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Os pouco mais de 9.000 habitantes do município gaúcho de Entre-Ijuís, na região das Missões (437 km de Porto Alegre), vivem uma polêmica religiosa em razão de lei aprovada recentemente obrigando a leitura da Bíblia nas escolas municipais.

Habitada na sua maioria por católicos e luteranos, a cidade, de forte colonização alemã, dividiu-se sobre o assunto, a ponto de o prefeito, Paulo Airton da Silva (PFL), mesmo depois de ter sancionado a lei, estar disposto a se reunir com os vereadores, pois teme não conseguir fiscalizar sua aplicação.

Entre-Ijuís tem 868 alunos em oito escolas municipais (sete de ensino fundamental e uma infantil). Há, também, três escolas estaduais (uma delas dedicada ao ensino médio).

O autor do projeto, vereador Vilmar Rotilli (PDT), lamenta a interpretação segundo a qual há uma imposição no texto da lei, que deveria estar sendo aplicada desde o dia 11 --nem todos os professores a estão cumprindo.

''Usamos a expressão 'ficam obrigados', mas a verdade é que não há imposição. É apenas uma forma de expressão, toda lei é assim. Todos lêem a Bíblia, menos os ateus", afirmou o vereador.

''O problema está justamente na obrigatoriedade", disse a secretária municipal da Educação, Olga Kritoschek.

Constitucionalistas ouvidos pela Folha consideram a medida inconstitucional. "É inconstitucional. Primeiro, porque as escolas públicas são laicas. Segundo, porque é livre a manifestação religiosa no país. Isso fere os direitos dos ateus e de pessoas que professam outros credos", disse o professor de direito constitucional Jaime Léo Carangaci.

O próprio bispo diocesano de Santo Ângelo (também nas Missões) considera a lei inconstitucional. ''Acho que essa lei é inconstitucional. O ensino religioso não tem confissão religiosa. A Bíblia é patrimônio de algumas religiões. De outras, não."

A mesma opinião é proferida pelo coordenador do curso de pedagogia da Universidade Regional Integrada em Santo Ângelo, Livio Arenhart. ''Excluem-se livros sagrados de outras religiões."

2006-08-25 17:26:51 · 7 respostas · perguntado por sidney 4 em Sociedade e Cultura Religião e Espiritualidade

7 respostas

Não acho certo, os ensinamentos religiosos devem vir de casa, as escola deve agir com imparcialidade na religião das crianças.
Isso tambem pode constranger algumas crianças cuja religião não siga os ensinamentos da biblia ja que a maioria dos alunos da cidade é catolico e Luterano.

E Alfredo se não leu bem a noticia do caro colega, o bispo da cidade tambem foi contra a atitude da prefeitura, alegando ser inconstitucional. Não culpe a igreja por todos os problemas do mundo!

2006-08-25 17:33:45 · answer #1 · answered by Felix 4 · 0 0

acho melhor do que ensinarem as crianças aulas de sexo

2006-08-26 06:36:51 · answer #2 · answered by org. 5 · 0 0

A Política e A Religião têm essa força. A força de esquecer os direitos alheios.

2006-08-26 01:03:59 · answer #3 · answered by Anderson V 2 · 0 0

Eu não acho nada. Acho apenas ignorância e descaso de algumas pessoas que fazem política, considerando-se os eleitos de Deus. Babaquice, localidade, incompetência própria. E vários adjetivos que agora poderiam ser empregados.

2006-08-26 00:40:56 · answer #4 · answered by Lord Byron 6 · 0 0

Alem de inconstitucional e algo ridiculo.Ninguem pode impor religao.

2006-08-26 00:39:22 · answer #5 · answered by Josie M 5 · 0 0

Isso acontece graças ao poder econômico da Igreja. Um câncer na vida do homem de bem.

2006-08-26 00:33:13 · answer #6 · answered by Anonymous · 0 0

Acho errado. Sou cristão, acredito na Bíblia e acho que ela é a palavra de Deus. Mas não dá pra obrigar ninguém a lê-la. As pessoas devem ser completamente livres em termos religiosos, cada um tem o direito de acreditar no que quiser e de se recusar a ler ou reverenciar um símbolo no qual não acredita.

2006-08-26 00:32:32 · answer #7 · answered by Anonymous · 0 0

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