Rapaz , a questão não é acreditar em qualquer Deus ,ou não , mas no caso acreditar em um Deus , que seja onipotente , onisciente , eterno , perfeito , magnânimo , onipresente , e sendo tudo isto ,ainda consiga interagir conosco , que não somos nada disto , embora , supostamente tenhamos sido criados por ele.
Creia , tenha a sua fé , mas não afronte aqueles que não vêm motivos para tanto. Quanto a Jesus Cristo , ninguém está preocupado em provar sua existência ou não , mesmo porque , ele ressuscitou e se mandou em corpo e alma , não é mesmo ?
Eu acho que ele existiu, e daí?
2006-08-28 16:16:12
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answer #5
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answered by Claret. 6
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Caro amigo, você está confundindo um termo jurídico (ao acusador cabe o ônus da prova), com um princípio científico (quem afirma a existência de algo deve comprovar esta existência).
"Provar que algo não existe" é impossível. Olha só, você prova que algo existe ou através da reprodução deste algo, ou através de indícios deixados por este algo que existe. Mas como algo que não existiu deixaria indícios de sua "inexistência", ou como poderia ser "repetido", se não existe? Isso ocorre com Papai Noel, Coelinho da Páscoa e qualquer coisa que você não acredite: você pode demonstrar indícios que provem que é altamente improvável que exista, mas provar a inexistência em si é impossível. Usando uma metáfora "criminalistica", pessoas que nunca estiveram em um local não podem deixar pegadas neste local.
Agora, se você quer indícios da improbabilidade da existência do jesus histórico, aí vai um (existe outros, mas ocuparia espaço demais):
Um grande indício da improbabilidade da existência de jesus é que os grandes historiadores e escritores judeus e romanos da época em que teria vivido jesus e das épocas imediatamente posteriores, simplesmente não citam jesus, ainda que, segundo a bíblia, ele tenha causado tanto impacto na região de Israel e tantos problemas a Roma.
Não cita jesus cristo uma única vez Filon de Alexandria, Plínio, o Velho ou Solino, que registraram a vida e costumes das mais diversas seitas judias da época.
Tampouco historiadores e filósofos que escreviam sobre fatos históricos de Roma como Arriano, Plutarco e Petrônio, fazem qualquer menção a jesus.
Além deles, não encontramos registros de jesus cristo em nenhum escrito de Díon Pruseus, Paterculus, Suetônio, Juvenal, Marcial, Pérsio, Plínio, o Moço, Justus de Tiberíades, Apolônio, Quintiliano, Lucanus, Eptectus, Hermógenes, Sílio Itálico, Statius, Ptolomeu, Apiano, Flegon, Fedro, Valério Máximo,
Luciano, Pausânias, Floro Lúcio, Quinto Cúrcio, Aulo Gélio, Díon Crisóstomo, Columella, Valério Flaco, Dâmis, Favorino, Lísias, Pompônio Mela, Apiano de Alexandria e Teão de Smyrna, embora todos sejam fontes importantes para o estudo da história da época tanto de Roma quanto da Judéia.
As únicas fontes históricas que alegadamente teriam mencionado jesus foram Tácito e Josefo.
No caso de Josefo, alega-se que em duas passagens de livros seus ele teria mencionado jesus. Destas duas, uma já foi comprovada como falsa, visto que a referida passagem foi citada pela primeira vez por um cristão no ano 324 d.C, Eusébio, que alegou que tal passagem se encontrava em Antiguidades Judaícas, um livro de Josefo. Porém, outras duas cópias originais da época de Josefo encontradas simplesmente não tem a referida passagem e, além disso, o estilo e afirmações da referida passagem entram em contradição frontal com o restante do texto de Josefo. A outra passagem aparece em um texto que foi preservado somente por cristãos, e do qual há suspeitas tanto da veracidade quanto da tradução (suspeitas estas apresentadas não só por não-cristãos, mas também por historiadores cristãos).
Quanto a Tácito, a alegação é de que uma passagem sua em Anais, de 127 d.c., ele teria identificado os cristãos como uma seita conhecida por seus vícios e cujo fundador seria cristo, condenado a morte no reino de Tibério pelo procurador Pôncio Pilatos. Ocorre que esta passagem, também, só apareceu em cópias posteriores ao século XV de seu livro, não constando nos originais e absolutamente desconhecida, mesmo por cristãos, antes daquela época, embora os escritos de Tácito fossem conhecidos há séculos anteriores à data.
Como, então, uma figura tão "marcante", que andou sobre as águas, reviveu mortos, curou leprosos, desafiou os sacerdotes e Roma, escureceu os céu e discursou e caminhou com multidões, alimentando-as uma vez com só cinco pães e dois peixes simplesmente não aparece em qualquer escrito da época, à exceção justamente dos livros que os cristãos escreveram e que é a base de sua religião? Vale lembrar que seitas muito menos "impactantes" da época, como os essênios, e muito mais desafiadoras ao poder judeus, como os zelotes, possuem registro histórico, enquanto jesus não é mencionado.
2006-08-28 16:03:45
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answer #9
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answered by Lord_of_Dreams 7
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