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11 respostas

Morrem, pois isso faz parte do destino deles. Às vezes se consegue um mandado judicial para que seja feita a transfusão para que a pessoa possa ser salva.

2006-09-02 05:35:07 · answer #1 · answered by Melhor Resposta 2 · 0 1

fazer o que?

2006-09-05 20:56:42 · answer #2 · answered by Marcos,O Levita 4 · 1 0

bem nem uma testemunha de jeová quer morre quando adoecem a primeira coisa que fazem e procurar os médicos. se quisessem morre já mais procuraria um hospital ou um medico ficariam em casa para morre elas respeitam a vidas suas e a dos outros. mas quanto a o sangue existe meios alternativos que podem substituir o sangue, porque a palavra o
Abster-se de sangue estar bem clara na bíblia leia ATOS 15;29
também compare com LEVIDICO 17;10 onde se proíbe comer qualquer tipo de sangue.por isso acatam ordem bíblica.as testemunha de jeová também além do sangue evitam mentir,adulterar,roubar.fumar.e a bíblia e quem diz para abster-se de sangue.e a bíblia não e a palavra de DEUS? espero que eu tenha sido claro e objetivo na sua pergunta.....

2006-09-02 13:32:27 · answer #3 · answered by Felipe 4 · 1 1

Não sou Testemunha de Jeová, mas acho que todos merecem o devido respeito, principalmente vindo de pessoas que pelas respostas, parecem ser cristãs... que vergonha!

2006-09-02 12:33:26 · answer #4 · answered by bumck 2 · 1 1

Não sei não mas me amarrei nessa tua cabeleira de balão! Hahahahaha!!!

2006-09-02 12:28:29 · answer #5 · answered by Anonymous · 1 0

Não concordo com eles, pois a vida é algo muito importante que Deus nos deu.

2006-09-02 12:28:19 · answer #6 · answered by Wanderlei 5 · 1 0

esses elementos são os que mais distorcem a palavra de DEUS....
e além de tudo são pessoas extremamente arrogantes e hipócritas!!!...

essa organização (STV - Sociedade Torre de Vigia) é manipuladora e oculta as verdade.. além das doutrinas hereges, fizeram e fazem profecias falsas!!!!

cuidado!!! não se deixe enganar....

2006-09-06 09:34:08 · answer #7 · answered by rocsoledade 6 · 0 0

Abrangeria a proibição bíblica sobre o sangue o seu emprego na medicina, tal como em transfusões, que por certo não eram conhecidas nos dias de Noé, de Moisés ou dos apóstolos?
Ao passo que a terapia moderna que emprega o sangue não existia lá naquele tempo, o uso medicinal do sangue não é moderno. Por cerca de 2.000 anos, no Egito e em outras partes, o “sangue [humano] era considerado como o remédio eficaz para a lepra”. Um médico revelou a terapia ministrada ao filho do Rei Esar-Hadom quando a Assíria estava no auge da tecnologia: “[O príncipe] está passando bem melhor; o rei, meu senhor, pode ficar feliz. A partir do 22.° dia eu dou (a ele) sangue para beber, ele beberá (isso) por 3 dias. Durante outros 3 dias, eu darei (a ele sangue) para aplicação interna.” Esar-Hadom tinha contatos com os israelitas. Todavia, por terem os israelitas a Lei de Deus, eles jamais beberiam sangue como remédio.
Era o sangue usado como remédio nos tempos de Roma? O naturalista Plínio (contemporâneo dos apóstolos) e o médico Areteu, do segundo século, relatam que o sangue humano era um dos tratamentos da epilepsia. Tertuliano escreveu posteriormente: “Considerai aqueles que, com sede cobiçosa, num espetáculo da arena, pegam sangue fresco de criminosos iníquos . . . e o levam correndo para curar sua epilepsia.” Ele os contrastou com os cristãos, que ‘nem mesmo tinham o sangue dos animais em suas refeições . . . Nos julgamentos dos cristãos, oferecei-lhes chouriços cheios de sangue. Estais convictos, naturalmente, de que [isso] . . . lhes é ilícito’. Assim, os cristãos primitivos preferiam correr o risco de morrer a tomar sangue.
“O sangue, em sua forma mais cotidiana não . . . saiu de moda como ingrediente da medicina e da magia”, relata o livro Flesh and Blood (Carne e Sangue). “Em 1483, por exemplo, Luís XI, da França, estava morrendo. ‘Ele piorava a cada dia, e os remédios de nada lhe adiantavam, embora fossem dum caráter estranho; pois ele esperava veementemente recuperar-se com o sangue humano que ele tirava e engolia de certas crianças.’”
“Deus e os homens encaram as coisas numa luz bem diferente. O que parece importante aos nossos olhos não tem, muitas vezes, nenhum valor nos cálculos da infinita sabedoria; e o que parece trivial para nós é, não raro, de imensa importância para Deus. Isso já é assim desde o princípio.” — An Enquiry Into the Lawfulness of Eating Blood (Indagação Sobre a Licitude de se Comer Sangue), de Alexander Pirie, 1787.
Que dizer de transfundir sangue? Experimentos com isto começaram no início do século 16. Thomas Bartholin (1616-80), professor de anatomia na Universidade de Copenhague, Dinamarca, protestou: ‘Os que introduzem o uso de sangue humano como remédio de uso interno para doenças parecem estar abusando dele e pecando gravemente. Os canibais são condenados. Então, por que não abominamos os que mancham sua goela com sangue humano? Algo similar é receber duma veia cortada sangue estranho, quer por via oral, quer por meio de transfusão. Os autores desta operação ficam sujeitos ao terror pela lei divina, pela qual se proíbe comer sangue.’
Assim sendo, algumas pessoas refletivas dos séculos passados discerniram que a lei bíblica se aplicava ao tomar sangue nas veias, assim como se aplicava ao tomá-lo por via oral. Bartholin concluiu: “Ambas as formas de se tomar [sangue] visam um só e único propósito, o de que, por meio deste sangue, um corpo enfermo possa ser nutrido ou restaurado [à saúde].”
Esta visão geral talvez possa ajudá-lo a entender a posição religiosa definitiva das Testemunhas de Jeová. Elas dão alto valor à vida e procuram bons tratamentos médicos. Mas estão decididas a não violar a norma de Deus, que tem sido coerente: Aqueles que respeitam a vida como dádiva do Criador não tentam sustentar a vida por tomarem sangue.
Ainda assim, durante anos, ouviram-se muitas afirmações de que o sangue salva vidas. Os médicos podem relatar casos em que alguém sofreu perda aguda de sangue, mas recebeu transfusões de sangue e então melhorou rapidamente. Assim, o leitor talvez fique imaginando: ‘Quão sábio ou tolo, em sentido médico, é isto?’ Oferecem-se evidências médicas em apoio à hemoterapia (terapia com sangue). De modo que o leitor tem, para consigo mesmo, o dever de apurar os fatos, a fim de fazer uma decisão conscientizada a respeito do sangue.
Alternativas de qualidade para a transfusão
O leitor poderia pensar: ‘As transfusões são perigosas, mas será que existem alternativas de qualidade?’ É uma boa pergunta, e observe a palavra “qualidade”.
Todos, inclusive as Testemunhas de Jeová, desejam um tratamento médico eficaz de alta qualidade. O Dr. Grant E. Steffen comentou sobre dois elementos-chaves: “Tratamento médico de qualidade é a capacidade de os elementos desse tratamento alcançarem alvos médicos e não-médicos legítimos.” (Revista The Journal of the American Medical Association, 1.° de julho de 1988) ‘Alvos não-médicos’ incluiriam não violar a ética ou a consciência do paciente, baseada na Bíblia. — Atos 15:28, 29.
“Temos de concluir que, atualmente, existem muitos pacientes que recebem componentes sanguíneos que não têm nenhuma probabilidade de beneficiar-se duma transfusão (o sangue não é necessário), e, ademais, correm significativo risco de sofrer efeitos indesejáveis. Nenhum médico exporia deliberadamente um paciente a uma terapia que não pudesse beneficiá-lo, mas que talvez o prejudicasse, mas é exatamente isso que ocorre quando o sangue é transfundido desnecessariamente.” — Transfusion-Transmitted Viral Diseases (Viroses Transmitidas por Transfusão), de 1987.
Existem meios legítimos e eficazes de cuidar de graves problemas de saúde sem se usar sangue? Felizmente a resposta é sim.
Embora a maioria dos cirurgiões afirme só ter dado sangue quando isso era absolutamente necessário, diminuiu rapidamente o emprego de sangue, por parte deles, depois que surgiu a epidemia de AIDS. Um editorial do periódico Mayo Clinic Proceedings (setembro de 1988) dizia que “um dos poucos benefícios da epidemia” foi que “resultou em várias estratégias por parte dos pacientes e dos médicos para evitar a transfusão de sangue”. Um dirigente de banco de sangue explica: “O que deveras mudou foi a intensidade da mensagem, a receptividade dos clínicos à mensagem (por causa da maior percepção dos riscos), e a demanda para que se considerassem as alternativas.” — Periódico Transfusion Medicine Reviews, de outubro de 1989.
Observe que existem alternativas! Isto se torna compreensível quando examinamos os motivos pelos quais se transfunde sangue.
A hemoglobina contida nos glóbulos vermelhos transporta o oxigênio necessário para a boa saúde e a vida. Assim, caso uma pessoa tenha perdido muito sangue, pareceria lógico apenas repô-lo. Normalmente, dispõe-se de cerca de 14 ou 15 gramas de hemoglobina em cada 100 centímetros cúbicos de sangue. (Outra forma de medir sua concentração é o hematócrito, que comumente é de cerca de 45 por cento.) A “regra” aceita era de transfundir um paciente antes duma operação se sua taxa de hemoglobina fosse inferior a 10 (ou um hematócrito de 30 por cento). A revista suíça Vox Sanguinis (março de 1987) noticiou que “65% dos [anestesiologistas] exigiam que os pacientes tivessem uma taxa pré-operatória de hemoglobina de 10 g/dL para a cirurgia eletiva”.
Mas, numa conferência sobre a transfusão de sangue, realizada em 1988, o Professor Howard L. Zauder perguntou: “Como Foi que Obtivemos um ‘Número Mágico’?” Ele declarou expressamente: “A etiologia dessa exigência de que o paciente deva ter 10 gramas de hemoglobina (Hgb) antes de receber anestesia está envolta em tradição, está revestida de obscuridade e não é comprovada por evidência clínica ou experimental.” Imagine só os muitos milhares de pacientes submetidos a transfusões que foram motivadas por uma exigência ‘obscura, não comprovada’!
Alguns talvez fiquem imaginando: ‘Por que será que um nível 14 de hemoglobina é normal, se a pessoa consegue passar com muito menos?’ Bem, a pessoa dispõe assim de considerável reserva da capacidade de transporte de oxigênio, de modo que esteja pronta para algum exercício ou trabalho pesado. Estudos feitos de pacientes anêmicos até mesmo revelam que “é difícil detectar um déficit na capacidade de trabalho, com concentrações de hemoglobina tão baixas quanto 7 g/dL. Outros têm encontrado evidência de apenas uma moderada redução do desempenho”. — Contemporary Transfusion Practice (A Prática Transfusional Contemporânea), 1987.
Enquanto que os adultos se ajustam a uma baixa taxa de hemoglobina, que dizer das crianças? O Dr. James A. Stockman III diz: “Com poucas exceções, os bebês prematuros apresentarão um declínio da hemoglobina do primeiro ao terceiro mês . . . As indicações de transfusão no berçário não estão bem definidas. Deveras, muitos bebês parecem tolerar níveis notavelmente baixos de concentração de hemoglobina, sem nenhuma dificuldade clínica aparente.” — Revista Pediatric Clinics of North America, de fevereiro de 1986.
“Alguns autores declararam que valores tão baixos da hemoglobina quanto de 2 a 2,5 g/100 ml podem ser aceitáveis. . . . A pessoa saudável poderá tolerar uma perda sanguínea de 50 por cento da massa de glóbulos vermelhos e permanecer quase que inteiramente assintomática, caso a perda do sangue ocorra por certo período de tempo.” — Techniques of Blood Transfusion (Técnicas da Transfusão de Sangue), de 1982.

Tais informações não significam que não se precisa fazer nada quando uma pessoa perde muito sangue num acidente, ou numa operação. Caso a perda seja rápida e acentuada, cai a pressão arterial da pessoa, e ela pode entrar em choque. O que se precisa basicamente é que se faça cessar a hemorragia e se restaure o volume do sistema circulatório. Isso impedirá o choque e manterá em circulação as restantes hemácias e outros componentes do sangue.

A reposição do volume do plasma pode ser conseguida sem se usar sangue total ou plasma sanguíneo.* Diversos líquidos que não contêm sangue constituem eficazes expansores do volume do plasma. O mais simples de todos é a solução salina, que é tanto barata como compatível com o nosso sangue. Existem também líquidos dotados de propriedades especiais, tais como a dextrana, o Haemaccel, e a solução de lactato de Ringer. A hidroxietila de amido (HES; amido-hidroxietil) é um mais recente expansor do volume do plasma e “pode ser seguramente recomendado para aqueles pacientes [queimados], que objetem a produtos de sangue”. (Journal of Burn Care & Rehabilitation, janeiro/fevereiro de 1989) Tais líquidos apresentam vantagens definitivas. “Soluções cristalóides [tais como a solução salina normal e o lactato de Ringer], o Dextran e o HES são relativamente atóxicos e baratos, prontamente disponíveis, podem ser estocados à temperatura ambiente, não exigem testes de compatibilidade e estão isentos do risco de doenças transmitidas pela transfusão.” — Blood Transfusion Therapy—A Physician’s Handbook (A Terapia da Transfusão de Sangue — Manual do Médico), de 1989.

Talvez pergunte, porém: ‘Por que funcionam bem os líquidos de reposição não-sanguíneos, uma vez que eu preciso de glóbulos vermelhos para fazer com que o oxigênio seja transportado por todo o meu corpo?’ Conforme mencionado, a pessoa dispõe de reservas para o transporte de oxigênio. Caso perca sangue, acionam-se maravilhosos mecanismos compensatórios. Seu coração bombeia mais sangue em cada batimento. Visto que o sangue perdido foi substituído por um líquido adequado, o sangue agora diluído flui mais facilmente, mesmo nos pequenos vasos. Em resultado de mudanças químicas, mais sangue é liberado para os tecidos. Estas adaptações são tão eficazes que, se somente a metade de suas hemácias permanecerem, o transporte de oxigênio poderá ser até cerca de 75 por cento do normal. Um paciente em repouso utiliza apenas 25 por cento do oxigênio disponível em seu sangue. E a maioria dos anestésicos reduz a necessidade de oxigênio do corpo.

COMO PODEM OS MÉDICOS SER DE AJUDA?

Médicos peritos podem ajudar a pessoa que perdeu sangue e que, assim, dispõe de menos glóbulos vermelhos. Uma vez restaurado o volume do plasma, os médicos podem administrar oxigênio em alta concentração. Isto o torna disponível em maior quantidade para o corpo e, muitas vezes, tem dado notáveis resultados. Os médicos ingleses usaram isto com uma senhora que tinha perdido tanto sangue que “sua taxa de hemoglobina caiu para 1,8 g/dL. Ela foi tratada com êxito . . . [com] elevada inspiração de oxigênio concentrado e transfusões de grandes volumes de solução coloidal de gelatina [Haemaccel]”. (Anaesthesia, de janeiro de 1987) O informe também diz que outros, com perdas agudas de sangue, foram tratados com êxito em câmaras hiperbáricas (de oxigênio).

O aparelho coração-pulmão tem sido de grande ajuda em cirurgias de pacientes que não desejam sangue.

Os médicos também podem ajudar seus pacientes a formar mais glóbulos vermelhos. Como? Por lhes darem concentrados de ferro (no músculo ou na veia), que podem ajudar o corpo a produzir glóbulos vermelhos três a quatro vezes mais rápido do que o normal. Recentemente, outra ajuda tornou-se disponível. Seus rins produzem um hormônio chamado eritropoietina (EPO), que estimula a medula óssea a produzir hemácias. Acha-se agora disponível a EPO sintética (recombinante). Os médicos podem ministrá-la a alguns pacientes anêmicos, ajudando-os assim a produzir mui rapidamente os glóbulos vermelhos de reposição.

Mesmo no decorrer duma cirurgia, cirurgiões e anestesiologistas peritos e conscienciosos podem ser de ajuda por empregar métodos avançados de conservação do sangue. Nunca é demais enfatizar o uso de técnicas operatórias meticulosas, tais como o bisturi elétrico para minimizar a hemorragia. Às vezes é possível aspirar e filtrar o sangue que flua em um ferimento, repondo-o depois em circulação.#

Pacientes num aparelho coração-pulmão, tendo como volume de escorva um líquido isento de sangue, podem beneficiar-se da hemodiluição resultante, perdendo menos glóbulos vermelhos.

“Conceitos antigos sobre o transporte de oxigênio para os tecidos, sobre a cura dos ferimentos e sobre o ‘valor nutritivo’ do sangue, estão sendo descartados. A experiência com pacientes que são Testemunhas de Jeová demonstra que a anemia grave é bem-tolerada.” — The Annals of Thoracic Surgery, de março de 1989.

E existem outros meios de ajudar. Resfriar um paciente, para reduzir suas necessidades de oxigênio durante a cirurgia. A anestesia hipotensiva. A terapia para melhorar a coagulação sanguínea. A desmopressina (sigla em inglês, DDAVP) para abreviar o tempo de sangramento. Os “bisturis” a laser. Verá essa lista aumentar, à medida que os médicos, bem como os pacientes preocupados, procuram evitar as transfusões de sangue. Esperamos que o leitor jamais perca grande quantidade de sangue. Mas, se perder, é bem provável que médicos peritos consigam cuidar de seu problema sem usar transfusões de sangue, que apresentam tantos riscos.
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CIRURGIA, SIM — MAS SEM TRANSFUSÕES

Muitas pessoas, hoje em dia, não aceitam sangue. Por questões de saúde, elas solicitam aquilo que as Testemunhas buscam, primariamente, por motivos religiosos: cuidados médicos de qualidade que empreguem tratamentos alternativos sem sangue. Conforme observamos, grandes cirurgias ainda são possíveis. Se ainda tiver quaisquer dúvidas, outras evidências disponíveis na literatura médica poderão dissipá-las.

Crianças pequenas também? “Quarenta e oito operações pediátricas de coração aberto foram realizadas com técnicas que não utilizavam sangue, apesar de sua complexidade cirúrgica.” Algumas crianças eram bem pequenas, chegando a pesar somente 4,7 quilos. “Devido ao êxito contínuo em Testemunhas de Jeová, e ao fato de que transfusões de sangue envolvem o risco de graves complicações, nós estamos atualmente realizando a maioria de nossas operações cardíacas pediátricas sem transfusões.” — Circulation, de setembro de 1984.

O artigo “Grande Substituição Quádrupla da Articulação em Membro das Testemunhas de Jeová” (Orthopaedic Review, agosto de 1986) falou de um paciente anêmico em “adiantado estado de degeneração, tanto dos joelhos como dos quadris”. Utilizou-se a dextrana ferrosa antes e depois da cirurgia, feita por etapas, que teve êxito. A revista British Journal of Anaesthesia (1982) noticiou a respeito duma Testemunha de 52 anos, com taxa de hemoglobina inferior a 10. Empregando-se a anestesia hipotensiva para minimizar a perda de sangue, ela recebeu uma prótese total do quadril e do ombro. Uma equipe cirúrgica da Universidade de Arkansas (EUA) também empregou esse método em cem substituições do quadril de Testemunhas e todos os pacientes se recuperaram. O professor que dirige esse departamento comenta: “O que aprendemos destes pacientes (Testemunhas), empregamos agora em todos os nossos pacientes em que fazemos a prótese total do quadril.”

A consciência de algumas Testemunhas lhes permite aceitar transplantes de órgãos, se isso for feito sem sangue. Um informe sobre 13 transplantes de rins concluía: “Os resultados gerais sugerem que o transplante renal pode ser aplicado, segura e eficazmente, à maioria das Testemunhas de Jeová.” (Transplantation, junho de 1988) Igualmente, a recusa de tomar sangue não serviu de empecilho até mesmo para bem-sucedidos transplantes de coração.

‘Que dizer da cirurgia sem sangue, de outros tipos?’, talvez se pergunte. O boletim Medical Hotline (abril/maio de 1983) mencionava a cirurgia feita em “Testemunhas de Jeová que foram submetidas a grandes operações ginecológicas e obstétricas sem transfusões de sangue”. O boletim informava: “Não houve maior número de óbitos e de complicações do que no caso de mulheres submetidas a operações similares, com transfusões de sangue.” Daí, o boletim comentou: “Os resultados deste estudo podem justificar novo enfoque sobre o uso de sangue para todas as mulheres submetidas a operações obstétricas e ginecológicas.”

No hospital da Universidade de Göttingen (Alemanha), 30 pacientes que rejeitaram sangue foram submetidos à cirurgia geral. “Não surgiu nenhuma complicação que não pudesse ter surgido no caso de pacientes que aceitam transfusões de sangue. . . . Não se deve superestimar que o recurso a uma transfusão não é possível, e isso não deveria levar à recusa de realizar uma operação que seja necessária e cirurgicamente justificável.” — Risiko in der Chirurgie (Risco na Cirurgia), 1987.

Mesmo a neurocirurgia (operação do cérebro) sem o emprego de sangue tem sido realizada em numerosos adultos e crianças, por exemplo, no Centro Médico da Universidade de Nova Iorque, EUA. Em 1989, o Dr. Joseph Ransohoff, chefe do departamento de neurocirurgia, escreveu: “Está bem claro que, na maioria dos casos, evitar produtos que contenham sangue pode ser conseguido com um risco mínimo para os pacientes que têm princípios religiosos contra o uso de tais produtos, especialmente se a cirurgia puder ser realizada de forma expedita e com tempo operatório relativamente curto. De considerável interesse é o fato de que eu muitas vezes esqueço que o paciente é Testemunha até a hora de lhe dar alta hospitalar, quando eles me agradecem por eu ter respeitado suas crenças religiosas.”

Por fim, podem complicadas cirurgias cardiovasculares ser realizadas, sem sangue, em adultos e em crianças? O Dr. Denton A. Cooley foi um dos pioneiros a fazer exatamente isso. Como pode ver no artigo médico cuja tradução acha-se reimpressa no Apêndice, nas páginas 27-9, com base em anterior análise, a conclusão do Dr. Cooley foi de “que o risco da cirurgia em pacientes do grupo das Testemunhas de Jeová não tem sido significativamente maior do que no caso de outros”. Atualmente, depois de realizar 1.106 de tais operações, ele escreve: “Em cada caso, mantenho o acordo ou contrato feito com o paciente”, isto é, de não usar sangue algum.

Os cirurgiões têm observado que a boa atitude é outro fator evidenciado pelas Testemunhas de Jeová. “A atitude destes pacientes tem sido exemplar”, escreveu o Dr. Cooley em outubro de 1989. “Eles não têm o medo de complicações, nem mesmo da morte, como a maioria dos pacientes. Têm profunda e duradoura fé em sua crença, e em seu Deus.”

Isto não significa que desejam asseverar o direito de morrer. Buscam ativamente cuidados médicos de qualidade, porque desejam ficar bons. Estão convictos de que é sábio obedecer à lei de Deus sobre o sangue, conceito este que exerce uma influência positiva na cirurgia que não utiliza sangue.

O Professor Dr. V. Schlosser, do hospital-cirúrgico da Universidade de Freiburg (Alemanha), comentou: “Entre este grupo de pacientes, a incidência de hemorragia no período perioperatório (“em torno de”) não era maior; as complicações, se é que fazia diferença, eram menos comuns. O conceito especial sobre as doenças, típico das Testemunhas de Jeová, exercia uma influência positiva no processo perioperatório.” — Revista Herz Kreislauf, de agosto de 1987.

2006-09-02 12:36:05 · answer #8 · answered by anaufabetu 3 · 2 2

Não sou também, mas pelo que conheço o motivo é que esta segundo a Lei (no Velho Testamento) é proibido comer sangue. As Testemunhas interpretam esse mandamento negativo ao é da letra, argumentado que a transfusão não deixa de ser uma maneira de você "ingerir" sangue, pois através da transfu~são você está colocando para dentro do corpo.

Quando há a necessidade de transfusão, dependendo da gravidade e da emergância há maneiras de se contornar. Existe um aparelho que diminui a teperatura do corpo (e a do sangue, por consequência), diminuindo o metabolismo que é utilizada em conjunto com outras que fazer uma "retransfusão" do sangue da própria pessoa. Só que esse procedimento é compelxo e costuma ser utilizado apenas quando se trata de cirurgias marcads, etc.

As Testemunhas em geral não permitem o uso de transfusões, nem em caso de emergência. Mas nesses situações, não sei se todos os seguidores seguem essa determinação.

2006-09-02 12:35:41 · answer #9 · answered by Günther 2 · 0 1

Porque acreditam que transfusão de sangue é canibalismo. O que, a rigor, é verdade. Você está "ingerindo" parte de outra pessoa.
Eu, pessoalmente, não tenho problemas com a transfusão, mas pensaria muitas vezes antes de receber um transplante.

Acredito que chega uma hora em que seu corpo simplesmente quer parar. Eu prefiro morrer de uma parada cardíaca do que ir morrendo pedaço a pedaço, então eu dificilmente aceitaria fazer um transplante de coração.

Acho que o mais importante é: quantos de vocês precisaram de uma transfusão para continuar vivendo? Não é nada assim tão comum.

Ademais, é um procedimento com um risco razoável. Quantas pessoas não contrairam doenças incuráveis com transfusões? Você acharia engraçado contrair AIDS numa transfusão? E como notou o carinha ali embaixo da longa resposta, nem dá para saber se você realmente não sobreviveria sem a transfusão.

2006-09-02 12:34:51 · answer #10 · answered by ricardodirani 2 · 0 1

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