O grande dilema da vida consiste em ser feliz e, concomitantemente, fazer o outro feliz. O que entrava a conquista desse ideal é o egoísmo e a falta de empatia entre nós, seres susceptíveis à perfeição, porém que ainda não assimilamos bem que podemos ser infinitamente mais do que somos, apesar de percebermos em nós a falta de equilíbrio, de constância, de maturidade espiritual, em certas circunstâncias. No caso do ser sensível. Ou somos empedernidos, irredutíveis, movidos pela inexorável fixação pelo pessimismo ou somos piegas, passionais, julgando que somente o que sentimos importa e tudo o que destoa ou contraria esse sentimento deve ser punido pelo seu atrevimento, de qual modo for. Há sempre como conseguir o equilíbrio. Quando somos passionais, somos imprudentes, irreflexivos, e isso suscita desequilíbrio em nós mesmos e ao nosso redor e, conseguintemente, tornamo-nos infelizes e infelicitamos aqueles que nos são próximos ou a quem devíamos respeito, afeto, atenção e carinho. Pense: Aquele que se exaspera, que se exalta, que se excede sabe, amiúde, que está errado. Age de forma arrogante e ofensiva, tão somente para ocultar sua inépcia intelectual e flagrante desvio de conduta. Mas, pela falta de tato intelectual, não percebe que agindo de tal maneira fica às escâncaras, fica claro a sua ignorância. Demonstre sempre, em cada dia, que és alguém que se esforça para superar a própria tendência humana ao desequilíbrio, a própria susceptibilidade a ele, quando algo ocorre em desagrado, quando algo ocorre em desconformidade com o pensamento que acalentamos, egoisticamente, de que tudo tem que ser conforme o que pensamos, o que julgamos certo ou o que é bom para nós, independente de o ser para os outros. Quando aprendermos a ter empatia, a nos colocarmos no lugar do próximo não haverá atrocidades, escândalos, não impingiremos dor ou angústia à ninguém, pois então estaremos cônscios de que tudo se reflete em nós mesmos. Não é apetecível, não é deleitoso, ver um sorriso nos olhos de quem estimamos? Sentimos-nos felizes por isso. Não há felicidade no egoísmo. Há apenas desconfiança e descrença, em qualquer grau das relações humanas. Façamos a nossa parte. Pensemos: Muito do que o mundo é hoje é um reflexo das tendências que ainda latejam em nossas almas. Portanto, se cada um modificar o padrão de pensamento, alijando as más tendências do nosso ser, não mudaremos de supetão o mundo, moldando ao nosso talante, ou à nossa percepção de certo, de bondade e de paz, por mais que sejam corretas e justas, o mundo não irá mudar. Pelo menos mudaremos algo em nós, para melhor. E plantaremos, com nosso exemplo, uma pequena, porém, não ínfima, não insignificante semente, que um dia, certamente, dará bons frutos... O Mundo, realmente, é lindo, a Natureza é harmoniosa e radiante, em toda a sua nuança de cores e formas. O arrebol, os primeiros raios do Sol! A limpidez e o murmurejar das fontes! A suave melifluidade das águas! O méleo perfume das flores, de vivificante alento! Realmente, tudo isso é lindo! Por que, então, não nos embebemos nessas coisas belas e simples da vida ou invés de nos agastarmos, nos impingirmos tormentos desnecessários e sem sentido? É tão simples... A maldade está no espírito humano. Temos todas as condições propícias para sermos felizes e bons. Se escolhemos a maldade devemos arcar com as consequencias e não jultificá-la e não nos eximir, colocando a culpa em Deus ou em um ser eternamente fadado ao mal. A culpa é só nossa. Temos o livre arbítrio. Podemos escolher. Não se pode conceber nada mais justo. A intervenção Divina seria, sim, uma arbitrariedade, uma tirania. E a tirania é própria do ser humano. Não é um atributo Divino. Aliás, num mundo imperfeito, como esse, é necessário contrastes. É necessário que haja o mal para que se dê valor ao bem. Mas quem escolheu esse caminho foi o espírito humano e ele deve aprender com isso, a lidar com isso e a se depurar, se burilar, até chegar a um nível moral tal que a maldade será alijada das sociedades humanas, nesse planeta. Pois a maldade, o mal, não é eterno. O Bem o é. Grande abraço.
“Há uma verdade superior nas entrelinhas dos textos que o tempo colige.”
Pense nisso. Temos um cérebro limitado a esse contexto existencial. A verdade é bem mais ampla e o espírito lúcido consegue intuir ou vislumbrar uma nesga, uma parcela dessa verdade. Não cotejemos, não aquilatemos a universalidade aos conceitos, proposições ou pensamentos limitados que temos das coisas superiores.
2006-08-24 00:52:21
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answer #1
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answered by Dileto Aedo dos Anjos 3
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Veja bem: Deus é justo, o homem não!!! Deus é o supremo criador de tudo, ele é uni-ciente, uni-potente, e perfeito, é perfeição perfeitíssima. Mas o homem apesar de ser uma criação sua, deve crescer ate atingir a perfeição e chegar a Deus. O homem é injusto, hipócrita, sádico, cruel,e etc, e ele paga com seu próprio sofrimento. Somente a Doutrina Espírita pode explicar a Justiça de Deus. Através de inúmeras reencarnações o homem paga seus débitos ou adquire novos débitos. Veja, hoje eu posso ser um político corrupto, amanhã eu volto vitima de um político corrupto, é a Justiça Divina, ou seja, aqui se faz aqui se paga. Você acha que os crimes ficam impunes??? Engano seu!!! Procure ler os livros de Allan Kardec e Chico Xavier, e você entendera como funciona o Universo, que é lindo. Eu também tinha essas duvidas que você tem. Eu pensava como pode existir aleijados, cegos, mudos, surdos, pobres, miseráveis, se Deus é justo?? A Doutrina Espírita me explicou. Leia e você saberá.
2006-08-22 19:30:19
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answer #2
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answered by Giba 5
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