamente recuperaram a posse da Terra Santa.
O CONCÃLIO LATERANENSE
Ainda no perÃodo das cruzadas era divulgado no ano de 1215 o quarto ConcÃlio Lateranense, no qual a doutrina da transubstanciação era oficializada. Esta doutrina católica tornava presentes na hóstia a carne e o sangue de Cristo e era servida durante a cerimônia da Eucaristia. Assim eram considerado tremendo sacrilégio a profanação ou mesmo um simples toque por um leigo na hóstia consagrada. Vários casos de sacrilégios começaram a circulares em muitos lugares afirmando que judeus esfaquearam hóstias sagradas, as quais passaram a jorrar o sangue de Cristo.
Estórias absurdas como judeus precisavam se purificar usando sangue dos cristãos para celebrarem sacrifÃcios da páscoa e outras mentiras se propagavam-se que nem pestes. O sangue cristão era também usado para eliminar o distinto cheiro judaico ( foetor judaicus), que era o inverso do odor de santidade exalados pelos cristãos. Várias e várias estórias são contadas até o dia de hoje. Eu mesmo quando era pequeno ouvia estórias como estas nas ruas e nas escolas de minha cidade.
Outro cânone promulgado pelo Quarto ConcÃlio Lateranense requeria que os judeus usassem distintivos, como chapéus de três pontas. Desta maneira todo cristão poderia ter certeza de não encontrar com um maldito judeu.
Quantos de nós ainda hoje não se lembra das caricaturas de judeus como se fossem o próprio demônio, desenhados com chifres, rabos, enormes orelhas e narizes!
Grande parte do anti-semitismo era assim consolidado por onda crescente nesse perÃodo da Idade Média, antecedendo assim o perÃodo terrÃvel da inquisição.
A INQUISIÃÃO
Este é o tema central deste livro. Portanto, fazemos neste parágrafo somente menção do que será abordado mais a frente em maiores detalhes.
Afim de mostrar uma seqüência da história da perseguição, iremos apenas mencionar o fatos mais importantes que continuaram ocorrer paralelamente ou após a abolição do perÃodo inquisitorial.
A REFORMA PROTESTANTE
Finalmente, os reformistas protestantes reconheceram muitos erros da igreja e de sua liderança. Sem dúvida que a Reforma Protestante teve repercussões importantes e conflitantes com o sistema católico, mas ao mesmo tempo também contraditórias na luta contra o anti-semitismo. Por exemplo, os Calvinistas e suas ramificações provaram ser menos judeofóbicos que o catolicismo atual, enquanto, os luteranos se tornaram cada vez mais anti-semitas. No inÃcio Lutero, o pai do luteranismo, condenava a perseguição dos judeus, recomendando atitudes caridosas e benevolentes. Porém, a partir de 1530, Lutero percebendo que eles não aceitaram bem sua versão a favor do povo judeu, ele se tornou gradativamente hostil ao povo judeu. Aos poucos em seus sermões Lutero agredia veementemente só os judeus, acusando de arrogantes, teimosos e de coração de ferro como demônios. A partir daà passou a distribuir folhetos difamando e condenando os judeus.
Quatrocentos anos depois a história registrou na Alemanha Hitler com suas idéias e atitudes desumanas e horripilantes totalmente anti-semitas culminando no terrÃvel holocausto.
Lamentavelmente, a maioria das igrejas denominadas cristãs nos dias de hoje, ainda trazem consigo esta semente anti-seminta originada nos primórdios do cristianismo. Até as ramificações mais atuais, como o movimento pentecostal, na sua quase totalidade, ainda não vêem com bons olhos o povo judeu e a nação de Israel, vivendo alheios às profecias e ao perfeito entendimento das Escrituras. A Teologia da Substituição, implantada por Roma no século IV, ainda se encontra viva em nossos dias, pois a chamada Igreja cristã afirma que D-us rejeitou o povo judeu, colocando-o ao descaso, reivindicando para si o chamado irrevogável, como povo escolhido. Tal teologia não tem fundamento nas Escrituras Sagradas, pois tanto no Antigo como no Novo Testamento afirmam justamente o contrário (Jr 31:35-37;Rm 11:1).
OS GUETOS
Os papas do perÃodo da Renascença haviam se tornado liberais em seu tratamento para com os judeus na Itália. Mas o Papa Paulo IV (1555-1559), liderando a Contra-Reforma, implantou bruscas mudanças de atitudes. Foram introduzidos os guetos, primeiramente na Itália e, depois, no Império AustrÃaco. (Guetos – era o nome que se dava aos bairros onde os judeus eram obrigados a morar, praticamente, num sistema de pobreza e escravidão).
ERA MODERNA
A Polônia foi, durante um certo tempo, um local de refúgio para os judeus fugidos das Cruzadas, da peste e dos constantes massacres. Em 1648, quando os ortodoxos orientais da Ucrânia devastaram a Polônia, os judeus foram escolhidos para crueldades especiais. Nesta época, houve na Polônia talvez a mais sangrenta década da história judaica, quando cerca de 500.000 judeus foram assassinados e mais de 700 comunidades judaicas destruÃdas. Os refugiados fugiam em massa para outros paÃses europeus.
No fim do século XVIII e no século XIX, novo status dos judeus não bem recebido por todos. Na Alemanha, o anti-semitismo assumiu caracterÃsticas racistas, como reação ao movimento da assimilação judaica.
OS POGRÃNS ( massacres de judeus)
O primeiro Pogrôm começou em 1881, no reinado do czar Alexandre III, e espalhou-se para centenas de comunidades judaicas. A solução do problema judaico era tentar fazer com que um terço dos judeus emigrasse, um terço morresse e outro terço fosse convertido ou desaparecesse. Mesmo depois da II Guerra Mundial, aconteceram os pogrôns na Polônia, apesar da dizimação dos judeus durante o holocausto.
HOLOCAUSTO NA EUROPA
O holocausto foi a solução final encontrada por Hitler para acabar de vez com o povo judeu. A própria Alemanha, paÃs considerado iluminado, culturalizado, berços dos grandes intelectuais passou a ser o verdadeiro inferno para o povo judeu.
Seis milhões de judeus, incluindo mulheres, crianças e velhos, foram violentamente mortos por Hitler e por seus seguidores nazistas. Hitler julgava o judeu como uma praga e por isso deveriam ser queimados e eliminados da sociedade européia. Suas sinagogas profanadas e queimadas iniciava a conhecida e negra "Noite dos Cristais". Os bens dos judeus eram confiscados, seus livros queimados e os vivos eram levados em comboios para os campos de concentração nazistas. Os famosos campos como o de Auschwitz, Bernau, e outros fazem parte da história triste da raça humana.
Se pensarmos um pouquinho nós estamos apenas 50 anos deste fato que foi testemunhado por alguns de nós, por nossos pais e avós.
"A menina dos olhos de Deus" (o povo de Israel) segundo o profeta Zacarias tentou ser arrancada, violentada e estrangulada para sempre.
Não é tremendamente absurdo e paradoxo que o cristianismo que teve sua origem do judaÃsmo, tenha sido aquele que mais perseguiu os judeus após o advento da era cristã?
O FIM DA DIÃSPORA E O INÃCIO DO RETORNO PROFÃTICO DOS JUDEUS Ã TERRA DE ISRAEL
A criação do Estado de Israel em 1947, reconhecido pela ONU em 14 de Maio de 1948, o movimento sionista tem levado os judeus do mundo todo de volta a Sião, a terra (Eretz) Israel são a maior prova da fidelidade da palavra de D-us. O deserto dando fruto, a lÃngua hebraica reconstituÃda, as cidades bÃblicas testemunhando toda a história bÃblica são algumas provas das profecias do Eterno para com o seu povo. Profecias se cumprindo a nossas vistas como Ezequiel 37, Daniel, IsaÃas 32;35;42;43;44;66; Jeremias 31; Oséas 6; Joel 2; Zacarias 10:12; Matheus 24; Tiago 5; as profecias de Apocalipse já prestes a se realizar são inegáveis e inquestionáveis. (o povo judeu, Israel e o cumprimento profético, devido a sua complexidade, será tema de um outro livro, por isso, dispensaremos maiores comentários neste momento)
A GUERRA DOS 6 DIAS A VOLTA DE JERUSALÃM PARA AS MÃOS DOS JUDEUS.
A reconquista de Jerusalém após 2.000 anos foi um fato histórico e profético. No ano de 69 a.C. o império romano conquistou o oriente médio, incluindo a terra de Israel e sua capital, Jerusalém, cidade religiosa e o centro do judaÃsmo. A mando de Herodes, o Segundo Templo foi totalmente reformado e remodelado antes do nascimento de Cristo. E este mesmo Templo foi completamente incendiado e destruÃdo no ano 70dC.sob as ordens do Imperador romano Tito. Desde desta época Jerusalém passou pela mãos de muitos povos, como os turcos, os bizantinos, os muçulmanos, os cruzados, os ingleses e outros. Mas, em 1967 o exército de Israel reconquista bravamente Jerusalém na Guerra dos Seis dias, declarando a partir daà como sua capital eterna e indivisÃvel.
A INTIFADA ÃRABE
A grande verdade é que uma nação e um povo chamado palestino nunca existiu de fato e de direito. Pois os árabes que lá habitavam no perÃodo da conquista de Israel e de Jerusalém eram Jordanianos ou Trans-Jordaniamos. O Nome Palestina, originário do termo, Filistina, a terra dos filisteus ainda remonta a época de Moisés que peregrinava pelo deserto com o povo hebreu rumo a Jericó, a terra de Canaã, a terra prometida. O império romano foi que a chamou de terra da Palestina até hoje constantes nos Atlas de geografia e livros de histórias. Mas, nunca como um paÃs, uma nação. Há décadas os árabes sob o domÃnio israelense vem conquistando o cenário mundial com a chamada Intifada, que se caracteriza por jovens arremessando pedras contra o invasor Israelense.
Hoje o conflito árabe-Israelense já tomou proporções incalculáveis de perdas para ambos os lados. O movimento terrorista continua agindo, reivindicando direitos plenos sobre Jerusalém e sobre a terra de Israel. A almejada paz está cada vez mais longe de ser alcançada. Dois povos se odeiam profundamente habitando na mesma terra, nas mesmas cidades, não abrirão mãos de seus direitos e conquistas. Sob o ponto de vista de especialistas no conflito oriente médio, o problema não é só concessão de terras. Israel já o fez e não houve paz. A meta dos lÃderes árabes é aniquilamento total do Eretz Israel, tomando sua capital, Jerusalém.
Segundo meu entendimento, este conflito tem profundas causas no campo espiritual que só pode ser entendido por uma análise profunda das Sagradas Escrituras, a BÃblia. Sob o ponto de vista do Alcorão, os árabes devem continuar antagônicos aos judeus. Conclusão: Quando terminará este conflito? Duas religiões antagônicas nunca farão um acordo de paz, se as respectivas religiões exerçam influências na direção polÃtica do Governo.Com certeza, sob o ponto de vista dos que crêem, só terminará com a chegada do Reino de paz do próprio Messias.
Após este breve relato histórico, creio que tornará mais fácil o entendimento das causas da Inquisição e que proveito podemos tirar de toda essa história dos chamados judeus marranos que se tornaram cristãos-novos.
2006-09-07 12:13:09
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answer #4
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answered by Alice S 2
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