Da Proibição de Evocar os Mortos
A Igreja não nega, de modo algum, o fato das manifestações; ela as admite todas, ao contrário, assim como se viu nas citações precedentes, mas as atribui à intervenção exclusiva dos demônios. à sem razão que alguns invocam o Evangelho para interditá-las, porque o Evangelho disso não diz uma palavra. O supremo argumento que se fez valer é a proibição de Moisés. Eis em que termos se exprime, a esse respeito, a pastoral citada nos capÃtulos precedentes:
Não é permitido pôr-se em relação com eles (os EspÃritos), seja imediatamente, seja por intermédio daqueles que os invoquem e interroguem. A lei mosaica pune de morte essas práticas detestáveis, em uso entre os Gentios. Não ides procurar os mágicos, está dito no livro LevÃtico, e não dirijais aos adivinhos nenhuma pergunta, de medo de expor-se à mancha dirigindo-vos a eles. ( cap. XIX, v. 31. ) Se um homem ou uma mulher tem um EspÃrito de PÃton ou de adivinhação, que sejam punidos de morte; serão lapidados, e seu sangue cairá sobre as suas cabeças. (cap. XX, v.27.)
E no livro do Deuteronômio: Que não haja entre vós ninguém que consulte os adivinhos ou que observe os sonhos ou os augúrios, ou que use de malefÃcios, de sortilégios e de encantamentos, ou que consulte aqueles que têm o EspÃrito de PÃton e que pratiquem a adivinhação, ou que interroguem os mortos para aprenderem a verdade; porque o Senhor tem em abominação todas essas coisas, e destruirá, em vossa chegada, as nações que cometem esses crimes. (cap. XVIII, vv. 10, 11 e 12.)
à útil para a compreensão do verdadeiro sentido das palavras de Moisés, lembrar-lhe o texto completo, um pouco abreviado nessa citação:
Não vos desvieis de vosso Deus, para ir procurar os mágicos, e não consulteis os adivinhos, de medo de vos manchar, em vos dirigindo a eles. Eu sou o Senhor vosso Deus. (Levitico, cap. XIX, v.31.)
Se um homem ou uma mulher tem um EspÃrito de PÃton, ou um EspÃrito de adivinhação, que sejam punidos de morte; serão lapidados, e seu sangue cairá sobre a sua cabeça. (idem, cap. XX, v. 27.)
Quando entrardes no paÃs que o Senhor vosso Deus vos dará, tomai muito cuidado para não querer imitar as abominações desses povos; - e que não se encontre ninguém entre vós, que pretenda purificar seu filho ou sua filha, fazendo-os passar pelo fogo, ou que consulte os adivinhos, ou que observe os sonhos e os augúrios, ou que use de malefÃcios, de sortilégios e de encantamentos, ou que consulte aqueles que têm o EspÃrito de PÃton, e que se metam de adivinho, ou que interroguem os mortos para aprender a verdade. – Porque o Senhor tem abominação de todas essas coisas, e exterminará todos esses povos à vossa entrada, por causa dessas espécies de crimes que cometeram.(Deuteronômio, cap. XVIII, vv. 9,10,11 e 12.)
Se a lei de Moisés deve ser rigorosamente observada sobre este ponto, deve sê-lo igualmente sobre todos os outros, pois, por que seria boa no que concerne às evocações, e má em outras partes? à preciso ser conseqüente; reconhecendo-se que a sua lei não está mais em harmonia com os nossos costumes, e a nossa época, para certas coisas, não há razão para que ela não esteja quanto à proibição de que se trata.
Aliás, é preciso se reportar os motivos que provocaram essa proibição, motivos que tinham, então, a sua razão de ser, mas que, seguramente, hoje não existem mais. O legislador hebreu queria que seu povo rompesse com todos os costumes hauridos no Egito, onde o das evocações estava em uso e era um motivo de abuso, como provam estas palavras de Isaias: O EspÃrito do Egito se aniquilará nele, e eu arrasarei a sua prudência; eles consultarão seus Ãdolos, seus adivinhos, seus pÃtons e seus mágicos. (Cap.XIX, v. 3.)
Além disso, os israelitas não deviam contratar nenhuma aliança com as nações estrangeiras; ora, eles iriam encontrar as mesmas práticas entre aqueles, onde iam entrar, e que deviam combater. Moisés devia, pois, por polÃtica, inspirar ao povo hebreu a aversão por todos os seus costumes que tivessem ponto de contato, se lhes fora assimilado. Para motivar essa aversão, era preciso apresentá-los como reprovados pelo próprio Deus; por isso ele disse: O Senhor tem abominação a todas essas coisas, e destruirá, à vossa chegada, as nações que cometem esses crimes.
A proibição de Moisés era tanto mais justificada quanto não se evocavam os mortos por respeito e afeição por eles, nem com um sentimento de piedade; era um meio de adivinhação, da mesma qualidade que os augúrios e os presságios, explorados pelo charlatanismo e pela superstição. Seja o que for que haja feito, não conseguiu desenraizar esse hábito que se converteu no objeto de um tráfico, assim como o atestam as passagens seguintes, do mesmo profeta:
E quando vos disserem: Consultai os mágicos e os adivinhos, que falam em segredo em seus encantamentos, respondei-lhes: “Cada povo não consulta seu Deus? E vai-se falar aos mortos daquilo que diz respeito aos vivos?” (Isaias, cap. VIII, v.19.)
Sou eu quem faço ver a falsidade dos prodÃgios da magia; que tornam insensatos aqueles que se intrometem em adivinhar; que transtorna o espÃrito dos sábios, e que convence de loucura a sua vã ciência. (Cap. XLIV, v.25.)
Que esses augúrios que estudam o céu, que contemplam os astros, e que contam os meses para deles tirarem a predição que querem vos dar do futuro, venham agora e que vos salvem. – Vieram como a palha, o fogo as devorou; não poderão livrar as suas almas das chamas ardentes; não restará de seu abrasamento nem carvões nos quais se possa aquecer, nem fogo diante do qual se possa sentar. – Eis em que se tornarão todas essas coisas à s quais vos aplicastes com tanto trabalho; esses negociantes que traficaram convosco em vossa juventude desaparecerão todos, um dum lado, outro de outro, sem que deles se encontre um único que vos tire de vossos males.(Cap. XLVII, vv. 13,14 e 15)
Neste capÃtulo, Isaias se dirige aos Babilônios, sob a figura alegórica “da virgem filha da Babilônia, filha dos Caldeus”. Diz que os encantamentos não impedirão a ruÃna de sua monarquia. No capÃtulo seguinte dirige-se diretamente aos israelitas:
Vinde aqui, vós outros, filhos de um adivinhador, raça de um homem adúltero e de uma mulher prostituÃda! –De quem zombais? Contra quem abristes a boca e lançastes vossas lÃnguas penetrantes? Não sois filhos pérfidos e descendentes bastardos – vós que procurais a vossa consolação nos vossos deuses, sob todas as árvores carregadas de folhagem, que sacrificais os vossos filhos pequenos nas torrentes sob as rochas avançadas? - Tendes colocado a vossa confiança nas pedras da torrente; espalhastes licores para honrá-las; ofertastes-lhes sacrifÃcios. Depois disso, a minha indignação não se incendiará? (Cap. LVII,vv. 3,4,5 e 6)
Estas palavras são inequÃvocas; provam claramente que, nesse tempo, as evocações tinham por objetivo a adivinhação, e que delas se fazia um comércio; estavam associadas à s práticas da magia e da feitiçaria, e mesmo acompanhadas de sacrifÃcios humanos. Moisés, pois, tinha razão em proibir essas coisas, e de dizer que Deus as tinha em abominação. Essas práticas supersticiosas se perpetuaram até a Idade Média, mas hoje a razão lhes fez justiça, e o Espiritismo veio mostrar o objetivo exclusivamente moral, consolador e religioso das relações de além-túmulo; já que os espÃritas não “sacrificam as crianças pequenas, nem derramam licores para honrar os deuses”, que não interrogam nem os astros, nem os mortos, nem aos augúrios para conhecerem o futuro que Deus sabiamente ocultou aos homens; que repudiam todo tráfico da faculdade que alguns receberam de se comunicarem com os EspÃritos; que não estão movidos nem pela curiosidade, nem pela cupidez, mas por um sentimento piedoso e pelo único desejo de se instruÃrem, de se melhorarem e de aliviarem as almas sofredoras, a proibição de Moisés não lhes concerne de modo algum; é o que teriam visto aqueles que a invocam contra eles, se tivessem aprofundado melhor no sentido das palavras bÃblicas; teriam reconhecido que não existe nenhuma analogia entre o que se passava com os Hebreus e os princÃpios do Espiritismo; bem mais: que o Espiritismo condena precisamente o que motivava a proibição de Moisés; mas, cegos pelo desejo de encontrarem um argumento contra as idéias novas, não se aperceberam que esse argumento é completamente falso.
Tudo tinha a sua razão de ser na legislação de Moisés, porque tudo nela está previsto até os mÃnimos detalhes; mas a forma, assim como o fundo, estavam segundo as circunstâncias onde ele se encontrava. Certamente, se Moisés retornasse hoje para dar um código a uma nação civilizada da Europa, não lhe daria a dos Hebreus.
A isso se objeta que todas as leis de Moisés foram editadas em nome de Deus, tanto quanto a do Sinai. Se todas são julgadas de fonte divina, por que os mandamentos estão limitados ao Decálogo? Ã, pois, que se fez a diferença; se todas emanam de Deus, todas são igualmente obrigatórias, por que não são todas observadas? Por que, além disso, não se conservou a circuncisão que Jesus sofreu e que não aboliu? Esquece-se que todos os legisladores antigos, para darem mais autoridade à s suas leis, disseram recebê-las de uma divindade. Moisés tinha, mais que nenhum outro, necessidade desse apoio, em razão do caráter do seu povo; se, apesar disso, teve dificuldade em se fazer obedecer, teria sido bem pior se fossem promulgadas em seu próprio nome.
Jesus não veio modificar a lei mosaica, e sua lei não é o código dos cristãos? Não disse ele: “Aprendestes que foi dito aos Antigos tal e tal coisa, e eu vos digo outra coisa?” Mas, tocou na lei do Sinai? De nenhum modo; sancionou-a, e toda a sua doutrina moral dela não é senão o desenvolvimento. Ora, em nenhuma parte ele fala da proibição de evocar os mortos. Entretanto, era uma questão bastante grave, para que não a tivesse omitido em suas instruções, quando tratou de questões mais secundárias.
Em resumo, trata-se de saber se a Igreja coloca a lei mosaica acima da lei evangélica, dito de outro modo, se ela é mais judia do que cristã. Há mesmo a se anotar que, de todas as religiões, a que faz menor oposição ao Espiritismo, é a judaica, e que ela não invocou, contra as relações com os mortos, a lei de Moisés sobre a qual se apóiam as seitas cristãs.
Outra contradição. Se Moisés proibiu evocar os EspÃritos dos mortos, foi, porque esses EspÃritos podiam vir, de outro modo a sua proibição teria sido inútil. Se podiam vir em seu tempo, ainda o podem hoje; se são os EspÃritos dos mortos, não são, pois, exclusivamente demônios. De resto, Moisés não falou de modo algum destes últimos.
à evidente, pois, que não se poderia, logicamente, se apoiar na lei de Moisés, nessa circunstância, pelo duplo motivo que não rege o Cristianismo, e não é apropriada aos costumes de nossa época. Mas, supondo-lhe toda a autoridade que alguns lhe dão, ela não pode, como vimos, aplicar-se ao Espiritismo.
Moisés, é verdade, compreende o interrogatório dos mortos na sua proibição; mas não é senão de um modo secundário, e como acessório das práticas de feitiçaria. A própria palavra “interrogar” posta ao lado dos adivinhadores e dos augúrios, prova que, entre os Hebreus, as evocações eram um meio de adivinhação; ora, os espÃritas não evocam os mortos para deles obterem revelações ilÃcitas, mas para deles receberem sábios conselhos e proporcionarem alÃvio à queles que sofrem. Certamente, se os Hebreus não fossem se servir das comunicações de além-túmulo senão com esse objetivo, longe de proibi-las, Moisés as teria encorajado, porque teriam tornado seu povo mais tratável.
Se aprouve a alguns crÃticos brincalhões ou mal-intencionados, apresentar as reuniões espÃritas como assembléia de feiticeiros e nigromantes, e os médiuns como ledores de boa sorte; se alguns charlatões misturam esse nome a praticas ridÃculas que desaprova, bastante pessoas sabem se agarrar quanto ao caráter essencialmente moral e grave das reuniões do Espiritismo sério; a doutrina escrita por todo o mundo, protesta bastante contra os abusos de todos os gêneros, para que a calúnia caia sobre quem a merece.
A evocação, diz-se, é uma falta de respeito para com os mortos, dos quais não é preciso agitar as cinzas. Quem diz isso? Os adversários de dois campos opostos que se dão as mãos; os incrédulos, que não crêem nas almas, e aqueles que, nelas crendo, pretendem que elas não podem vir e que só o demônio se apresenta.
Quando a evocação é feita religiosamente e com recolhimento; quando os EspÃritos são chamados, não por curiosidade, mas por um sentimento de afeto e de simpatia, e com o desejo sincero de se instruir e se tornar melhor, não se vê o que seria mais desrespeitoso, chamar as pessoas depois de sua morte, que em sua vida. Mas há uma outra resposta peremptória a essa objeção, é que os EspÃritos vêm livremente e não constrangidos; vêm mesmo espontaneamente, sem serem chamados; testemunham a sua satisfação em se comunicarem com os homens, e, freqüentemente, se lamentam do esquecimento em que são deixados, algumas vezes. Se estavam perturbados em sua quietude ou descontentes com o nosso apelo, o diriam ou não viriam. Uma vez que são livres, quando eles vêm é que isso lhes convém.
Alega-se uma outra razão: “As almas, dizem, moram numa morada que lhes foi fixada pela justiça de Deus, quer dizer, no inferno ou no paraÃso”, assim, as que estão no inferno não podem sair, embora, a esse respeito, toda a liberdade seja deixada aos demônios; as que estão no paraÃso estão inteiramente em sua beatitude; estão muito acima dos mortais para se ocuparem deles, e muito felizes para retornarem a esta terra de miséria, se interessarem por parentes e amigos que deixaram. São, pois, esses ricos que afastam a visão dos pobres, com medo que isso perturbe a sua digestão? Se assim fora, seriam pouco dignas da felicidade suprema, que seria o prêmio do egoÃsmo. Restam aquelas que estão no purgatório; mas estas são sofredoras e têm que pensar em sua salvação antes de tudo; portanto, nem umas nem outras podem vir, é só o diabo que vem em seu lugar. Se elas não podem vir, não há, pois, a temer que perturbem o seu repouso.
Mas aqui se apresenta uma outra dificuldade. Se as almas que estão na beatitude, não podem deixar a sua morada afortunada para virem em socorro dos mortais, por que a Igreja invoca a assistência dos santos que, eles, devem gozar da maior soma possÃvel de beatitude? Por que ela diz aos fiéis para invocá-los nas doenças, nas aflições, e para se preservarem dos flagelos? Por que, segundo ela, os santos e a própria Virgem, vêm se mostrar aos homens e fazerem milagres? Deixam, pois, o céu para virem à Terra. Se aqueles que estão no mais alto dos céus podem deixá-lo, por que aqueles que estão menos elevados não o poderiam?
Que os incrédulos neguem a manifestação das almas, isso se concebe, uma vez que nelas não crêem; mas o que é estranho é ver aqueles cujas crenças repousam em sua existência e em seu futuro, se obstinarem contra os meios de provar que ela existe, e se esforçarem em demonstrar que isso é impossÃvel. Pareceria natural, ao contrário, que aqueles que têm o maior interesse em sua existência, devessem acolher com alegria, e como um benefÃcio da Providência, os meios de confundir os negadores por provas irrecusáveis, uma vez que são os negadores da religião. Eles deploram, sem cessar, a invasão da incredulidade que dizima o rebanho dos fiéis, e quando o mais poderoso meio de combatê-la se apresenta, repelem-no com mais obstinação que os próprios incrédulos. Depois, quando as provas extravasam ao ponto de não deixarem nenhuma dúvida, têm como recurso, como argumento supremo, a proibição de se ocupar delas, e para justificá-la vão procurar um artigo da lei de Moisés, no qual ninguém sonhava, e onde quer-se, a toda força, ver uma aplicação que não existe. Estava-se tão feliz com essa descoberta, que não se percebeu que esse artigo é uma justificativa da Doutrina EspÃrita.
Todos os motivos alegados contra as relações com os EspÃritos não podem sustentar um exame sério; da obstinação que nisso se coloca, entretanto, não se pode inferir senão que a essa questão se liga um grande interesse, sem isso nele não se colocaria tanta insistência. Ao ver esta cruzada de todos os cultos contra as manifestações, dir-se-ia que delas têm medo. O verdadeiro motivo poderia bem ser o temor que os EspÃritos, muito clarividentes, não viessem esclarecer os homens sobre os pontos que se quer deixar na sombra, e fazê-los conhecer à risca o que é do outro mundo e as verdadeiras condições para nele ser feliz ou infeliz. à por isso que, do mesmo modo que se diz a uma criança: “Não vá ali que há um lobisomem”, diz-se aos homens: “Não chameis os EspÃritos, são o diabo”. Mas esforçar-se-á em vão; si se interdita aos homens chamarem os EspÃritos, não se impedirá aos EspÃritos virem aos homens para tirarem a lâmpada de sob o alqueire.
O culto que estiver na verdade absoluta nada terá a temer da luz, porque a luz fará ressaltar a verdade, e o demônio não poderá prevalecer contra a verdade.
Repelir as comunicações de além-túmulo é rejeitar o poderoso meio de instrução que resulta, por si mesmo, em iniciação à vida futura, e exemplos que elas nos fornecem. A experiência nos ensina, além disso, o bem que se pode fazer desviando do mal os EspÃritos imperfeitos, ajudando aqueles que sofrem a se libertarem da matéria e se melhorarem; interditá-las é privar as almas infelizes da assistência que podemos dar-lhes. As palavras seguintes, de um EspÃrito, resumem admiravelmente as conseqüências da evocação praticada com um fim caritativo:
Cada EspÃrito, sofredor e queixoso, vos contará a causa de sua queda, os arrastamentos nos quais sucumbiu; dirá suas esperanças, seus combates, seus pavores; dirá seus remorsos, suas dores, seus desesperos; mostrar-vos-á Deus, justamente irritado, punindo o culpado com toda a severidade de sua justiça. Escutando-o, estarÃeis comovidos de compaixão por ele e de temor por vós mesmos; seguindo-o em suas queixas, vereis Deus não o perdendo de vista, esperando o pecador arrependido, estendendo-lhe os braços logo que ensaie avançar. Vereis os progressos do culpado, com os quais tereis a felicidade e a glória de haver contribuÃdo; segui-lo-eis com solicitude, como o cirurgião segue os progressos da ferida que pensa diariamente. (Bordéus, 1861)
2006-08-23 15:30:44
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answer #6
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answered by Antonio Vieira Sobrinho 7
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