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4 respostas

Bom, antes presisamos saber sobre o que se trata:

O que significa HTLV?

HTLV é uma sigla (do inglês Human T-cell lymphotropic virus) usada para designar o vírus linfotrópico humano para células T.

O que é o HTLV?

O HTLV é um vírus, microorganismo minúsculo, visível somente em microscópios muito potentes (microscópios eletrônicos), que parasita determinadas células do sistema imunológico humano denominadas linfócitos T. Existem basicamente dois tipos de HTLV, o HTLV-1 e o HTLV-2. Apesar de bastante assemelhados, estes dois vírus comportam-se de modos bastante diferentes no organismo: o HTLV-1 pode causar - embora nem sempre cause - doenças, já o HTLV-2 quase nunca causa qualquer dano ao organismo infectado.

Qual a função das células atacadas pelo HTLV (o linfócito T)?

Os linfócitos T são componentes das células brancas do sangue. São importantes para os mecanismos de defesa contra bactérias, fungos e vírus além de desempenharem importante papel na destruição de células malignas que queiram se disseminar no nosso corpo. São, portanto, células que defendem o organismo de agressões internas e invasões externas.

Como se pega o HTLV?

Uma pessoa pode se infectar pelo HTLV (1 ou 2) basicamente das seguintes maneiras:

recebendo transfusão de sangue contaminado pelo vírus;
compartilhando agulhas, seringas, ou objetos cortantes (lâminas de barbear, alicates, etc) que contenham sangue contaminado;
através de amamentação com leite materno de mãe que seja infectada pelo vírus;
através de relação sexual, não protegida - isto é, sem uso de camisinha - com pessoa infectada pelo vírus.
Não se pega HTLV pelo beijo, pelo abraço, pela utilização do mesmo banheiro, pelo ar (tosse, espirro, etc), ou ainda pelo uso dos mesmos talheres, copos, pratos, toalhas e lençóis.

Como posso saber como peguei o HTLV?

Nem sempre isso é possível. Se você nunca sofreu uma transfusão e nunca usou drogas injetáveis restam as possibilidades de que você tenha adquirido o vírus pela amamentação ou por via sexual. No primeiro caso, pode-se testar a sua mãe e verificar se ela também é positiva. No segundo caso pode-se testar o(s) seu(s) parceiro(s) sexual(is). É importante dizer que a contaminação não acontece em 100% dos casos de pessoas que amamentaram em mães contaminadas, ou mesmo que tiveram um parceiro sexual sabidamente contaminado. Obviamente quanto maior o tempo de amamentação ou, ainda, quanto mais freqüentes as relações sexuais com a pessoa infectada, maiores serão as chances de contaminação. O uso de preservativos sexuais (camisinha) durante o ato sexual diminui significativamente o risco de contaminação.

Aparentemente é muito mais fácil o homem contaminar a mulher numa relação sexual do que o inverso. Isso ocorre porque o vírus é muito mais abundante no sêmen do que na secreção vaginal.


Mais infomações:
http://www.ipec.fiocruz.br/pepes/htlv/htlv.html

2006-09-04 10:05:29 · answer #1 · answered by Arioli 4 · 0 0

AIDS!!!!!!
Essa é a diferença!
Um não vai te matar, enquanto AIDS vai!

2006-09-05 08:32:28 · answer #2 · answered by Anonymous · 0 0

pq se vc se precaver do HIV,automaticamente esta se previnindo de "n" dst´s.o modo de contaminação é o mesmo.

2006-09-04 13:03:50 · answer #3 · answered by Atanásio 6 · 0 0

RESPONDENDO:
Outros retrovírus, diferentes do HIV, podem infectar o ser humano

Recentemente, têm sido feitas muitas perguntas relativas a um vírus chamado HTLV. De forma geral, essas perguntas são feitas por pessoas que doaram sangue e tiveram o dissabor de ser informados de que tinham anticorpos contra o HTLV e, por isso, seu sangue não poderia ser aproveitado. Pela semelhança com o antigo nome do HIV (HTLV-III), essa informação causa muito medo e ansiedade. Por ser um conhecimento relativamente recente, poucos profissionais estão habilitados a fornecer mais informações a respeito desse vírus e tranqüilizar as pessoas.

O que é HTLV?

Existem centenas de vírus que pertencem à família dos retrovírus: o HIV-1 e o HIV-2 (que causam AIDS), o SIV (de macacos), o FLV (de gatos), o BLV (de bovinos) e o HTLV-1 e HTLV-2. Todos eles pertencem à mesma família de vírus, porém causam doenças completamente diferentes. Dentre os vírus dessa família que infectam os seres humanos, temos o HTLV 1 e 2.

Esses vírus se transmitem pelo contacto com sangue (seja por transfusão de sangue ou por injeção de drogas de abuso), pela via sexual e pela amamentação. Diferentemente do HIV, apenas 1 a 5 % das pessoas que têm exame de sangue positivo (anticorpos anti-HTLV 1 ou 2) poderão ter alguma doença ligada a esses vírus. Os demais, 95 a 99% dos positivos, não terão qualquer doença.

Como se pode saber se uma pessoa tem infecção pelo HTLV 1 ou 2?

Desgraçadamente, os nomes dos testes são iguais àqueles usados para HIV e, parte dos problemas passa por aí. Inicialmente, faz-se o teste de ELISA, porém, o teste de ELISA é dirigido contra o HTLV. Isso é, apenas o tipo de teste é semelhante, porém, o anticorpo que ele detecta é específico para HTLV. Uma vez que a pessoa é positiva no teste de ELISA, há necessidade de se confirmar com um teste adicional. Novamente aqui, há uma coincidência de nomes e o teste confirmatório se chama Western-blot. Trata-se, entretanto, do Wetern-blot específico para HTLV e não tem nada a ver com o teste do mesmo que se aplica para HIV.

Aquelas pessoas que tiverem o Western-blot positivo e fizerem parte do pequeno grupo de 1 a 5 % daqueles que vão ficar doentes poderão ter uma forma nervosa da doença (forma neurológica) ou uma alteração no sangue (forma hematológica).

Como saber quem ficará doente?

Há necessidade de se fazer um seguimento clínico (clínico geral, hematologista neurologista ou infectologista) por muitos anos, para se perceber alguma alteração ao exame.

Em resumo, trata-se de vírus que pertence ao mesmo grupo dos HIV e que é transmitido de forma semelhante. O diagnóstico laboratorial se faz empregando exames que têm o mesmo nome dos testes empregados na AIDS (ELISA e Western-blot), porém, que são próprios (diferentes) daqueles empregados para o HTLV. Raramente uma pessoa infectada pelo HTLV (ELISA e Western-blot positivos) vai ficar doente.

Como essas informações são recentes dentro da Medicina, nem todos os profissionais têm conhecimento detalhado para dar detalhes sobre essa doença. O fato do exame ser aplicado em doadores de sangue, habitualmente saudáveis, revelou um certo número de pessoas (5 em cada 1000 indivíduos) que se encontra infectada, porém saudável. É importante, entretanto, identificar essas pessoas contaminadas porque, embora possam não ser doentes, podem contaminar outras pessoas com as quais venham a ter contacto (pela via sexual, pela amamentação ou pelo compartilhamento de agulhas e seringas).


Fonte: Dr. Celso Granato

Vamos lá..vc quer uma aula, uma boa aula, aí está:
entre no site e veja item por item abaixo discriminados

HTLV:
http://www.emedix.com.br/doe/ped002_1f_htlv.php

O vírus linfotrópico para células T humanas - HTLV-I (Human T cell Lymphotropic Virus Type I), descoberto em 1980, pode ser transmitido através da amamentação, das relações sexuais, da transfusão de sangue ou do uso compartilhado de seringas. Este vírus pode predispor seus portadores a algumas doenças como o linfoma/leucemia de células T no adulto e a paraparesia tropical espástica/mielopatia associada ao HTLV-I.

Descrição

O que é o HTLV-I?
Quais as principais doenças associadas ao HTLV-I?
Todos os portadores do HTLV-I podem apresentar as doenças associadas ao vírus?
Como se transmite o HTLV-I?
Quais são os indivíduos que apresentam maior risco desta infecção?
Em que regiões ocorre a infecção pelo HTLV-I?
Diagnóstico

Qual a importância de identificar os portadores deste vírus e as doenças associadas a ele?
O que significa ser um portador de HTLV-I?
Como saber se a pessoa é portadora do HTLV-I?
O que significa um resultado sorológico indeterminado?
Prevenção

Como é o tratamento para os portadores desta infecção?
Como controlar a transmissão vertical (de mãe para filho) desse vírus?
Quais são as recomendações aos portadores do HTLV-I?


OUTRO ARTIGO:

Infecção pelo vírus t-linfotrópico humano (htlv)

Conceito

O HTLV pertence à família dos retrovírus (a mesma do HIV). Infecta os linfócitos T e pode causar uma série de doenças, a principal delas é conhecida como leucemia das células T do adulto, que é normalmente fatal. Também pode causar uma síndrome de desmilienização conhecida como paraparesia espástica tropical (PET) ou mielopatia associada ao HTLV-1.

Os retrovírus, cujo material genético é composto de RNA, foram os primeiros vírus descritos a infectar mamíferos. Sua relação com algumas doenças em seres humanos permaneceu obscura até 1980, quando um novo retrovírus, chamado vírus T-linfotrópico humano tipo 1 (ou, em inglês, human T-lymphotrophic viruses 1, HTLV-1) foi identificado em um paciente com linfoma cutâneo. Alguns estudos conduzidos no Japão concluíram que a maioria dos pacientes adultos portadores de leucemia, ou linfoma, tinham sido expostos ao HTLV-1; ou seja, pensou-se naquela época, que esse novo retrovÍrus, além de estar associado a leucemias e linfomas, poderia também ser a causa de uma nova doença, a Aids.

Após a identificação do HIV, em 1983, e depois de uma série de estudos sobre o HTLV-1, concluiu-se que ambos, além das mesmas formas de transmissão (sexual, sangüínea e vertical) tinham também como característica comum o tropismo pelos linfócitos T, causando destruição dessa células, linfopenia e inversão da relação CD4/CD8. A infecção pelo HIV, na maioria dos casos, depois de um período de incubação de 5 a 10 anos, resulta em imunodeficiência e manifestações clínicas da aids. Em contrapartida, o HTLV-1, além da destruição, causa transformações nos linfócitos T, resultando no desenvolvimento, dentre outras, de leucemia ou linfoma, depois de um período de incubação, em média, de 20 a 30 anos, e apenas em uma minoria dos pacientes infectados.

Posteriormente, estudos moleculares detalhados realizados em pacientes com leucemia identificaram um outro retrovírus, com algumas características diferentes do HTLV-1, que veio a ser chamado de HTLV-2.

Epidemiologia

O HTLV é transmitido da mesma forma que o HIV, ou seja, por meio dos fluidos corpóreos, como o esperma, secreções vaginais, sangue, da gestante para o feto e da mãe à criança durante a amamentação.

As mais altas prevalências ocorrem em populações de usuários de drogas injetáveis e receptores de sangue ou hemoderivados. As taxas mais altas ocorrem no sudoeste do Japão, onde 30% da população adulta é de portadores do HTLV-1. Uma outra região do mundo considerada de alta prevalência é o Caribe, onde 2% a 5% dos adultos negros são soropositivos para o HTLV1. Taxas elevadas também são encontradas na América do Sul, América Central e África sub-saariana. A larga distribuição de HTLV no mundo, e o fato da infecção pelo HTLV estar difundida em populações que aparentemente não têm nenhuma inter-relação, fez com que alguns epidemiologistas concluíssem que este vírus está infectando seres humanos há muito mais tempo que o HIV.

Doenças Associadas ao HTLV-1

A Leucemia de Linfócitos T do Adulto (LLTA) foi reconhecida como uma entidade clínica no Japão, em 1977. Atualmente é a forma mais comum de leucemia no sudoeste do Japão, onde são diagnosticados 700 casos novos a cada ano. Embora quase 100% dos casos sejam HTLV-1 positivos, foi calculado que, em regiões endêmicas, a doença se desenvolve em apenas 2% a 4% dos indivíduos infectados com HTLV-1, após um período de latência que pode durar de 10 a 60 anos.

Além da PET, uma síndrome desmielinizante, outras doenças ou síndromes foram associadas ao HTLV-1. Entre estas estão a uveíte, a hipereosinofilia e alguns tipos de dermatite, cuja presença em crianças imunocomprometidas, pode sinalizar o possível desenvolvimento, algumas décadas mais tarde, da leucemia dos linfócitos T.

Outra síndrome associada ao HTLV-1 é um tipo de artropatia, cuja característica principal é uma oligoartrite crônica, afetando ombros, pulsos e joelhos.

Doenças Associadas ao HTLV-2

Embora a patogenicidade do HTLV-1 pareça ser maior que a do HTLV-2, este último tem sido isolado ou detectado em pacientes com leucemia linfocítica crônica com neutropenia, leucemia prolinfocítica, linfoma cutâneo, síndrome de Sézary, dermatite esfoliativa, síndrome da fadiga crônica e distúrbios neurodegenerativos súbitos. Entretanto, o exato papel do HTLV-2 nestas doenças ainda não está claro.

Agora respondendo a sua pergunta, TODAS as DST são importantes. Algumas ainda têm cura se tratadas precocemente.

2006-09-04 10:05:25 · answer #4 · answered by regina o 7 · 0 0

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