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6 respostas

ATAQUE CARDÍACO:

COMO RECONHECER, PREVENIR E PROCEDER

QUANDO ELE ACONTECE

Sedentarismo
Obesidade
Colesterol Alto
Aterosclerose

Em que idade ocorre o infarto? Atinge homens e mulheres na mesma proporção?

O infarto pode ocorrer em qualquer idade acima dos 25 anos, mas é mais freqüente entre os 45 e 65 anos. Ele pode se manifestar em qualquer hora do dia ou da noite, mas é mais freqüente nas primeiras horas do dia. Quase sempre surge de forma abrupta, durante repouso ou na presença de emoções fortes. O aparecimento de modo inesperado e estranho é uma de suas características.

50% dos pacientes acometidos de infarto nunca sentiram nada parecido antes.

Até poucas décadas, a incidência de infarto do miocárdio era de seis homens para uma mulher (antes da menopausa). Essa proporção diminui bastante depois da menopausa. Mas na atualidade, com as mulheres fumando e tomando pílulas, a diferença diminuiu de modo significativo, principalmente nos últimos anos. E, além de comparecer cada vez com mais freqüência e com maior gravidade, a doença tem acometido mulheres cada vez mais jovens.

Como já descrito, o infarto do miocárdio é a morte de um segmento do músculo cardíaco, determinada pela interrupção brusca da corrente sangüínea numa das artérias coronárias nutridoras do coração.

Existem algumas causas que levam a esta obstrução, sendo a principal delas a aterosclerose –acúmulo de gordura na parede das artérias, formando verdadeiras placas, as quais podem vir a obstruir o vaso e impedir o fluxo de sangue a partir daquele local. Essa obstrução normalmente ocorre quando a placa se rompe e à ela agregam-se plaquetas, formando um coágulo (trombo) e ocluindo a artéria. Essa oclusão, então faz com que o paciente tenha os sintomas característicos do infarto agudo do miocárdio.

Fatores de risco cardiovascular:

Não há uma causa única para as doenças cardiovasculares, mas existem fatores que aumentam a probabilidade de sua ocorrência, os chamados fatores de risco. Os fatoras de risco cardiovasculares, especificamente, são as condições ou hábitos que agridem o coração ou as artérias, dentre os quais citam-se a hipertensão arterial, as dislipidemias, o tabagismo, o diabetes mellitus, o estresse, o sedentarismo, a obesidade, a alimentação gordurosa e a hereditariedade (história de mesma doença em outros membros da família), entre outros. Como exemplo, cerca de 40 a 60% dos pacientes com infarto do miocárdio apresentam hipertensão arterial associada. A prevenção, a identificação precoce e o controle adequado dos fatores de risco diminuem a probabilidade de uma ataque cardíaco.

Atenção! A combinação de dois ou mais fatores de risco aumentam as chances do aparecimento da doença. Portanto, conhecendo-se mais sobre os fatores de risco podemos nos prevenir contra a doença arterial coronariana ou contra o seu progresso, que pode levar a eventos sérios como o infarto.

Pressão alta (hipertensão arterial sistêmica)

A pressão arterial corresponde à força com que o sangue é empurrado contra as paredes das artérias no momento em que ele está saindo do coração e sendo levado para todo o corpo. Essa circulação é importante para a nutrição de todo o corpo. Quanto mais difícil for para o seu sangue passar através de suas artérias, maiores serão os valores da pressão arterial e maior será o trabalho do coração.

A pressão normal de um adulto deve estar abaixo de 140/90 mmHg, sendo que valores mais altos indicam hipertensão arterial sistêmica (HAS).

Colesterol e triglicerídeos elevados

O colesterol e os triglicerídeos são algumas das gorduras encontradas no sangue importantes para o ser humano. Como não se dissolvem totalmente na água elas são transportadas no sangue sob a forma de partículas chamadas VLDL, LDL e HDL. As LDL levam o colesterol para as paredes das artérias e, em níveis elevados, aumentam o risco da ocorrência do infarto do miocárdio. São conhecidas como “mau colesterol”. As HDL protegem seu coração retirando as LDL das paredes das artérias, diminuindo o risco do infarto. São chamadas de “bom colesterol”. As VLDL são ricas em triglicerídeos, que têm um importante papel energético, mas em níveis elevados podem levar à obesidade que também é um fator de risco para a DAC.

Diabetes mellitus

O diabetes é uma doença na qual há um excesso de açúcar no sangue. Pode ser por excesso de insulina ou por dificuldade na ação da insulina. O diabetes está associado à aterosclerose e ao maior risco de infarto. A presença de um fator de risco adicional como a obesidade, a pressão alta ou o tabagismo aumentam ainda mais o risco.

O valor desejável de glicose, no sangue, em jejum é de 75 a 110 mg/dl.

Tabagismo

O risco do infarto é sempre bem maior nos fumantes. A nicotina do cigarro provoca um estreitamento da artéria capaz de diminuir a oferta de sangue para as artérias do coração. Além disso, a nicotina pode aumentar a pressão arterial e o número de batimentos do coração por minuto. O prejuízo do fumo é tanto maior quanto maior a quantidade de cigarros fumados por dia e maior a duração do vício.

O risco não diminui com cigarros de baixos teores.

Vida sedentária

Alguns estudos mostram que pessoas que não fazem exercício regularmente têm maior risco de infarto do miocárdio. O exercício também ajuda a evitar o excesso de peso e a controlar os outros fatores de risco como a hipertensão arterial, o diabetes mellitus, o colesterol e o triglicerídeos elevados.

É importante a realização de exercícios regularmente sob a orientação de profissionais capacitados. Fique atento, pois o exercício físico realizado de forma inadequada torna-se um grande risco para o aparecimento inesperado de problemas cardiovasculares e lesões osteoarticulares e musculares.

Estresse

A tensão emocional, o nervosismo, a vida agitada e as pressões a que somos submetidos diariamente no trabalho e em casa fazem parte do que é conhecido como estresse. Estudos mostram que indivíduos submetidos a estresse constante apresentam maior risco de infarto do miocárdio. Deve-se, então controlar o nível de estresse incluindo-se na rotina diária a realização de atividades prazerosas.

Como o infarto pode ser prevenido?

Como se pode perceber, as medidas mais eficazes para evitar o infarto do miocárdio devem ser tomadas de forma conjunta entre equipes de saúde e as pessoas. Nos países onde se desenvolveram programas comunitários de esclarecimento e onde medidas preventiva foram tomadas, evidenciou-se a diminuição do infarto do miocárdio e da morte súbita.

O meio mais eficaz é corrigir os fatores de risco, tais como: fazer exercícios regularmente, reduzir o colesterol no sangue, abandonar o fumo, controlar a pressão arterial e o diabetes mellitus. As dietas, o uso de remédios (apenas quando indicados pelo médico) e os exercícios são fatores determinantes para reduzir as gorduras no sangue e evitar o entupimento das artérias.

O infarto agudo do miocárdio é de fácil diagnóstico médico. Por se tratar de doença fatal, a pessoa deve procurar imediatamente um serviço de emergência para que sejam feitos os atendimentos primários. O diagnóstico é puramente clínico, sendo confirmado por um eletrocardiograma. Pode-se, se houver indicação posterior, realizar exames que avaliem a estrutura das artérias que alimentam o coração (arteriografia coronariana).

O tratamento inicial consiste em desentupir o mais rápido possível a artéria acometida. Isso é feito com o uso de substâncias que diluem mais o sangue e dissolvem o coágulo no interior da artéria (trombolíticos). A possibilidade de tratamento com o trombolítico está intimamente relacionada ao tempo de início da dor e dos outros sintomas, explicando a importância de se procurar precocemente o auxílio médico. Outras medicações são usadas também para diminuir a dor cardíaca, para impedir a progressão do coágulo e para dilatar a artéria obstruída.

Outro tipo de tratamento é a angioplastia coronariana, onde se utiliza um aparelho especial para se acessar a artéria ocluída e desentupi-la, sem haver a necessidade de cirurgia cardíaca convencional.

Quanto ao tratamento cirúrgico, o procedimento mais conhecido é a revascularização do miocárdio (pontes de veia safena e/ou artéria mamária). Nesta situação, coloca-se um vaso que possa alimentar o coração no lugar do entupido.

É importante ressaltar que cada caso tem as suas indicações de tratamento e muitas vezes há a associação de métodos, de forma que não se pode estabelecer uma regra à qual todos serão submetidos ao terem o infarto do miocárdio.

A longo prazo, deve-se prevenir novos episódios com o uso de medicamentos que diluem mais o sangue, evitando a formação de “rolhas nas artérias”. Pode-se também utilizar remédios que diminuem os níveis sangüíneos de colesterol e triglicerídeos.

No infarto do miocárdio a dor tem características semelhantes à da angina do peito. Porém, distingue-se por surgir geralmente em repouso, por ser mais intensa e prolongada e por estar acompanhada de intenso mal-estar, sensação de morte iminente, suores frios e vômitos. É uma das dores mais fortes que existem. É muito intensa, quase incompatível com a vida: para a vida continuar, é preciso que a dor acabe.


Como saber se uma pessoa está infartando e como proceder?

O infarto se apresenta de forma abrupta, traiçoeira, por meio dor muito forte no peito. É uma das dores mais intensas e angustiantes que existem, impossível de ser tolerada por muito tempo. Freqüentemente, a dor é acompanhada por sensação de morte iminente, suores frios, palidez, náuseas e vômitos.

A ajuda deve ser IMEDIATA, através de atendimento especializado, quando disponível, ou pelo serviço médico mais próximo. Se a pessoa sabe que tem a doença e a está tratando, deve seguir as recomendações médicas para o caso de dor e procurar imediatamente o centro médico de referência a que o seu atendimento está vinculado.

É uma situação grave, determinante da morte de 50% dos pacientes antes de chegarem ao hospital. Esse índice pode ser reduzido para 10%, para os pacientes que conseguem alcançar um local com estrutura e recebem atendimento especializado com todos os recursos tecnológicos disponíveis.

Vencida a fase aguda, o tratamento não cessa. Começam, então, as medidas de ordem preventiva para evitar outros infartos. Os pacientes precisam mudar seus hábitos de vida: reduzir as gorduras no sangue, baixar o peso, abandonar o fumo, fazer exercícios, controlar a pressão e tomar os medicamentos recomendados.


Freqüentemente, as pessoas surpreendem com perguntas sobre questões que os médicos imaginavam que já fossem de domínio público. O coração dói? Essa é uma questão que surge nas conversas em geral e com bastante freqüência durante a entrevista do médico com os pacientes e ou familiares.

O que se ouve falar, comumente, em ambas ocasiões é: “Eu sei que coração não dói e, por isso, não me preocupo tanto por causa dessa dor no peito”.

Não se conhece a origem desse entendimento, que é errôneo. No entanto, mesmo não sendo correto muitas pessoas o tomam como verdade. Isso é um fator muito negativo, responsável pelo atraso na identificação da doença do coração com suas graves conseqüências.

Para desfazer esse mal-entendido de que o coração não dói, informamos que dói, sim. E é uma dor profundamente intensa e angustiante e está relacionada a eventos onde a quantidade de oxigênio que vai ao músculo cardíaco é diminuída, os eventos isquêmicos.

Há duas formas mais comuns de manifestação da doença isquêmica do coração: angina do peito e infarto do miocárdio.

Na angina do peito, a dor é forte, em aperto ou em opressão, queimação, ardência ou peso. Localiza-se, geralmente, no centro do peito, atrás do osso, podendo correr para o braço esquerdo, braço direito, ambos os braços, para o pescoço, mandíbula e para as costas.

Não raro, a dor começa nos braços, na região do estômago, no lado esquerdo, nas costas e, minutos após, pode se estender para o centro do peito. É geralmente provocada por esforços, emoções, podendo ocorrer também após refeições, em repouso ou durante o sono. Ela tende a aliviar em poucos minutos.

A obtenção do alívio em poucos minutos com a colocação de um comprimido de nitrato debaixo da língua é uma das maneiras que se usa para caracterizar que a dor é devida à angina do peito. Diferencia-se de outras causas que determinam dores no peito por não se agravar com a respiração, com a tosse, com movimentos do tórax, por compressão no local ou por mudanças de posição do corpo.

O ATAQUE DO CORAÇÃO

O Ataque do Coração

O Diagnóstico das Doenças das Coronárias

A Angioplastia

Angina do Peito

A Cirurgia de Revascularização

O Ataque Cerebral

Tratamento Médico

O Ataque do Coração

Sinônimos e Nomes Populares

O termo dos médicos para ataque do coração é Infarto do Miocárdio. Enfarte do miocárdio, doença isquêmica do coração, obstrução das coronárias, crise cardíaca. No nosso meio, o termo mais usado é infarto.

O que é?

O infarto do miocárdio se dá quando o suprimento de sangue a uma parte do músculo cardíaco é reduzido ou cortado totalmente. Isso acontece quando uma artéria coronária está contraída ou obstruída, parcial ou totalmente.

Com a supressão total ou parcial da oferta de sangue ao músculo cardíaco, ele sofre uma injúria irreversível e, parando de funcionar, o que pode levar à morte súbita, morte tardia ou insuficiência cardíaca com conseqüências desde severas limitações da atividade física até a completa recuperação.

O infarto do miocárdio é a causa mais freqüente de morte nos Estados Unidos.

O infarto do miocárdio pode também acontecer em pessoas que têm as artérias coronárias normais. Isso acontece quando as coronárias apresentam um espasmo, contraindo-se violentamente e também produzindo um déficit parcial ou total de oferecimento de sangue ao músculo cardíaco irrigado pelo vaso contraído.

Esse tipo de espasmo também pode acontecer em vasos já comprometidos pela ateroesclerose. Saiba mais lendo sobre ateroesclerose nesse mesmo site.

Angina do Peito

A angina do peito apresenta-se sob duas formas, a estável e a instável.

Tanto a instável como a estável têm manifestações ou sintomas semelhantes aos do infarto do miocárdio. Elas podem evoluir para um infarto do miocárdio quando não tratadas.

A angina do peito estável se diferencia do infarto por algumas das características abaixo:
Duração da dor – geralmente é de mais curta duração, se durar mais do que 15 minutos provavelmente se trata de infarto.
A dor surge com o esforço e passa com a parada, com o repouso.
As manifestações paralelas não costumam ser tão intensas como no infarto.
A dor ou opressão retroesternal passa com o uso de comprimidos sublinguais de nitro derivados. Se a dor não ceder provavelmente se trata de um infarto.


Os sintomas da angina de peito estável variam de pessoa para pessoa, mas, num mesmo indivíduo, costumam ser semelhantes, e num mesmo indivíduo costumam ter os seus fatores desencadeantes bem conhecidos, como fazer força, caminhar no vento frio, subir escadas, atividade sexual, e outras.

Os sintomas da angina de peito instável costumam surgir em repouso ao levantar pela manhã, e são de aparecimento súbito, com dores e desconforto moderado a severo, evoluem rapidamente para um estágio em que há um aumento no desconforto e na dor, tanto na intensidade como severidade.

Alerta!

A angina de peito pode ser considerada uma dor amiga, uma manifestação desagradável, mas que avisa estar acontecendo algo de errado e grave com o coração, fazendo com que a pessoa atingida procure recurso médico antes que a doença se agrave.

Sinais de Alarme

Os mais comuns são:
Pressão e desconforto, dor em aperto no centro do peito que dura mais do que alguns minutos ou que vai e volta.
Dor do centro do peito que irradia para os ombros, queixo, pescoço e braços, mais freqüentemente para o braço esquerdo.
Desconforto no peito com sensação de cabeça leve, sensação de desmaio, suores e falta de ar.


Os menos comuns são:
Dores atípicas, vagas, na boca do estômago, peito ou barriga.
Náusea ou vômitos sem dor no peito.
Respiração curta ou dificuldade de respirar, mesmo sem dor no peito.
Ansiedade inexplicável, fraqueza ou fadiga.
Palpitações, suores frios ou palidez, que às vezes vão e voltam.


Curiosidades

Nos homens a dor pré-cordial é o sintoma mais freqüente, já nas mulheres o cansaço e fadiga extrema são os sintomas mais encontrados.

Nas mulheres é mais freqüente sentir náuseas, dores no epigástrio, ou nas costas, pescoço ou queixo.

Muitas vezes, sintomas outros que não a dor, são sentidos já há muito tempo antes do infarto ocorrer.

A intensidade da dor do infarto varia muito de doente para doente. A dor não necessita ser intensa.

A dor geralmente irradia para o braço esquerdo, mas em 15% dos atingidos irradia para o braço direito.

Muitos sintomas de doença das coronárias são ignorados pelos pacientes e também pelos médicos. Existem infartos silenciosos, que são revelados ao eletrocardiograma ou outros exames por ocasião de exames rotineiros.

Exija do seu médico que investigue a causa de seus sintomas, principalmente se pertencer a um grupo de risco.

A parte do coração que necrosar, morrer, por ocasião de um infarto não é mais viável e não produzirá sintomas como dor. Logo, enquanto o doente sentir dor resta tecido cardíaco viável que pode se recuperar por si ou com tratamentos adequados. Quanto antes esse tecido doente for tratado, maiores as chances de ser recuperado.

Se isso acontecer, se notar uma ou mais de uma das manifestações acima, não espere, vá ou chame imediatamente um serviço de emergência.

50% DAS PESSOAS QUE MORREM DE UM INFARTO O FAZEM NAS PRIMEIRAS HORAS E NÃO CHEGAM A RECEBER ASSISTÊNCIA MÉDICA

Prognóstico do Infarto do Miocárdio

O prognóstico quanto à qualidade de vida e a duração da vida após um infarto do miocárdio depende da gravidade, da extensão do infarto e de outras doenças que acompanham o paciente.

Cerca de 1 milhão e meio de pessoas sofrem um infarto nos Estados Unidos por ano. Nos últimos anos, tem aumentado a incidência de infartos em mulheres, por outro lado a sobrevida tem aumentado devido à mais eficazes meios de tratamento.

A curto prazo, o prognóstico é pior em pessoas idosas, diabéticos, portadores de insuficiência cardíaca e portadores de insuficiência renal.

A causa mais freqüente de morte em infartados é o choque que acontece em 7% dos casos. A incidência de choque não tem diminuído nos últimos anos.

O bloqueio aurículo ventricular é freqüente e pode ser tratado com marcapassos.

A longo prazo, o prognóstico, tanto para a duração quanto para a qualidade de vida, também dependem da severidade do infarto e das medidas preventivas tomadas.

Não existem testes para prever quando um novo ataque vai ocorrer. Admite-se que até 30% de novos ataques fatais e de cirurgias cardíacas podem ser evitadas com a adoção de um estilo de vida saudável e adesão ao tratamento.

Os médicos sabem que 66% dos pacientes não mudam o seu estilo de vida e não seguem as prescrições e conselhos médicos para evitar um novo infarto.

O Ataque Cerebral

Sinônimos e Nomes Populares

Ataque cerebral e derrame são termos populares; médicos usam nomes como isquemia cerebral, trombose cerebral, embolia cerebral ou hemorragia cerebral, dependendo do tipo de doença básica.

No ataque cerebral, acontece uma diminuição da oferta de sangue a uma região do cérebro, ou porque um êmbolo obstruiu uma artéria,ou por conseqüência da formação de um trombo, ou porque um vaso apresentou um espasmo ou então se rompeu. Todas essas situações diminuem ou impedem a passagem do sangue e são os motivos do ataque cerebrais.

Os ataques cerebrais podem ser fatais, podendo também acontecer a recuperação total, com quadros de paralisia ou outras manifestações de diminuição da função cerebral, mais ou menos extensos, transitórios ou permanentes, com recuperação desde parcial até total.

O ataque cerebral é a terceira causa de morte mais freqüente nos Estados Unidos.

Sinais e sintomas mais comuns
Repentino adormecimento ou fraqueza no rosto, num braço, numa perna, principalmente se for só de um lado do corpo.
Problemas de confusão súbitos.
Dificuldade súbitas para entender ou para falar.
Dificuldade súbita de visão, em um ou nos dois olhos.
Dificuldade súbita de caminhar, tontura súbita, perda de equilíbrio ou coordenação.
Dor de cabeça severa de causa desconhecida.


Procure imediatamente um médico ou uma emergência médica se apresentar uma ou mais dessas manifestações.

O Diagnóstico das Doenças de Coronárias

Para o diagnóstico das doenças das coronárias, existem diversos métodos a disposição do médico delimitando o quanto suas coronárias estão doentes. Alguns são feitos em consultório, outros em serviços especializados e outros ainda em hospital.

Anamnese e Exame Clínico

Denomina-se anamnese a história da doença relatada pelo paciente ou familiares. As informações colhidas pelo médico podem sugerir, com maior ou menor certeza, um diagnóstico.

Como segundo passo, o médico realiza o que se denomina o exame clinico. Os achados encontrados nessa avaliação, mais os dados da história da doença, permitem ao médico fazer uma hipótese diagnóstica ou mesmo um diagnóstico.

Para confirmar o diagnóstico, o seu médico pedirá exames complementares, que, no caso de uma doença do coração, são os que se seguem.

O Eletrocardiograma

O eletrocardiograma realizado em repouso é útil para diagnosticar arritmias, aumento de cavidades, distúrbios de condução, manifestações sugestivas de distúrbios de perfusão, de distúrbios metabólicos ou medicamentosos.

Se a história clinica do paciente for sugestiva de doença isquêmica do coração e se o eletrocardiograma de repouso for normal, deve-se prosseguir na investigação.

O Teste de Esforço

É um teste para verificar a tolerância do coração a um esforço. Realiza-se com o paciente pedalando uma bicicleta estacionária ou caminhando sobre uma esteira, enquanto o médico observa ou registra o eletrocardiograma.

Uma outra possibilidade de testar a capacidade do coração é a que se faz administrando-se uma substância radioativa que se fixa no músculo cardíaco.

Se existirem no coração zonas menos irrigadas pelo sangue lá haverá menor fixação do radioisótopo. Por esse teste se pode ver como o coração se move e como o sangue se distribui pelo músculo cardíaco. Pode-se observar com esse teste como o coração se comporta em repouso e ao esforço.

Se a pessoa tiver outras doenças e não for capaz de realizar o teste de esforço físico, poderá ser feito o teste com um medicamento que ative o seu coração e dilate as artérias coronárias. Um eletrocardiograma feito durante o teste fornece as mesmas informações que o teste feito com a esteira ou bicicleta.

Esses testes de esforço ou estresse mostram como o coração está funcionando, mas não mostram o local exato do coração onde se localiza a doença, qual a artéria bloqueada e qual o grau de obstrução.

A fim de esclarecer essa dúvida recorre-se ao cateterismo cardíaco.

O Cateterismo Cardíaco

O cateterismo cardíaco, angiograma ou cinecoronariografia são termos relacionados, ainda que não signifiquem a mesma coisa.

Através da cinecoronariografia podemos analisar as artérias coronárias.

Para a sua realização, um cateter é introduzido através de uma artéria do braço ou perna e é dirigido até o coração onde, pela injeção de um contraste nas cavidades cardíacas, se pode analisar as cavidades e as válvulas cardíacas. Injetando o contraste nos orifícios de abertura das coronárias podemos analisar o seu estado.

O Ecodopplercardiograma

Através desse exame colhem-se informações sobre a anatomia e a função do coração. Para o diagnóstico de doença isquêmica esse exame não tem maior utilidade.

Angiotomografia

Por este método conseguimos estudar os vasos do coração, em três dimensões e se pode obter uma boa informação sobre deficiências circulatórias.

O Que Podemos Esperar desses Testes

Os testes de esforço permitem ao seu médico saber quanto do coração está a perigo ou quanto já foi destruído. Mostra o local e o grau de obstrução de uma artéria e o número de vasos atingidos. Todos esses dados são importantes para que o médico possa fazer um prognóstico baseado na sua experiência. Outro resultado desses exames é o fato de que permitem orientar o tratamento.

Basicamente os tratamentos das doenças de coronárias são de três ordens:
Tratamento médico
Angioplastia
Cirurgia de bypass


Tratamento Médico

O tratamento médico se compõe de medicamentos, medidas dietéticas e medidas sócioigiênicas.

Medicamentos - O seu médico irá decidir qual é o mais indicado para o se caso. Os medicamentos têm efeitos colaterais que podem até agravar uma situação clinica. Existem drogas que são contra-indicadas para algumas pessoas e não para outras e drogas que competem entre si, que têm o seu aproveitamento alterado em função de medicamentos ingeridos para outras doenças. Ouça o seu médico sobre qual medicamento é o mais conveniente para o seu caso.

Recomenda-se tratamento médico para os seguintes casos:
Obstrução de somente uma artéria.
Obstruções menos severas.
Para os pacientes que não tenham crises de angina muito freqüentes.
Para pacientes que foram internados em crise e que responderam bem ao tratamento e repouso realizado durante a internação.


Os medicamentos mais usados são a aspirina, os nitro-derivados e os beta- bloqueadores.

Só use medicamentos sob a orientação de um médico. Um medicamento mal indicado ou mal usado pode até causar a morte de quem o recebe.

A Angioplastia

Assim como no cateterismo, um cateter é introduzido pela coronária até o local onde está a obstrução. No local estreitado, um pequeno balão é insuflado e a parte estreitada é dilatada. Depois se retira o balão e se avalia se o fluxo do sangue se restabeleceu parcial ou totalmente.

Pode-se também deixar no local da obstrução um stent, que é uma pequena mola de metal que é contraída e introduzida até a parte estreitada. Uma vez colocada no lugar certo a contração da mola é liberada, ela se dilata e junto alarga a zona estreitada da artéria.

Benefícios da angioplastia
Alivio da angina
Permite um aumento da atividade física livre de angina.
Permite o retorno às atividades normais.
Menor consumo de medicamentos.
Menos temor e medo.


Possíveis riscos da angioplastia
Piora da angina
Exigir cirurgia de bypass de urgência. Isso acontece em 2 a 5% dos casos.
Infarto do miocárdio durante o procedimento.
Lesão da artéria.
Reobstrução do vaso que foi dilatado. Acontece em cerca de 40% dos casos nos seis meses que se seguem ao procedimento, exigindo nova angioplastia ou cirurgia.
Morte durante o procedimento.


Cirurgia de Revascularização

A cirurgia de revascularização usa uma veia da perna ou uma artéria do peito para fazer uma união da aorta até um ponto além daquele em que a coronária está obstruída, a fim de permitir uma passagem do sangue.

A angioplastia está indicada para os pacientes com obstruções graves, principalmente as da artéria coronária esquerda principal ou nas obstruções múltiplas. Pode ser uma medida de urgência quando acontecem acidentes durante a angioplastia. Outra indicação da colocação de pontes é a de quando os pacientes não melhoram com o tratamento clínico.

A cirurgia de bypass coronário oferece uma boa oferta de sangue para as regiões anteriormente mal perfundidas.

Benefícios possíveis com a cirurgia de bypass
Prolongar a vida.
Aliviar os sintomas.
Aumentar a atividade física.
Permitir o retorno às atividades prévias.
Reduzir o consumo de medicamentos.
Reduzir o medo e ansiedade.


Riscos possíveis com a cirurgia de bypass
Sangramentos, que podem exigir nova cirurgia.
Infecções.
Acidente vascular cerebral.
Formação de coágulos e embolias.
Falência de órgãos, tais como rins, fígado e pulmões.
Infarto do miocárdio.
Morte.


O que é melhor – Angioplastia ou Cirurgia?

Quem deve decidir isso é o seu médico.

Os dois procedimentos têm a mesma finalidade.

Os dois procedimentos podem melhorar a função do seu coração.

De um modo geral a angioplastia é mais recomendada por ser:
Menos invasiva do que a cirurgia.
Hospitalização mais breve.
Menor custo.
Permite um retorno precoce às atividades.


O que fazer depois da Angioplastia ou Cirurgia de Bypass?

Os dois procedimentos não curam a doença básica, a ateroesclerose.

Os dois procedimentos visam melhorar a perfusão de zonas isquêmicas do coração. Nem sempre essa melhora é de 100%.

Siga as condutas recomendadas para controlar os fatores de risco da ateroesclerose.
Ouça o seu médico, siga as suas orientações.
Tome os medicamentos com regularidade.
Faça dieta e exercícios conforme orientação médica.
Mude o seu estilo de vida, corrigindo o que estiver errado.
Entenda a sua doença, busque informações com o seu médico, pergunte a ele o que está lhe preocupando.
Evite obter informações em revistas leigas ou pessoas leigas. Mesmo as que já passaram pela mesma situação não são fontes fidedignas.
A sua doença pode ser diferente da de outras pessoas embora os sintomas e diagnósticos sejam semelhantes.
Volte ao seu médico quando tiver dúvidas.
Não esconda os sintomas, as alterações de comportamento, as trocas de medicamentos que acontecerem. Comunique-se com o seu médico.
Não faça diagnósticos em você mesmo. Se acontecer algo de diferente pergunte ao seu médico se isso tem algum significado ou não.

2006-08-24 21:58:56 · answer #1 · answered by Anonymous · 1 0

Qualquer pessoa que está sofrendo de diabetes recomendo você seguir este método natural http://diabetes.sugestao.info
Hoje muitos PerSono já tem grandes benefícios deste método é provavelmente o melhor disponível na net!

2014-11-11 00:54:18 · answer #2 · answered by ? 1 · 0 0

Hipertensão, colesterol alto, sedentarismo, falta de ar etc.Procure um medico somente ele te dará uma resposta correta.Boa Sorte

2006-08-25 13:21:26 · answer #3 · answered by Juliana S 1 · 0 0

Flatulência descompassada e intermitente, cada 3 minutos.

2006-08-24 23:47:50 · answer #4 · answered by FUI !!!!!!!!! 2 · 0 0

os principais sintomas podem variar mas os mais típicos são: dor intensa na área do coração (precordialgia), que poderá irradiar-se principalmente para ombro e braço esquerdo, muita ansiedade (geralmente relata sensação de morte iminente) , tonturas e fraqueza também podem ocorrer.

2006-08-24 23:16:17 · answer #5 · answered by s031965 4 · 0 0

Não há sintomas que poder prever com certeza um ataque cardíaco (infarto agudo do miocárdio). Em 30% dos casos, o infarto pode ocorrer repentinamente, sem sintomas ou outros avisos, inclusive com a morte imediata do indivíduo.

Nos demais casos (70%), o indivíduo apresenta, desde alguns dias antes do infarto, cansaço, falta de ar, mal estar vago, e sintomas intermitentes e crescentes de dores no peito, que caracteristicamente, se prologam para o ombro e braço esquerdo.

2006-08-24 22:08:21 · answer #6 · answered by I.com 2 · 0 0

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