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Eu tenho essa dúvida pois aconteceu o seguinte comigo. Eu fui a uma festa e fiquei com uma menina. Não sei se foi impressão minha, mas acho que senti um gosto de sangue na boca. Fiquei preocupado com isso, aproveitei e, quando fui ao médico, perguntei pra ele se tinha chance de eu ter pego AIDS. Ele disse que não, que era praticamente impossível. Primeiro porque a chance da garota ter AIDS não é muito grande (17 anos) e segundo pq, de acordo com ele, eu só pegaria aids se nossas bocas estivessem sangrando muito.
Eu sou um pouco hipocondríaco e por isso quero saber se eu devo me preocupar com isso ou não.
Abraços e obrigado.

2006-08-31 13:26:51 · 20 respostas · perguntado por Adriano 1 em Saúde Doenças e Patologias Doenças Sexualmente Transmissíveis - DST

20 respostas

Olá, td bem?
Concordo c/ seu médico. É praticamente impossivel q tenha acontecido o contato c/ o virus dessa maneira, pq p/ isso, alem de ter bastante sangramento, vc tb deveria estar c/ a boca cortada, p/ que pudesse haver o contato do sangue contaminado c/ o seu sangue.
Eu tb sou uma hipocondriaca assumida e sei como está se sentindo, mas fique tranquilo. Dessa maneira vc não contraiu a doença! E espero q nehuma outra maneira tb. Bjinhos

2006-09-02 20:00:15 · answer #1 · answered by Anonymous · 1 0

Como se Adquire a Doença?

O vírus da Aids se transmite de vários modos. Um deles, porém, se destacou: a infecção pelo ato sexual. Por que se dá uma atenção muito particular para essa forma de contágio?

O sexo é um componente de grande importância na vida humana. As relações sexuais estão ligadas não só á e produção, mas também á afetividade de cada um. Por isso, um grande número de pessoas está sujeito a contrair doença. Mas é preciso analisar com cuidado a ligação entre Aids e sexo para evitar conclusões apressadas e enganosas.

O HIV já foi encontrado em diversas substâncias liquidas produzidas pelo corpo humano. Alguns exemplos são o sangue, a saliva, as lágrimas e o leite produzido pela mulher que amamenta um filho. Incluem-se nesses casos também o esperma e as secreções da vagina.

Dessa forma, os dois parceiros do ato sexual trocam entre si substâncias que servem de veiculo para o vírus. Essa troca acontece em lugares particularmente sensíveis do corpo humano.

Se um dos integrantes da dupla estiver contaminado, são enormes as probabilidades de que "passe" a doença para o outro. Mas é importante sublinhar: o HIV não pode aparecer do nada em nenhum desses parceiros.

Vamos supor um casal em que o homem e a mulher sejam virgens e que nenhum dos dois tenha sofrido qualquer outra forma de exposição ao vírus. Nessa relação, as possibilidades de contágio se reduzem a zero.

Como saber, porém, se um parceiro em potencial está contaminado ou não? Há portadores do vírus em que a doença ainda não se manifestou e dificilmente as pessoas se submetem a testes anti-HIV periodicamente.

O fato é que quanto mais parceiros, mais probabilidades de um contato com o HIV.

Por isso a promiscuidade, ou seja, o fato de se manter relações sexuais com grande quantidade de parceiros um dos fatores de risco na aquisição do vírus pela via sexual.

A promiscuidade facilita também a propagação de outras doenças sexualmente transmissíveis, como a gonorréia e a sífilis. O organismo enfraquecido fica então naturalmente mais vulnerável á Aids.

Na relação entre um homem e uma mulher, qualquer um dos dois pode ser infectado. Mas o risco parece superior para as mulheres do que para os homens, isso porque o vírus está presente em maior quantidade no esperma do que nas secreções vaginais.

Mas se uma mulher for portadora do vírus e estiver com uma outra doença sexualmente transmissível, apresentar algum corrimento vaginal devido a inflamações, ou mesmo estar menstruada, a quantidade de vírus será maior, aumentando assim as possibilidades de ela transmitir a Aids para o homem.

Há indicações também de que a Aids pode ser transmitida através do sexo oral. O contato das mucosas da boca que são um tecido sensível com as secreções do órgão genital do parceiro torna possível que a contaminação ocorra.

Ao considerar a aquisição da Aids por meio de contato sexual, é fundamental levar em conta pessoas que procuram a companhia do mesmo sexo: os homossexuais (o prefixo homo significa " igual" ).

Foi em homossexuais masculinos que se constatou inicialmente o aparecimento da doença. Ainda hoje, eles são considerados um dos grupos de risco, isto é, um conjunto de indivíduos mais sujeitos á contaminação.

Uma das razões é o fato de, num ato sexual desse tipo, a penetração ocorrer através do ânus. O pênis pode ocasionar feridas no reto, ou ainda sofrê-las, durante a penetração anal, e essas lesões facilitam a transmissão do HIV.
Além disso, a mucosa do reto tem grande poder de absorção (o que explica o porquê de certos remédios serem utilizados sob a forma de supositório). No caso de homossexuais femininos, o risco de contágio é praticamente nulo, já que não ocorre a penetração.

Um outro dado refere-se á maior liberalização dos costumes a partir dos anos 60. Tanto homens quanto mulheres passaram a ter mais parceiros ao longo da vida. E o relacionamento com várias pessoas parece ter sido um padrão de comportamento da maioria dos indivíduos do grupo homossexual.

Esses dois fatos transformaram os homossexuais masculinos nas principais vitimas do HIV. Mas não nas únicas.

Há indivíduos que se relacionam com parceiros homens ou mulheres, ou seja, são bissexuais. Em contatos alternados com pessoas do mesmo sexo e do sexo oposto, os bissexuais acabaram por trazer a Aids para os grupos heterossexuais.
De qualquer modo, como se pode perceber, é preciso ocorrer um contato intimo para a transmissão do HIV. São pequenas as concentrações do vírus na saliva é na lágrima. As características biológicas dessas substâncias demonstram que elas pouco significam em termos de contágio.

Assim, a convivência familiar ou social com portadores da doença não acarreta riscos de contaminação. Da mesma forma, abraços, apertos de mão, uso comum de copos e xícaras não resultam na infecção.

A relação sexual é uma troca. De sensações e sentimentos, mas também, num nível biológico ,dos microorganismos que habitam o corpo humano. Assim, através do sexo, muitas doenças podem ser transmitidas principalmente quando nos descuidamos da higiene.

A Aids é uma doença sexualmente transmissível., mas existem outras, menos graves, para algumas das quais já existe cura. Entretanto, elas tem de ser tratadas no momento certo, caso contrario suas conseqüências são perigosas .

Uma doença sexualmente transmissível, ou doença venérea, pode acometer uma pessoa sem que ela apresente nenhum sintoma. Mesmo assim, o indivíduo contaminado transmite a doença. Isso é mais comum para as mulheres. É recomendável, portanto, que toda mulher consulte um ginecologista pelo menos uma vez por ano.

Como no caso da Aids, prevenir é melhor que remediar. A camisinha deve ser usada sempre que um dos parceiros suspeitar da promiscuidade do outro. Além disso, é importante consultar um médico sempre que houver dor, ardência, dificuldade para urinar coceira, irritação nos Órgãos genitais ou secreção na vagina ou no pênis.


Outras Formas de Contaminação


O uso de certas drogas também se mostrou uma perigosa forma de transmissão e contágio. A injeção na veia, um dos modos pêlos quais algumas drogas são utilizadas, revelou-se um veiculo fulminante da doença.

Através dessa via, o vírus se transmitiu para um número grande de usuários ou consumidores eventuais de tóxicos, independentemente de se tratar de homens, mulheres, heterossexuais, homossexuais ou bissexuais.

Hoje, á medida que uma maior conscientização das pessoas reduz gradativamente a transmissão pelo sexo, o uso de drogas por meio de seringas tem se mostrado um dos modos mais comuns de contaminação.

Antes de mais nada, é preciso deixar bem claro o que estamos chamando aqui de drogas, já que a palavra é genérica.
Em sentido amplo, ela compreende substâncias que podem ir desde a nicotina do cigarro e o álcool de certas bebidas até o canabinol da maconha, a morfina e o LSD, passando inclusive por comprimidos contra a gripe e outros remédios corriqueiros (aliás, drogaria é um sinônimo de farmácia).

As drogas a que nos referimos são os entorpecentes. Trata-se de substâncias utilizadas pelo homem para obter de maneira artificial sensações em principio agradáveis, física ou mentalmente.

Não é simples determinar o que leva um indivíduo ou grupo social a se utilizar das drogas. Seu uso, porém, conduz ao vicio.

Cria-se inevitavelmente uma relação de dependência entre o usuário e o produto. As conseqüências tendem a ser fatais: perda de contato com a realidade, doenças, loucura e morte.

Entre os entorpecentes, alguns como a cocaína, a heroína e a morfina podem ser consumidos sob a forma de injeção intravenosa, isto é, na veia. Desse modo, facilita-se a absorção da substância pelo organismo. Uma vez no sangue, a droga atinge rapidamente o cérebro, proporcionando em menos tempo os efeitos desejados pelo usuário.

Os casos de contaminação por uso de drogas injetáveis têm aumento em alguns grupos da população, demonstrando
que as seringas descartáveis não têm sido devidamente utilizadas.

Além dos outros problemas que o consumo de drogas cria, a aplicação intravenosa é propicia á veiculação da Aids, porque, com os sentidos alterados pelo entorpecente, o usuário não se preocupa com questões mínimas de higiene.

Freqüentemente, o viciado perde de vista a preocupação consigo mesmo e com os outros e uma mesma agulha é utilizada por várias pessoas. Restos de sangue se acumulam então nas seringas e agulhas, sendo injetados juntamente com a droga na veia dos consumidores.

É importante observar que a ausência de cuidados higiênicos que caracteriza esse modo de propagação do HIV não se restringe aos viciados.

Quando relacionada ao sangue, a manipulação de instrumentos de metal, que furam ou cortam, pode ocasiona o contágio. Isso vale para instrumentos de dentistas, de manicures, lâminas de barbear, agulhas de tatuagem ou de acupuntura, etc.

De qualquer modo, até hoje são pouquíssimos os casos de profissionais de saúde que se infectaram e não existem registros de contaminação de qualquer pessoa através dos instrumentos mencionados.

Como o sangue é o veiculo preferencial do HIV, as transfusões tornaram-se também uma forma relativamente comum de contagio, antes do desenvolvimento dos testes anti-Aids.

Os hemofílicos acabaram se incluindo nos grupos de risco, pois quem sofre de hemofilia deve se submeter a freqüentes transfusões.

Do mesmo modo, o transplante de órgãos do corpo humano pode ocasionar a contaminação, se o doador estiver infectado Nesse caso, é necessário um processo de triagem, através dos testes de prevenção.

É possível também que ocorra a chamada transmissão vertical, isto é, da mãe contaminada para o feto ou o recém-nascido. Isso pode acontecer de três maneiras: no primeiro trimestre da gravidez, através da placenta que envolve o feto; no contato direto com o sangue materno durante o parto; ou pelo leite materno.

Filhos de mães portadoras do vírus da Aids poderá ser contaminados desde a gestação.




Como são transmitidas as DST?

As DST são transmitidas por meio de relação sexual: anal, vaginal e oral. Podem ser transmitidas a partir do momento em que a pessoa se infecta e até mesmo depois que inicia o tratamento, ou seja, mesmo não apresentando nenhum sintoma ou sinal você pode estar transmitindo a doença.

Quem são os “portadores assintomáticos”?

“Portador assintomático” é a pessoa que foi infectada e não apresenta manifestações da doença. Os “portadores assintomáticos” são, em grande parte, os principais transmissores das DST, pois não percebendo que estão infectados não procuram tratamento e nem se cuidam para evitar o contágio dos parceiros.

Como se interrompe a cadeia de transmissão?

A cadeia de transmissão só é interrompida quando a pessoa portadora de DST e os parceiros são tratados e passam a usar camisinha de forma correta em todas as suas relações sexuais.

Existem outras formas de transmissão das DST?
As DST são transmitidas principalmente pela via sexual. Todavia, existem DST como a sífilis e a hepatite B, que a exemplo do HIV podem ser transmitidas por sangue infectado e da mulher grávida infectada para o filho (durante a gestação, parto ou pela amamentação).

2006-08-31 23:11:00 · answer #2 · answered by regina o 7 · 0 0

Não...

a naum ser a pessoa tenha uma ferida sangrando na boca e vc tenha contato com o seu sangue...



Abraços,


Kéthia Freire

2006-08-31 13:50:15 · answer #3 · answered by ketinhalindinha 4 · 0 0

e dificil mas e posivel........se ambos tiverem feridas ou cortes abertos....

2006-08-31 13:39:05 · answer #4 · answered by wendell a 7 · 0 0

acho q vc correria algum risco se tivesse com ferida na boca e mesmo assim se estivesse sangrando , tanto vc qto ela. Como o médico mesmo disse , isso é quase imposssível. Relaxe, fique em paz!

2006-08-31 13:36:58 · answer #5 · answered by Preocupada 1 · 0 0

sim ,se estiver com algun machucado

2006-08-31 13:31:44 · answer #6 · answered by du 2 · 0 0

Seria necessário que você e a pessoa que você beijou tivesse algum tipo de ferimento na boca que permitisse o contato do sangue dela com o seu.

2006-08-31 13:31:05 · answer #7 · answered by Reginaldo 3 · 0 0

affff

o medico ja te disse né

2006-08-31 13:29:58 · answer #8 · answered by silvinha 3 · 0 0

Se voce tiver uma feridinha na boca....... sim

2006-08-31 13:28:20 · answer #9 · answered by Cigana 5 · 0 0

Sim se a pessoa tiver algum machucado na boca

2006-08-31 13:28:14 · answer #10 · answered by dado_tc 2 · 0 0

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