Desemprego atinge maior taxa em 15 meses e renda cai, diz IBGE
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CLARICE SPITZ
da Folha Online, no Rio de Janeiro
A taxa de desemprego nas seis regiões metropolitanas do país subiu de 10,4% em junho para 10,7% em julho, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Trata-se da maior taxa desde abril de 2005 (10,8%), o que contraria ainda as expectativas de que o desemprego fosse começar a ceder.
Na comparação com julho do ano passado, quando o desemprego era de 9,4%, o índice subiu 1,3 ponto percentual. O contingente total de desempregados atingiu em julho 2,4 milhões de pessoas e se assemelhou ao de julho de 2004.
Já a renda do trabalhador também decepcionou e apresentou no mês passado a primeira queda após cinco altas consecutivas: uma redução de 0,7% em relação ao mês anterior.
A economia brasileira desacelerou no segundo trimestre deste ano apesar da contínua queda da taxa básica de juros da economia.
Além da crise da agricultura, a indústria também patinou e teve em junho queda de 1,7% em relação a maio. O governo explicou a queda com os dias parados devido à Copa do Mundo.
Para o coordenador da pesquisa, Cimar Azeredo, no mês de julho houve um maior número de pessoas dispostas a procurar emprego graças ao período eleitoral, mas o baixo dinamismo da economia fez com que o número de vagas abertas fosse insuficiente.
"Acendeu a luz de atenção, alguma coisa no mercado de trabalho não vai bem", afirmou.
Na comparação regional, a maior taxa de desemprego foi observada em Recife: 15,3%. A média da taxa de desocupação até julho é a mesma do ano passado: 10,2%.
Renda
O poder de compra da população ocupada registrou em julho a primeira queda do ano. O decréscimo de 0,7% em relação a junho fez com que o rendimento médio real ficasse em R$ 1.028,50. Em relação a julho de 2005, por outro lado, houve um aumento de 3,4%.
A queda na renda foi puxada pelo desempenho da Região Metropolitana de São Paulo, que apresentou um recuo de 2%.
A redução do rendimento foi acompanhada de uma perda de fôlego na formalização do mercado de trabalho. Os empregos com carteira subiram apenas 0,8%.
Por outro lado, o aumento de 2,3% nos empregos sem carteira assinada, o que não vinha ocorrendo nos últimos meses, também contribuiu para pressionar para baixo o valor dos rendimentos.
Apesar disso, Cimar lembra que nos últimos sete meses, o rendimento médio real do trabalhador apresentou um crescimento de 4,2% em relação ao mesmo período do ano passado.
2006-09-04 12:52:09
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answer #1
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answered by TIOZIM 5
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eu
2006-09-04 10:31:54
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answer #2
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answered by maria 3
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Eu
2006-09-04 10:29:26
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answer #3
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answered by plambang 3
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Tal como respondeu plambang38 : eu!
actualmente estou tão desempregado que não consigo discernir ao mesmo tempo: emprego, tarefa, obrigação, necessidade(s), arrumações, hora de jantar, despertador fiel, sofá fastidioso, colchão da cama e estatistica - além de muitas outras incógnitas - e depois as relacionar com [ W - ( ... ) ] e resultar cheio...e deste modo deixar de "ficar com tempo para quê" e "ficar sem tempo para quê!"
mas sim... estou desempregado... actualmente!
p.s.- fica para a próxima uma curiosa e extensa enumeração de incógnitas e a apresentação oficiosa do manual - "e então: deixar de ficar com tempo para quê e ficar com quê: sucesso!!!!"
p.s.s.:tal como plambang38, flor do campo também respondeu "eu".
2006-09-04 13:37:39
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answer #4
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answered by Anonymous
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Meu namorado...Mas talvez se ele procurasse né?
2006-09-04 10:30:42
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answer #5
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answered by Erisa 4
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muitas pessoas no mundo...muitas mesmo
2006-09-04 10:30:21
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answer #6
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answered by sadlynx22 3
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Meu namorado.
2006-09-04 10:29:32
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answer #7
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answered by *Curiosa* 1
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Alguns conhecidos....
2006-09-04 10:29:29
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answer #8
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answered by ? 5
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Milhares de brasileiros!!
2006-09-04 10:26:10
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answer #9
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answered by Simplesmente EU 4
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Minha namorada...
2006-09-04 10:25:31
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answer #10
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answered by E. Wood 3
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