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Judaísmo na atualidade
No Judaísmo Reformista as orações são em geral feitas na língua vernácula e homens e mulheres desempenham o mesmo papel no cultoNa maior parte das nações ocidentais, como os Estados Unidos, o Reino Unido, Israel e a África do Sul, muitos judeus secularizados deixaram há muito de participar nos deveres religiosos. Muitos deles lembram-se de ter tido avôs religiosos, mas cresceram em lares onde a educação e observância judaicas já não eram uma prioridade. Desenvolveram sentimentos ambivalentes no que toca aos seus deveres religiosos. Por um lado, tendem a agarrar-se às suas tradições por razões de identidade, mas por outro lado, as influências da mentalidade ocidental, vida quotidiana e pressões sociais tendem a afastá-los do judaísmo. Estudos recentes feitos em judeus americanos indicam que muitas pessoas que se identificam como de herança judaica já não se identificam enquanto membros da religião conhecida como judaísmo. As várias seitas judaicas nos EUA e no Canadá encaram este facto como uma situação de crise, e têm sérias preocupações com as crescentes taxas de casamentos mistos e assimilação entre a comunidade judaica. Uma vez que os judeus americanos têm vindo a casar mais tarde do que acontecia antigamente, têm vindo a ter menos filhos, e a taxa de nascimentos entre os judeus americanos desceu de mais de 2.0 para 1.7 (a taxa de substituição é de 2.1) (This is My Beloved, This is My Friend: A Rabbinic Letter on Intimate relations, p.27, Elliot N. Dorff, The Assembleia rabínica|Rabbinical Assembly, 1996).
Nos últimos 50 anos todas as principais seitas judaicas têm assistido a um aumento de popularidade, com um número crescente de jovens judeus a participar na educação judaica, a aderir às sinagogas e a se tornarem (em graus diversos) mais observantes das tradições. Existe um artigo separado sobre o movimento Baal teshuva, o movimento dos judeus que regressam à observação do judaísmo.
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Ramificações do judaísmo
Ver artigo principal: Religiosidade judaica.
O Muro Ocidental em Jerusalém é o que resta do Segundo TemploNos dois últimos séculos, a comunidade judaica dividiu-se numa série de denominações; cada uma delas tem uma diferente visão sobre que princípios deve um judeu seguir e como deve um judeu viver a sua vida. Apesar das diferenças, existe uma certa unidade nas várias denominações.
O judaísmo rabínico, surgido do movimento dos fariseus após a destruição do Segundo Templo, e que aceita a tradição oral além da Torá escrita é comumente dividido nos seguintes movimentos:
Judaísmo ortodoxo - considera que a Torá foi escrita por Deus que a ditou a Moisés, sendo as suas leis imutáveis. Os judeus ortodoxos consideram a Shulkhan Arukh (compilação das leis do Talmude com comentários de especialistas) como a codificação definitiva da lei judaica. O judaísmo ortodoxo exprime-se informalmente através de dois grupos, o judaísmo moderno ortodoxo e o judaísmo haredi. Esta última forma é mais conhecida como "judaísmo ultraortodoxo", mas o termo é considerado ofensivo pelos seus adeptos. O judaísmo chassídico é um subgrupo do judaísmo haredi.
Judaísmo conservador - fora dos Estados Unidos é conhecido por judaísmo Masorti. Desenvolveu-se na Europa e nos Estados Unidos no século XIX, em resultado das mudanças introduzidas pelo Iluminismo e a Emancipação dos Judeus. Caracteriza-se por um compromisso em seguir as leis e práticas do judaísmo tradicional, como o Shabbat e o kashrut, uma atitude positiva em relação à cultura moderna e uma aceitação dos métodos rabínicos tradicionais de estudo das escrituras, bem como o recurso a modernas práticas de crítica textual. Considera que o judaísmo não é uma fé estática, mas uma religião que se adapta a novas condições. Para o judaísmo conservador, a Torá foi escrita por profetas inspirados por Deus, mas considera não se tratar de um documento da sua autoria.
Judaísmo reformista - formou-se na Alemanha em resposta ao Iluminismo. Rejeita a visão de que a lei judaica deva ser seguida pelo indíviduo de forma obrigatória, afirmando a soberania individual sobre o que observar. De início este movimento rejeitou práticas como a circuncisão, dando ênfase aos ensinamentos éticos dos profetas; as orações eram realizadas na língua vernácula. Hoje em dia, algumas congregações reformistas voltaram a usar o hebraico como língua das orações.
Judaísmo reconstrucionista: formou-se entre a década de vinte e quarenta do século XX por Mordecai Kaplan, um rabino inicialmente conservador que mais tarde deu ênfase à reinterpretação do judaísmo em termos contemporâneos. À semelhança do judaísmo reformista não considera que a lei judaica deva ser suprema, mas ao mesmo tempo considera que as práticas individuais devem ser tomadas no contexto do consenso comunal.
Além do judaísmo rabínico ,existem outras ramificações que rejeitam a Torá oral ou que apresentam pontos de vista diferentes sobre o judaísmo :
Judeus samaritanos.
Judaísmo caraíta, ou Caraísmo.
Para além destes grupos existem movimentos não teístas, como o judaísmo laico, o judaísmo ateístico e judaísmo humanístico, que valorizam apenas a cultura e história judaica.
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Doutrinas do judaísmo
Surgiram variadas formulações das crenças judaicas, a maioria das quais com muito em comum entre si, mas divergentes em vários aspectos. Uma comparação entre várias dessas formulações mostra um elevado grau de tolerância pelas diferentes perspectivas teológicas. O que se segue é um sumário das crenças judaicas. Uma discussão mais detalhada destas crenças, acompanhada por uma discussão sobre as suas origens, pode ser encontrada no artigo sobre os princípios de fé judaicos.
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Monoteísmo
O príncipio básico do judaísmo é a unicidade absoluta de YHWH como D-us e Criador, Onipotente , Onisciente , Onipresente , que influencia todo o universo ,mas que não pode ser limitado de forma alguma , o que carateriza em idolatria , o pecado mais mortal de acordo com a Torá.A afirmação da crença no monoteísmo manifesta-se na profissão de fé judaica conhecida como Shemá.Assim qualquer tentativa de politeísmo é fortemente rechaçada pelo judaísmo ,assim como é proibido seguir ou oferecer prece à outro que não seja YHWH .
Conforme o relacionamento de YHWH com Israel, o judaísmo enfatiza certos aspectos da divindade chamando-o por títulos diferenciados (ver Nomes de Deus no Judaísmo ) .
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A Revelação
O judaísmo defende uma relação especial entre D-us e o povo judeu ,manifesta através de uma revelação contínua de geração à geração.O judaísmo crê que a Torá é a revelação eterna dada por D-us aos judeus .Os judeus rabinitas e caraítas também aceitam que homens através da história judaica foram inspirados pela profecia , sendo que muitas das quais estão explícitas nos Neviim e nos Kethuvim.
A profecia dentro do judaísmo não tem o caráter exclusivamente adivinhatório como assume em outras religiões, mas manifestava-se na mensagem da Divindade para com seu povo e o mundo, que poderia assumir o sentido de advertência, julgamento ou revelação quanto à Vontade da Divindade.Esta profecia tem um lugar especial desde o príncipio do mosaismo ,seguindo pelas diversas escolas de profetas posteriores (que serviam como conselheiros dos reis) e tendo seu auge com a época dos dois reinos .Oficialmente se reconhece que a época dos profetas encerra-se na época do exílio babilônico e do retorno a Judá. No entanto o judaísmo reconheceu diversos profetas durante a época do Segundo Templo,e durante o posterior período rabínico .
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Metafísica
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Corpo e alma
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Ressurreição e a vida além-morte
Ver artigo principal: Morte no judaísmo.
O Tanakh,excetuando alguns pontos poéticos e controversos , jamais faz referência à uma vida além da morte ,nem à um céu ou inferno , pelo que os saduceus posteriormente rejeitavam estas doutrinas .Porém após o exílio em Babilônia , os judeus assimilaram as doutrinas da imortalidade da alma ,da ressurreição e do juízo final ,e constituiam em importante ensino por parte dos fariseus.
Nas atuais correntes do judaísmo, as afirmações sobre o que acontece após a morte são postulados e não afirmações, e varia-se a interpretação dada ao que ocorre na morte e se existe ou não ressurreição.A maioria das correntes crê em uma ressurreição no mundo vindouro (Olam Habá) ,incluindo os caraítas ,enquanto outra parcela do judaísmo crê na reencarnação,e o sentido do que seja ressurreição ou reencarnação varia de acordo com a ramificação.
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Cabalá
Ver artigo principal: Cabala.
Cabalá é o nome dado ao conhecimento místico esotérico de algumas correntes do judaísmo , que defende interpretação do universo , de D-us e das escrituras através de suas naturezas divinas.
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Quem é considerado judeu
Judeus rezando no Yom Kipur, de Maurycy GottliebVer artigo principal: Judeu.
A lei judaica considera judeu todo aquele que nasceu de mãe judia ou se converteu de acordo com essa mesma lei de acordo com o judaísmo rabínico. Algumas ramificações como o caraísmo, os seguidores da Reforma Americana e do Reconstrucionismo aceitam também a linhagem patrilinear.
Um judeu que deixe de praticar o judaísmo e se transforme num judeu não-praticante continua a ser considerado judeu. Um judeu que não aceite os princípios de fé judaicos e se torne agnóstico ou ateu também continua a ser considerado judeu.
No entanto, se um judeu se converte a outra religião, como o budismo ou o cristianismo, perde o lugar como membro da comunidade judaica e transforma-se num apóstata. Segundo a tradição, a sua família e amigos tomam luto por ele, pois para um judeu abandonar a religião é como se morresse. No entanto, embora a pessoa esteja fora da comunidade judaica e tenha idéias não-judaicas, essa pessoa ainda é judaica de acordo com a maior parte das autoridades em lei judaica.
As pessoas que desejam se converter ao judaísmo devem aderir aos príncipios e tradições judaicas. Os homens têm de passar pelo ritual do brit milá (circuncisão). Qualquer converso tem de passar ainda pelo ritual da mikvá ou banho ritual. Devido aos problemas relacionados às conversões, os judeus ortodoxos aceitam apenas conversões que sejam efetuadas em Israel. As comunidades reformistas e liberais aceitam mais facilmente a possibilidade de conversão.
Enquanto as conversões autorizadas por tribunais rabínicos ortodoxos são aceitas como válidas por todas as correntes do Judaísmo, aquelas feitas de acordo com as correntes Reformista ou Conservadora, não são aceitas pelas autoridades judaicas e comunidades ortodoxas.
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Ciclo de vida judaico
Ver artigo principal: Ciclo de vida judaico.
Material usado em uma cerimônia de brit milá, exibido no museu da cidade de GöttingenBrit milá - As boas-vindas dos bebés do sexo masculino à aliança através do ritual da circuncisão.
Zeved habat - As boas-vindas dos bebés do sexo feminino na tradição sefaradí.
B'nai Mitzvá - A celebração da chegada de uma criança à maioridade, e por se tornar responsável, daí em diante, por seguir uma vida judaica e por seguir a halakhá.
Casamento judaico
Shiv'á - O judaísmo tem práticas de luto em várias etapas. À primeira etapa (observada durante uma semana) chama-se Shiv'á, à segunda (observada durante um mês) chama-se sheloshim e, para aqueles que perderam um dos progenitores, existe uma terceira etapa, a avelut yod bet chódesh, que é observada durante um ano.
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Vida comunitária
Ver artigo principal: Vida comunitária judaica.
Vida comunitária judaica é o nome dado à organização das diferentes comunidades judaicas no mundo. Há variações de locais e costumes mas geralmente as comunidades contam com um sistema de regras comunais e religiosas, um conselho para julgamento e um centro comunal com local para estudo.
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Sinagoga
Interior da Sinagoga portuguesa de AmsterdãoVer artigo principal: Sinagoga.
A sinagoga é o local das reuniões religiosas da comunidade judaica ,hábito adquirido ápós a conquista de Judá pela Babilônia e a destruição do Templo de Jerusalém.Com a inexistência de um local de culto ,cada comunidade desenvolveu seu local de reuniões ,que após a construção do Segundo Templo tornou-se os centros de vida comunitária das comunidades da Diáspora. Na estrutura da sinagoga destaca-se o rabino,líder espiritual dentro da comunidade judaica e o chazan (cantor litúrgico).
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Cherem
Ver artigo principal: Chérem.
O Chérem é a mais alta censura eclesiástica na comunidade judaica. É a exclusão total da pessoa da comunidade judaica. Excepto em casos raros que tiveram lugar entre os judeus ultra-ortodoxos, o cherem deixou de se praticar depois do iluminismo, quando as comunidades judaicas locais perderam a autonomia de que dispunham anteriormente e os judeus foram integrados nas nações gentias em que viviam.
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Cultura judaica
Ver artigo principal: Cultura judaica.
Cultura judaica lida com os diversos aspectos culturais das comunidades judaicas, oriundos da prática do judaísmo, de su integração aos diversos povos e culturas no mundo, assim como assimilação do costumes destes. Entre os principais aspectos da cultura judaica podemos enfatizar os idiomas, as vestimentas e a alimentação (Cashrut).
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Vestimentas
Kipá ,símbolo distintivo usado principalmente pelos judeus rabínicos como Temor a D-usO judaísmo possui algumas tradições religiosas e culturais em relação à vestimentas ,dentre as quais podemos destacar :
Kipá
Tzitzit
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Calendário judaico
Ver artigo principal: Calendário hebraico.
Baseados na Torá a maior parte das ramificações judaicas segue o calendário lunar. O calendário judaico rabínico é contado desde 3761 a.C. O Ano Novo judaico, chamado Rosh Hashaná, acontece no primeiro ou no segundo dia do mês hebreu de Tishri, que pode cair em setembro ou outubro. Os anos comuns, com doze meses, podem ter 353, 354 e 355 dias, enquanto os bissextos, de treze meses, 383, 384 ou 385 dias.
Já os caraítas seguem um calendário baseado no Abib,isto é, o primeiro mês ocorre com a maturação dos grãos de cevada, geralmente no ínicio da primavera no hemisfério norte (entre março-abril).
Diversas festividades são baseados neste calendário: pode-se dar ênfase às festividades de Rosh Hashaná, Pessach, Shavuót, Yom Kipur e Sucót. As diversas comunidades também seguem datas festivas ou de jejum e oração conforme suas tradições. Com a criação do Estado de Israel diversas datas comemorativas de cunho nacional foram incorporadas às festividades da maioria das comunidades judaicas.
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Língua hebraica
Ver artigo principal: Língua hebraica.
O hebraico (também chamado לשון הקודש Lashon haKodesh ("A Língua Sagrada") ) é o principal idioma utilizado no judaísmo utilizado como língua litúrgica durante séculos. Foi revivido como um idioma de uso corrente no século XIX e utilizado atualmente como idioma oficial no Estado de Israel. No entanto diversas comunidades judaicas utilizam outros idiomas cuja origem em sua maioria surgem da mistura do hebraico com idiomas locais (ver Línguas judaicas).
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Crença messiânica e escatologia judaica
Ver artigo principal: Escatologia judaica.
Escatologia judaica refere-se às diferentes interpretações judaicas dadas aos temas relacionados ao futuro: ainda que se acreditarmos na Torá este tema não seja tão desenvolvido no judaísmo primitivo após o retorno do Exílio em Babilônia desenvolveu-se baseado no profetismo e no nacionalismo judaico conceitos que iriam formar a base da escatologia judaica. Entre estes temas principais podemos nomear os conceitos sobre o Messias e o Olam Habá (mundo vindouro) no qual todas as nações submeter-se-iam à YHWH e a Torá e na qual Israel ocuparia um lugar de proeminência.
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Messias
Ver artigo principal: Messias.
Dentro do judaísmo, a doutrina do Messias é um assunto que pode variar de ramificação para ramificação. Historicamente diversos personagens foram chamados de Messias, do hebraico ungido, que não assume o mesmo sentido habitual do cristianismo como um "ser salvador e digno de adoração" . Até mesmo o conceito do Messias não aparece na Torá, e por isto mesmo recebe interpretações diferentes de acordo com cada ramificação.
A maior parte dos judeus crê no Messias como um homem judeu, filho de um homem e de uma mulher, (em algumas ramificações é considerado que viria da tribo de Yehudah e da descendência do rei David, uma herança do sentimento nacionalista que regulou a vida judaica pós-exílio) que reinará sobre Israel, reconstruirá a nação fazendo com que todos os judeus retornem à Terra Santa e unirá os povos em uma era de paz e prosperidade sob o domínio de YHWH.
Algumas ramificações judaicas (reformistas) crêem no entanto que a era messiânica não envolva necessariamente uma pessoa, mas sim que se trate de um período de paz, prosperidade e justiça na humanidade. Dão por isso particular importância ao conceito de "tikkun olam", "reparar o mundo", ou seja, a prática de uma série de actos que conduzem a um mundo socialmente mais justo.
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Literatura do judaísmo
Sefer Torá usado em um serviço litúrgico .Os diversos eventos da história judaica levaram à uma valorização do estudo e da alfabetização dos membros da comunidade judaica. Na Diáspora a busca de conexão com o judaísmo e a busca de não-assimilação com os costumes gentílicos levaram à uma ênfase na necessidade da educação e alfabetização desde a infância, pelo que na maior parte das comunidades judaicas o analfabetismo é praticamente inexistente. Este pensamento levou à criação de uma vasta literatura principalmente de uso religioso.
Dentro do judaísmo, a Escritura mais importante é a Torá, que seria o livro contendo o conjunto de histórias da origem do mundo ,do homem e do povo de Israel , assim como os mandamentos de obediência à D-us . Para a maior parte das ramificações judaicas , acrescenta-se a história de Israel e as palavras dos profetas israelitas até a construção do Segundo Templo ,com sua literatura relacionada , que compiladas na época do retorno de Babilônia , constituiram o que conhecemos como Tanakh , conhecido pelos não-judeus como Antigo Testamento .
Os judeus rabinitas crêem que Moisés recebeu além da Torá escrita ,uma tradição oral que serviria como um complemento da primeira ,e que seria passada de geração à geração desde Moisés , e que viria a ser compilada no século IV d.C. como o Talmud.Os judeus caraítas recusam estes textos .
Cada ramificação tem seus próprios textos e livros.
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Literatura rabínica
Ver artigo principal: Literatura rabínica.
O Mishná com comentários.
Os Talmudes de Jerusalém e Babilónico e respectivos comentários.
O Toseftá.
O Midrash de Halakhá e de Aggadá.
Códigos de Lei e Costume Judaicos.
A Mishné Torá com comentários.
O Tur com comentários.
O Shulkhan Arukh com comentários.
Responsa.
Pensamento e ética judaicas.
Filosofia judaica.
Ética judaica e Movimento mussar.
Cabalá.
Judaísmo Chasídico / Hassidismo.
Poesia judaica clássica (Piyyut).
Liturgia judaica, incluindo o Siddur.
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Judaísmo e o mundo
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Judeus e não-judeus: as leis de Noé
Ver artigo principal: Leis de Noé.
O judaísmo não é atualmente uma religião proselitista, ainda que no passado já tenha efetuado missões deste tipo. Atualmente o judaísmo aceita a pluralidade religiosa, e prega a obrigação dos cumprimentos da Torá apenas ao povo judeu. No entanto defende que certos mandamentos (chamados de Leis de Noé , devido à terem sido entregues por D-us a Noé depois do Dilúvio), devem ser seguidas por toda a humanidade.
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Judaísmo e cristianismo
Apesar do Cristianismo defender uma origem judaica, o judaísmo considera o cristianismo uma religião pagã. Apesar da existência de judeus convertidos ao Cristianismo e outras religiões , não existe nenhuma forma de judaísmo que aceite as doutrinas do Cristianismo como a divindade de Jesus ou a crença em seu caráter messiânico (ver Religiosidade judaica e Judaísmo messiânico ). Algumas ramificações tentaram ver Jesus como um profeta ou um rabino famoso ,mas hoje esta visão também é descartada pela maioria dos judeus.
Existem diversos artigos sobre a relação entre o judaísmo e o cristianismo. Esses artigos incluem:
Comparando e contrastando o judaísmo e o cristianismo.
Tradição judaico-cristã.
Cristianismo e anti-semitismo.
Desde o Holocausto, deram-se muitos passos no sentido da reconciliação entre alguns grupos cristãos e o povo judeu. O artigo sobre a reconciliação entre judeus e cristãos estuda este assunto.
Tentativas por parte de grupos religiosos cristãos (principalmente de origem evangélica) de conversão ao judaísmo são desprezadas e condenadas pelos grupos religiosos judaicos.
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Judaísmo e islamismo
O islão toma diversas de suas doutrinas do judaísmo ,sendo que as duas religiões mantêm seu intercâmbio religioso desde a época de Maomé , com períodos de tolerância e intolerância de ambas as partes .É especialmente significativo o período conhecido como Idade de Ouro da cultura judaica ,entre 900 a 1200 na Espanha mulçumana .Também deve enfatizar-se o atual conflito entre parte da população muçulmana e os judeus devido à questão do controle de Jerusalém e outros pontos políticos ,históricos e culturais .
O islão reconhece os judeus como um dos povos do Livro ,apesar de acreditarem que os judeus sigam uma Torá corrompida . Já o judaísmo não crê em Maomé como profeta e não aceitam diversos mandamentos do islão.
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Ver também
O Wikiquote tem uma coleção de citações de ou sobre: Judaísmo.Judeu
História de Israel
Israel
Festas judaicas
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Referências bibliográficas
Living Judaism: The Complete Guide to Jewish Belief, Tradition and Practice Wayne Dosick.
Conservative Judaism: The New Century, Neil Gillman, Behrman House.
American Jewish Orthodoxy in Historical Perspective Jeffrey S. Gurock, 1996, Ktav.
Philosophies of Judaism Julius Guttmann, trad. por David Silverman, JPS. 1964.
Back to the Sources: Reading the Classic Jewish Texts Ed. Barry W. Holtz, Summit Books.
A History of the Jews Paul Johnson, HarperCollins, 1988.
A People Divided: Judaism in Contemporary America, Jack Wertheimer. Brandeis Univ. Press, 1997.
Encyclopaedia Judaica, Keter Publishing, edição CD-ROM, 1997.
O artigo sobre "The American Jewish Identity Survey" por Egon Mayer, Barry Kosmin e Ariela Keysar; uma parte de The American Religious Identity Survey, City University of New York Gradute Center. Um artigo sobre este estudo foi publicado em The New York Jewish Week, de 2 de Novembro de 2001.
Mimouni, Simon-Claude. Les chrétiens d'origine juive dans l'Antiquité. Albin Michel, 2004.
Wigoder, Geoffrey; Goldberg, Sylvie Anne Dictionnaire encyclopédique du judaïsme. Laffont, 1997.
Lesser, Jeffrey. Brasil e a questão judaica - Imigração, diplomacia e preconceito. Imago, 1995.
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Ligações externas
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Portais
CCJ - centro de cultura judaica & oriente médio.
Instituto Anne Frank - ONG contraria a proliferção do anti-semitismo.
NetJudaica.Com.Br: Tudo sobre Judaísmo e Sionismo, em português.
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Sefardita
CCJ - centro de cultura judaica & oriente médio.
Site contendo todas as publicações da revista Morashá, uma revista Ortodoxa com índice por assuntos e edições.
Menasseh ben Israel: Thesouro dos Dinim, que o povo de Israel he obrigado saber e observar (Amsterdam 1645-47).
A Jerusalém do Norte (Uma exposição do Serviço da Comunicação Social da Cidade Livre e Hanseática de Hamburgo).
A Comunidade Israelita de Lisboa - Portugal.
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Asquenazita
Kehilat Beit Israel - Comunidade Judaica Masorti em Lisboa, Portugal.
CCJ - centro de cultura judaica & oriente médio.
Site oficial do CHABAD "Movimento Chassídico fundado por Shneur Zalman de Liadi".
Site do Beit Chabad de Belo Horizonte.
Judaismo.com.br.
Aish HaTorá no Brasil.
Breve História do Povo Judeu.
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Em inglês
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Geral
The Various Types of Orthodox Judaism.
What is Orthodox Judaism? Frequently Asked Questions and Answers.
The origin of Reform Judaism.
Reform Judaism: Official website.
The development of Conservative Judaism.
The United Synagogue of Conservative Judaism.
What is Reform Judaism? Frequently Asked Questions and Answers.
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Sefardita
CCJ - centro de cultura judaica & oriente médio.
Saudades: Portuguese Sephardic History.
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Organizações/Newsgroups
Saudades-Sefarad.
Retirado de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Juda%C3%ADsmo"
Categorias de páginas: Judaísmo
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