English Deutsch Français Italiano Español Português 繁體中文 Bahasa Indonesia Tiếng Việt ภาษาไทย
Todas as categorias

O livro da VIDA (BÍBLIA),diz claramente a respeito, e realidade, tanto do inferno, quanto do céu.

2006-08-22 15:21:12 · 13 respostas · perguntado por Santos 1 em Sociedade e Cultura Religião e Espiritualidade

13 respostas

O livro que você chama de "livro da vida" é um livro antigo e mais "mexido" do que comida requentada.

Acredito no céu que a gente vê todo dia, e olha que nem ele é real, é simplesmente uma "idéia" que temos, pois olhamos e vemos o universo (um pedaço dele).

Agora, inferno e céu como "lugares" ou "estados vibratórios" ao qual nós somos condenados se formos "bonzinhos" ou "mauzinhos", não acredito não.

2006-08-22 15:42:23 · answer #1 · answered by Anonymous · 0 0

Eu acredito sim.....confira na bíblia q são reais...

2006-08-25 11:12:27 · answer #2 · answered by Anonymous · 0 0

nao

2006-08-23 10:25:56 · answer #3 · answered by Vinicius S 2 · 0 0

Não acredito em inferno e céu como falam por aí (um paraíso nas nuvens e uma caverna cheia de fogo)...

Acredito que a separação entre os espíritos se deve a padrões vibratórios. Os espíritos mais puros e evoluídos vibram mais que os menos puros. Essa diferença de vibração faz com que os mais puros sejam mais etéreos e leves que os demais. Assim, espíritos malígnos não são capazes de ver ou afetar espíritos puros. Já os puros poderíam baixar seu padrão vibratório para auxiliar os menos evoluídos. Quanto mais evoluído um espírito, maior seu padrão vibratório. Isso, de certa forma, pode até mesmo combinar com céu e inferno... Espíritos puros são mais leves, por isso seriam representados pelo céu e espíritos menos evoluídos seriam mais materiais, mais densos, vivendo nas profundezas. Quanto mais um espírito se purificasse, mais vibraria, tornando-se mais leve e etéreo. Deus, no caso, estaría no ponto máximo... Apenas aqueles purificados totalmente poderíam vê-lo em toda a sua plenitude.

2006-08-23 10:10:25 · answer #4 · answered by Makoto 6 · 0 0

eu acredito!!!

2006-08-23 09:53:47 · answer #5 · answered by LUMA! 4 · 0 0

Questões sobre o PARAÍSO, INFERNO E PURGATÓRIO:
1012 Haverá lugares determinados no universo destinados às
penalidades e aos prazeres dos Espíritos, conforme seus méritos?
– Já respondemos a essa questão. As penalidades e os prazeres são inerentes ao grau de perfeição dos Espíritos; cada um tira de si mesmo o princípio de sua própria felicidade ou infelicidade; e como estão por toda parte, nenhum lugar localizado nem fechado está destinado a um ou a outro. Quanto aos Espíritos encarnados, eles são mais ou menos felizes ou infelizes conforme o mundo que habitem seja mais ou menos avançado.
1012 a Em vista disso, o inferno e o paraíso não existiriam como o homem os representa?
– São apenas figuras: existem Espíritos felizes e infelizes por toda parte. Entretanto, como também dissemos, os Espíritos da mesma ordem se reúnem por simpatia; mas podem se reunir onde quiserem quando são perfeitos.
A localização exata dos lugares de penalidades e recompensas existe apenas na imaginação do homem e provém da tendência de materializar e circunscrever as coisas das quais eles não podem compreender a essência infinita.
1013 O que se deve entender por purgatório?
– Dores físicas e morais: é o tempo de expiação. É quase sempre na Terra que fazeis vosso purgatório e onde sois obrigados a expiar vossas faltas.
O que o homem chama de purgatório é igualmente uma figura pela qual se deve entender não como um lugar qualquer determinado, mas como o estado dos Espíritos imperfeitos, que estão em expiação até a purificação completa que deve elevá-los ao plano dos Espíritos bem-aventurados. Essa purificação, operando-se nas diversas encarnações, faz com que o purgatório consista nas provas da vida corporal.
1014 Como se explica que Espíritos, que pela sua linguagem revelam superioridade, tenham respondido a pessoas muito sérias a respeito do inferno e do purgatório, de acordo com a idéia corrente que se faz desses lugares?
– Eles falam uma linguagem que possa ser compreendida pelas pessoas que os interrogam, e quando essas pessoas se mostram convictas de certas idéias evitam chocá-las bruscamente para não ferir suas convicções. Se um Espírito quisesse dizer, sem precauções oratórias, a um muçulmano que Maomé não foi profeta, seria muito mal compreendido.
1014 a Concebe-se que assim possa ser com a maioria dos Espíritos que desejam nos instruir; mas como se explica que Espíritos interrogados sobre sua situação tenham respondido que sofriam torturas do inferno ou do purgatório?
– Quando são inferiores e ainda não completamente desmaterializados, conservam parte de suas idéias terrenas e transmitem suas impressões se servindo de termos que lhes são familiares. Eles se encontram num meio que lhes permite sondar o futuro apenas imperfeitamente, e é por isso que freqüentemente Espíritos errantes, ou recém-desencarnados, falarão como se estivessem encarnados. Inferno pode se traduzir por uma vida de provações extremamente dolorosa, com a incerteza de haver outra melhor.
Purgatório, por uma vida também de provações, mas com consciência de um futuro melhor. Quando passais por uma grande dor, não dizeis que sofreis como um condenado? São apenas palavras, e sempre no sentido figurado.
1015 O que se deve entender por uma alma penada?
– Um Espírito errante e sofredor, incerto de seu futuro, e a quem podeis proporcionar o alívio que, muitas vezes, solicita ao se comunicar convosco. (Veja a questão 664.)
1016 Em que sentido se deve entender a palavra céu?
– Acreditais que seja um lugar, como os Campos Elíseos dos antigos, onde todos os bons Espíritos estão indistintamente aglomerados com a única preocupação de desfrutar, durante a eternidade, de uma felicidade passiva? Não. É o espaço universal; são os planetas, as estrelas e todos os mundos superiores onde os Espíritos desfrutam de todas as suas qua-
lidades sem os tormentos da vida material nem as angústias próprias à inferioridade.
1017 Alguns Espíritos disseram estar habitando o quarto, o quinto céu, etc.; o que quiseram dizer com isso?
– Se lhes perguntais qual céu habitam é porque tendes uma idéia de muitos céus sobrepostos, como os andares de uma casa. Então, eles respondem conforme vossa linguagem. Mas, para eles, essas palavras, quarto e quinto céu, exprimem diferentes graus de depuração e, conseqüentemente, de felicidade. É exatamente como quando se pergunta a
um Espírito se ele está no inferno; se é infeliz, dirá que sim, porque para ele inferno é sinônimo de sofrimento; porém, ele sabe muito bem que não é uma fornalha. Se fosse um pagão diria que estava no Tártaro.
O mesmo acontece com muitas outras expressões semelhantes, como: cidade das flores, cidade dos eleitos, primeira, segunda ou terceira esfera, etc., que não passam de expressões usadas por certos Espíritos, quer como figuras, quer algumas vezes por ignorância da realidade das coisas e até mesmo das mais simples noções científicas.
De acordo com a idéia restrita que se fazia antigamente dos lugares de sofrimentos e recompensas, e principalmente com a opinião de que a Terra era o centro do universo, de que o céu formava uma abóbada e que havia uma região de estrelas, colocava-se o céu em cima e o inferno embaixo. Daí as expressões: subir ao céu, estar no mais alto dos céus, estar precipitado no inferno. Hoje a ciência demonstra que a Terra não passa de um dos menores planetas, sem importância especial. Entre milhões de outros, traçou a história de sua formação e descreveu sua constituição; provou que o espaço é infinito, que não há nem alto nem baixo no universo, e assim impôs a rejeição à idéia de situar o céu acima das nuvens e o inferno nos lugares baixos. Quanto ao purgatório, nenhum lugar lhe fora designado. Estava reservado ao Espiritismo dar sobre todas essas coisas a explicação mais racional, grandiosa e, ao mesmo tempo, mais consoladora para a humanidade. Assim, pode-se dizer que levamos em nós mesmos nosso inferno e nosso paraíso e, quanto ao purgatório, nós o encontramos em nossa encarnação, em nossas vidas físicas.
1018 Em que sentido é preciso entender estas palavras do Cristo: “Meu reino não é deste mundo?”
– O Cristo, ao responder assim, falava num sentido figurado. Ele queria dizer que apenas reina nos corações puros e desinteressados. Ele está por todos os lugares onde domina o amor ao bem, mas os homens ávidos das coisas deste mundo e ligados aos bens da Terra não estão com ele.
1019 O reino do bem poderá um dia realizar-se na Terra?
– O bem reinará na Terra quando, entre os Espíritos que vêm habitá-la, os bons predominarem sobre os maus; então eles farão reinar na Terra o amor e a justiça, que são a fonte do bem e da felicidade. Pelo progresso moral e praticando as leis de Deus é que o homem atrairá para a Terra os bons Espíritos e afastará os maus; mas os maus só a deixarão quando o homem tiver expulsado de si o orgulho e o egoísmo.
A transformação da humanidade foi anunciada e é chegado o tempo em que todos os homens amantes do progresso se apresentam e se apressam, porque essa transformação se fará pela encarnação dos Espíritos melhores, que formarão sobre a Terra uma nova ordem. Então, os Espíritos maus, que a morte vai retirando a cada dia, e aqueles que tentam deter a marcha das coisas serão excluídos da Terra porque estariam deslocados entre os homens de bem dos quais perturbariam a felicidade.
Eles irão para mundos novos, menos avançados, desempenhar missões punitivas para seu próprio adiantamento e de seus irmãos ainda mais atrasados. Nessa exclusão de Espíritos da Terra transformada não percebeis a sublime figura do paraíso perdido? E a chegada à Terra do homem em semelhantes condições, trazendo em si o gérmen de suas paixões e os traços de sua inferioridade primitiva, a figura não menos sublime do pecado original? O pecado original, sob esse ponto de vista, se refere à natureza ainda imperfeita do homem, que é, assim, responsável por si mesmo e por suas próprias faltas e não pelas faltas de seus pais. Todos vós, homens de fé e boa vontade, trabalhai com zelo e coragem na grande obra da regeneração, porque recolhereis cem vezes mais o grão que tiverdes semeado. Infelizes aqueles que fecham os olhos à luz. Preparam para si longos séculos de trevas e decepções; infelizes os que colocam todas as suas alegrias nos bens deste mundo, porque sofrerão mais privações do que os prazeres de que desfrutaram; infelizes, principalmente, os egoístas, porque não encontrarão ninguém para ajudá-los a carregar o fardo de suas misérias.

O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec
http://www.omensageiro.com.br/doutrina/


ALÉM DA MORTE

Cumprida mais uma jornada na terra, seguem os espíritos para a pátria espiritual, conduzindo a bagagem dos feitos acumulados em suas existências físicas.

Aportam no plano espiritual, nem anjos, nem demônios.
São homens, almas em aprendizagem despojadas da carne.
São os mesmos homens que eram antes da morte.

A desencarnação não lhes modifica hábitos, nem costumes.
Não lhes outorga títulos, nem conquistas. Não lhes retira méritos, nem realizações.

Cada um se apresenta após a morte como sempre viveu.
Não ocorre nenhum milagre de transformação para aqueles que atingem o grande porto. Raros são aqueles que despertam com a consciência livre, após a inevitável travessia.

A grande maioria, vinculada de forma intensa às sensações da matéria, demora-se, infeliz, ignorando a nova realidade.
Muitos agem como turistas confusos em visita à grande cidade, buscando incessantemente endereços que não conseguem localizar.

Sentem a alma visitada por aflições e remorsos, receios e ansiedades. Se refletissem um pouco perceberiam que a vida prossegue sem grandes modificações.

Os escravos do prazer prosseguem inquietos. Os servos do ódio demoram-se em aflição. Os companheiros da ilusão permanecem enganados. Os aficionados da mentira dementam-se sob imagens desordenadas. Os amigos da ignorância continuam perturbados.

Além disso, a maior parte dos seres não é capaz de perceber o apoio dispensado pelos espíritos superiores. Sim, porque mesmo os seres mais infelizes e voltados ao mal não são esquecidos ou abandonados pelo Auxílio Divino.

Em toda parte e sem cessar, amigos espirituais amparam todos os seus irmãos, refletindo a paternal providência divina.
Morrer, longe de ser o descansar nas mansões celestes ou o expurgar sem remissão nas zonas infelizes, é, pura e simplesmente, recomeçar a viver.

A morte a todos aguarda. Preparar-se para tal acontecimento é tarefa inadiável. Apenas as almas esclarecidas e experimentadas na batalha redentora serão capazes de transpor a barreira do túmulo e caminhar em liberdade.

A reencarnação é uma bendita oportunidade de evolução.
A matéria em que nos encontramos imersos, por ora, é abençoado campo de luta e de aprimoramento pessoal.
Cada dia de que dispomos na carne é nova chance de recomeço.

Tal benefício deve ser aproveitado para aquisição dos verdadeiros valores que resistem à própria morte. Na contabilidade divina a soma de ações nobres anula a coletânea equivalente de atos indignos.

Todo amor dedicado ao próximo, em serviço educativo à humanidade, é degrau de ascensão.

***

Quando o véu da morte fechar os nossos olhos nesta existência,
continuaremos vivendo, em outro plano e em condições diversas. Estaremos, no entanto, imbuídos dos mesmos defeitos e das mesmas qualidades que nos movimentavam antes do transe da morte.

A adaptação a essa nova realidade dependerá da forma como nos tivermos preparado para ela. Semeamos a partir de hoje a colheita de venturas, ou de desdita, do amanhã.

Pense nisso.
(Divaldo Pereira Franco _ Espírito Otília Gonçalves)

Deus é eterno, imutável, imaterial, único, todo-poderoso, soberanamente justo e bom.

Criou o Universo que compreende todos os seres animados e inanimados, materiais e imateriais. Os seres materiais constituem o mundo visível ou corporal e os seres imateriais o mundo invisível ou espírita, ou seja, dos Espíritos.

O mundo espírita é o mundo normal, primitivo, eterno, preexistente e sobrevivente a tudo. O mundo corporal não é senão secundário; poderia cessar de existir, ou não ter jamais existido, sem alterar a essência do mundo espírita.

Os Espíritos revestem, temporariamente, um envoltório material perecível, cuja destruição, pela morte, os torna livres.

Entre as diferentes espécies de seres corpóreos, Deus escolheu a espécie humana para a encarnação dos Espíritos que atingiram um certo grau de desenvolvimento, o que lhes dá a superioridade moral e intelectual sobre outros.

A alma é um Espírito encarnado, do qual o corpo não é senão um envoltório.

Há no homem três coisas: 1o – o corpo ou ser material análogo aos dos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2o – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3o – o laço que une a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.

O homem tem assim duas naturezas: pelo corpo, participa da natureza dos animais, dos quais tem o instinto; pela alma, participa da natureza dos Espíritos.

O laço ou perispírito que une o corpo e o Espírito é uma espécie de envoltório semi-material. A morte é a destruição do envoltório mais grosseiro, o Espírito conserva o segundo, que constitui para ele um corpo etéreo, invisível para nós no estado normal, mas que pode, acidentalmente, tornar-se visível e mesmo tangível, como ocorre no fenômeno das aparições.-

O Espírito não é assim um ser abstrato, indefinido, que só o pensamento pode conceber; é um ser real, circunscrito, que, em certos casos, é apreciado pelos sentidos da visão, audição e tato.

Os Espíritos pertencem a diferentes classes e não são iguais nem em força, nem em inteligência, nem em saber, nem em moralidade.

Os da primeira ordem são os Espíritos superiores, que se distinguem dos outros pela sua perfeição, seus conhecimentos, sua aproximação de Deus, a pureza de seus sentimentos e seu amor ao bem; são os anjos ou Espíritos puros. As outras classes se distanciam cada vez mais dessa perfeição; os das classes inferiores são inclinados à maioria das nossas paixões: o ódio, a inveja, o ciúme, o orgulho, etc.; eles se comprazem no mal. Entre eles há os que não são muito bons nem muito maus, mais trapalhões e importunos que maus, a malícia e as inconseqüências parecem ser sua diversão: são os Espíritos estouvados ou levianos.

Os Espíritos não pertencem perpetuamente à mesma ordem. Todos progridem, passando por diferentes graus de hierarquia espírita.

Esse progresso ocorre pela encarnação, que é imposta a uns como expiação e a outros como missão. A vida material é uma prova que devem suportar por várias vezes, até que hajam alcançado a perfeição absoluta. É uma espécie de exame severo ou depurador, de onde eles saem mais ou menos purificados.

Deixando o corpo, a alma reentra no mundo dos Espíritos, de onde havia saído, para retomar uma nova existência material, depois de um lapso de tempo mais ou menos longo, durante o qual permanece no estado de Espírito errante.

O Espírito, devendo passar por várias encarnações, disso resulta que tivemos várias existências e que teremos ainda outras, mais ou menos aperfeiçoadas, seja sobre a Terra, seja em outros mundos.

A encarnação dos Espíritos ocorre sempre na espécie humana: seria um erro acreditar que a alma ou Espírito possa se encarnar no corpo de um animal.

As diferentes existências corporais dos Espíritos são sempre progressivas e jamais retrógradas; mas a rapidez do progresso depende dos esforços que fazemos para atingir a perfeição.

As qualidades da alma são a do Espírito que está encarnado em nós; assim, o homem de bem é a encarnação do bom Espírito, e o homem perverso a de um Espírito impuro.

A alma tinha sua individualidade antes da sua encarnação e a conserva depois da sua separação do corpo.

Na sua reentrada no mundo dos Espíritos, a alma aí reencontra todos aqueles que conheceu sobre a Terra, e todas as suas existências anteriores se retratam em sua memória com a lembrança de todo o bem e de todo o mal que fez.

O Espírito encarnado está sob a influência da matéria; o homem que supera essa influência pela elevação e depuração de sua alma, se aproxima dos bons Espíritos com os quais estará um dia. Àquele que se deixa dominar pelas más paixões e coloca toda a sua alegria na satisfação dos apetites grosseiros, se aproxima dos Espíritos impuros, dando preponderância à natureza animal.

Os Espíritos encarnados habitam os diferentes globos do Universo.

Os Espíritos não encarnados ou errantes não ocupam uma região determinada e circunscrita; estão por toda a parte, no espaço e ao nosso lado, nos vendo e nos acotovelando sem cessar; é toda uma população invisível que se agita em torno de nós.

Os Espíritos exercem, sobre o mundo moral e mesmo sobre o mundo físico, uma ação incessante. Agem sobre a matéria e sobre o pensamento, e constituem uma das forças da Natureza, causa eficiente de uma multidão de fenômenos, até agora inexplicados, ou mal explicados, e que não encontram uma solução racional senão no Espiritismo.

As relações dos Espíritos com os homens são constantes. Os bons Espíritos nos solicitam para o bem, nos sustentam nas provas da vida e nos ajudam a suporta-las com coragem e resignação; os maus nos solicitam ao mal: é para eles uma alegria nos ver sucumbir e nos assemelharmos a eles.

As comunicações dos Espíritos com os homens são ocultas ou ostensivas. As ocultas ocorrem pela influência, boa ou má, que eles exercem sobre nós com o nosso desconhecimento; cabe ao nosso julgamento discernir as boas e más inspirações. As comunicações ostensivas ocorrem por meio da escrita, da palavra, ou outras manifestações materiais, e mais freqüentemente por intermédio dos médiuns que lhes servem de instrumento.

Os Espíritos se manifestam espontaneamente ou por evocação. Podem-se evocar todos os Espíritos: aqueles que animaram homens obscuros, como aqueles de personagens mais ilustres, qualquer que seja a época na qual tenham vivido; os de nossos parentes, de nossos amigos ou de nossos inimigos, e com isso obter, por comunicações escritas ou verbais, conselhos, informações sobre a sua situação no além-túmulo, sobre seus pensamentos a nosso respeito, assim como as revelações que lhes são permitidas nos fazer.

Os Espíritos são atraídos em razão de sua simpatia pela natureza moral do meio que os evoca. Os Espíritos superiores se alegram nas reuniões sérias onde dominem o amor do bem e o desejo sincero de se instruir e se melhorar. Sua presença afasta os Espíritos inferiores que aí encontram, ao contrário, um livre acesso, e podem agir com toda liberdade entre as pessoas frívolas ou guiadas só pela curiosidade, e por toda parte onde se encontrem os maus instintos. Longe de deles obter bons avisos ou ensinamentos úteis, não se deve esperar senão futilidades, mentiras, maus gracejos ou mistificações, porque eles tomam emprestado, freqüentemente, nomes venerados para melhor induzir ao erro.

A distinção dos bons e dos maus Espíritos é extremamente fácil. A linguagem dos Espíritos superiores é constantemente digna, nobre, marcada pela mais alta moralidade, livre de toda paixão inferior; seus conselhos exaltam a mais pura sabedoria, e têm sempre por objetivo nosso progresso e o bem da Humanidade. A dos Espíritos inferiores, ao contrário, é inconseqüente, freqüentemente trivial e mesmo grosseira; se dizem por vezes coisas boas e verdadeiras, mais freqüentemente, dizem coisas falsas e absurdas, por malícia ou por ignorância. Eles se divertem com a credulidade e se distraem às custas daqueles que os interrogam, se vangloriando da sua vaidade, embalando seus desejos com falsas esperanças. Em resumo, as comunicações sérias, na total acepção da palavra, não ocorrem senão nos centros sérios, naqueles cujos membros estão unidos por uma comunhão de pensamentos para o bem.

A moral dos Espíritos superiores se resume, como a do Cristo, nesta máxima evangélica: “Agir para com os outros como quereríamos que os outros agissem para conosco”; quer dizer, fazer o bem e não fazer o mal. O homem encontra neste princípio a regra universal de conduta para as suas menores ações.

Eles nos ensinam que o egoísmo, o orgulho, a sensualidade, são paixões que nos aproximam da natureza animal e nos prendem à matéria; que o homem que, desde este mundo, se desliga da matéria pelo desprezo das futilidades mundanas, e pelo amor ao próximo, se aproxima da natureza espiritual; que cada um de nós deve se tornar útil segundo suas faculdades e os meios que Deus colocou entre suas mãos para o provar; que o Forte e o Poderoso devem apoio e proteção ao Fraco, porque aquele que abusa de sua força e do seu poder, para oprimir seu semelhante, viola a lei de Deus. Ensinam, enfim, que, no mundo dos Espíritos, nada podendo ser oculto, o hipócrita será desmascarado e todas as suas torpezas descobertas; que a presença inevitável, e de todos os instantes, daqueles para com os quais agimos mal, é um dos castigos que nos estão reservados; que ao estado de inferioridade e de superioridade dos Espíritos são fixados penas e gozos que nos são desconhecidos sobre a Terra.
Mas eles nos ensinam também que não há faltas irremissíveis, e que não possam ser apagadas pela expiação. O homem encontra o meio, nas diferentes existências, que lhe permite avançar, segundo seu desejo e seus esforços, na senda do progresso e na direção da perfeição que é seu objetivo final.

http://www.omensageiro.com.br/doutrina/

2006-08-23 09:19:39 · answer #6 · answered by Antonio Vieira Sobrinho 7 · 0 0

Para esse que escreveu muito...
Pobre de nós, homens, que temos nossa visão limitada.
Você sabe algumas coisas, mais tem muito o que aprender.
Jesus te ama mesmo você tendo todo esse ódio por Ele.
Acho que ele tem um amor especial por você, justamente por tanta revolta.
Pense mais... medite mais...
Quem sopra o sopro da vida a cada instante em seus pulmos é Ele.
Renda-se a Ele, somente Jesus Cristo é Digno, Ele morreu para que vc possa viver, e partilhar com Ele de toda sua glória.

2006-08-23 00:02:16 · answer #7 · answered by Entrevistador 1 · 0 0

1.“O meu coração ferve com palavras boas, falo do que tenho visto no to-cante ao Rei; a minha boca é a pena de um destro escritor” (Salm. 45: 1).
2.“E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (João 8: 32).
* * * * * * *
3.De todas as expressões bíblicas, esta tem sido para nós, no presente mo-mento, a mais reveladora.
4.O inferno significa, simplesmente, o dia em que se acabarão todas as o-portunidades, e mesmo quem adquirir consciência de seus pecados não obterá perdão e não terá mais a menor esperança, porque “esta é a segunda morte”, se-gundo alguns escritores bíblicos.
5.O que hoje conhecemos como “Palavra de Deus”, em um determinado lugar, chega mesmo a afirmar: “Não por força nem por violência, mas, pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos”. (Zac. 4: 6)
6.E em outro diz: “Porque o Filho do Homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las. E foram para outra aldeia”. (Lucas 9: 52-56).
7.E em outro, falando sobre o verdadeiro amor diz: “Tudo sofre, tudo crê, tudo espera”. (I Cor. 13: 7)
8.Em outro, aconselhando sobre qual deve ser a nossa perene disposição de Espírito, diz: “Abençoai aos que vos perseguem; abençoai e não amaldiço-eis”.(Rom. 12:14)
9.E ainda: “mas nenhum homem pode domar a própria língua. É um mal que não se pode refrear; está cheia de peçonha mortal”.
10.Com ela bendizemos a Deus e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens feitos à semelhança de Deus.
11.De uma mesma boca procede a bênção e maldição. Meus irmãos, não convém que isso seja assim (Tg. 3: 8-10).
12.Porém, depois de todos esses ensinamentos maravilhosos, por mais in-crível que possa parecer, encontramos escrito que a boca que bendisse a Deus e Pai, na expressão: “Vinde benditos de meu Pai”, agora, curiosamente é a mesma boca que amaldiçoa a homens feitos à semelhança de Deus, na expres-são: “Apartai-vos de mim, MALDITOS, para o fogo eterno, preparado para o Diabo e seus anjos”. (Mat. 25: 41)
13.E o mesmo e imutável texto e critério exposto na epístola de Tiago, con-tinua lá, indiferente a tudo isto, a nos dizer, como sempre e invariavelmente nos disse, e sempre vai nos dizer: “De uma mesma boca procede a bênção e mal-dição. meus irmãos, não convém que isso seja assim”.
14.Se é verdade que realmente Deus não tem prazer na morte do ímpio, an-tes, quer que todos cheguem ao arrependimento, e se Ele tem sabedoria, meios e recursos infinitos para convencer os homens de seus pecados.
15.Desde a aboboreira que fez nascer para Jonas, até as marcas dos cravos que mostrou a Tomé, porventura, podemos ver Deus frustrado em alguma coisa do que realmente quis?
16.Não foi Jó aquele que reconheceu os plenos recursos de Deus em realizar a Sua vontade, quando disse: “Bem sei eu que tudo podes, e que nenhum de Teus pensamentos pode ser impedido”? (Jó 42: 2)
17.E ainda, quando falando Deus de Si mesmo diz: “Operando eu, quem impedirá?” (Is. 43: 13).
18.Mas já ouvimos alguém dizer: “Se não houver a presença do inferno, en-tão todos se entregarão ao pecado e ninguém será salvo”.
19.Outro terrível engano, pois, se Deus é Espírito e, de fato, importa que os que o adoram, o adorem em Espírito e em verdade;
20.Se todos seremos salvos mediante a ameaça do inferno, que tipo de ado-radores estará “Deus” recebendo nos céus?
21.Se somos salvos pela “ameaça da vingança e da ira do Senhor que há de devorar os adversários”; Se somos salvos porque “fugimos da ira vindoura”, na realidade, nunca passaremos de salvos “mascarados” e nunca saberemos o que é sermos salvos pelo amor incondicional de, digamos, Deus.
22.Nossa salvação, no caso de “Deus” a aceitar assim, será sempre uma far-sa bilateral a ser eternamente alimentada com a pública condenação de todos os assim considerados “rebeldes”.
23.E se a ameaça do fogo do inferno e da vingança, realmente “ajuda”, a que sejamos verdadeiramente salvos, ou seja, se a ameaça do inferno participa, juntamente com o sacrifício de Jesus, para que, neste grande esforço conjunto de “Deus” e do inferno, pelo menos, alguns santos cheguem aos céus, perguntamos:
24.A quem pertencerá a glória pelos poucos santos que porventura, ainda assim, debaixo dessa doutrina de ameaça e morte, conseguirem, finalmente, che-gar aos céus? Somente a Jesus Cristo e ao Seu sangue derramado?
25.Não terá Jesus Cristo, forçosamente, de, a bem da verdade, dividir tal gló-ria, e ainda mencionando com gratidão, dizer que o mesmo inferno que lhe rou-bou milhões e milhões de vidas, que lá estão gemendo para sempre perdidas e a-tormentadas, é o mesmo inferno que, graças à sua ameaça, nos possibilitou de es-tarmos aqui hoje com estes poucos, mas, “sinceros” salvos?
26.E se o inferno tem a sua participação garantida no processo que resultará na salvação de alguns; seria inspirado o trecho bíblico que diz: “A minha glória não a darei a outrem”? (Is. 48: 11).
27.E se porventura, altamente questionável a sinceridade dos que estão as-sim “louvando” a “Deus” , tendo atrás de si exatamente as ameaças do fogo do in-ferno, preparada para lhes consumir, ao menor deslize; seria igualmente questio-nável a sinceridade dos que estariam blasfemando de Seu nome lá nas chamas do inferno?
28.Se realmente “Deus” não tem qualquer prazer na morte dos ímpios, por que iria dizer com tanta satisfação, tanto peso e retumbância: “Apartai-vos de mim, seus malditos”?
29.Não seria um pouquinho melhor que nos dissesse: “Amigos, a que vies-tes? - Lamento profundamente em lançar-vos nas chamas do fogo do inferno; lamento muito em vos perder para o inferno, mas vós, infelizmente não fizestes por onde chegar aos céus. Fiz o possível para salvar-vos, mas infelizmente não foi possível.
30.Sinto muito em perder-vos para sempre”.
31.Assim, pelo menos, iríamos para o inferno ainda acreditando num “Deus” de amor, que realmente não teve prazer na nossa morte, e, mesmo que-rendo o melhor para todos, mas o melhor que pôde nos ofertar, no momento, foi as chamas do fogo eterno.
32.Mas chegar no inferno, e ainda lembrar que a última palavra que ouvi-mos daquele “Deus”, cuja essência seria o amor, foi a palavra “M A L D I T O S” . . .
33.Sinceramente, ao final dessa história, já não saberemos quem foram os mais felizes; se nós que já fomos lançados fora da presença de “Deus” e conhe-cemos, nas chamas do inferno, verdadeiramente, a ira, o furor e a violência de que “Deus” é capaz, ou se nossos irmãos nos céus, que nos viram sendo lançados no fogo eterno e que terão de, doravante, louvar a “Deus”, convivendo eternamente com a separação, e ainda, com a possibilidade de, ao menor deslize, serem igual-mente lançados fora do próprio céu como malditos.
34.Irmãos, em tempo: Tudo o que estamos dizendo e querendo dizer, com todos os argumentos que pudermos usar abertamente e sem qualquer medo é:
35.“Se quisermos ainda continuar crendo obstinadamente na justiça, temos de, sincera e coerentemente, rever e reestudar todo o texto e contexto bíblico”.
36.Porque selecionado, alinhavado, copiado, votado, eleito, enxertado e moldado dentro dos princípios oriundos da doutrina dos fariseus massoréticos, dos quais, os próprios discípulos e apóstolos herdaram fortíssima influência, não obstante as constantes advertências de Jesus Cristo, de que se guardassem de tal doutrina.
37.Descobrimos que a Bíblia, do modo como se acha escrita, assemelha-se a uma cidade murada até aos céus; assemelha-se a Jericó que, com suas fortes e grandes muralhas guarda a porta de entrada na Terra Prometida à maior parte da humanidade.
38.Cujos altos e intransponíveis muros somente poderão cair com o grito que partir do mais profundo do FÔLEGO DE VIDA que Deus um dia, em per-feição, nos soprou.
39.Seja o que for, haja o que houver, sabemos que temos de dizer exatamen-te tudo o que sentimos, e tudo o que pudermos dizer nesta nossa obstinada ânsia pela total vitória da vida.
40.Por isso sabemos que nenhum pecador jamais se perderá.
41.Todos serão salvos a partir do momento em que adquirirem consciência da amplitude de seus erros.
42.Todos serão salvos a partir do exato momento em que adquirirem cons-ciência e puserem as mãos sobre a cabeça dizendo: “Que loucura que eu fiz!”
43.Todo o sofrimento e todo o inferno e toda a morte terminam, em qual-quer ponto da eternidade, neste exato momento.
44.O homem somente erra e peca enquanto não dispõe de plena consciência da amplitude do que está fazendo.
45.Não existe pecado consciente.
46.Não existe pecado consciente.
47.Não existe pecado consciente.
48.Todos os pecados são praticados na área da inconsciência.
49.Quem peca, ou quem erra, por mais esclarecido que possa aparentar, é porque não dispõe ainda, da verdadeira consciência.
50.Quem peca, mesmo que pareça conhecer todos os seus pecados, mas não tem ainda a perfeita consciência da destruição que causam.
51.A verdadeira morte é a inconsciência, pois a vida, somente trabalha no campo da fiel e plena consciência. A vida, por si, busca a consciência.
52.A vida somente é recebida e contemplada quando houver consciência in-tegral de vida e da vida.
53.Qualquer partícula que falte para se chegar a esta consciência integral já será a morte e nunca a vida.
54.Qualquer partícula que falte para se chegar a esta plena consciência inte-gral já resultará em algum tipo de pecado ou de erro, por menor que este seja.
55.A grande luta que temos pela frente é para chegar a esta plena consciên-cia de vida e da vida.
56.Esta é a verdadeira salvação.
57.Salvação é todo um longo processo puro, cristalino, transparente, sem medo, sem ameaças, que conduz o homem, hoje inconsciente, à plena consciên-cia e informação sobre todas as conseqüências, resultados e alcance de tudo o que for preparar-se para pensar.
58.Sendo que esta consciência, já que é plena e integral, e, sem dela faltar cousa alguma, levará o homem a automaticamente escolher pensar somente o que resultar em proveito integral para si mesmo e para todos seus semelhantes, se-jam homens, anjos ou Deuses.
59.A morte será imediata e automaticamente rejeitada, já mesmo a nível da porta do pensamento.
60.Salvação é a plena consciência de toda a vida.
61.Salvação é a plena consciência da vida.
62.Se Satanás com suas acusações, e em seu clamor por “justiça” (aquela que sempre e invariavelmente só vem depois do erro), conseguir convencer a Deus de que deve lançar ainda que seja um só pecador no inferno, na verdade, te-ria sido ele e não Deus o grande vitorioso nesta questão.
63.Não mais poderiam registrar o restante das Escrituras que “Deus é a-mor”; teriam de limitar-se a dizer: “Deus tem amor”, assim como procuram de-monstrar alguns escritores bíblicos.
64.Porém, alguém mais zeloso pela conservação da morte e em defesa do inferno, certamente dirá: “Deus é amor, mas é também justiça”.
65.Não vamos fugir desta questão, vamos enfrentá-la com todo o pequeno amor à vida que, no momento, dispomos.
66.A justiça que pacientemente se ausenta e espera para chegar somente de-pois do erro, para causar qualquer dano exterior, além das próprias conseqüências internas e limitadas ao próprio erro em si, chama-se vingança.
67.Temos sentimentos secretos e inconfessos no sentido de querermos pra-ticar o mal, contudo, não podemos satisfazer-lhes publicamente sem sermos cen-surados.
68.Então esperamos que alguém venha a errar, a roubar ou a matar, para podermos, então prazerosa e livremente aplicarmos a nossa “justiça” e experi-mentarmos, enquanto esfacelamos alguém, talvez o mesmo prazer secreto que o assassino teve quando esfacelou a sua vítima.
69.Pode até ser que consigamos algum resultado prático com a vingança ou a retribuição, por causa da dor que causam naquele que primeiro errou.
70.Mas, normalmente, a punição causa muito mais dor do que o que primei-ro errou.
71.Não podemos jamais empregar punições baseadas somente no ato de punir em si. (Se somos, realmente, seres de uma consciência superior.)
72.Isto chama-se vingança.
73.Pode haver punição, mas não no sentido de se praticar a justiça, pois esta, depois do pecado, só pode chamar-se amor, paciência, perdão, ensino e consciên-cia.
74.Nenhum ser humano é indefinidamente mau, a menos que não tenha-mos sido originalmente feitos à semelhança do Criador.
75.Se é que um dia, tudo realmente começou com amor . . .
76.Ou se tudo o que se começa com amor, deve obrigatoriamente terminar com ódio, punição, vingança, desesperança e esquecimento.
77.Então nunca existiu e nem nunca existirá amor.
78.Sempre teremos vingança e respiraremos as ânsias da morte.
79.E teremos maior prazer em punir do que em ensinar.
80.E nos tornaremos frios, distantes e omissos, porque entenderemos que, a qualquer momento que quisermos, poderemos punir, punir e punir.
81.Ensinar e acompanhar sempre será enfadonho e cansativo.
82.Punir sempre será mais excitante e sempre trará mais fama.
83.Porque punir, matar, aniquilar e apagar da memória, sempre nos parecerá mais fácil, prático e cômodo do que estar presente, dialogar e ensinar.
84.E a morte entrará em seus pulmões e em seu sangue, e irá até ao seu cé-rebro.
85.Todos nós aprendemos com os nossos próprios erros, e enfrentamos, dentro de nossa comunidade terrestre e dentro dos limites de nosso próprio uni-verso, as conseqüências em cadeia de todos os nossos erros.
86.Enquanto houver alguém inconsciente da amplitude do mal que pratica, haverá conseqüências imediatas para toda a comunidade abrangida, porém, a res-ponsabilidade por todos os danos causados será sempre vinculada ao que tal ato praticou.
87.Já sofremos muito aqui as conseqüências imediatas e encerradas em nos-sos próprios erros.
88.Aí vem alguém, e a título de fazer maior “justiça”, nos lança numa dis-tante e longínqua fogueira de sofrimento infinito.
89.As conseqüências imediatas de nossos erros nós as entendemos, porque vem sempre em função de nossos erros.
90.Quem anda distraído e bate com a cabeça numa pilastra facilmente en-tenderá que não deve mais andar distraído, sem absolutamente nenhuma necessi-dade, de que venha um terceiro e lhe diga: Você bateu a cabeça porque andou dis-traído.
91.Esta punição desvinculada é resultante não da própria consciência daque-le que errou, mas é sempre resultante da consciência exterior de uma terceira pes-soa que vê, neste momento, a oportunidade para aplicar ao culpado uma punição arbitrada.
92.A punição pode, até certo ponto, ser relativamente útil, no momento em que se mostra temporal, acompanhada de reeducação e visando um bem-estar no futuro.
93. Toda punição deve, no mínimo, ser absolutamente temporal, estar ple-namente em harmonia com um critério corretivo e fazer parte de um processo de educação e crescimento.
94. Se puno alguém que está agindo de forma errada, mas não me preocupo em ensinar a maneira certa, estarei sempre punindo e punindo sem qualquer obje-tivo definido.
95. A assim chamada “punição eterna” é, simplesmente, a punição que não visa qualquer bem futuro, nem a educação, e nem a esperança de dias melhores.
96.A punição que nunca mais vai querer melhorar ninguém!
97.A punição que somente vai punir, punir e punir indefinidamente, sem qualquer outro objetivo que não seja o de, somente, punir.
98.A punição sem qualquer expectativa de melhoria.
99.É a punição pelo simples ato de punir, punir e continuar punindo e nada mais.
100.Esta punição jamais poderá ser chamada de simples punição, mas, sim, a essência de uma mente perversa, maligna, doentia e obcecada que, na verdade, nunca quis, não quer e, nunca vai querer salvar nem ensinar nada a ninguém.
101.Esse tipo de punição tem nome: chama-se “vingança”, “sadismo” e “per-versão”.
102.E ainda que admitamos a existência de um “fogo eterno”, se Deus sim-plesmente mandasse vidas para o inferno, sem falar nada, elas, de si mesmas, ja-mais iriam associar o inferno aos pecados que praticaram.
103.É preciso então, criar artificialmente um vínculo e arbitrar uma nova lei, diferente da natural, para então poder dizer: “Se você pecar, então vou mandá-lo para o inferno”.
104.Mediante o que, neste exato momento em que escrevemos, estamos a-prendendo, chegamos à conclusão final de que somente existe um tipo de morte: “a inconsciência”.
105.Também, só existe um tipo de vida: “a consciência”.
106.Qualquer que levar alguém a qualquer tipo de dano vindo do exterior, se-rá o imediato responsável por todo o dano que causar por sua inconsciência, ainda que tal dano venha a título de se praticar “justiça”.
107.“Porque nada podemos contra a verdade, senão, pela verdade”.
108.Quem ama não mata.
109.Quem ama não destrói.
110.Quem ama não perde.
111.Quem espera salvar não destrói o que quer salvar.
112.Quem ama nunca, jamais será derrotado pelo medo, nem pela impaciên-cia, nem pela ira, nem pelo ódio.
113.Quem ama, amará paciente e indefinidamente até obter a vitória comple-ta e total pela causa que luta.
114.Quem ama tem ao seu lado a eternidade.
115.“Aquele que crê não se apressa” (Is. 28: 16)
116.Quem ama não mata nem destrói por amor!
117.O verdadeiro morto não é quem morre.
118.O verdadeiro morto é sempre o que mata e o que destrói.
119.Quem mata e destrói sempre age no campo da inconsciência e nunca sa-be o que verdadeiramente está fazendo.
120.O que foi destruído, simplesmente doou a vida que tinha, ou foi roubado da vida que tinha.
121.Será que somos loucos por dizer tais palavras?
122.Será essa nossa justiça um trapo de imundícia, como disse Isaías? (Is. 64: 6)
123.Somos loucos porque ousamos questionar a injustiça, a qual não sabemos nem como, nem quando e nem porque foi inserida nas Escrituras?
124.Provavelmente foi semeado este joio no meio do trigo, enquanto dormí-amos.
125.Mas agora, já começamos a nos despertar deste sono da morte.
126.E as palavras da pregação são mais duras que a mais dura rocha, são mais inabaláveis que todos os fundamentos do universo.
127.Porque as palavras da pregação são igualmente as únicas que trarão vitó-ria a todos.
128.E não temos medo. E não temos a menor necessidade de defendê-las com anátemas e maldições, de qualquer contaminação externa porque somos i-nabaláveis e não seremos nunca mais contaminados por nada mais neste mundo ou fora dele, que venha a intimidar nossas consciências e/ou a redundar em morte.
129.Mesmo porque, para nós, já não é mais verdade aquela que precisa de maldições para sobreviver como verdade.
130.Não amaldiçoamos porque não temos a necessidade de amaldiçoar a nin-guém para fazer prevalecer a verdade que pregamos.
131.Quem, de qualquer forma e por qualquer motivo, amaldiçoa e causa a al-guém qualquer tipo de dor ou tristeza, não tem em si o Espírito da paz, nem tão pouco, da verdade.
132.Nossa verdade é a que busca o esclarecimento e o entendimento.
133.Nossa verdade não é aquela que se impõe a ferro e a fogo como tal, nossa verdade é a que busca a verdade através da investigação dos fatos.
134.Já ouvimos de muitos que morreram por amor, mas nunca ouvimos de alguém que tenha, verdadeiramente, matado ou destruído por amor, pelo menos, não ainda neste mundo imperfeito.
135.Quando, porém, vier o que é perfeito, será então finalmente inaugurado com grande festa, alegria, paz e felicidade, o lago de fogo e enxofre para nele queimar eternamente aqueles a quem Jesus Cristo um dia disse que amou.
136.Preguem isso todos os zelosos pregadores da morte, os quais, para que prevaleça a sua doutrina, são capazes de matar, destruir, caluniar, difamar, amal-diçoar e trovejar anátemas, sobre todos os que querem vencer a idéia da morte.
137.Preguem isso todos os que respiram as ânsias da morte.
138.Preguem isso todos aqueles que anseiam a levar os falsos convertidos pa-ra os céus e os sinceros blasfemos para o inferno.
139.Preguem isso todos aqueles que amam e praticam a mentira.
140.Fazei isso, praticai toda a morte e a inconsciência que o vosso pai vos en-sinou a praticar.
141.Pregai toda a inconsciência que vosso pai vos ensinou a pregar.
142.Assim como vosso mestre vos ensinou: “O que tendes de fazer, fazei-o depressa.”
143.Mas se tiverdes em vós ainda alguma ínfima consciência clamando pelo bem, eu vos digo: Não façais nada disso porque, tal e qual Judas, depois de o ha-verdes feito vos arrependereis amargamente.
144.Se Satanás almeja que pessoas sejam lançadas no inferno, e se Deus lan-çar pessoas no inferno, não seria Satanás o grande vitorioso, ainda que igualmente lançado no inferno?
145.Ou quantos não morrem e não perecem pela vitória da causa que defen-dem?
146.O próprio Jesus Cristo não chegou mesmo a morrer pela vitória da causa que patrocina?
147.Se Jesus Cristo com sua morte e ressurreição conseguir trazer vida eter-na somente a alguns poucos e se o Diabo, que é o Anti-Cristo, quando for lançado no inferno, apenas com sua simples morte, conseguir trazer a morte eterna para centenas de milhões, qual a causa vitoriosa?
148.A causa da vida ou a causa da morte?
149.Ainda que com sua morte o Diabo conseguisse convencer “Deus” a lan-çar um único pecador no inferno, qual na verdade seria a causa vitoriosa?
A causa da vida ou a causa da morte?
150.A grande impressão que agora temos é que nos tornamos loucos por a-marmos a vida, vivendo num mundo perfeitamente são por amar a morte.
151.Mas não são, por uma incrível coincidência, estes mesmos profetas da morte os mesmos que dizem que eles é que são de “Deus” e “o mundo jaz no ma-ligno”? (I João 5: 19).
152.Qual teria sido a primeira dádiva de Deus para nós? Um pedaço de papel escrito, ou O FÔLEGO DE VIDA que nos foi soprado?
153.E se tivermos de escolher um motivo pelo qual lutaremos nós, doravante, com todas as forças de nossa alma?
154.Defenderemos um pedaço de papel escrito ou defenderemos o próprio FÔLEGO DE VIDA que nos foi soprado quando nos constituímos almas viven-tes?
155.Onde, pois, encontraremos a primeiríssima manifestação de toda a ver-dade, que é, também, a vida? Num pedaço de papel escrito ou no próprio FÔ-LEGO DE VIDA que nos foi soprado antes mesmo de ter início todo esse pesa-delo?
156.E se o que Deus queria era mesmo nos guiar através de um pedaço de papel escrito, por que soprou em nós O FÔLEGO DA VIDA, que nada mais é do que a consciência do sentido da verdade?
157.Irmãos muito amados.
158.Somente a título de esclarecimento.
159.Segundo as próprias Escrituras, O FÔLEGO DE VIDA nos teria sido doado num mundo, digamos, ainda perfeito e sem pecado.
160.O FÔLEGO DE VIDA seria a estrutura óssea original de nosso âmago; a bússola que nos guia em direção à verdade.
161.É a única herança real e palpável que nos restou, de tudo o que um dia ti-vemos no assim chamado “Jardim do Éden”.
162.Já a Bíblia começou a ser escrita em nosso mundo atual, decaído, desvir-tuado e sob forte influência do poder da morte.
163.A vida só começará a ser de fato eterna no dia em que finalmente se compreender que a morte, na verdade, não existe.
164.Não dizem, já de muito, as mesmas Escrituras que a letra mata, mas o Espírito vivifica?
165.Qual será o prazer para os salvos presenciarem o próprio Jesus Cristo di-zer aos perdidos: “Apartai-vos de mim, seus MALDITOS”.
166.Senhor! Por que então morreste por toda a humanidade e agora a lanças quase toda no inferno?
167.Senhor! Por que a cruz? Por que os açoites? Por que os leprosos purifica-dos? Porque os cegos vendo? Por que os mortos ressuscitados? Por que a coroa de espinhos. Para que o ódio dos fariseus e toda aquela encenação de virtude, se para a maioria de nós, tudo vai acabar no inferno mesmo?
168.Por que então nos deste esperança se, já, de antemão, sabias que nunca haveria qualquer esperança de vida para milhares e milhares de nós?
169.A quem pensas iludir com essa história?
170.A nós? Que já estamos no meio do inferno e desiludidos com tudo mes-mo?
171.A nós, que nunca tivemos qualquer esperança de vida? . . .
172.Mande-nos a todos para o inferno se quiseres, mas nunca mais olhe den-tro de nossos olhos e pronuncie e nem pense na palavra AMOR.
173.E ainda disseste que os covardes não herdariam o Teu reino . . . Até que faz sentido. . . A única vaga que havia já está preenchida . . .
174.Não foi Satanás o inventor da morte; e quem primeiro pensou nela?
175.Não é Satanás um simples e inconsciente primeiro serviçal da morte?
176.Se Satanás é o primeiro ministro da morte e deseja ardentemente a morte para todos nós, não estará “Deus” saciando os seus desejos homicidas em cada um pecador que lança ao inferno?
177.Por quê? - dizem os perdidos: - por que encheste o nosso coração de es-perança e agora nos lanças friamente no inferno, e ainda dizes que nunca nos co-nheceste? (Mat. 7:23)
178.Nunca nos conheceste? É verdade mesmo que nunca nos conheceste? Nem quando nos formaste no ventre de nossa mãe? Nem quando nos sopraste o FÔLEGO DA VIDA? Nem quando nos amamentaste aos seios de nossa mãe?
179.Nem quando disseste: “Vinde a mim as criancinhas, porque das tais é o Reino dos céus?” E agora nos diz: “Apartai-vos de mim, seus malditos, para o fogo eterno, porque nunca vos conheci”.
180.Qual o pai ou qual a mãe que não se enternece para sempre com o sorriso de seu bebê?
181.Não és porventura o Pai que já viu todos os sorrisos de todos os bebês que já nasceram neste mundo?
182.Será possível que nem todos os sorrisos de todos os bebês que já nasce-ram no mundo foram suficientes para quebrar um coração tão duro e obstinado em mandar pecadores para o inferno?
183.E ainda com a desculpa de que foram para o inferno, simplesmente por-que não “aceitaram” a Jesus?
184.E que Jesus é este, tão bom, transparente, genuíno, virtuoso, honesto e verdadeiro que, não acreditando no sucesso de Sua própria proposta original, e desconfiando de toda a humanidade, precisa agora lançar mão do artifício de uma tão cruel ameaça de fogo e inferno para poder ser aceito, ouvido, amado, adorado e obedecido?
185.Aceitaremos o verdadeiro amor de Cristo por admirarmos Sua consciên-cia pura, ou por medo de Suas ameaças de inferno, de morte e de destruição?
186.De que maneira quer “Deus” nos convencer conscientemente de nossos erros?
187.Através do já esperado exemplo de violência, fogo, enxofre, morte e dor aplicada aos moradores de Sodoma, como vemos escrito?:
188.“E condenou as cidades de Sodoma e Gomorra, reduzindo-as a cinza, e pondo-as para exemplo aos que vivessem impiamente” (II Pe. 2: 6).
189.Ou através do exemplo de consciência Bem-aventurada de Jesus Cristo na cruz, quando disse o que ninguém esperava que Ele dissesse:?
190.“Pai, perdoa-lhes porque eles não sabem o que fazem”.
191.E por que agora, tanta satisfação e tanta naturalidade em dizer-lhes: “A-partai-vos de mim, seus malditos” ?
192.Somente por causa do que se acha escrito na Bíblia é que estamos aqui fazendo esta oração:
193.Senhor, que diz de si mesmo ser “Deus”. Não existissem na Bíblia tais escritos e nunca jamais estarias aqui ouvindo esta nossa oração tão apavorada e desconexa.
194.Senhor, que diz de si mesmo ser “Deus”. Não existissem na Bíblia tais escritos de morte, e Te louvaríamos para sempre, sem medo, de braços abertos, plenamente, em Espírito e em Verdade.
195.Senhor, se há para nós ou para nossos semelhantes, qualquer razão pal-pável para se ter medo, por mais que queiramos, nosso louvor nunca será absolu-tamente sincero e, conseqüentemente, nunca será em espírito e nem em verdade.
196.Não sabemos mais no que crer ou no que não crer, o que é verdade ou o que foi enxertado, o que procede e o que não procede.
197.E nosso espírito sempre estará aflito; senão por nós mesmos, por já nos considerarmos “salvos”, contudo o estará, pelos nossos semelhantes que ainda es-tão “debaixo de tua ira”.
198.Mas, seremos salvos de quê?
199.Seremos salvos do egoísmo?
200.Seremos salvos da indiferença?
201.Seremos salvos da falta de amor, compaixão e solidariedade?
202.Seremos salvos da falta de paciência?
203.Ou aprenderemos contigo a estabelecer um limite para a paciência, de-pois do qual, nos será plenamente lícito derramar toda a nossa ira?
204.Seremos salvos da inconsciência?
205.Seremos salvos da inconseqüência?
206.Seremos salvos da prática da violência?
207.Seremos salvos de nossos instintos íntimos de matar, destruir e lançar na perdição?
208.Ou perderemos para sempre contato com tais virtudes e apenas seremos salvos do inferno e da dor?
209.Que tipo de virtudes praticaremos em Teu reino?
210.E a partir de quando as praticaremos? Desde agora, ou somente depois que houveres lançado nossos semelhantes no inferno?
211.Que tipo de perdão usaremos em Teu reino?
212.Até quando perdoaremos?
213.Será que, na verdade, só podemos pensar em perdoar enquanto NÃO vem a nós o Teu reino?
214.Quando vier a nós o Teu reino, será arrancada para sempre do dicionário a palavra perdão?
215.Por que então nos ensinaste a nós, pecadores, a orar dizendo: “Venha a nós o Teu reino”?
216.Venha a nós o Teu reino que vai destruir nossos amigos, irmãos e seme-lhantes?
217.Venha a nós o Teu que vai inaugurar o inferno, a morte eterna e a destrui-ção?
218.Vem a nós o Teu reino que porá um ponto final a todas as esperanças e a todos os sonhos?
219.Venha a nós o Teu reino que significa o fim do perdão e das oportunida-des?
220.Venha a nós o Teu reino que nos separará eternamente de nossos amigos, irmãos e entes queridos?
221.Não somos nós todos uma única humanidade?
222.E se não amarmos aos nossos irmãos que vemos, como poderemos amar a um “Deus” que não vemos? (vide I João 4: 20)
223.Sentimos muito, mas não podemos concordar com a vinda de Teu reino nestas pavorosas e hediondas condições.
224.E por que reino? Por que a palavra “Deus” e por que a palavra “adorado-res”?
225.Não seria muito melhor a palavra “livres irmãos de consciência”?
226.Senhor, que diz de si mesmo ser “Deus”, não temos nada contra nin-guém, não formamos exércitos e não queremos que ninguém venha em nosso socorro.
227.Apenas que, pregando livremente nossa mensagem e expondo a todos, aberta e publicamente, todos os sentimentos que pudermos arrancar de dentro de nosso peito imortal, dizemos sem qualquer medo:
228.Nunca jamais reconheceremos como Deus, qualquer outro, que não o Deus verdadeiro e das verdadeiras palavras, e que definitivamente não tem a vai-dade de querer ser adorado por quem quer que seja.
229.O Deus que, em qualquer tempo pronunciou, pronuncia, ou pronunciará palavras de morte, ainda que se pareça em quase tudo ser o verdadeiro Deus, po-rém, uma minúscula partícula que falte para que seja o verdadeiro Deus. . .
230.Já será o suficiente para que lhe enfrentemos face a face.
231.E bastará uma palavra para que caia a nossos pés totalmente desmascara-do.
232.O verdadeiro Deus é o verdadeiro Deus!
233.O verdadeiro Deus não se parece com o verdadeiro Deus!
234.O verdadeiro Deus só pode ser o Deus da verdade!
235.O Deus da verdade é o Deus da vida!
236.O Deus da verdade não conhece a morte!
237.Mas já que estão na Bíblia tais escritos e, como peçonha mortal, espalha-dos por toda a humanidade, somos obrigados a verificar, até a última unha, a leal-dade de quem escreveu tais palavras, bem como a lealdade de quem conduziu tais palavras ao livro justamente chamado de “BÍBLIA SAGRADA”, e com que in-tenção as conduziu; se com intenção de vida ou com intenção de morte.
238.E já que começamos construir a casa, não vamos parar no meio do cami-nho.
239.Um dia morreremos a morte de Adão, e estaremos ausentes deste mun-do, e se neste dia não houvermos falado tudo o que temos para falar;
240.Se tivermos ocultado quaisquer palavras que tínhamos para dizer, por causa do medo de dizê-las.
241.Em primeiro lugar, teria sido este um ato de extrema covardia para com todos os nossos irmãos e semelhantes.
242.Porque, estando em nosso poder fazê-lo, não o fizemos.
243.Em segundo lugar, teremos de contar com a sorte de que, em algum lugar do futuro, apareçam outros exatamente com os nossos mesmos ideais e idênticas palavras para descrevê-los e que tenham, no mínimo, maior coragem para escre-vê-los.
244.Quem quiser que os leia e os julgue, à luz também dos sentimentos que tiver.
245.E se é de fato verdade que nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. (Rom. 8: 1)
246.Nenhuma condenação há mediante a qual possam ser condenados.
247.Igualmente, nenhuma condenação há mediante a qual possam condenar.
248.E se, já, para quem está em Cristo não há mais qualquer condenação.
249.Que tipo de condenação, pois, haveria para quem é o próprio Cristo?
250.Em nosso medo de errar e de sermos injustos ou loucos, já releva-mos muita coisa, porém agora, temos olhos de águia e do que pudermos ver ou observar, nem mais uma agulha passará.
251.Se virmos o rei vestido, diremos que o rei está vestido. Se virmos o rei nu, diremos que está nu.
252.“Nada podemos contra a verdade, senão pela verdade.” (II Cor. 13:8)
253.A verdade é incontestável e imbatível e quanto maior for o número de
mentiras, mais forte e forte e forte se tornará a verdade.
254.A verdade e a consciência são irmãs imbatíveis e invencíveis.
255.A verdade se alimenta e tira toda a sua força exatamente das mentiras que a tentam destruir.
256.Por isso mesmo, mintam bastante e levem suas mentiras até aos funda-mentos do universo, porque, quando então todas as mentiras forem ditas, o mons-tro da mentira desaparecerá automaticamente como fumaça na frente de todos, e somente prevalecerá, mais firme e consciente do que nunca, A VERDADE, A VERDADE, A VERDADE.
257.A mentira é como um pesadelo: quanto maior e mais forte, mais perto de seu fim.
258.Toda mentira já contêm, dentro de si mesma, a verdade que a faz perecer.
259.Se queremos a verdadeira justiça, então temos de argumentar exatamen-te assim por causa do que foi adicionado às Escrituras, como se fosse a mais pura Palavra de Deus, e distribuída em todo o mundo como a mais fiel expressão da verdade, contudo, somente falando de morte e trazendo aos ombros, palavras de morte e de destruição.
260.Caiam por terra agora, todas as profecias de morte e de destruição.
261.Enquanto houver um profeta da morte e da destruição, haverá igualmente um Diabo lutando, zelando e trabalhando pelo cumprimento de suas profecias.
262.Enquanto houver alguém anatematizando e amaldiçoando, haverá i-gualmente sempre um Diabo à disposição para fazer cumprir a sua maldição.
263.Pois o Diabo, que conhece as profecias de vida e as profecias da morte, zelará única e exclusivamente pelo cumprimento dessas últimas.
264.Nunca o Deus verdadeiro.
265.Ora, o Diabo, não obstante ser mentiroso e pai da mentira, mantém-se, contudo, absolutamente fiel às profecias da morte.
266.Se com todas as suas mentiras, enganos, infidelidade e pecados, não conseguimos, por um segundo sequer, vê-lo ajudando a Deus nas profecias da vida . . .
267.Seria justamente o Deus Fiel e Verdadeiro, o único a ser infiel às Suas próprias profecias da vida?
268.Se é verdade que Jesus Cristo é O Caminho, é a Verdade e é a VIDA.
269.E se ninguém vem ao Pai senão por Ele.
270.Por que caminho e por qual verdade Jesus levará qualquer dos salvos ou dos perdidos ao conhecimento do verdadeiro Pai de amor e da consciência, se providenciar paralelamente o descaminho, da mentira, da morte e do inferno?
271.Pois, se o Diabo é o pai da mentira.
272.E se o inferno de fato foi preparado para o Diabo e seus anjos.
273.O inferno nada mais é do que um lugar de mentira.
274.Ou seja, um lugar que, na verdade, não existe.
275.Os profetas da morte profetizam, porque sabem que o Diabo prontamen-te se apressará a fazer cumprir a destruição que pregam.
276.Fomes, pestes, terremotos, nação contra nação, reino contra reino, deses-pero, angústia, tribulação e morte.
277.Alguém profetiza que haveria pai contra filho e filho contra pai, e aconte-ce exatamente, pai contra filho e filho contra pai.
278.Oh! Que admirável! As profecias estão se cumprindo!
279.Alguém profetiza que apareceriam falsos Cristos e falsos profetas, e eis aí: o mundo empesteado de falsos Cristos e falsos profetas!
280.Oh! Que admirável! A Palavra de “Deus” está se cumprindo!
281.Alguém profetiza a dor, a fome e o sofrimento, e eis aí a dor, a fome e o sofrimento!
282.Quem profetizou isso?!
283.Quem profetizou isso?!
284.Quem profetizou isso?!
285.Por que não apareceu ainda, nesta terra, um profeta com coragem e com fé suficientes, para profetizar o fim da inconsciência, dor e do sofrimento para to-da a humanidade?
286.É muito simples:
287.Em primeiro lugar, os profetas do Apocalipse profetizam um Anti-Cristo que virá dentro de uns mil ou dois mil anos.
288.Em segundo lugar, profetizam que este elemento vai colocar um carim-binho na mão direita ou na testa de muita gente, daqui a uns dois mil anos, mais ou menos, quando nenhum deles estiver mais aqui para ver e nem para participar desse circo de horrores.
289.Extremamente cômodo para quem se limita apenas a “profetizar”, com-prando, logo em seguida, o seu ingresso para assistir no “camarote celeste” a des-graça que se abaterá sobre toda a humanidade.
290.Em terceiro lugar, dizem que basta um simples carimbinho para que seu portador seja inquestionavelmente sentenciado à morte, lançado no lago de fogo, e ainda ratificam a profecia dizendo esta é a segunda morte.
291.Em quarto lugar, deixam assim, sem dó nem piedade, o restante da hu-manidade à mercê de qualquer louco mentecapto que, lendo as palavras desta “bem intencionada” profecia, até mesmo por um certo escárnio inconseqüente, resolva fazer exatamente o que já está escrito ali, passo a passo, no livro do Apo-calipse; aquele verdadeiro “Manual Prático para Anti-Cristos”.
292.A partir do momento que o Anti-Cristo foi tirado das profundezas de uma mente pervertida e colocada a sua idéia e o seu perfil nas páginas de um pa-pel.
293.Quem é que não sabe que sempre aparecerá um artista para viver mesmo os piores papéis?
294.Para mim, o cumprimento dessa e de outras profecias semelhantes não vai causar o menor impacto e não vai ter a menor graça, porque é uma simples questão de se ler um “script” e seguir passo a passo o que já está ali escrito.
295.No momento em que alguém consegue escrever o roteiro de um filme, ficaria muito difícil encontrar artistas que queiram viver os seus personagens, mesmo que alguns deles sejam os piores vilões e que sempre morrem ao final do filme?
296.Ao escrever sobre o Anti-Cristo, o profeta do Apocalipse não fez outra coisa senão criar uma enorme expectativa e um violento potencial em torno de sua aparição. Assim fica fácil demais!
297.Estamos tão nervosamente ligados a esta maldita profecia, e nossos ner-vos já estão tão à flor da pele que isto facilita demais a aparição de qualquer esper-talhão que, até mesmo, com um certo conhecimento bíblico, resolva assumir esse papel, pois sabe perfeitamente que o nível de expectativa acumulado em torno de sua aparição é tão grande que será recebido imediatamente como tal.
298.E por que não apareceu, até hoje, nesse mundo, nenhum profeta com co-ragem, fé e determinação suficientes para profetizar um final absolutamente feliz e uma grande consciência para toda a humanidade?
299.Talvez porque, para se proclamar tal profecia, seria necessário uma imen-sa fé no bem e uma total disposição para, mesmo arriscando-se a um fracasso e a uma humilhação totais, investir tudo na absoluta vitória da consciência e do bem.
300.Só que, para se profetizar uma profecia dessas seria necessário um com-promisso absoluto com o bem, uma absoluta determinação em não negociar e muita disposição para enfrentar o Grande Dragão que, cuspindo fogo pelas ven-tas, e com toda a sua fúria, guarda a entrada dessa caverna.
301.Mas um momento . . . Não é este Joãozinho, “O Grande Profeta do Apo-calipse”, justamente aquele mesmo que escreveu em uma de suas cartas que “o mundo jaz no maligno”? . . . (I João 5: 19)
302.E qual é a vantagem de alguém descrever o fim do mundo com desgra-ças, fomes, misérias, Anti-Cristos, Falsos Profetas, Bestas, Dragões, muita morte, muito sangue e muitas perdas para a humanidade, se já, de antemão, sabemos que não faltarão artistas para viver cada papel, mesmo os piores e mais hediondos?
303.Qual a beleza do reino de Jesus Cristo se não conseguir evitar toda esta desgraça?
304.De que adianta milhares de carros de bombeiros com milhões de litros d’água chegarem somente depois de toda a destruição consumada, para apagar a última brasinha ainda acesa?
305.De que adianta o médico chegar depois do paciente morto?
306.De que adianta o advogado chegar depois do réu condenado?
307.De que adianta o salva-vidas chegar depois de morto o afogado?
308.De que adianta o Cristo Salvador chegar, depois que o primeiro ser hu-mano levar a tal “marca da besta”?
309.E se Jesus Cristo quer realmente salvar o mundo, de que adianta ele che-gar somente depois de consumado o derramamento de todas as “taças da ira de Deus” que ainda restam por se derramar?
310.Não fez questão o próprio Jesus Cristo de receber em si mesmo, no Cal-vário, toda a ira de “Deus”?
311.Toda a ira de “Deus”?
312.Toda a ira de “Deus”?
313.Não recebeu Ele, efetivamente, no Calvário, toda a ira de “Deus”?
314.Não é este o ponto central e ensinamento de toda a Bíblia; de que Jesus Cristo levou sobre si todas as nossas dores e enfermidades e de que justamente o castigo que [hoje] nos traz a paz caiu sobre ele?
315.Não foi toda a Bíblia escrita em função desta única, verídica e verdadeira “verdade”?
316.Não disse Ele ainda, lá no Calvário: “Está consumado?”
317.Como é que então, depois de “tudo consumado”, vemos “Deus” no Li-vro do Apocalipse ainda derramando sobre a humanidade o restante das taças de Sua ira, que não teriam sido ainda totalmente consumadas no Calvário?
318.Porque lá está escrito para quem quiser ler:
319.“E vi outro grande e admirável sinal no céu: sete anjos que tinham as sete últimas pragas, porque nelas [e não no Calvário] é consumada a ira de “Deus”” (Ap. 15:1) (grifo nosso).
320.“E ouvi, vinda do templo, uma grande voz, que dizia aos sete anjos: ide e derramai sobre a terra as sete taças da ira de “Deus”” (Ap. 16:1).
* * * * * * *
Texto inserido em 27/01/98 pelo autor
321.Precisamos de profetas, é bem verdade, mas, muito mais que profetas, precisamos de homens corajosos, cujo único compromisso seja com o bem, com a virtude e com a consciência.
322.Que nunca se deixarão intimidar, que nunca negociarão as palavras de sua profecia, e que, no seu amor ao bem, jamais estarão preocupados com o êxito ou o fracasso de suas profecias.
323.Precisamos de profetas que queiram simplesmente profetizar, sem medo do futuro e sem medo do fracasso.
324.Porque Satanás, certamente, só velará pelo cumprimento das profecias que, de alguma maneira, contiverem algum elemento de desgraça ou de morte.
325.Portanto, ainda que alguém tenha até algum desejo de profetizar, como quem luta pelo bem; todo o profeta “sensato”, que almeja, antes de tudo, ver o sucesso pleno de suas profecias, alcançar fama e respeito, sacudir opinião pública e ainda ser considerado “um santo homem de “Deus””, sabe perfeitamente que é preciso fazer algumas “concessões”, “negociar” o teor original de sua profecia e nela enxertar algum veneno, alguma infelicidade ou alguma desgraça para al-guém.
326.Pois se, no caso de, por amor ao puro ideal de vida, resolver que nunca irá ceder e nem “negociar”, então sua profecia já nascerá morta, seu nome irá para o “Serviço de Proteção à Profecia” – SPP, chefiado pelo próprio Diabo em pessoa, terá de dizer adeus ao sucesso, ao respeito e à fama. Entrará para a galeria dos “Falsos Profetas e Inimigos de Deus” e terminará os seus dias amargando o seu fracasso, sua humilhação e sua vergonha.
327.Porque o Dragão e toda a equipe de seus anjos maus farão de tudo para que o inteiro teor de sua profecia fracasse inteiramente.
328.E como são bem poucos os profetas que se dispõem a arriscar tudo isso, em nome do bem, temos aí o que temos na Bíblia . . .
Fim do texto inserido em 27/01/98 pelo autor
* * * * * * *
329.Se a ira de “Deus” não foi consumada no Calvário, na pessoa de Seu a-mado Filho Jesus Cristo. . .
330.E também, por que é que “Deus” teria tanta ira assim? . . .
331.Uma ira tão duradoura assim, não se assemelharia muito mais a um sen-timento de ódio do que propriamente a uma ira passageira?
332.Mas não foi este João, escritor do Apocalipse, aquele mesmo que, junta-mente com Tiago, quis orar pedindo que descesse fogo dos céus para consumir os Samaritanos aborrecedores?
333.De Anti-Cristos nós já estamos cheios: Cada um que aparece, tem uma compreensão mais clara e definida daquele verdadeiro “Manual Prático para Anti-Cristos” e executa a crueldade ali contida com cada vez maior requinte.
334.Amigo e irmão Paulo, que entregaste aquele jovem a Satanás, para des-truição da carne, para que o espírito pudesse ser salvo no dia do Senhor (I Cor. 5: 5).
335.Que assim incluíste o nome de Satanás juntamente com o nome de Jesus Cristo, e ainda, como cooperador, no processo que resultaria na salvação de um homem.
336.Quando as próprias Escrituras afirmam que nenhum outro nome além de Jesus Cristo foi dado entre os homens, pelo qual chegaríamos à redenção de nossa consciência.
337.Amigo e irmão Paulo, que pregaste a doutrina do amor supremo que tudo sofre, tudo crê e tudo espera.
338.Amigo e irmão Paulo, por que então estragaste toda aquela tua linda dou-trina com tuas maldições tão medonhas?
339.Eis-nos aqui, por causa dessas palavras, expondo nossas vidas à própria ira de “Deus”, e arriscando-nos a sermos chamados de anátemas pelos homens e pelo próprio “Deus”.
340.Arriscando-nos, inclusive, a sermos lançados na fornalha de fogo ardente, como malditos, pelas mãos do próprio Cristo.
341.Para conseguirmos, talvez, falar sobre a consciência da vida e trazer para toda a humanidade o que entendemos como a vitória da consciência sobre a in-consciência.
342.Mas de toda a maneira, jamais abriremos mão de nossa pregação e de to-das as conseqüências dela advindas.
343.Porque hoje nos encontramos com todas as palavras da vida eterna.
344.Porque hoje sabemos que somos imortais e indestrutíveis.
345.Hoje sabemos que nem mesmo as portas do inferno prevalecerão contra nós.
346.Porque nossas palavras serão nossos soldados.
347.Nem mesmo a ameaça do inferno nos fará voltar atrás.
348.Porque é absolutamente justa a causa pela qual lutamos.
349.Porque diante de nós há uma porta aberta a qual ninguém poderá fechar.
350.Porque estamos dispostos a perder tudo pelas palavras que pregamos; mas, nossos soldados serão invencíveis.
351.Porque nunca mais teremos medo do inferno ou de qualquer outra amea-ça que queira nos roubar a consciência.
352.Porque nunca mais negaremos o que verdadeiramente sentimos, e já nos esquecemos de todas as coisas passadas, ditas ou escritas.
353.Porque temos diante de nós a verdadeira justiça!
354.A verdadeira justiça!
355.Chamem-na de utopia!
356.Chamem-na de um sonho impossível!
357.Chamem-na de anátema!
358.Chamem-na “trapo de imundícia”
359.Matem e destruam seus pregadores e mentindo digam todo o mal contra ela!
360.Mas nossa fé inabalável se resume nas seguintes simples palavras, e que escreveremos com letras bem grandes para que todos possam ler:
361.A violência, a dor, o sofrimento e a morte, nunca mais serão o caminho e nem a solução para o pecador.
362.O caminho será a consciência, a paz, o diálogo e a vida, sobretudo, A VIDA.
363.E já que alguém, para facilitar ainda mais as coisas para o Diabo, escre-veu que “o mundo jaz no maligno”. (I João 5: 19)
364.E já que, assim, torna-se bem mais prático, cômodo, menos sujeitas ao fracasso e mais na moda as profecias da morte, porque todas infalivelmente vêem se cumprindo.
365.E já que tantos e tantos vendem e traem a humanidade, profetizando sob o patrocínio da morte e da destruição.
366.E já que tantos usam o nome de “Deus” nas suas profecias de morte.
367.Ou qual, então, a diferença em se usar o nome de “Deus” ou do Diabo, quando o que se profetiza é a morte e a destruição? . . .
368.E já que tantos vêm alcançando fama, respeito e sucesso com suas profe-cias de morte.
369.E já que ninguém tem coragem de profetizar o bem e a vida, porque esta-rá totalmente sujeito ao fracasso e ao descrédito.
370.Então, temos nós tal coragem.
371.Também nós profetizaremos e levaremos as palavras de nossa profecia até ao trono daquele que chamam “Deus”.
372.Profetizaremos para glória ou para o fracasso total de nossa profecia, mas profetizaremos!
373.Para bem e para a libertação de toda a humanidade ou para a nossa pró-pria destruição, mas profetizaremos!
374.Ainda que para tomar o nome do que acreditam ser “Deus” legitimamen-te na causa da vida e sermos logo em seguida, inexplicável e imediatamente lan-çados no mais profundo inferno, mas ainda assim profetizaremos!
375.Profetizaremos porque temos a consciência da vida!
376.Profetizaremos sobre os ossos secos e eles se levantarão!
377.Profetizaremos sobre toda a humanidade e ela verá a vida!
378.Profetizaremos sobre os inconscientes e eles recobrarão a consciência!
379.E se não temos exatamente um “Deus” em nome do qual profetizar, não faz mal; pois profetizaremos em nome de nossos próprios ideais.
380.Se não existe mais um “Deus” decente em que possamos confiar, então nós mesmos seremos os Deuses de nossa própria profecia.
381.Profetizaremos a salvação e toda a carne verá a verdadeira salvação.
382.Como Deuses, nós teremos eterna paciência em nos ensinar a cada um de nós, não mais por força nem por violência, mas pelo Espírito de nossos ideais e-ternos e imutáveis!
383.Nunca mais precisaremos destruir “Sodomas” nem “Gomorras”, para, pelo exemplo do medo ou do pavor, nos convencer à prática de alguma virtude!
384.Se realmente “o mundo jaz no maligno”, como dizem os maiores expo-entes do “Deus” judaico/cristão.
385.E se assim fracassarem todas as palavras de nossa profecia.
386.Fracassados e vencidos, estaremos eternamente satisfeitos, pois teremos profetizado somente a vida!
387.Senhor, que diz de si mesmo ser “Deus”: por algumas palavras que se encontram na Bíblia, somos levados a crer que a morte é bem mais certa do que a vida, e que a morte nos ronda bem mais de perto do que a vida e, por isso, desfa-lecemos.
388.Por isso não temos nem mais ânimo ou consciência em procurar o bem.
389.A vida é tão frágil, está tão distante e depende de tantas coisas . . .
390.Já a morte é bem mais forte, está mais perto e não depende de tantas coi-sas . . .
391.A vida é o prêmio para os vencedores e nós já somos eternamente derro-tados desde o “pecado” covardemente imputado a Adão.
392.Por isso não temos nem mais como enxergar qualquer bem neste mundo ou fora dele.
393.E mesmo os que conseguirem chegar aos céus e à vida, também terão de pagar o alto preço da separação eterna de seus entes queridos que, não obstante seus pecados, eram tão amados por nós como seres humanos.
394.Às vezes fico pensando, se, na verdade, não seríamos, alguns de nós mes-mos, esses Deuses implacáveis que precisam, a todo custo, estar sempre contem-plando um homem crucificado para se aplacarem, para caírem em si, e para recu-arem de seus propósitos assassinos . . .
395.E, se tentar tirar deles esse homem crucificado fosse mais ou menos o e-quivalente a se tentar tirar o osso de um cachorro que o rói e o remói calma, tera-pêutica, pacífica, contrita e deliciosamente, todos os domingos nas igrejas.
396.Não se trata de uma guerra; definitivamente não é uma guerra. Se fosse uma guerra eu não teria a menor chance de sequer pegar num lápis para escrever, você não estaria lendo este livro e eu já estaria morto há muito tempo atrás.
397.Para mim é um jogo: o jogo do gato e do rato, o jogo do labirinto, onde tanto Deus como o Diabo respeitam certas regras. Um jogo onde você deve e-xaminar muito bem se não haveria a menor possibilidade de arrependimento por alguma decisão tomada ou por uma porta aberta.
398.Por exemplo, quando a Bíblia fala “se o teu olho direito te escandalizar, arranca-o e atira-o para longe de ti, pois te é melhor que se perca um de teus membros do que seja todo o teu corpo lançado no inferno”. (Mat. 5: 29. Mar. 9: 43)
399.Entendo que no céu não entrarão propriamente cegos, coxos e aleijados, pois se eu, cego, for para o céu, como contemplarei as ruas de ouro? Se eu, man-co, for para o céu, como caminharei nas ruas de ouro? Se eu, sem os braços, for para o céu como apalparei as ruas de ouro?
400.Quando Jesus fala “é melhor que se perca” o máximo que posso enten-der é que no céu haverá a lembrança dos que se foram. No céu haverá saudades.
401.Uma mãe que lá esteja sem o seu filho, ou um marido que perdeu a espo-sa, ou um irmão que perdeu um irmão, por exemplo, pode-se dizer que é alguém que perdeu os seus dois olhos.
402.Perder o braço direito, significa perder um grande amigo. Perder um pé significa perder um grande conselheiro comunitário e assim por diante.
403.No inferno, com certeza, o sofrimento será insuportável. No céu, talvez, o maior sofrimento seja a saudade.
404.Saudade dos grandes amigos que não foram salvos, saudade daqueles que, apesar de não serem essencialmente maus, contudo, não compreenderam ou não se “esforçaram” para compreender o “Maravilhoso” “Plano de Salvação de Deus” para a humanidade”.
405.Mas saudade, lá, talvez, não seja um sentimento tão ruim assim; acho que dará para se conviver razoavelmente bem com ela.
406.E talvez, a saudade seja, até mesmo, um sentimento opcional, pois basta-rá você optar pelo esquecimento total, e logo virá um anjinho, que passará uma esponja em seu cérebro e a partir de então, a total ignorância será a maior benção.
407.Você tomará a pílula azul (vide filme “Matrix”) e tudo estará soluciona-do.
408.Quando você acordar, estará simplesmente de volta no Paraíso, sem qual-quer lembrança de qualquer coisa agradável ou desagradável que possa ter ocor-rido em sua vida.
409.Talvez você até seja transformado em um anjo, um anjo protetor, um querubim guardião; até que um dia, talvez, algum detalhe o faça lembra-se de tu-do, e então, você enlouqueça de vez.
410.Talvez o Diabo, por sua covardia, seja um desses que acabou sendo trans-formado num anjo guardião, num querubim protetor que, de alguma forma, lem-brou-se de sua história, e agora só pensa num meio de destruir todos os seres hu-manos porque destruindo-os sistematicamente e sem piedade, ele estaria acaban-do com a única fonte da eterna diversão de Deus.
411.E quanto mais o Diabo provoca a destruição, mais Deus terá o que fazer. A forte impressão que tenho é a de que se o Diabo não existisse, Deus morreria de tédio.
412.Mas agora, temos um jogo muito perigoso e super-excitante em que você terá de utilizar o máximo de seu raciocínio, o máximo de suas emoções, intuições, instintos e percepções. Um jogo onde você terá de ser simples como uma pomba e prudente como uma serpente.
413.Um jogo praticamente sem saída, diante do qual, expressões como “porta estreita” e “fundo de uma agulha” seriam, comparativamente, ainda maiores que um “buraco negro”.
414.A situação chegou a um ponto tão crucial que foi preciso que alguém vi-esse rapidamente em socorro de Deus e gritasse bem alto no meio da congrega-ção: “Deus é amor”! “Deus é amor”! . . .
415.Já pensou se não existisse esse versículo na Bíblia? Chegaríamos nós, por nossa livre e pura observação, a esta mesma conclusão?
416.O certo seria que a Bíblia nunca jamais precisasse parar para ter que di-zer: “Deus é amor”! Porque nós, por nós mesmos, chegaríamos facilmente a essa conclusão pelas próprias atitudes de Deus. . .
417.A situação chegou a um ponto tão crucial que foi preciso que alguém vi-esse rapidamente em socorro de Deus e gritasse bem alto no meio da congrega-ção: “Deus não tem prazer na morte do ímpio!” e aí, na prática, você compara Gen. 18: 32 e 19: 24-25 com Mat. 11: 23 e tire suas próprias conclusões.
418.Para mim, versículos do tipo “Deus é amor” e outros do gênero, não pas-sam de uma “cortina de fumaça” cuja principal intenção é confundir e desorientar.
419.Para tal, foi preciso que também, alguém, com o mesmo propósi-to salvador escrevesse: “Todo aquele que nele crer não será confundi-do” (Rom. 10: 11). talvez algum dia possamos ainda verificar e provar o que seria o verdadeiro amor de Deus, mas, com toda a certeza, ainda não será desta vez . . .
420.Como e com que palavras explicar a um recém-convertido a Jesus Cristo e à Sua doutrina de amor, verdade e justiça, que nunca mais verá, e nunca mais te-rá qualquer notícia sobre seu pai que “morreu sem Jesus”? . . .
421.E se não poderemos estar com todos eles no céu que tipo de homens ego-ístas somos nós?
422.Se por um lado amamos a um “Deus” que não obstante ter derramado o Seu precioso sangue por nós, agora nos coloca contra a parede e nos enche de e-xigências e mais exigências para poder nos receber.
423.Um “Deus” que, após ter conquistado com o Seu próprio sangue o direito de resgate da alma humana, agora, como um verdadeiro e inescrupuloso cambis-ta, ainda quer “negociar” conosco a nossa entrada nos céus, tendo ainda, como gentil instrumento de persuasão, as chamas do próprio inferno.
424.Por outro lado, estes nossos entes queridos, semelhantes e irmãos de san-gue, mesmo em seus “pecados”, nunca exigiram nada de nós para estar ao nosso lado e para nos amar. Amavam-nos, exatamente como nós éramos.
425.Mas se não amarmos aos nossos irmãos que vemos, como poderemos amar a “Deus” que não vemos? (I João 4: 20)
426.Senhor, que diz de si mesmo ser “Deus”, se toda essa história de morte, destruição, fogo e inferno for mesmo a tal “Grande Verdade” de que diz a Bíblia: “Passarão os céus e a terra, mas da minha palavra não há de passar nem um til e nem um jota, sem que tudo se cumpra”. (vide Mat. 5: 18).
427.Então, Senhor, neste momento, falamos sozinhos, por nós mesmos, por-que não queremos que ninguém seja obrigado a orar conosco, e que agora, escre-vemos para sempre esta nossa oração.
428.Senhor, que diz de si mesmo ser “Deus”, dizemo-te, diante de Ti, dos homens e de todos os anjos e diante dos céus e da terra:
429.Dizemo-te sem o menor medo de errar:
430.Dizemo-te e assumimos todas as conseqüências do que vamos dizer:
431.Dizemo-te, com toda a coragem ou pavor que pudermos ter, e com todo o amor, na defesa de nossos semelhantes que nós, de nós mesmos, como huma-nos e pecadores pudermos reunir dentro de nós mesmos.
432.Se a morte e o inferno forem uma realidade que espera algum pecador que já viveu, ou que se teve notícia que viveu.
433.Pedimo-te, encarecidamente, que voltes em nossa direção exatamente a mesma ira, o mesmo ódio, o mesmo desprezo e a mesma coragem que tiveste em arremessar no inferno e ainda chamando-o de “Maldito”, quem quer que seja, e não hesite, um segundo sequer, em lançar-nos também ao mesmo fogo eterno.
434.Só te pedimos que o faças publicamente e na frente de todos: na frente dos salvos, na frente dos perdidos, na frente dos anjos e na frente dos demônios.
435.Não faças nada “escondidinho” dos outros, para ninguém ver.
436.Pois sabemos que, de tudo e por tudo, estaremos ao lado de nossos ami-gos e, de alguma forma, consolando-os por sua desdita.
437.E ainda que lá nós não tenhamos a capacidade de amá-los, e ainda que lá percamos toda a consciência do bem e da virtude, pelo menos, naquele último momento de consciência, antes de sermos arrojados ao fogo; finalmente contem-plaremos o nosso bem e virtude . . .
438.E esse nosso último momento de consciência já nos será mais precioso e grato do que toda uma eternidade que pudermos passar nos céus, ao lado de um “Deus” déspota, tirano e requintado assassino, que não pensa em outra coisa se-não em Sua própria glória.
439.E se não pudemos contemplar o bem e a virtude que há em Ti, pelo me-nos, poderemos contemplar, maravilhados, por um segundo, o bem e a virtude que há em nós mesmos.
440.Então nós mesmos, em nossa consciência, nunca estaremos no inferno, pois se para lá formos lançados em nossa presente consciência, reuniremos forças para ver que em nós somente habita o bem, apenas lamentando todo esse desper-dício de Tua consciência adoecida pela desconfiança e pelo medo de perderes o Teu trono que criaste para Ti mesmo.
441.Se para lá formos lançados sem a nossa consciência, então, na verdade, não saberemos nem porque estaremos lá. Um outro ser inconsciente de tudo o que fez, que amou, que sonhou, e que quis, irá em nosso lugar e em nosso corpo.
442.Porém, na integral expressão de nós mesmos, sempre, sempre e sempre, seremos imortais, e estaremos em algum lugar do imenso vazio e do fim de toda a existência, ao mesmo tempo em que, para sempre, na memória de alguém, por todo o amor que tivemos à vida.
443.Então seremos nós os verdadeiros Deuses de toda a justiça, porque esta-remos, ao mesmo tempo, em toda a parte e em lugar algum.
444.E renasceremos toda a vez que alguém demonstrar possuir esta mesma nossa consciência e este mesmo ideal.
445.Porque para nós, nem o céu, nem o inferno, nem “Deus” e nem o Diabo, nada mais importa, a não ser uma consciência bem-aventurada que caminha sempre em direção ao ideal de vida pela própria vida.
446.E mesmo que no inferno não possamos dizer nada aos nossos amigos, ainda que lá nada saibamos, mas seremos felizes só por, fisicamente, compartilhar de sua dor e de sua desdita.
447.Então, talvez, para nós, o inferno seja o próprio céu.
448.Senhor, que diz de si mesmo ser “Deus”, não queremos o céu do suborno aos covardes, não queremos o céu dos egoístas e indiferentes ao sofrimento.
449.Não queremos o céu dos falsos louvores.
450.Não queremos o céu da cumplicidade, das riquezas, da ostentação das ru-as de ouro e dos privilégios.
451.Seria tão bom que pudesses sempre nos ver como filhos, como irmãos e como amigos . . .
452.Senhor, que diz de si mesmo ser “Deus”: lamentavelmente, pode ser mesmo verdade que Tu somente nos consegue ver como maus, perversos e abo-mináveis pecadores condenados . . .
453.É bem verdade que ainda não chegamos a morrer por um único pecador, mas se depois desta “dispensação”, de nada adiantará rogar nem suplicar porque “o tempo da graça acabou”; então, o que será de toda essa humanidade que tanto já tem sofrido, pela inconsciência, nas mãos de Satanás?
* * * * * * *
Texto inserido em 27/01/98 pelo autor
454.Hoje não sabemos ao certo se Jesus Cristo foi verdadeiramente sincero em querer salvar a alma humana.
455.Porque falou muito mais do inferno do que do céu propriamente.
456.Porque cada passo de Seu “Grande Plano da Salvação” foi matemati-camente calculado no sentido de pôr a perder o maior número de pessoas possível e de salvar o menor número de pessoas possível.
457.A impressão que temos é a de que Ele não Se importa nem com o Seu próprio sacrifício a que Se propôs.
458.Seria Jesus Cristo um ser sensível ou insensível?
459.E qual seria a diferença entre um ser absolutamente insensível e um ser sensível que não usa a sua sensibilidade?
460.O inferno continua lá, queimando milhões e milhões de almas. A bonda-de continua sendo imposta através da violência das ameaças, ao invés de ser ensi-nada com amor, presença e paciência.
461.A brutalidade, o pavor e a revolta inspirados no ser humano, continuam a ser os mesmos de sempre, desde o Velho Testamento.
462.Confessamos ser maravilhoso, imbatível, eterno e irrefutável, o discurso de Jesus Cristo nos Evangelhos, porém, sua efetiva prática continua subordinada
à violência da intimidação e das ameaças de morte.
463.O Novo Testamento trouxe um novo discurso, mas é apenas uma nova capa para a velha prática do inferno e da morte.
464.O Novo Testamento não passa, portanto, de um remendo novo em um pano velho.
465.Mas se Jesus Cristo não foi sincero, até o fim, ao ideal de resgatar a alma humana aos reais valores de sua consciência bem aventurada, nós o somos.
466.Se Jesus Cristo, por alguma razão que não sabemos, desistiu do ideal do amor que tudo sofre, tudo crê e tudo espera, nós não desistimos.
467.E vamos levar o ideal da reconciliação para todos, até as suas últimas conseqüências.
468.Até que o inferno fique completamente vazio e se extingua para sempre.
469.Não pretendemos absolutamente morrer por nosso ideal. Pretendemos despertar, bem antes disso, e para o bem, todas as consciências dos homens e, quem sabe, até mesmo a consciência do próprio “Deus”.
470.Mas se tivermos de chegar a ponto de morrer por aquilo que queremos, então dizemos que a nossa morte será a morte de quem realmente quis a reconci-liação até o fim, e nunca se desviou um milímetro sequer de seu objetivo inicial.
Fim do texto inserido em 27/01/98 pelo autor
* * * * * * *
471. Senhor, diz a Bíblia que um dia aparecerá na terra este impostor, o Anti-Cristo em pessoa.
472.Diz a Bíblia que este homem vai colocar um carimbo na testa ou na mão direita das pessoas, e quem for encontrado com este carimbo na testa ou na mão direita será lançado no fogo eterno.
473.Senhor, que diz de si mesmo ser “Deus”: numa primeira oração, rogamo-te que lances para longe de nós as palavras dessa profecia hedionda de morte.
474.Rogamo-te que seja envergonhado o profeta que a profetizou, ou o profe-ta que a viu.
475.Senhor, que diz de si mesmo ser “Deus”: numa segunda oração, rogamo-te que penses muito na destruição e na morte certa que esta profecia e outras se-melhantes vão causar, e se elas vão dar vitória à causa da vida ou à causa da mor-te.
476.Numa terceira oração, pedimo-te que não comeces o Teu reino, inaugu-rando-o já com a destruição e com a morte dos que supostamente Te aborrece-ram.
477.Venha a nós o Teu reino, desde o mais alto céu, mas em paz e com a pro-messa de vida de redenção e de ensino e que assim, até mesmo os loucos não er-rem o Teu caminho. (Is. 35: 8)
478.Que nunca Te deixes ser dominado por instintos assassinos nem destrui-dores que, num momento de ira, Te façam lançar qualquer pecador ao inferno!
479.Nunca Te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem.
480.Caso contrário, não formaremos nenhum exército, não faremos qualquer tipo de conspiração contra Ti.
481.Será uma luta totalmente desigual, em que estaremos em franca desvan-tagem, tendo a nosso favor somente as palavras de nossa franca argumentação.
482.Mas não hesitaremos um segundo sequer em enfrentar toda a tua ira.
483.Senhor, dizem as Escrituras que “O trabalho de sua alma Ele verá e fica-rá satisfeito” (Is. 53: 11).
484.Algum dia já disseste adeus para sempre a alguém muito querido?
485.Sabes o que isso significa, Senhor “Deus”? Já paraste para meditar nestas cousas?
486.Já pensaste na tristeza daquela mãe que esperava ver o seu querido filho drogado, recuperado das drogas, feliz e consciente ao seu lado outra vez, mas que, agora, o vê dentro de um caixão, num adeus infinito, porque, conforme dizem os profetas da morte: “ele morreu sem Jesus”?
487.Senhor, perguntamo-te: Nosso sofrimento como seres humanos nunca terá fim?
488.Nossas saudades e tristezas serão eternas?
489.E se então, pensares somente em Ti mesmo, e para obter de nós o louvor perfeito, for preciso que Tu nos faças esquecer de nossos entes queridos que lan-çaste no inferno como “Malditos”, e nos roube assim esta nossa consciência?
490.Então Te prenderás a Ti mesmo com grilhões inquebrantáveis e estarás sempre ocultando de nós alguma coisa.
491.Então terás vergonha do que fizeste conosco e saberás que foi errado o que fizeste, e Teu reino já não será mais o reino de paz e de verdade.
492.Antes, o medo entrará nos Teus palácios e Te fará destruir o Teu próprio reino que criaste com Tuas próprias mãos.
493.Aliás, nunca conseguirás extrair de nós o louvor perfeito, pois serão ou-tros a Te louvar sem saber quem realmente são, de onde vieram, ou os amigos ou irmãos que tiveram, sem saber ao menos porque estão louvando.
494.Não se lembrarão de nada que viveram, não se lembrarão de nada e as-sim, Te louvarão na mais completa inconsciência.
495.Então o princípio de Teu reinado já começará com, no mínimo, uma mentira, e sempre terás medo.
496.E aquele que um dia disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”, será, para sempre, o único mentiroso no reino celestial.
497.Ao ouvires os nossos louvores sinceros, inocentes e inconscientes, ficarás perturbado.
498.Tua alma (no caso de ser justa) não terá neles qualquer prazer, antes, ex-perimentarás uma angústia infinita, e assim, aos poucos, irás entristecendo-te, irri-tando-te e destruindo toda a Tua criação.
499.Pois certamente que ouvirás do inferno o gemido daqueles que Tu nos fi-zeste esquecer. E que satisfação então terá a Tua alma justa, tendo a consciência de que estás nos enganando infinita e indefinidamente?
500.E se algum dia deixares escapar Tua tristeza e descobrirmos que nossos louvores, por melhores que sejam, não fazem mais a Tua alegria? Que nos dirás então? Que desculpa nos darás?
501.Senhor “Deus”, a doutrina farisaica (um dos principais critérios usados na eleição dos escritos que comporiam o que chamaríamos de Bíblia) nos diz que podemos ensinar o bem e praticarmos o mal, quando superiores aos demais ho-mens.
502.Senhor, que diz de si mesmo ser “Deus”; seria o caso de, por Te sentires superior a nós, pecadores, e sendo a Tua justiça absolutamente inquestionável e constando no Teu Evangelho que “O ladrão não vem senão para roubar, matar e destruir”.
503.Senhor, que diz de si mesmo ser “Deus”; seria o caso de, por seres “Deus”, superior e inquestionável, porventura Te acharias no direito de lançar-nos na profundezas do fogo e tormento eterno?
504.Senhor “Deus”, mesmo sendo Tu O “Deus” Todo-Poderoso e Infalível, porventura a morte, a tristeza e a destruição resultante de tal atitude não seriam as mesmas, ainda que qualquer outro homem ou anjo o fizesse em Teu lugar?
505.Senhor “Deus”, houve em nossos dias um homem muito malvado que matou milhões e milhões de pessoas, em câmaras de gás e em fornos crematórios, e nós, pecadores daqui, exatamente por causa disso, o consideramos e sempre i-remos tê-lo em nossas memórias como um homem muito malvado.
506.Senhor, que diz de si mesmo ser “Deus”; procederias Tu, de alguma ma-neira, algum dia, da mesma forma; apenas trocando uma câmara de gás rápida e passageira por um fogo eterno?
507.Senhor “Deus”, daqueles milhões e milhões que foram mortos nas câma-ras de gás por aquele homem tão malvado, porventura, lançarias qualquer deles no fogo do inferno, completando assim, a obra iniciada por aquele homem tão malvado?
508.Esses tais profetas que assim profetizaram e escritores que puseram tais palavras de morte nas páginas das Escrituras, não seriam profetas da morte, aman-tes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, caluniadores, difamadores, in-continentes, cruéis e sem amor para com os bons?
509.Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que ami-gos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. (II Tim. 3: 1-5)
510.Se depois de haveres derramado pública e notoriamente o Teu sangue, vieres a desprezar qualquer de nós pecadores, não é a nós que desprezarás, mas antes não será ao Teu próprio sangue que não estarás dando o primitivo valor?
511.Porque pecadores, todos nós já somos; sem esperança de vida e sem qualquer valor. Por que derramarias o Teu sangue por qualquer de nós?
512.Por uma simples questão de ética, pelos critérios adotados em épocas re-motas, na eleição e seleção farisaica dos escritos que, comporiam ou não o livro chamado Bíblia Sagrada, pedimos a “Deus” e aos escritores bíblicos, perdão, se porventura estamos errando neste nosso julgamento.
513.Contudo, deixamos publicamente registrado perante o mesmo “Deus” e, perante os mesmos escritores bíblicos, o protesto de que, pelo menos, estamos fa-zendo um bom julgamento pela consciência do amor, da reconciliação, do ensino, do diálogo e da verdadeira justiça, a qual, vem antes do erro.
514.Quem, de qualquer forma, admite a possibilidade da morte para si ou pa-ra o seu semelhante, tem Satanás como seu grande e único ajudador, para tudo o que pensar, falar, ver, pintar, escrever e revelar, ainda que de joelhos peça a ajuda direta de “Deus” e ainda que consiga ver os seus escritos anexados às Escrituras como se fossem a própria Palavra de Deus.
515.Ao contrário do normalmente esperado, nunca, jamais amaldiçoaremos com qualquer tipo de anátema, a qualquer que pregue Evangelho diferente do que o que vos estamos anunciando.
516.Primeiro, porque simplesmente não temos a menor necessidade de fazê-lo.
517.Segundo, porque não temos nada mais a ocultar de ninguém.
518.Terceiro, porque não temos absolutamente medo de nenhum outro E-vangelho diferente daquele que hoje pregamos.
519.Quarto, porque se pregamos a vida, qualquer tipo de maldição traria a morte e seria totalmente contrária à mensagem de vida que pregamos.
520.Quinto, porque temos a tranqüila certeza de que esta ínfima consciência de misericórdia que ora revelamos, será primeiramente assim, transmitida a todo o ser vivente.
521.E o inferno permanecerá para sempre na inexistência e no vazio.
522.“Onde está ó morte o Teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?” (I Cor. 15:55).
523.Precisávamos hoje dizer isso.


UMA LUZ NA ENCRUZILHADA FATAL...

O que teria o universo a ganhar ou a perder
Com minha dor ou meu prazer? . . .
Ou, o que representaria para esse imenso universo
O sofrimento ou o prazer de um errante? . . .
Por que então teria eu de preocupar-me
Com meu eterno destino? . . .
Por que deveria eu calar a minha voz,
Se a dor de todos ainda não seria o bastante? . . .
As palavras, sim, são eternas como o diamante.
A consciência se alimenta de diamantes.
A consciência, do carvão, faz diamantes.
Não tenho nada de eterno e indestrutível,
Senão essas minhas palavras.

Meu sofrimento cairá no grande vazio
Ninguém mais o sentirá.
Meu nome ficará esquecido,
Ninguém mais o ouvirá.
Minhas palavras, porém,
Povoarão todas as consciências do universo.

Será que ainda devo buscar
A “Salvação” de minha alma? . . .
Imaginar as delícias, os prazeres de um lar celesteal? . . .
E o que faço, então, com o ideal que bate em meu peito?
Digo que visitou-me um sonho inexistente? . . .
Que quero o que nunca se passou
Mesmo depois de bilhões de anos
Nem pelos pensamentos de Deus? . . .

Por que então, só se morre pelo ideal?
Por que só o ideal satisfaz?
Os que se vendem por um ideal menor são assassinos
Que escondem em sua intolerância e zelo religioso
A vergonha de não poderem mais olhar “olhos nos olhos”.
Matam, amaldiçoam, esconjuram, difamam,
Porque não conseguem mais olhar “olhos nos olhos”.
Ficaram aquém do Jordão.
Saltaram do trem
Antes da última estação.

Só conquistarão o ideal
Os que por ele tiverem
Amor sem história, sem igual.
Os que suportarem tudo
Até que a paz seja universal.

2006-08-22 22:51:18 · answer #8 · answered by Obiwankenobh 2 · 0 0

* O inferno não foi criado para homens, foi criado para Satanás e seus anjos, quando se rebelou:

Mateus 25 41 Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o Diabo E SEUS ANJOS;

* Com o pecado original, o homem ESCOLHEU se afastar de Deus. Deus havia alertado antes que se comesse do fruto certamente morreria.

Genesis 2:17 2 - 17 mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dessa não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.

* A partir desse momento o homem JÁ MERECE a morte (separação espiritual de Deus). No entanto Deus, como prova de seu imenso amor e misericórdia faz o seguinte: "O homem foi castigado com a morte, mas para salvá-lo, eu mesmo me farei homem comum e morrerei NO LUGAR DELE. Aquele que ACEITAR essa remissão está livre, pois eu mesmo paguei o preço pela liberdade com a morte.

Romanos 5 - 17 Porque, se pela ofensa de um só (Adão), a morte veio a reinar por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça, e do dom da justiça, reinarão em vida por um só, Jesus Cristo.

Romanos 5 - 18 Portanto, assim como por uma só ofensa (de Adão) veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça (de Cristo) veio a graça sobre todos os homens para justificação e vida.

* Agora, não mais nada que possa ser feito pelos que não querem a Deus. Após o erro do homem, e o pagamento do erro pelo Deus, colocando a solução DE GRAÇA para os homens (a um altíssimo preço, assista "A PAIXÃO de Cristo"), só vai pro inferno quem quiser!!!!

Apocalípse 3 - 20 Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.

Isaías 55 - 6 Buscai ao Senhor ENQUANTO SE PODE achar, invocai-o enquanto está perto.

Apocalipse 4 - 11 Digno és, Senhor nosso e Deus nosso, de receber a glória e a honra e o poder; porque tu criaste todas as coisas, e por tua vontade existiram e foram criadas.

Deus é Bom e é DIGNO de ser adorado!

2006-08-22 22:48:33 · answer #9 · answered by Mike 2 · 0 0

Acredito e sinto tristeza pelas pessoas que passam por esta vida sem se dar conta de que estamos aquí de passagem,

2006-08-22 22:37:18 · answer #10 · answered by cmgadjesus 4 · 0 0

fedest.com, questions and answers