Karolyne, "provar que algo não existe" é impossível. Olha só, você prova que algo existe ou através da reprodução deste algo, ou através de indícios deixados por este algo que existe. Mas como algo que não existiu deixaria indícios de sua "inexistência", ou como poderia ser "repetido", se não existe? Isso ocorre com Papai Noel, Coelinho da Páscoa e qualquer coisa que você não acredite: você pode demonstrar indícios que provem que é altamente improvável que exista, mas provar a inexistência em si é impossível. Usando uma metáfora "criminalistica", pessoas que nunca estiveram em um local não podem deixar pegadas neste local.
Agora, se você quer indícios da improbabilidade da existência do jesus histórico, aí vai um (existe outros, mas ocuparia espaço demais):
Um grande indício da improbabilidade da existência de jesus é que os grandes historiadores e escritores judeus e romanos da época em que teria vivido jesus e das épocas imediatamente posteriores, simplesmente não citam jesus, ainda que, segundo a bíblia, ele tenha causado tanto impacto na região de Israel e tantos problemas a Roma.
Não cita jesus cristo uma única vez Filon de Alexandria, Plínio, o Velho ou Solino, que registraram a vida e costumes das mais diversas seitas judias da época.
Tampouco historiadores e filósofos que escreviam sobre fatos históricos de Roma como Arriano, Plutarco e Petrônio, fazem qualquer menção a jesus.
Além deles, não encontramos registros de jesus cristo em nenhum escrito de Díon Pruseus, Paterculus, Suetônio, Juvenal, Marcial, Pérsio, Plínio, o Moço, Justus de Tiberíades, Apolônio, Quintiliano, Lucanus, Eptectus, Hermógenes, Sílio Itálico, Statius, Ptolomeu, Apiano, Flegon, Fedro, Valério Máximo,
Luciano, Pausânias, Floro Lúcio, Quinto Cúrcio, Aulo Gélio, Díon Crisóstomo, Columella, Valério Flaco, Dâmis, Favorino, Lísias, Pompônio Mela, Apiano de Alexandria e Teão de Smyrna, embora todos sejam fontes importantes para o estudo da história da época tanto de Roma quanto da Judéia.
As únicas fontes históricas que alegadamente teriam mencionado jesus foram Tácito e Josefo.
No caso de Josefo, alega-se que em duas passagens de livros seus ele teria mencionado jesus. Destas duas, uma já foi comprovada como falsa, visto que a referida passagem foi citada pela primeira vez por um cristão no ano 324 d.C, Eusébio, que alegou que tal passagem se encontrava em Antiguidades Judaícas, um livro de Josefo. Porém, outras duas cópias originais da época de Josefo encontradas simplesmente não tem a referida passagem e, além disso, o estilo e afirmações da referida passagem entram em contradição frontal com o restante do texto de Josefo. A outra passagem aparece em um texto que foi preservado somente por cristãos, e do qual há suspeitas tanto da veracidade quanto da tradução (suspeitas estas apresentadas não só por não-cristãos, mas também por historiadores cristãos).
Quanto a Tácito, a alegação é de que uma passagem sua em Anais, de 127 d.c., ele teria identificado os cristãos como uma seita conhecida por seus vícios e cujo fundador seria cristo, condenado a morte no reino de Tibério pelo procurador Pôncio Pilatos. Ocorre que esta passagem, também, só apareceu em cópias posteriores ao século XV de seu livro, não constando nos originais e absolutamente desconhecida, mesmo por cristãos, antes daquela época, embora os escritos de Tácito fossem conhecidos há séculos anteriores à data.
Como, então, uma figura tão "marcante", que andou sobre as águas, reviveu mortos, curou leprosos, desafiou os sacerdotes e Roma, escureceu os céu e discursou e caminhou com multidões, alimentando-as uma vez com só cinco pães e dois peixes simplesmente não aparece em qualquer escrito da época, à exceção justamente dos livros que os cristãos escreveram e que é a base de sua religião? Vale lembrar que seitas muito menos "impactantes" da época, como os essênios, e muito mais desafiadoras ao poder judeus, como os zelotes, possuem registro histórico, enquanto jesus não é mencionado.
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Conde, os documentos que você cita são evangelhos, escritos por cristãos da igreja primitiva (esclarecendo, primitiva de "original", "primeira", não estou usando a palavra de forma depreciativa), o que torna a fonte uma fonte religiosa, mas não histórica. Estes evangelhos vão contra o dogma católico, mas isso não tira seu caráter de prejuízo por cometimento com a religião (assim como os documentos gnósticos são condenados pela igreja católica e nem por isso deixam de ser documentos do cristianismo antigo).
2006-08-25 07:44:42
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answer #1
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answered by Anonymous
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Não há nenhuma evidência histórica da existência de jesus. Nenhuma .
Nem os evangelhos são da época em que ele teria vivido - eles foram escritos décadas, ou séculos depois.
Se jesus tivesse existido, os romanos teriam registrado isso de alguma forma, porque eles eram burocratas e registravam com detalhes tudo o que ocorria no Império. Mas os únicos registros romanos a respeito são de tempos depois, quando o cristianismo já era uma seita bem estabelecida.
Por fim, não são os ateus que precisam provar que ele não existiu. São os que crêem que devem provar que ele existiu.
2006-08-25 07:47:13
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answer #2
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answered by Júlio César 4
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Pq não existem evidências... sequer históricas de sua suposta existencia.
2006-08-25 08:21:22
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answer #3
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answered by ^o) Tom 5
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Não têm como se provar a não exiencia de algo. Ou você pde PROVAR que não existem duendes?
Quanto a Jesus, até acho que ele existiu, mas não acredito em seus milagres e tal.
2006-08-25 07:35:03
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answer #4
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answered by Christofer 3
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Que Jesus existiu, existem provas. O que não existem provas é sobre tudo o que falam dele, de ser filho de Deus, fazer milagres, etc. O que chegou até nós é a fama dele.
A biblia fala de Cristo, mas desapareceu com uma grande parte da vida dele. Onde ele estava neste tempo? É certo que a igreja mudou os evangelhos para molda-lo as suas pregações e interesses.
2006-08-25 07:18:50
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answer #5
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answered by Sol Poente 5
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Qual é o tipo mais perfeito que Deus ofereceu ao homem
para lhe servir de guia e modelo?
– Jesus.
Jesus é para o homem o exemplo da perfeição moral a que pode pretender a humanidade na Terra. Deus nos oferece Jesus como o mais perfeito modelo, e a doutrina que ensinou é a mais pura expressão de sua lei, porque era o próprio Espírito Divino e foi o ser mais puro que apareceu na Terra. (O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec)
http://www.omensageiro.com.br/doutrina/
Jesus é o Supremo Governante do Planeta Terra, nosso Mestre Celestial, um Espírito que alcançou o mais elevado grau de evolução destinado aos seres humanos.
Evocação do Natal
O maior de todos os conquistadores, na face da Terra, conhecia, de antemão, as dificuldades do campo em que lhe cabia operar.
Estava certo de que entre as criaturas humanas não encontraria lugar para nascer, à vista do egoísmo que lhes trancava os corações; no entanto, buscou-as, espontâneo, asilando-se no casebre dos animais.
Sabia que os doutores da Lei ouvi-lo-iam indiferentes, com respeito aos ensinamentos da vida eterna de que se fazia portador; contudo, entregou-lhes, confiante, a Divina Palavra.
Não desconhecia que contava simplesmente com homens frágeis e iletrados para a divulgação dos princípios redentores que lhe vibravam na plataforma sublime, e abraçou-os, tais quais eram.
Reconhecia que as tribunas da glória cultural de seu tempo se lhe mantinham cerradas, mas transmitiu as boas novas do Reino da Luz à multidão dos necessitados, inscrevendo-as na alma do povo.
Não ignorava que o mal lhe agrediria as mãos generosas pelo bem que espalhava; entretanto, não deixou de suportar a ingratidão e a crueldade, com brandura e entendimento.
Permanecia convicto de que as noções de verdade e amor que veiculava levantariam contra Ele as matilhas da perseguição e do ódio; todavia, não desertou do apostolado, aceitando, sem queixar, o suplício da cruz com que lhe sufocavam a voz.
É por isso que o Natal não é apenas a promessa da fraternidade e da paz que se renova alegremente, entre os homens, mas, acima de tudo, é a reiterada mensagem do Cristo que nos induz a servir sempre, compreendendo que o mundo pode mostrar deficiências e imperfeições, trevas e chagas, mas que é nosso dever amá-lo e ajudá-lo mesmo assim. (Emmanuel - psicografada por Chico Xavier)
2006-08-25 09:34:26
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answer #6
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answered by Antonio Vieira Sobrinho 7
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Jesus existiu. Prova disso são os manuscritos descobertos em 1943, que falam de Jesus Cristo. Manuscritos esses não reconhecidos pela Igreja Católica, pois vai tudo contra o que ela prega. Nós estamos vivendo um ano de intenso debate religioso. E não menos polêmico. Estão até reabilitando Judas Iscariotes. Que ele não traiu Jesus ou não. Isso até sendo pesquisado por historiadores. Mas vejam bem, se traiu Jesus ou não, como você trai uma pessoa sem existir? Do ponto de vista histórico, Jesus existiu sim. E não estamos discutindo ateísmo, como muita gente aqui está querendo provocar.
2006-08-25 08:03:31
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answer #7
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answered by Conde de Monte Cristo 3
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Vou te dar um pequeno exemplo.Você joga uma pequena semente de um fruto no sólo,ai irá nascer uma pequena muda,está muda vai virar uma arvóre,desta arvóre você irá colher os frutos, que irá te tirar a fome.O que é isto para você,se não entendeu, é por que realmente, você acredita que Jesus não existiu.
2006-08-25 07:28:42
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answer #8
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answered by geraldodetine 3
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realamente ele não existiu para os que não creem nele, mas peça a estas pessoas que expliquem como ele não existiu mas permanece até hoje como a pessoa mais discutida de todos os tempos, existiu tão pouco que até hoje tentam fazer com que ele não exista.
2006-08-25 07:17:09
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answer #9
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answered by batatinha 1
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finalmente uma boa pergunta em relação a religiosidade...
Está jah comprovada a sua existência e há quem diga q ele ainda venha para nosso mundo novamente...
Não sei muito oq pensar e dizer !
Também acompanharei está pergunta muito interessante..
bjo bjo
2006-08-25 07:16:09
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answer #10
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answered by LineLokaSTS 2
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