Também tenho esse problema, isso me deixa muito irritada.
Mas isso está relacionado c/ estres, preocupações, muitas coisas p/ resolver ao mesmo tempo.
Todos os dias tenho lapsos de memória. Também esqueci de muitos acontecimentos da minha infância
Acho que nosso cérebro tem um mecanismo de auto-defesa, acontecimentos as vezes que nos entristeceram são quase que totalmente apagados. Não sei a sua idade, mas essa geração de agora 15, 18 anos tiveram um respeito muito maior c/ aforma que encaram a vida. A minha geração foi aquela que dizia:
não faça o que eu faço,
Faça o que eu mando!
2006-09-06 18:45:08
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answer #5
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answered by morena 5
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Quarta-Feira, 06 de Setembro de 2006 Quem Somos
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EXISTE PERDA NORMAL DE MEMÃRIA?
Todos nós em algum momento nos esquecemos de várias coisas. Esquecemos onde colocamos os óculos, as chaves do carro, a caneta e até de eventos importantes, como data de aniversário de parentes, de casamento etc.
Esses esquecimentos fazem parte do dia-a-dia e são naturalmente aceitos quando ocorrem com adultos jovens. Esses lapsos de memória não são valorizados e já estão incorporados na maneira de ser das pessoas, não trazendo maiores preocupações.
Quando esses fatos acontecem com pessoas de mais idade eles são mal interpretados e algumas vezes invariavelmente “rotulados” como inÃcio de algum problema mais sério. A pior de todas as rotulações é feita a partir das temÃveis frases como: “Vovó está ficando esclerosada” ou ainda pior: “é o começo da ‘esclerose’ e isso é normal para a idade dela”.
Especialistas em envelhecimento há muito já estudaram os problemas com a memória que ocorrem com indivÃduos idosos e determinados conceitos são atualmente bem conhecidos e comprovados cientificamente.
à verdade que com o envelhecimento o nosso organismo, como um todo, apresenta uma diminuição gradativa de várias funções existindo uma maior dificuldade de se reter na memória algumas informações. A esse estado os cientistas denominaram “PrejuÃzo da Memória Associado à Idade – (PMAI)”., definindo assim que, apesar de haver um declÃnio nesse campo, essa não é uma alteração que se deva relacionar obrigatoriamente como uma doença.
O PMAI não interfere nas atividades da vida diária e tampouco representa deficiência mental. O PMAI é passÃvel de ser contornado eficazmente por meio de tratamento da memória, com exercÃcios que estimulam a atenção, com a elaboração de listas de afazeres, com jogos de memória, com associações de fatos, objetos, nome, fotos etc.
Os problemas com a memória podem estar associados a inúmeras causas, sendo as mais comuns: o cansaço, a solidão, a tristeza, a depressão, o estresse, o uso abusivo de álcool, o uso indevido de medicações calmantes e hipnóticos, certas doenças, falta de concentração etc.
Também tem grande importância na queda do desempenho da memória as dificuldades com a visão e audição, alterações extremamente comuns na faixa etária avançada.
Muitas vezes uma dieta bem balanceada, suspensão de certos medicamentos, uso de óculos, aparelhos auditivos, remoção de cerume dos ouvidos e outras correções desses fatores desencadeantes, melhoram substancialmente e até resolvem os transtornos da memória.
QUANDO A PERDA DE MEMÃRIA Ã DOENÃA?
Como então podemos diferenciar se os problemas de memória em pessoas idosas são um sinal de doença?
Ao contrário do PMAI, que não apresenta piora gradativa, os problemas sérios com a memória pioram progressivamente, chegando a interferir com as atividades do dia-a-dia.
Quando os esquecimentos deixam de ser habituais e facilmente compensáveis com artifÃcios como anotar os recados, fazer listas de compromisso etc., e passam a dificultar as atividades do cotidiano, necessitando de ajuda de terceiros, aà sim transformam-se em uma real preocupação médica.
Mesmo em idades avançadas um comprometimento da memória a esse nÃvel não é normal, merecendo uma avaliação clÃnica completa para pronta detecção da causa.
Existem várias doenças tratáveis e passÃveis de cura que se manifestam com predomÃnio de perda de memória, distúrbios no comportamento e dificuldades em fazer julgamentos e raciocÃnios dentro de uma lógica. As doenças da tireóide, o uso de certos medicamentos, as deficiências nutricionais e vitamÃnicas e certas infecções.
Ã, portanto, imperioso que ao primeiro sinal de que a memória está diminuÃda, se consulte um profissional para que o limite entre o normal e a doença possa ser estabelecido com segurança.
O QUE PODE SER FEITO PARA MELHORAR A MEMÃRIA
- Saiba que sempre podemos melhorar o desempenho da nossa memória.
- Não aceite passivamente o declÃnio observado.
- Mantenha-se ativo: novos amigos, cursos, leitura, visitas etc.
- Leia pelo menos as manchetes de um jornal diariamente.
- Faça palavras cruzadas dando preferência às de fácil execução.
- Reserve um perÃodo do dia para trabalhar a memória.
- Reserve um local da casa com boa iluminação e silencioso para o seu treino.
- Assegure-se que só será interrompido se absolutamente necessário.
- Mantenha uma dieta saudável, beba muito lÃquido e ande pelo menos 30 minutos por dia.
- Evite tensões desnecessárias.
- Quando não entender direito o que foi dito, pergunte!
- Anote tudo que for importante em um caderno ou uma agenda.
- Participe de jogos que envolvam o raciocÃnio.
- Seja uma pessoa flexÃvel, esteja aberto para ouvir. As pessoas que não são flexÃveis acabam sendo excluÃdas do seu meio social.
- Quando lhe fizerem uma pergunta e não puder lembrar-se da resposta imediatamente, não se sinta constrangido, use recursos para ganhar tempo extra para responder: sorria, ajeite os óculos, repita a pergunta, respire fundo, limpe a garganta....
Autores: Equipe ABC da Saúde
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TÃtulo: EXISTE PERDA NORMAL DE MEMÃRIA? - Data de Publicação : 08/02/2006 - Revisão : 08/02/2006 - Acesso : 06/09/2006 |
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2006-09-06 18:40:50
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answer #8
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answered by Caveira Flamejante 6
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