Alguém poderia discorrer sobre o tema: A IGREJA CATÓLICA NA IDADE MÉDIA?

Question

E, continuando a pergunta.....
Qual a origem histórica dos CRENTES EVANGÉLICOS?

Answer 1

600 anos de barbaridade!!!

Answer 2

A Igreja Católica na I.M,ela era o centro d tudo ela dizia o q era certo o q era erado,a I.M foi considerada Idade das Trevas pq ninguém tinha direito de livre arbítrio só faziam o q a I.C keria as pessoas estavam sujeitados à ela,as pessoas ñ tinham direito d ler livros d filosofia e d outras religiões ela tinha q c contentar com o conhecimento q a I.C dava.

Answer 3

A primeira pergunta tem resposta nos livros de história abarrotados, daquilo que nenhum catolico quer ver ou lembrar.
A Segunda pergunta esta aqui a resposta:

A ORIGEM DOS "ANABATISTAS"

Como vimos no final do capítulo dois, com a desfraternização dos cristãos entre os anos de 225 a 253 A.D., surgiu dois grandes blocos de cristãos. O bloco dos anabatistas e o bloco das igrejas erradas. Neste capítulo trataremos especificamente com o futuro que tomou as igrejas fiéis cognominadas de "anabatistas".

QUEM FORAM OS ANABATISTAS?

Nos livros de história e em muitas enciclopédias encontraremos algumas notas sobre quem foram os anabatistas. Em alguns livros são chamados de "dissidentes", e em outros de "seita de heréticos". Há escritores que não querendo se comprometer com sua maioria de leitores católicos ou protestantes, chama-os de "fanáticos religiosos".

Observando estas poucas entre muitas referencias erradas sobre eles, podemos analisar cuidadosamente. Eram dissidentes? Não. Dissidente é uma pessoa que se separa de outro por algum motivo. Eles não se separaram de ninguém. Apenas não concordavam com heresias dentro da igreja. Se uma igreja tem 20 membros. Quinze resolve mudar a fé. Cinco permanecem fiéis. Quem dissidiu? Os quinze que estão no erro ou os cinco que permaneceram fiéis? É evidente que dissidente é aquele que saiu daquilo que está certo e firmado.

Chamá-los de um ajuntamento de heréticos é o mesmo que chamar os apóstolos de heréticos. Não foram os anabatistas que mudaram de fé. Nunca foi a intenção de um anabatista mudar aquilo que Deus ordenou. Heréticos foram os pastores e membros das igrejas erradas, os mesmos que posteriormente foram conhecidos como católicos. Os anabatistas não eram uma facção de cristãos. Eles eram os verdadeiros cristãos. Portanto, seita foi a igreja - Católica - que surgiu tendo como membros indivíduos e pastores excluídos por motivos biblicamente corretos.

Também não eram fanáticos religiosos. Seguir a Cristo como manda as escrituras não é ser fanático, é ser discípulo verdadeiro. Discordar de heresias não é fanatismo, é zelo pela palavra de Deus. Seria os apóstolos fanáticos? Zaqueu foi um fanático por querer fazer a vontade de Deus? Paulo foi um fanático quando condenou a idolatria? Pedro foi um fanático quando discordou da salvação pelas obras? De forma alguma. A maior prova de que os anabatistas não eram fanáticos está no exemplo dos primeiros cristãos mencionados no livro de Atos.

Podemos afirmar com certeza que os anabatistas foram os verdadeiros seguidores de Jesus entre os anos de 225 até os anos de 1600. Homens que amavam servir a Cristo. Eram cristãos que não concordavam com o erro grotesco de ver pessoas acreditando que o batismo ajudava na salvação; Cristãos que não aceitavam em ver um bispo monárquico querendo mandar no rebanho de Deus. Igrejas que tiveram a coragem de excluir do meio cristão original as igrejas heréticas. Foram eles os autênticos sucessores dos apóstolos na obediência a Jesus e a sua Palavra.

O QUE SIGNIFICA ESTE APELIDO?

O próprio título confessa que o sobrenome dado aos cristãos fiéis - anabatistas - é um apelido, e tem tudo a ver com o propósito para o qual ele foi dado. Anabatistas é uma palavra grega que significa "batizar outra vez". O prefixo "ana" quer dizer outra vez, e a raiz "batista" significa mergulhar ou batizar nas águas. Assim, quando uma igreja era chamada de anabatista por outra, significava que ela batizava outra vez os membros vindos das igrejas erradas.

ONDE E QUANDO SURGIU ESTE APELIDO?

Este apelido foi usado pela primeira vez na Ásia Menor para distinguir nesta região as igrejas fiéis das erradas. O local mais aceito como sua origem é na Frígia, local de onde saiu o pastor Montano para pregar contra os dois erros mencionados no segundo capítulo, os quais, corrompiam as igrejas cristãs. Montano foi um pastor muito itinerante, e por isso sua mensagem se esparramou por toda Ásia Menor, fazendo que as igrejas dessa região permanecessem fiéis a doutrina recebida pelos apóstolos. Montano viveu cerca de 156 A.D. Foi justamente nessa época que as igrejas da Ásia Menor resolveram rebatizar membros vindos de igrejas erradas. Então pela primeira vez uma igreja foi conhecida como "anabatista".

Oficialmente ele é usado em 253 A.D., pelo bispo romano Estevão que, indignado com o fato de ver sua igreja excluída pelas igrejas da Ásia, resolveu chamá-las de "anabatistas". O fato é que depois do bispo romano ter se manifestado, todas as igrejas que não concordavam com a idéia de Salvação através do batismo e da necessidade de um bispo monárquico, foram conhecidas como anabatistas.

O POR QUE DESTE APELIDO

Talvez o leitor esteja confuso e pergunte o por que dos cristãos ter a necessidade de receberem outro apelido além de cristão.

Um crente fiel ao Senhor tem muito amor aos ensinos da Bíblia. Jesus ao enviar a grande comissão dá três ordens: Fazer discípulos; batizar; e ensinar as coisas que ele ordenou; Então, uma igreja fiel irá: pregar, batizar e ensinar o que ele ordenou. Note que ele diz: "vos tenho ordenado". Ordem é ordem. Mandamentos são mandamentos. A igreja não pode fazer aquilo que não lhe foi ordenado, mas somente o que Jesus mandou. Por isso as igrejas fiéis não podiam e nem podem se submeter a erros heréticos como mudar o plano de salvação e a chefia da igreja!

A exclusão das igrejas erradas em 225 A.D. pelas igrejas fiéis foi uma atitude necessária para a conservação do evangelho puro e original. Assim como um membro profano deve ser excluído do seio da igreja, da mesma forma uma igreja profana deve ser excluída da comunhão com as outras igrejas fiéis. O próprio Senhor Jesus nos ensina no livro de Apocalipse que o simples fato de uma igreja não ser fria nem quente é motivo de ser "vomitada". Queiram os ecumênicos ou não, já no segundo século havia dois tipos de cristãos: os fiéis ao evangelho e os infiéis. Os infiéis, excluídos em 225, já não tinham mais o direito de batizar, ao menos que se reconciliassem. Como isso não aconteceu perderam totalmente a ordem do batismo. Aceitar o batismo de uma igreja excluída é o mesmo que aceitar que um crente excluído saia por aí batizando todo mundo. Conclui-se que o rebatismo de membros vindos de uma igreja excluída é algo necessário, pois quem não recebe o batismo de uma igreja biblicamente aceita, não recebeu o batismo cristão.

Portanto, o apelido anabatista, só apareceu porque as igrejas erradas não quiseram arrepender-se de seus erros. Além do que, não se chamaram assim, mas foram pelas igrejas erradas assim chamados. O fato dos anabatistas não terem repudiado o apelido significa que o mesmo estava de acordo com uma realidade da época, ou seja, precisava ter rebatizadores para enfrentar as heresias das igrejas erradas.

Quero deixar claro que não sou batista, sou cristão creio em JESUS CRISTO como meu único e suficiente Salvador e na Bíblia, busco ser fiel a isto.

Se quiser saber mais acesse esses links:
http://br.geocities.com/batistacatanduva/stefanohist01.html
http://br.geocities.com/batistacatanduva/stefanohist02.html
http://br.geocities.com/batistacatanduva/stefanohist04.html
http://br.geocities.com/batistacatanduva/stefanohist05.html
http://br.geocities.com/batistacatanduva/stefanohist06.html
http://br.geocities.com/batistacatanduva/stefanohist07.html
http://br.geocities.com/batistacatanduva/stefanohist08.html
http://br.geocities.com/batistacatanduva/stefanohist09.html
http://br.geocities.com/batistacatanduva/stefanohist10a.html
http://br.geocities.com/batistacatanduva/stefanohist10b.html
http://br.geocities.com/batistacatanduva/stefanohist10c.html

Answer 4

Bom, na Idade Média a Igreja tinha muito poder, tinha diversos tronos de reinos europeus sob sua tutela, tinha que ser considerada em qualquer cálculo militar e estratégico. Era enfim uma das organizações mais ricas e poderosas daquele tempo, que buscava influenciar em todos os reinos europeus, mas que acabava também por sofrer influência de interesses dos mais variados reinos em seu seio.
A origem dos protestantes (alguns dos quais depois se autodenominaram evangélicos) surgiu com dois personagens: João Calvino e Martinho Lutero, entre os séculos XV e XVI. Calvino era um intelectual e cristão francês, e Lutero, um monge alemão.
A Igreja Católica, na época, como resposta ao início do que viríamos a conhecer depois como o Renascimento, e à profusão de novas linhas teológicas não tradicionais, resolveu tornar mais rígidos alguns de seus dogmas e algumas de suas interpretações. Esse movimento resultou em protestos por toda a Europa, alguns patrocinados por reis e príncipes que se sentiam afetados com estas mudanças (como os que compuseram a dieta de Speyer), e outros que surgiram dentro da própria igreja (caso do protesto de Lutero). Estes protestos, e a dura resposta católica, acabaram por resultar em uma "divisão" da igreja católica em duas: uma sob o papa, e outra dos "protestantes", que seguiram várias "linhas" diferentes mas sob uma mesma "bandeira", por assim dizer.
No caso específico de Lutero, ele lutava contra o comércio de indulgências (de forma mais simples, o pagamento do dízimo), por achar que o pagamento destas desviavam a atenção do crente da confissão e do verdadeiro arrependimento. Esta sua "luta" resultou nas "95 teses de Lutero", um documento que ele teria pregado às portas do Castelo de Wittenberg, onde pedia a discussão do assunto. Em pouco tempo, as "teses de Lutero" se espalharam por toda a Europa, e chegaram ao conhecimento do Papa.

Estas teses resultaram em uma controvérsia que acabou por causar a excomunhão de Lutero e a cisão dos "luteranos" da Igreja Católica.

Como, de um movimento contra o pagamento do dízimo e pelo fortalecimento da confissão, acabaram surgindo igrejas que cobram o dízimo e são contra a confissão, já é outra história.

Answer 5

Dificil sua pergunta, aqui não há espaçao para tanto, isso é tema de tese acadêmica.
Se seu interesse é verdadeiro sugiro que vc pesquise muito e vc memso tire as suas conclusões,qualquer dissertação a respeito será feita através da ótica pessoal de quem estudou o tema e para q o estudou.
A bibliografia sobre a Idade Média é muito grande, mas em português há pouca coisa.
Sobre a Idade Média, em português, creio que você poderá achar em alguma biblioteca o livro de Regine Pernoud Luz sobre a Idade Média. Outro livro dessa autora que poderia ajudá-lo seria Pour en finir avec le Moyen Âge (Para acabar com esse tema da Idade Média).
Franz Funck Brentano tem livros interessantes intitulados Le Roi, e ainda Le Moyen Àge.
Em português, tenho recomendado o livro A Inquisição em seu Mundo, do Professor João Bernardino Gonzaga, que está esgotado. Há ainda as obras de Rino Camilieri, Jean Giraud, etc.
Sobre o catarismo leia as obras de Michele de Roquebert, autor insuspeito porque favorável ao catarismmo. Ainda bem interessante é o Declínio da Idade Média, um livro clássico de J. Huizinga.
Sobre a arte gótica, há muitos livros interessantes tanto em francês como em inglês.
Sobre o feudalismo leia as obras de Marc Bloch, que apesar de ser socialista, tem muito boas informações.
Sobre as Cruzadas leia a obra de Grousset. Há em português uma História das Cruzadas de Michaud, embora bastante romantizada, pode ser útil pelas citações de cronistas do tempo. Normalmente a bibliografia mais moderna sobre a Idade Média tem superado os preconceitos dos historiadores do seculo XIX sobre esse assunto
Quanto à origem dessas seitas neo petencostais, no Brasil e na América Latina, vc tem um excelente trabalho intitulado “os demônios descem do norte” de Décio Vieira de Lima, um professor titular de Sociologia e Antropologia da UFMG, Ed. Francisco Alves, -Rio de Janeiro – 1987.

Answer 6

antes da reforma protestante,já existia outras religiões cristãs que vinha sendo seguida desde a época de cristo que tb diferia dos católicos,pergunte p/ algum historiador q vc entenderá melhor.