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Tenho uma filha de 03 anos que tem dermatite foi de repente que aconteceu. Gostaria de saber que remedios ou pomadas cremes etc... devo usar ? Se tem algum remédio natural se vocês conhece que possa me falar...eu comecei a usar Escabim loção está melhorando um pouco mais eu não sei se futuramente possa fazer mal.

2006-09-01 06:22:46 · 5 respostas · perguntado por Deby 2 em Saúde Doenças e Patologias Alergias

5 respostas

Quadro dermatológico extremamente incômodo para o paciente e para a família é a dermatite atópica. Trata-se de um tipo de eczema, que surge geralmente aos dois ou três meses de idade com uma distribuição generalizada, tornando-se, no seu desenvolvimento típico, circunscrito a poucas áreas na criança maior. Casos há em que o acometimento geral da pele se prolonga pela vida adulta. A característica maior desta doença é a coceira intensa que provoca, levando a criança a buscar alívio, quando deitada, esfregando-se nos lençóis.

A doença se inicia por um aspecto avermelhado e ressecado da pele. A seguir, aparecem escoriações, provocadas pelo ato de coçar, pápulas e pequenas bolhas, que geram exsudação. As alterações afetam as faces do rosto e a fronte, o pescoço e as dobras e, às vezes, grandes extensões da pele. A evolução se dá por períodos de exacerbação entremeados com fases de diminuição ou desaparecimento das lesões num curso crônico.

Geralmente, aos dois ou três anos, a criança tem alterações restritas à dobra dos cotovelos e à região atrás dos joelhos que, em fases de regressão, apresentam coloração esbranquiçada e aspecto ressecado. Cerca de metade dos pacientes pode ficar livre da doença entre os 10 e os 15 anos de idade.

Origem

A dermatite atópica é uma doença alérgica, que pode ocorrer isoladamente ou em concomitância com outros quadros alérgicos, como asma, rinite, urticária. Das crianças que se curam após os 10 anos, muitas desenvolvem uma ou mais dessas outras doenças, como se permanecesse o estado alérgico com outro tipo de manifestação.

As crianças com dermatite atópica produzem anticorpos do tipo IgE, desencadeados por ação de antígenos de variadas origens, principalmente antígenos ambientais. A pele tende ao ressecamento e é muito sensível a contato com produtos químicos, especialmente sabões, que aumentam o ressecamento e a sensibilidade. Com muita facilidade, a pele do atópico é infectada pelo estafilococo dourado, fato que concorre para manter e agravar o quadro clínico.

No processo inflamatório típico estão presentes diversos mensageiros químicos, liberados por terminações nervosas ou produzidos por células imunitárias. Além disso, há uma marcada influência dos estados emocionais e a própria dermatite condiciona certos aspectos da personalidade pelas dificuldades que causa aos pacientes.

Influência psico-emocional

Fatores neuropsíquicos sempre foram associados ao curso da dermatite atópica, como revela o nome neurodermatite, usado no século XIX. Atualmente, a psiconeuroimunologia vem trazendo à luz alguns dos caminhos seguidos pelos estímulos psíquicos para influenciar o desenvolvimento da doença.

Emiliano Panconesi e Giuseppe Hautmann, em artigo publicado em Dermatologic Clinics, em 1996, sugerem que um estado psicoemocional excitado atua sobre fatores genéticos predisponentes, como defeito no sistema do linfócito T, deficiência transitória de IgA secretora e resposta anormal de receptores de membrana. Isso causa aumento da imunoglobulina E e da liberação de mediadores por mastócitos, deficiência da imunidade mediada por células, resposta vasomotora cutânea anormal e deficiência quimiotática, de onde se origina a sensação de prurido. Daí, pela coçadura, surge a lesão cutânea.

Em todo esse processo há a participação de neuropeptídios, que são as moléculas mensageiras do cérebro. O dermatologista e imunologista Hermênio Cavalcanti Lima, em Tópicos em Imunodermatologia Clínica (2004), citando estudo em que crianças com dermatite atópica foram submetidas a tensão e observada a ação desse fator psicoemocional sobre o cortisol, relata que os investigadores sugeriram que crianças com a doença podem ser mais suscetíveis a erupção da pele motivada pela tensão por causa de uma baixa capacidade de resposta do eixo hipotálamo-hipófise-supra-renal. Essa deficiência bloquearia a competência natural do corpo para produzir cortisol e suprimir a inflamação, o que conduz à exacerbação da dermatite.

Por outro lado, o paciente com dermatite atópica adquire certos traços de personalidade decorrentes do incômodo constante causado pela inflamação da pele e pela coceira intensa. Ele é descrito como irritável, exigente e infeliz; precisa de muito mais carícias e contato físico do que a média das crianças.

Se a dermatite persistir até a adultez pode gerar um indivíduo tenso, inseguro, agressivo, com sentimentos de inferioridade e inadequação, instabilidade emocional, hipersensibilidade afetiva e outros traços, que demandariam uma psicoterapia, porquanto o estresse originado desses aspectos emocionais realimenta o quadro clínico.

A influência dos familiares

Na infância, há ainda o problema dos familiares. Estes tendem a considerar o atópico uma pessoa com deficiência e dão exagerada atenção a sua condição cutânea, muitas vezes superportegendo-o ou criando-lhe incapacidades e falta de confiança. Os pais e parentes próximos devem ser orientados a não estimular atitudes de dependência para não facilitar a criação de condições para manipulação dos outros pela criança.

É preciso dar o cuidado devido ao problema, aplicar os medicamentos com carinho e delicadeza e sugestionar a criança sobre seu poder de controlar certa parte da alteração de sua pele sabendo que, com o passar do tempo, é grande a probabilidade de melhora, podendo mesmo o paciente ficar livre da dermatite.

A atopia é uma doença adquirida por herança genética que, na pele, causa lesões inflamatórias: a dermatite atópica ou eczema atópico. A pessoa que sofre de atopia, além da dermatite atópica pode apresentar asma ou rinite alérgica. É frequente encontrar histórico de uma destas doenças nos familiares.

Manifestações clínicas

O principal sintoma é a coceira, que pode começar antes mesmo das lesões cutâneas se manifestarem. Na infância as lesões são avermelhadas e descamativas. Podem atingir a face, tronco e membros. Com o ato de coçar, tornam-se escoriadas e podem sofrer infecção secundária.

Nos adolescentes e adultos, as lesões localizam-se preferencialmente nas áreas de dobras da pele, como a região posterior dos joelhos, pescoço e dobras dos braços. A pele destes locais torna-se mais grossa, áspera e escurecida. Usualmente localizada nestas áreas, a dermatite atópica pode se generalizar, atingindo grandes áreas corporais.

Passada a infância, pode ocorrer o desaparecimento total das lesões mas, geralmente, a doença tem curso crônico (longa duração), apresentando períodos de melhora e de piora. É comum, após o desaparecimento da dermatite atópica, ocorrer a substituição desta por uma das outras formas de apresentação da atopia (asma ou rinite).

Outra característica da pele do atópico é a sua tendência maior ao ressecamento que, por si só, pode dar origem à sensação de coceira e descamação. O estresse emocional pode desencadear períodos de piora e não deve ser menosprezado.

Tratamento

A hidratação da pele é muito importante, devendo-se evitar sabonetes agressivos, buchas e banhos quentes. Se tomar mais de um banho por dia, o sabonete deve ser usado apenas em um deles. Logo após o banho, com a pele ainda úmida, deve-se usar hidratantes para evitar o ressecamento.

As lesões são tratadas com o uso de cremes e pomadas à base de corticosteróides ou outras substâncias que ajudam a combater a inflamação. Em caso de infecção secundária, devem ser usados antibióticos. Medicações anti-alérgicas ajudam a diminuir e controlar a coceira. Casos mais graves podem necessitar de medicações mais potentes, via oral, para o seu controle. O tratamento da dermatite atópica depende de cada caso e deve ser conduzido por um médico dermatologista

Alimentos e dermatite atópica

Agravamento irregular e imprevisível

Embora seja conhecido que pacientes portadores de dermatite atópica podem apresentar períodos de agravamento da doença, com piora das lesões e aumento da coceira, ainda não se determinou ao certo que mecanismos são responsáveis por este agravamento imprevisível.

Sabe-se que mudanças climáticas, fatores emocionais e alimentos podem estar implicados nesta piora. Para determinar se os alimentos podem ser mesmo um fator desencadeante do agravamento, foi realizado um estudo no Japão com 195 pacientes adultos, portadores de dermatite atópica que já tinham sofrido agravamento de suas lesões cutâneas.

Os pacientes foram hospitalizados e submetidos a um teste aberto com alimentos suspeitos. O controle foi feito através de fotografias antes e após o teste, e mostrou que de 1 a 3 testes positivos para alimento foram confirmados em 44% dos pacientes examinados.

Alimentos X agravamento

Os alimentos mais agressivos foram chocolate, queijo, café, iogurte e alguns alimentos japoneses. Foi solicitado aos pacientes excluir da dieta os alimentos positivos nos testes. A exclusão dos alimentos agressores por 3 meses permitiu melhora progressiva da doença.

Estes resultados sugerem que os alimentos podem desempenhar papel importante no agravamento das lesões cutâneas de pacientes portadores de dermatite atópica.

2006-09-01 06:32:42 · answer #1 · answered by Mauricio 7 · 0 1

Com certeza vai fazer mal,o ideal é consultar um dermatologista,c/criança a coisa é mais complicada,adultos tem muitas coisas p/usar.

2006-09-01 06:29:49 · answer #2 · answered by eleonora 3 · 2 0

O drenifórmio é muito bom encontra em qualquer farmácia ele tipo que seca a área da alergia .

2017-02-14 09:15:01 · answer #3 · answered by danielle 1 · 1 0

Oi minha filha tem um ano e três meses e quando nasceu com dois meses ja foi diagnosticada com dermatite atopica em fim ja tem um ano e um mês que passava várias pomadas e não via solução as vezes até diminuía mais nunca resolvia e os médicos dizia que talvez com 6 anos melhorasse e que tb talvez não em fim hoje quero dizer pra vcs que minha bebê há 15 dias está bem dizer curada com a pomada furoato de mometasona e óleo de Coco principalmente a pomada muito boa recomendo pra todos vou continua usando pq tenho medo de para e voltar mais que nem necessidade tem mais de tão limpa que tá a pele dela estou me sentindo a mãe mais feliz pois não tem coisa melhor do que vc ver seu bebê bem sem coceira sem a pele feia.

2016-07-25 18:28:54 · answer #4 · answered by Liliane 1 · 0 0

Dermatite Atópica

A dermatite atópica é uma inflamação crônica e pruriginosa das camadas superiores da pele que freqüentemente afeta os indivíduos que apresentam febre do feno, asma e indivíduos que têm familiares com essas doenças. Os indivíduos com dermatite atópica comumente apresentam muitos outros distúrbios alérgicos. A relação entre a dermatite e esses distúrbios ainda não foi totalmente esclarecida.

Alguns indivíduos podem apresentar uma tendência hereditária para produzir um excesso de anticorpos (p.ex., imunoglobulina E) em resposta a vários estímulos diferentes. Muitas condições podem piorar a dermatite atópica, incluindo o estresse emocional, as alterações de temperatura ou de umidade, as infecções cutâneas bacterianas e o contato com tecidos irritantes (especialmente a lã). Em alguns lactentes, as alergias alimentares podem provocar dermatite atópica.

Sintomas

Algumas vezes, a dermatite atópica manifesta- se nos primeiros meses após o nascimento. Os lactentes podem apresentar erupções cutâneas hiperemiadas, secretantes e que formam crostas na face, no couro cabeludo, na área perineal, nas mãos, nos membros superiores, nos pés ou nos membros inferiores. A dermatite freqüentemente desaparece em torno dos 3 a 4 anos de idade, embora a recorrência seja comum. Nas crianças maiores e nos adultos, a erupção cutânea freqüente ocorre (e recidiva) em apenas um dos cotovelos ou atrás dos joelhos.

Embora a cor, a intensidade e a localização da erupção variem, ela sempre é pruriginosa. Freqüentemente o prurido faz com que o indivíduo se coce de modo incontrolável, desencadeando um ciclo de prurido-coçar-erupção cutânea-prurido que piora o problema. O coçar e a fricção também podem causar laceração da pele, permitindo a entrada de bactérias e a subseqüente infecção. Por razões desconhecidas, os indivíduos com dermatite atópica crônica (de longa duração) algumas vezes apresentam catarata entre os 20 e os 40 anos de idade. Nos indivíduos com dermatite atópica, o herpes simples, o qual geralmente afeta uma pequena área e é leve, pode produzir uma doença grave com eczema e febre alta (eczema herpético).

Diagnóstico

Várias visitas ao médico podem ser necessárias para o estabelecimento do diagnóstico. Não existe um exame ou teste específico para a dermatite atópica. O médico estabelece o diagnóstico baseando-se no padrão típico da erupção cutânea e, freqüentemente, no histórico de outros casos de alergia na família. Embora a dermatite atópica possa ser muito semelhante à dermatite seborréica nos lactentes, os médicos tentam diferenciar essas doenças porque as complicações e os tratamentos de cada uma são diferentes.

Tratamento

A dermatite atópica não tem cura, mas certas medidas podem ser úteis. Evitar o contato com substâncias que sabidamente irritam a pele pode evitar a ocorrência de uma erupção. Os cremes ou pomadas de corticosteróides podem aliviar uma erupção cutânea e controlar o prurido. No entanto, os cremes corticosteróides potentes aplicados sobre grandes áreas ou durante muito tempo podem causar sérios problemas médicos, sobretudo em lactentes, pois os corticosteróides são absorvidos pela corrente sangüínea.

Quando um creme ou uma pomada de corticosteróide parece perder a sua eficácia, ele pode ser substituído pela vaselina por uma semana ou mais e, em seguida, o tratamento deve ser reiniciado. A aplicação de vaselina ou de óleo vegetal sobre a pele pode ajudar a mantê-la macia e lubrificada. Quando o uso do corticosteróide é reiniciado após uma breve interrupção, é mais provável que ele volte a ser eficaz. Alguns indivíduos com dermatite atópica observam que o banho piora a erupção cutânea.

A á gua e o sabão e até mesmo a secagem da pele, sobretudo o atrito da toalha, podem ser irritantes. Para esses indivíduos, banhar-se com menos freqüência, secar a pele suavemente com uma toalha e a aplicação de óleos ou lubrificantes não-perfumados (p.ex., cremes hidratantes para a pele) sobre a pele úmida podem ajudar. Algumas vezes, um anti-histamínico (p.ex., difenidramina, hidroxizina) ajuda a controlar o prurido, em parte por atuar como um sedativo. Como esses medicamentos podem causar sonolência, o melhor é utilizá-los à noite.

Manter as unhas das mãos curtas pode ajudar a reduzir a lesão cutânea devida ao coçar e a diminuir a chance de infecção. É importante que o indivíduo aprenda a reconhecer os sinais da infecção da dermatite atópica (aumento da hiperemia, edema, estrias vermelhas e febre) e busque assistência médica o mais breve possível. Essas infecções são tratadas com antibióticos orais. Como os corticosteróides orais podem causar efeitos colaterais graves, os médicos os utilizam apenas como último recurso para os indivíduos que apresentam quadros de difícil tratamento.

Esses medicamentos orais podem causar retardo de crescimento, enfraquecimento ósseo, inibição das glândulas adrenais e muitos outros problemas, especialmente nas crianças. Além disso, seus efeitos benéficos são de curta duração. Por razões desconhecidas, o tratamento com luz ultravioleta combinados com doses orais de psoraleno, uma droga que intensifica os efeitos da luz ultravioleta sobre a pele, pode ajudar os pacientes adultos. Este tratamento raramente é recomendado para crianças devido a seus possíveis efeitos colaterais a longo prazo, incluindo o câncer de pele e a catarata.

2006-09-01 06:33:42 · answer #5 · answered by Anonymous · 0 1

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