Ok realmente somos ignorantes, sim eu sou ignorante, mas o que significa ser ignorante? Segundo o diciónario: indivíduo que ignora; que não tem ilustração; desconhecedor; que não possui a habilidade, o saber que a sua profissão exige.
Agora sim não conheço ou tenho pouco conhecimento, mas a Palavra de DEUS nos pede para que amemos, mas observe-mos o trecho de I Corintios 13.1 AINDA que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. 2 E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. 3 E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria. 4 O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
5 Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; 6 Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; 7 Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
8 O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;
9 Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos;
10 Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado. 11 Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. 12 Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido. 13 Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.
2006-08-21 08:30:41
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answer #2
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answered by Marza 3
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Há algumas mensagens muito bonitas que falam justamente sobre essa questão:
Amar até que doa
Conta-nos Madre Teresa de Calcutá: Nunca esquecerei uma experiência que tivemos faz algum tempo em nossa cidade. Fazia meses que não tÃnhamos açúcar e um meninozinho hindu, de quatro anos, foi a sua casa e disse a seus pais: “Não vou comer açúcar por três dias, vou dar o meu açúcar a Madre Teresa”. Era tão pouquinho o que trouxe depois de três dias! Mas seu amor era muito grande.
à muito importante ter uma vida de paz, de alegria, de unidade. Para isso não creio que haja uma ciência maior que o amor pelo ser humano. Devemos aprender, como esse menino, que não é quanto damos mas sim quanto amor colocamos ao dar. Deus não espera coisas extraordinárias.
Depois que recebi o Prêmio Nobel, muita gente fez doações; alimentaram aos nossos, trouxeram roupas, fizeram coisas bonitas. Uma tarde encontrei um mendigo na rua, que, veio até mim e disse: Madre Teresa, todos estão te dando algo, mas hoje, por todo o dia, só consegui duas moedinhas e quero dar-te isso.
Não posso contar-lhes a alegria irradiante de seu rosto porque aceitei essas duas moedinhas sabendo que se ele não recebesse hoje algo mais, teria que dormir sem comer, mas sabendo também que o teria ferido muito se não as tivesse aceitado. Não lhes posso descrever a alegria e a expressão de paz e de amor de seu rosto. Só lhes posso dizer uma coisa: ao aceitar as duas moedinhas senti que era muito maior que o Prêmio Nobel, porque ele me deu tudo o que possuÃa e o fez com tanta ternura.
Essa é a grandeza do amor. Tratemos de colocá-lo em ação. Onde está Deus? Sabemos que Deus está em todas as partes. Na profundeza de nossos corações todos temos esse desejo, essa chama ardente, esse desejo de amor a Deus. Mas: como podemos amar a Deus, a quem não vemos se não o amamos nos outros a quem vemos?
Quando vocês vêem uma pessoa na rua, quem é ela para vocês? Seu irmão? Sua irmã? A mesma mão amorosa que o criou, criou a todos.
Nós, as irmãs e eu, temos visitado pessoas que não têm nada nem ninguém, pessoas à s quais ninguém ama, nem cuida e não só na Ãndia. Na Ãfrica e na Ãndia temos gente faminta de pão, mas na América, Europa e todos os lugares onde trabalham as irmãs, a pessoa tem fome de amor: de ser necessária, de ser amada, de ser alguém para os outros. Certa vez, creio que em Londres ou Nova Iorque, segurei a mão de alguém sentado na rua. Ele segurou a minha mão e me disse: “Oh!... esta é a primeira vez em muitos anos que sinto o calor da mão de alguém. Em tantos anos, ninguém nunca tocou minha mão. Não senti um calor humano ou o calor da mão”! Jamais me esquecerei disso.
(Madre Teresa de Calcutá)
A lição de Francisco de Assis
Francisco de Assis designara Frei Ãngelo como prior de Monte Casale. E naquela época eram famosos três ladrões e assaltantes que, um dia, bateram à porta do convento pedindo comida. Frei Ãngelo mandou-os embora, nestes termos:
_ "Ladrões e homicidas cruéis, não contentes em roubar o trabalho suado dos outros, ainda pretendem desavergonhadamente devorar as esmolas dos pobres servos de Deus! Sumam, que não merecem sequer que a Terra sustente seus passos"! E eles rodopiaram envergonhados.
Mas pouco após chegava ao convento, depois de recolher as esmolas, o próprio Francisco. O prior contou-lhe o ocorrido. E Francisco não gostou:
_ "Teu comportamento foi cruel, pois os pecadores se conquistam para Deus com doçura, e não com repreensões. Por isso disse Jesus no Evangelho, que não são os sadios que precisam de médico, mas os doentes, e que Ele não veio para chamar os justos, mas os pecadores à penitência; e por isso, muitas vezes comia com eles. Então, como agiste contra a caridade e contra o Evangelho de Jesus, eu te ordeno em nome da santa obediência que vás imediatamente atrás deles, com este cesto de pães e outros alimentos que acabamos de ganhar. Procura-os por montes e vales, e quando os encontrares, dá-lhes de comer, e depois te ajoelha diante deles e confessa humildemente tua culpa de crueldade; a seguir, pede-lhes que não causem mais mal aos outros, mas temam a Deus e não ofendam o próximo. E dize-lhes que lhes prometo sustentá-los em todas as suas necessidades e dar-lhes de comer e beber enquanto vivam."
Frei Ãngelo foi. Fez tudo conforme ordenado. E conquistou os três assaltantes, que se tornaram três frades exemplares na ordem franciscana.
A sabedoria da humildade e do amor conquista qualquer coração.
(ExtraÃdo da Revista Sabedoria)
A primeira pedra
Conta-se que viveu outrora, na cidade de Basra, um sultão que era homem generoso e sábio – Alá porém é mais sábio! – cheio de bondade e valentia, de nobreza e poderio, que se chamava Malyan El-Vadan.
Um dia, tendo esse poderoso monarca saÃdo a passear sozinho pelos arredores de seu palácio, avistou, de longe, quatro homens, em atitude agressiva, rodeando uma mulher.
A infeliz, atirada no chão, ocultando o rosto entre as mãos descarnadas, chorava desesperadamente.
Ao serem surpreendidos pelo rei, ficaram todos mudos de espanto e medo. O sultão, sem demora, os reconheceu: um deles era o vizir Kolahid; o outro o cádi Namã; o terceiro, o rico Salah; o último, Radjalá, o orgulhoso – todos, enfim, nobres e poderosos senhores da corte.
Que fez esta mulher? – inquiriu, sereno, o sultão.
à uma ladra, ó Emir dos Crentes – respondeu Kolahid – foi por nós surpreendida, agora, quando estava a roubar frutas em vosso pomar.
Roubei para meus filhinhos – soluçava a pobre rapariga – eles têm fome. Eu nada tenho para lhes dar!
à uma pecadora, ó Rei dos Reis! – observou Namã, o cádi – Deve ser castigada. A lei...
Que diz a lei? – tornou, em tom severo, o sultão.
Rei generoso! Acudiu Hadjalá, inclinando-se humildemente – A lei é bem clara. Diz o Alcorão, o nosso Livro Sagrado, que se deve cortar a mão direita do ladrão. Estou bem certo, ó Rei, que é esse o castigo que cabe a esta pecadora!
Na minha opinião – interveio o monarca, esta infeliz deve ser perdoada. Não se trata absolutamente de uma ladra, pois uma pobre mãe desesperada, que fez isso para matar a fome de um filho, merece sempre a nossa simpatia e faz jus ao nosso perdão. Alá é clemente e justo! Mas, enfim, como vós a condenastes, ela vai ser por mim castigada com impiedoso rigor.
Depois de pequena pausa, o grande monarca ajuntou:
- Penso, porém, que o castigo que a lei prescreve aos ladrões ainda é pequena para a falta gravÃssima que esta infeliz – segundo vossa opinião – acaba de praticar. Determino, pois, que esta mulher seja imediatamente apedrejada.
Apedrejada! Semelhante sentença, proferida por um homem tão justo e bom como o sultão Malyan, causou, entre os circunstantes, um espanto indescritÃvel. O emir Kolahid, pálido, tremendo, não sabia o que fazer.
Emir Kolahid – bradou o sultão, com voz áspera – atirai a primeira pedra!
Eu não tenho aqui pedra alguma, senhor! – balbuciou o emir, mostrando as mãos vazias.
Atirai, então, esta pedra que está em vosso turbante! – ordenou-lhe o rei.
Diante dessa ordem o emir não teve outro remédio. Com grande mágoa no coração, arrancou do turbante a valiosa gema que lhe servia de adorno, e atirou-a aos pés da mulher.
Agora, vós, Namã – prosseguiu, impassÃvel, o sultão – atirai essas pedras que brilham em vossos dedos!
O malvado muçulmano teve assim de despojar-se imediatamente de todos os seus preciosos anéis. A mesma coisa foram obrigados a fazer Salah, o rico, e Hadjalá, o orgulhoso.
Voltando-se finalmente para a mulher, disse-lhe o sultão:
Apanha todas essas pedras, minha filha! Terás, aÃ, com o que comprar, por toda a vida, o pão e o agasalho para os teus filhinhos. Estás livre! Podes partir! Eu também não te condeno: vai-te e não peques mais.
A pobre mulher, entre lágrimas de gratidão, beijou a mão ao seu dono e senhor – tão magnânimo e bom, que sabia fazer um benefÃcio inestimável, castigando, ao mesmo tempo, quatro homens malvados, sem coração.
(Malba Tahan)
2006-08-21 09:00:28
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answer #8
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answered by Antonio Vieira Sobrinho 7
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