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Minha cunhada esta completamente neurotica com relação a filha (8meses) dela. Esta ate pensando em abandonar o emprego... Ninguem pode pegar a menina e ela tem medo que ela seja roubada. Fora o mal humor diario. O medico diagnosticou como depressao pos parto, mas ela nao aceita que esta doente. Porem aceitou se tratar. Por favor deem opnioes sérias, sem brincadeiras. obrigada!!

2006-08-25 08:06:28 · 5 respostas · perguntado por Menina Doce 1 em Saúde Saúde Mental

5 respostas

A depressão pós parto realmente prejudica a mulher, mas Vc pediu para resp. sem brincadeira, a coisa é séria, mas também é um pouco de mimo dessa sua cunhada, 8 meses?, ela está precisando de um solavanco do marido e cuidar de parar com essas coisas, doença é para quem está doente.

2006-08-25 08:18:48 · answer #1 · answered by ian 3 · 0 0

Não concordo com o diagnóstico. Realmente ela está com problema de comportamento e pode precisar tratamento, mas, a depressão pós-parto apresenta outras características que não essas. Normalmente a mãe fica "deprimida" e não quer cuidar da criança, passa a ter aversão até pelo recém-nascido, e em casos extremos chega a atentar contra a vida da criança. Existem vários níveis de depressão pós-parto, eu particularmente, nunca vi algum em que houvesse um cuidado excessivo com a criança (doentio mesmo), creio se tratar de uma neurose ou psicose que deve ser tratada por um psiquiatra ou psicólogo competentes.

2006-08-27 11:34:54 · answer #2 · answered by Cae 5 · 0 0

Depressão Pós-Parto

A Psicose Puerperal é um quadro delirante, freqüentemente alucinatório, grave e agudo que aparece do segundo dia a 3 meses depois do parto. Atualmente se observa no CID.10 (Classificação Internacional de Doenças) uma tendência à considerá-la, juntamente com a Depressão Pós-parto, como um tipo de Transtorno do Humor, iniciada ou precipitada pelo puerpério.
A incidência da Depressão no pós-parto é elevada chegando a percentual de 10 a 15% nas mulheres que amamentam. O período de maior incidência está em torno dos primeiros dias do pós-parto, mas esses números são confusos quando se tenta estabelecer diferenças entre Tristeza Materna (Maternity Blues), Depressão Pós-Parto e recorrência de Transtornos Bipolar no puerpério.
É prático dividir as alterações psíquicas mais comuns do puerpério em três tipos; a Tristeza Materna (Maternity Blues), a Psicose Puerperal e a Depressão Pós-parto (Cutrona, 1982). A Tristeza Materna atinge até dois terços das puérperas, desenvolve-se nos 10 primeiros dias de pós-parto e se caracteriza por irritabilidade, depressão, labilidade do humor, choro fácil e indisposição.
Sua diferença com Depressão Pós-parto, apesar de não ser bem esclarecida pelos autores, parece ater-se ao grau de severidade e à evolução, bem menor e mais breve (Hapgood, 1988). Nossa opinião pessoal não é assim, e o curso e época de maior incidência entre esses dois quadros parecem ser muito diferentes.
Estudos epidemiológicos têm estimado que mais de 80% das mulheres em idade reprodutiva, de modo geral, experimenta algum sintoma de humor deprimido. A Tristeza Materna (Blues), por sua vez, apresenta uma prevalência de 25 a 85%, dependendo do critério diagnóstico utilizado.

Toda mãe sofre de depressão após o parto?
Embora o nascimento de um filho seja um momento de realização e alegria para as mulheres, estima-se que grande parte delas passe por alguma forma de depressão como resultado da maternidade. Na maioria dos casos, o problema é ameno e se resolve sem tratamento. "São situações em que, por um curto período de tempo, a mulher pode ficar mais sensível, cansada, chorosa", explica o neuropsiquiatra Rubens Pitliuk, criador do site Mental Help, especializado em saúde mental. Ele esclarece, a seguir, em que condições a mãe deve procurar ajuda médica.

O que é essa depressão?
Há vários níveis de depressão relacionada ao nascimento do bebê. A mais comum, conhecida como baby blues, atinge de 20% a 30% das mulheres por volta do terceiro ou quarto dias após o parto. A causa pode ser hormonal ou uma simples reação ao nascimento. A mãe fica chorosa, irritada ou levemente deprimida. É um problema transitório, não requer tratamento.

Quando esses sintomas somam-se a outros, persistem e parecem piorar com o tempo, caracteriza-se a depressão puerperal, mais severa, que afeta uma em cada dez mães. Seu surgimento é mais freqüente no terceiro ou quarto meses após o parto.

Quais os sintomas?
Na depressão puerperal, a mulher pode ficar muito desanimada, apática ou ansiosa, ter excesso de sono ou insônia, falta de desejo sexual, medos, sensação de estar falhando como mãe, sem concentração, às vezes com pensamentos obsessivos e sentimentos ambivalentes em relação ao bebê, como se não conseguisse gostar dele.

Essa depressão, além de causas hormonais, pode ser provocada por fatores sociais, por um parto traumático ou ter origem numa história familiar de depressão. Precisa ser tratada com antidepressivos, que corrigem o metabolismo cerebral, além de terapia. É bom lembrar que quem tiver depressão puerperal uma vez, tem grande chance de desenvolvê-la de novo nos próximos partos e mesmo durante a próxima gravidez. Daí a importância do tratamento.

Há riscos para o bebê?
Sim, num outro estágio de depressão, mais raro e grave, que é a psicose pós-parto. Ela afeta uma mãe em cada mil e costuma aflorar a partir da primeira ou segunda semana após o parto, tendo origem numa disfunção biológica. A mãe pode ter reações ainda mais intensas e precisa de supervisão nos cuidados com o bebê, pois há risco de causar-lhe algum dano físico. Nesses casos, o tratamento pode exigir internação hospitalar e afastamento do bebê, para acelerar a recuperação.

Os antidepressivos não prejudicam o aleitamento?
Muitos podem ser dados sem necessidade de interromper o aleitamento e até mesmo ser tomados durante a gravidez. O importante é a mãe e os familiares à sua volta não resistirem à necessidade do tratamento, já que assim a mulher pode se recuperar mais rápido, mantendo o vínculo com o bebê. É que a criança, nos primeiros meses, tem uma maturação cerebral muito rápida, também influenciada pelos estímulos maternos - o toque, a fala, o cheiro, o acolhimento da mãe.

E esses estímulos, dependendo da situação, podem ser os primeiros a faltar quando a mãe se deprime. Mas não só ela e o bebê sofrem. O pai também sente o impacto da depressão, ficando isolado, sem saber como ajudar. A depressão realmente pode incomodar a vida de toda a família. Não há por que não procurar ajuda e se livrar dessa fase ruim.


O conforto necessário

Sob o efeito da depressão, as mulheres podem expressar-se em lágrimas ou agressividade. Seus parceiros, no entanto, têm dificuldade em reconhecer a hostilidade como sintoma depressivo e reagem na mesma moeda, piorando a situação, constatou um estudo do professor Channi Kumar, do Hospital Maudsley (Londres, Inglaterra), serviço especializado em doenças pós-natais. Veja o que ele recomenda aos papais.

Não tente chamar à razão sua mulher. A depressão interfere na lógica e o sofrimento não pode ser controlado com pensamentos positivos.
Procure ser paciente, incentive-a a expressar o que sente e receba suas queixas com simpatia.
Tente sair com ela sem o bebê, mas não a force a nada.
Não ignore seus próprios problemas e sentimentos. Você também deve pedir ajuda.
Lembre, sempre, que ela ainda é sua mulher/namorada, não apenas mãe do seu filho


Todo apoio nesta hora é importante. Boa Sorte pra vc e para su acunhada!
Bjinho

2006-08-25 08:12:38 · answer #3 · answered by Carol 4 · 0 0

Olá menina doce,
Existem duas formas de depressão no pós-parto, uma mais leve e mais comum chamada pelos americanos de "Blues Postpartum", ainda sem tradução para o português e a outra chamada de depressão pós-parto. O "blues" é uma condição benigna que se inicia nos primeiros dias após o parto (dois a cinco dias), dura de alguns dias a poucas semanas, é de intensidade leve não requerendo em geral uso de medicações, pois é auto-limitada e cede espontaneamente. Caracteriza-se basicamente pelo sentimento de tristeza e o choro fácil que não impedem a realização das tarefas de mãe. Aproximadamente metade das mulheres são acometidas pelo "blues" no pós-parto. Provavelmente devido a seu caráter benigno não tem sido uma condição estudada.
A depressão pós-parto é uma depressão propriamente dita; recebe essa classificação sempre que iniciada nos primeiros seis meses após parto. Sua manifestação clínica é igual a das depressões, ou seja, é prolongada e incapacitante requerendo o uso de antidepressivos. O principal problema desta depressão está no uso das medicações. Enquanto os psiquiatras julgam que os antidepressivos tricíclicos apesar de passarem para o leite materno não causam maiores problemas para a criança, os pediatras recomendam a suspensão da amamentação caso seja introduzida alguma medicação antidepressiva. Não há relatos de problemas causados nas crianças em aleitamento materno cujas mães tomavam antidepressivos tricíclicos.

2006-08-25 08:11:47 · answer #4 · answered by NIVA 4 · 0 0

Depressão Pós-Parto
A Psicose Puerperal é um quadro delirante, freqüentemente alucinatório, grave e agudo que aparece do segundo dia a 3 meses depois do parto. Atualmente se observa no CID.10 (Classificação Internacional de Doenças) uma tendência à considerá-la, juntamente com a Depressão Pós-parto, como um tipo de Transtorno do Humor, iniciada ou precipitada pelo puerpério.

A incidência da Depressão no pós-parto é elevada chegando a percentual de 10 a 15% nas mulheres que amamentam. O período de maior incidência está em torno dos primeiros dias do pós-parto, mas esses números são confusos quando se tenta estabelecer diferenças entre Tristeza Materna (Maternity Blues), Depressão Pós-Parto e recorrência de Transtornos Bipolar no puerpério.

É prático dividir as alterações psíquicas mais comuns do puerpério em três tipos; a Tristeza Materna (Maternity Blues), a Psicose Puerperal e a Depressão Pós-parto (Cutrona, 1982). A Tristeza Materna atinge até dois terços das puérperas, desenvolve-se nos 10 primeiros dias de pós-parto e se caracteriza por irritabilidade, depressão, labilidade do humor, choro fácil e indisposição.
Sua diferença com Depressão Pós-parto, apesar de não ser bem esclarecida pelos autores, parece ater-se ao grau de severidade e à evolução, bem menor e mais breve (Hapgood, 1988). Nossa opinião pessoal não é assim, e o curso e época de maior incidência entre esses dois quadros parecem ser muito diferentes.
Estudos epidemiológicos têm estimado que mais de 80% das mulheres em idade reprodutiva, de modo geral, experimenta algum sintoma de humor deprimido. A Tristeza Materna (Blues), por sua vez, apresenta uma prevalência de 25 a 85%, dependendo do critério diagnóstico utilizado.
Os sintomas desta síndrome se iniciam logo nos primeiros dias do pós-parto, diminuindo pelo décimo quinto dia e se resolvendo logo depois. Uma das características de diagnóstico para Tristeza Materna é que seus sintomas característicos não devem ser considerados suficientes para causar sérios danos para o funcionamento da mulher. E isso é diferente da Depressão Pós-parto. Em algumas mulheres, no entanto, o transtorno inicialmente tido como Tristeza Materna persiste, evoluindo para um quadro mais grave de Depressão Pós-parto.

Entre os quadros de depressão iniciada no puerpério (Tristeza Materna, Depressão Pós-parto, Episódio Depressivo Grave), aquela com características de um Episódio de Depressão Maior apresenta uma prevalência entre 10 e 20%, considerando as mulheres que apresentam sintomas nas primeiras semanas depois do parto. Os casos mais leves duram em torno de 30 dias, e se resolvem espontaneamente, e os mais graves persistem até por dois anos. Os critérios são os mesmos para um episódio de depressão maior, com uma predominância de sintomas disfóricos.

Outro estudo realizado por Wisner & Wheeler (1994), foi observado que a depressão iniciada no puerpério ocorre em 10 a 15% nas mulheres, coincidindo com o estudo de M. W. O'Hara, realizado em 1986. Os estudos sobre os transtornos emocionais da gravidez e puerpério, originados quase exclusivamente nos Estados Unidos e Europa ocidental mostram que 10 a 15% das mães se deprimem no puerpério (veja artigo do III Fórum Paulista de Psiquiatria).

Hearn (1998) também verificou os mesmos números em relação à incidência de Depressão Pós-parto, entre 15 e 20% de todas as parturientes, entretanto, ele acha que essa incidência que pode ser bem maior, considerando que boa parte das pacientes não procuram ajuda para esse problema afetivo ou prefere se utilizar da totalidade dos cuidados médicos para os bebês e não para si mesmas.

O foco desse trabalho é a Depressão Pós-parto, que é um distúrbio do humor de grau moderado à severo, clinicamente identificado ao Episódio Depressivo, tal como descrito no DSM.IV (Classificação de Doenças Mentais da Associação Norteamericana de Psiquiatria) e no CID.10, com início dentro de seis semana depois do parto. O assunto da classificação da Depressão Pós-parto ainda não está definitivamente estabelecido. Sob o código F53.0 o CID.10 considera a Depressão Pós-Natal incluída no Transtorno Mental e de Comportamento Associado ao Puerpério e não classificado em outro local.

Utilizando a escala de Edinburgh (Edinburgh Postnatal Depression Scale - EPNDS) Terry (1996) pesquisou alterações emocionais em 3 períodos da gravidez e parto: no último trimestre da gravidez, nas quatro primeiras semanas e no quinto mês depois do parto. Sintomas depressivos foram mais proeminentes no primeiro período, ou seja, no último trimestre de gestação, nas quatro primeiras semanas depois do parto prevaleceram os sintomas de estresse e, no quinto mês de pós-parto, novamente evidenciaram-se sintomas depressivos. Assim sendo, podemos considerar que, embora a Depressão Pós-parto seja detectada entre a sexta e oitava semana depois do parto, ela tende a persistir por um período mais longo.

De modo geral, segundo Machado (1997), entre os autores tem sido mais ou menos uniforme a incidência de 11,8 a 19,8% para a Depressão Pós-parto. A maioria dos trabalhos recentes baseia seu diagnóstico na escala de Edingurgh, considerando-se positivo os casos com escores acima de 13 pontos. Essa incidência tende a diminuir mais tardiamente, e entre 14 e 30 semanas depois do parto o número cai a 10,28% para os quadros de ansiedade e a 7,48% para depressão (Stuart, 1998).

FATORES PREDISPONENTES E FISIOPATOLÓGICOS

São investigadas, recentemente, as relações entre alterações de humor pré-menstrual (Tensão Pré-menstrual - TPM) e a ocorrência de Depressão Pós-parto. Numa amostragem de 1.329 puérperas submetidas ao testes Zung's Self-rating Depression Scale (SDS) para detecção de Depressão Pós-parto em 6 períodos diferentes (no início, no meio e no final da gravidez, no quinto dia, com um mês e seis meses depois do parto), Sugawara (1997) constatou que a mulher com sintomas emocionais pré-menstruais antes da gravidez é mais propensa a desenvolver Depressão Pós-parto.

Desde a década passada estudos vêm mostrando uma forte correlação entre história prévia de transtornos afetivos, antes ou durante a gravidez, e Depressão Pós-parto (Atkinson, 1984; Cutrona, 1986; Gotlib, 1991; Graff, 1991; Logsdon., 1994; O'Hara, 1983, 1983; Whiffen, 1988, 1993). O'Hara et cols. (1984) encontraram 21% de Depressão Pós-parto em pacientes que haviam apresentado sintomas depressivos durante a gravidez. Há estudos apontando em 60% a incidência de Depressão Pós-parto entre mulheres que haviam se submetido à tratamento prévio para algum transtorno afetivo, em comparação a apenas 3% entre mulheres sem história prévia de transtorno afetivo (Gotlib's, 1993).

As condições existenciais e vivenciais nas quais se dá a gravidez podem influenciar a ocorrência da Depressão Pós-parto. Foi de 23% a incidência desse transtorno em parturientes adolescentes, enquanto para pacientes adultas foi de apenas 11,9% (Piyasil, 1998). Também é maior a incidência de Depressão Pós-parto em pacientes que experimentam dificuldades adaptativas à gestação (Sugawara, 1997), como por exemplo, nos casos de gravidez não desejada, gravidez contrária à vontade do pai, situação civil irregular, gravidez repudiada por familiares, carência social e outros fatores capazes de desestabilizar emocionalmente a relação entre a paciente e sua gravidez.

Faixas etárias mais baixas da gestante também se relacionam com maior probabilidade de desenvolver-se Depressão Pós-parto. A incidência em parturientes mais adolescentes foi de 23%, enquanto para pacientes adultas foi de apenas 11,9%.
Embora não se possa atribuir, com certeza, um aspecto causal entre disfunção tereoideana e Depressão Pós-parto, esta relação pode existir em pequeno número de casos. Pop e cols. (1991) encontraram 7% de disfunção tireoideana num grupo de 293 puérperas e, entre esse grupo, 21% apresentava transtorno depressivo.

Há também evidências sobre um aumento da incidência de Depressão Pós-parto em primigestas com mais de 30 anos de idade (Kumar, 1984), entretanto, questiona-se se esse achado não estaria relacionado à maior incidência, também, de depressão nas mulheres mais velhas em geral.


BASE DE TRATAMENTO

O tratamento médico da Depressão Pós-parto deve envolver, no mínimo, três tipos de cuidados: ginecológico, psiquiátrico e psicológico. Além da preocupação médica com o problema, são muito relevantes os cuidados sociais, comumente envolvidos com o desenvolvimento da depressão no período puerperal. Autores enfatizam a necessidade para o tratamento da Depressão Pós-parto, não apenas objetivando a qualidade de vida da mãe mas, sobretudo, prevenindo distúrbios no desenvolvimento do bebê e preservando um bom nível de relacionamento conjugal e familiar (Pritshard, 1996, Nonacs, 1998).

Embora alguns clínicos ainda defendam o uso de progesterona no pós-parto, com finalidades curativas ou preventivas para a Depressão Pós-parto, tal conduta tem sido controvertida. O trabalho de Harris (1996) aponta para uma não correlação entre níveis desse hormônio e alterações do humor pós-parto. Ele mostra sim, a associação do cortisol, diminuído precocemente no puerpério em pacientes que desenvolveram Depressão Pós-parto. Avaliação da função tereoideana deve ser enfatizada e eventuais necessidades de correção são extremamente relevantes.

Psiquiatricamente, o tratamento com antidepressivos tem indicação para os casos onde a depressão está comprometendo a função e o bem estar da mãe. Shou (1998), na Dinamarca, recomenda avaliar-se a relação custo-benefício do tratamento antidepressivo durante e depois da gravidez e considera-o de baixo risco. Atualmente muitos antidepressivos estão sendo estudados em relação à lactação e os Inibidores Seletivos da Recaptação da Serotonina (ISRS) foram os menos presentes no leite materno. Entre estes, a serotonina e paroxetina parecem as melhores alternativas (Háberg, 1997).

Trabalho de Wisner (1998), confirmando pesquisas anteriores, mostra que a expressiva maioria das crianças que se amamentam de mães lactantes que fazem uso terapêutico de sertralina tiveram níveis sangüíneos baixíssimos, tanto de sertralina (3 ng/ml) quanto de seu metabólito N-dimetilsertralina (6 ng/ml ou menos). Em relação ao uso de sertralina, paroxetina e fluvoxamina (todos ISRS) durante a gestação, Kulin e cols. (1998) concluíram não haver nenhum aumento de riscos teratogênicos para o feto nas doses terapêuticas habituais.

Entre os cuidados psicológicos para as pacientes com Depressão Pós-parto tem-se destacado muito o sucesso da abordagem cognitivo-comportamental, preferentemente em grupos de terapia. Meager (1996) refere a melhora do quadro depressivo detectado pelas escalas de Edinburgh para Depressão Pos-Natal, Inventário de Beck para Depressão e Profile of Mood States com esse tipo de terapia.

2006-08-25 08:08:57 · answer #5 · answered by Anonymous · 0 0

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