English Deutsch Français Italiano Español Português 繁體中文 Bahasa Indonesia Tiếng Việt ภาษาไทย
Todas as categorias

2006-08-21 00:54:09 · 6 respostas · perguntado por Tatinha 5 em Saúde Doenças e Patologias Câncer

6 respostas

Qual tipo de Leucemia?

Ai tens vários tipos de Leucemia...

A leucemia é um câncer do sangue ou da medula óssea de origem, na maioria das vezes, não conhecida. Ela tem como principal característica uma proliferação anormal de células sanguíneas, geralmente leucócitos. A medula óssea é o local de formação das células sangüíneas, ocupa a cavidade dos ossos (principalmente esterno e bacia) e é conhecida popularmente por tutano. Nela são encontradas as células mães ou precursoras (stem cells), que originam os elementos figurados do sangue: glóbulos brancos, glóbulos vermelhos (hemácias ou eritrócitos) e plaquetas.

Os principais sintomas da leucemia decorrem do acúmulo dessas células na medula óssea, prejudicando ou impedindo a produção dos glóbulos vermelhos (causando anemia), dos glóbulos brancos (causando infecções) e das plaquetas (causando hemorragias). Depois de instalada, a doença progride rapidamente, exigindo com isso que o tratamento seja iniciado logo após o diagnóstico e a classificação da leucemia.

Segundo as Estimativas de Incidência de Câncer no Brasil para 2006, publicadas pelo INCA, as leucemias atingirão 5.330 homens e 4.220 mulheres este ano.

O tipo de leucemia mais freqüente na criança é a leucemia linfóide aguda (ou linfoblástica). A leucemia mielóide aguda é mais comum no adulto.

Tabela de conteúdo
1 Sintomas
2 Diagnóstico Laboratorial
3 Tipos
3.1 Aguda ou Crônica
3.2 Linfóide ou Mielóide
4 Nomenclaturas para a classificação
5 Tratamento
6 Principais Procedimentos Médicos no Tratamento da Leucemia
7 CID 10 para as principais Leucemias

Sintomas

As manifestações clínicas da leucemia aguda são secundárias à proliferação excessiva de células imaturas (blásticas) da medula óssea, que infiltram os tecidos do organismo, tais como: amígdalas, linfonodos (ínguas), pele, baço, rins, sistema nervoso central (SNC) e outros.

A fadiga, palpitação e anemia aparecem pela redução da produção dos eritrócitos pela medula óssea. Infecções que podem levar ao óbito são causadas pela redução dos leucócitos normais (responsáveis pela defesa do organismo).

A tendência a sangramentos é causada pela diminuição na produção de plaquetas (trombocitopenia). Outras manifestações clínicas são dores nos ossos e nas articulações. Elas são causadas pela infiltração das células leucêmicas nos ossos. Dores de cabeça, náuseas, vômitos, visão dupla e desorientação são causados pelo comprometimento do SNC.

A suspeita do diagnóstico é reforçada pelo exame físico. O paciente pode apresentar palidez, febre, aumento do baço (esplenomegalia) e sinais decorrentes da trombocitopenia, tais como epistaxe (sangramento nasal), hemorragias conjuntivais, sangramentos gengivais, petéquias (pontos violáceos na pele) e equimoses (manchas roxas na pele). Na análise laboratorial, o hemograma estará alterado, porém, o diagnóstico é confirmado no exame da medula óssea (mielograma).

Diagnóstico Laboratorial

Hemograma: ao fazer um exame de rotina, pode-se notar um hemograma anormal sugestivo de leucemia com presença de células imaturas ou uma proliferação excessiva de células aparentemente maduras. O hemograma não serve para classificar a leucemia, mas geralmente é o primeiro exame a ser notado alguma alteração. Também se verifica se há presença de anemia e plaquetopenia.

Mielograma: É um exame de grande importância para o diagnóstico, através da análise da morfologia das células e com o uso de provas citoquímicas. O mielograma é usado também para a avaliação da resposta ao tratamento, indicando se, morfologicamente, essas células leucêmicas foram erradicadas da medula óssea (remissão completa medular). Esse exame é feito sob anestesia local e consiste na aspiração da medula óssea seguida da confecção de esfregaços em lâminas de vidro, para exame ao microscópio. Os locais preferidos para a aspiração são a parte posterior do osso ilíaco (bacia) e o esterno (parte superior do peito). Durante o tratamento são feitos vários mielogramas.

Punção lombar: A medula espinhal é parte do sistema nervoso, que tem a forma de cordão, e por isso é chamada de cordão espinhal. A medula é forrada pelas meninges (três membranas). Entre as meninges circula um líquido claro denominado líquor. A punção lombar consiste na aspiração do líquor para exame citológico e também para injeção de quimioterapia com a finalidade de impedir o aparecimento (profilaxia) de células leucêmicas no SNC ou para destruí-las quando existir doença (meningite leucêmica) nesse local. É feita na maioria das vezes com anestesia local e poucas vezes com anestesia geral. Nesse último caso, é indicado em crianças que não cooperam com o exame.

Citometria de fluxo: Pesquisa alguns marcadores de superfície das células imaturas. No caso de uma leucemia linfóide aguda é possível saber se a proliferação é de linfócito T ou B.

Tipos

Aguda ou Crônica
Leucemia Aguda: é caracterizada pelo crescimento rápido de células imaturas dos sangue. O tratamento deve ser imediato pela rápida progressão e acumulo de células de células malignas que invadem a circulação periférica e outros orgãos. Geralmente acomente crianças e adultos jovens.
Leucemia Crônica: é caracterizada pelo aumento de células maduras mas anormais. Sua progressão pode demorar de meses a anos. Geralmente acomente pessoas mais velhas.

Linfóide ou Mielóide
Que podem ser aguda ou crônica.

Leucemia Linfóide: ocorre quando acomete células linfóides (os linfócitos).

Leucemia Mielóide: ocorre quando acomete células mielóides. A leucemias mielóide aguda se subdivide em meilobástica com ou sem maturação, promielocítica, monocítica, meilomonocítica, eritroleucemia e megacarioblástica.

Veja Também: Leucemia Linfóide Aguda, Leucemia Mielóide Aguda, Leucemia Linfóide Crônica e Leucemia Mielóide Crônica

Nomenclaturas para a classificação
Nos anos 70, um grupo internacional de pesquisadores constituído por franceses, americanos e ingleses chegaram a uma classificação chamada FAB. Esta classificação reconhece três substipos de leucemina linfóide aguda (L1, L2 e L3), e sete subtipos de leucemia mielóide aguda (M1, M2, M3, M4, M4Eo, M5, M6) sendo que posteriormente foram adicionados os subtipos M0 e M7.

Com o tempo esta classificação foi sendo substituída pela da Organização Mundial de Saúde (OMS)

Tratamento
Como geralmente não se conhece a causa da leucemia, o tratamento tem o objetivo de destruir as células leucêmicas, para que a medula óssea volte a produzir células normais. O grande progresso para obter cura total da leucemia foi conseguido com a associação de medicamentos (poliquimoterapia), controle das complicações infecciosas e hemorrágicas e prevenção ou combate da doença no sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal). Para alguns casos, é indicado o transplante de medula óssea.

O tratamento é feito em várias fases.

A primeira tem a finalidade de atingir a remissão completa, ou seja, um estado de aparente normalidade que se obtém após a poliquimioterapia. Os quimioterápicos mais utilizados são a citarabina (100-200mg/m2 por 7 dias) e a daunorrubicina (30-60mg/m2 por 3 dias). Este esquema é conhecido como 7+3. Esse resultado é conseguido entre um e dois meses após o início do tratamento (fase de indução de remissão), quando os exames não mais evidenciam células leucêmicas. Isso ocorre quando os exames de sangue e da medula óssea (remissão morfológica) e o exame físico (remissão clínica) não demonstram mais anormalidades.

Entretanto, as pesquisas comprovam que ainda restam no organismo muitas células leucêmicas (doença residual), o que obriga a continuação do tratamento para não haver recaída da doença. Nas etapas seguintes, o tratamento varia de acordo com o tipo de leucemia (linfóide ou mielóide), podendo durar mais de dois anos nas linfóides e menos de um ano nas mielóides. São três fases:

consolidação (tratamento intensivo com substâncias não empregadas anteriormente);
reindução (repetição dos medicamentos usados na fase de indução da remissão) e
manutenção (o tratamento é mais brando e contínuo por vários meses).
Por ser uma poliquimioterapia agressiva, pode ser necessária a internação do paciente nos casos de infecção decorrente da queda dos glóbulos brancos normais pelo próprio tratamento.

Principais Procedimentos Médicos no Tratamento da Leucemia
Cateter Venoso Central: Como o tratamento da leucemia aguda pode alcançar até três anos de duração e requer repetidas transfusões e internações, recomenda-se a implantação de um cateter de longa permanência em uma veia profunda, para facilitar a aplicação de medicamentos e derivados sangüíneos além das freqüentes coletas de sangue para exames, evitando com isso punções venosas repetidas e dolorosas.

Transfusões: Durante o tratamento, principalmente na fase inicial, os pacientes recebem, quase diariamente, transfusões de hemáceas e de plaquetas, enquanto a medula óssea não recuperar a hematopoese (produção e maturação das células do sangue) normal.

CID 10 para as principais Leucemias
C91.0 Leucemia linfoblástica aguda
C91.1 Leucemia linfocítica crônica
C91.5 Leucemia de células T do adulto
C92.0 Leucemia mielóide aguda
C92.1 Leucemia mielóide crônica

2006-08-21 05:19:28 · answer #1 · answered by Anonymous · 3 0

AS CELULAS DO (SISTEMA IMUNOLOGICO) SÃO PREJUDICADAS E A IMUNIDADE É REDUZIDA
E OS SINTOMAS BASICOS SÃO PALIDEZ, FORTES DORES NOS OSSOS E SANGRAMENTO

2016-08-10 09:03:20 · answer #2 · answered by ? 1 · 1 0

A Leucemia é uma doença maligna, um câncer que atinge o sangue ou a medula óssea. As causas dessa enfermidade são difíceis de determinar. Ocorre uma disseminação anormal das células sanguíneas, particularmente dos leucócitos – glóbulos brancos. Uma concentração das células jovens do sangue na medula, acima das taxas consideradas normais, é a principal propriedade desta enfermidade. É justamente na concavidade dos ossos, na medula, que nascem as células jovens – os glóbulos brancos, os glóbulos vermelhos – hemácias ou eritrócitos – e as plaquetas -, geradas pelas células mães ou estaminais. Por isso, qualquer alteração nestas células tem início na medula.

O acúmulo das células na medula provoca a redução dos glóbulos vermelhos, provocando anemia, e dos brancos, gerando infecções, bem como das plaquetas, com conseqüentes hemorragias e manchas roxas pelo corpo. Esta doença evolui muito rápido, portanto o tratamento deve ser implementado assim que ela for descoberta. Nas crianças, o tipo de leucemia que mais ocorre é a linfóide aguda ou linfoblástica. Já nos adultos é mais freqüente a leucemia mielóide aguda.

Os sintomas da leucemia aparecem em decorrência da disseminação das células blásticas, ou imaturas, nos tecidos do organismo, como nas amígdalas, pele, baço, rins, sistema nervoso central e outros. Então surgem as palpitações, o cansaço e a anemia – causados pela diminuição da gênese das hemácias na medula. Já o comprometimento da produção de leucócitos normais, que têm como função defender o organismo das invasões, provoca o surgimento de infecções, as quais podem levar à morte do paciente. A redução das plaquetas criam no corpo uma tendência às hemorragias. Outros sinais da doença são dores nos ossos e nas articulações, porque as células cancerosas também se impregnam nos ossos; dores na cabeça, náuseas, vômitos, visão dupla e desorientação espacial, com o prejuízo do Sistema Nervoso Central.

Os exames clínicos dão ênfase às suspeitas da doença. Pode-se observar no paciente a presença de palidez, febre, inchaço do baço, sangramento do nariz, hemorragias nas conjuntivas, sangue nas gengivas, pontos violetas na pele e manchas roxas na epiderme. O hemograma apresenta várias mutações, mas o diagnóstico é comprovado no mielograma – exame da medula óssea, fundamental para detectar alterações celulares, através da observação da forma das células. Ele também é muito utilizado para se examinar a reação do paciente ao tratamento. Realizado com uma anestesia local, nele sugam-se a parte posterior da bacia e do esterno, para exame microscópico. Se não for tratado adequadamente, o câncer se torna fatal.

O tratamento, efetuado em várias etapas, visa eliminar as células anormais, embora não se consiga realizar esse feito em sua totalidade. Cabe às próprias defesas do organismo extinguir as restantes. Não há exatamente um remédio adequado para a cura da leucemia, deve-se associar a quimioterapia ao controle das infecções e das hemorragias. Na verdade, os médicos, por desconhecerem a causa da doença, tratam os sintomas, melhor dizendo, os centros orgânicos que os provocam, como, por exemplo, o sistema nervoso central. Em alguns casos é necessário o transplante de medula óssea. Como o tratamento costuma ser muito agressivo, a internação do paciente é requerida por um certo período, de curta duração, principalmente quando ele revela a presença de infecções no organismo, muitas vezes provocadas pela diminuição dos glóbulos brancos.

2014-04-01 06:55:16 · answer #3 · answered by Anonymous · 0 0

E UMA DOENÇA MUITO TRISTE TIVE UM AMIGO QUE ADQUIRIU ESTA MALDITA DOENÇA.
NELE COMEÇOU APARECER GRANDULAS NO PESCOÇO, UAM FRAQUESA E QUANDO FOI FAZER O EXAME DESCOBRIU QUE TINHA.

2006-08-22 03:11:53 · answer #4 · answered by Anonymous · 0 0

Os sintomas da leucemia resultam da diminuição dos elementos normais do sangue. Assim, à medida que as células leucémicas se multiplicam começam por ocupar, em primeiro lugar, a medula óssea (cavidade interior dos ossos onde é produzido o sangue), posteriormente o sangue e, por vezes, outros orgãos (gânglios, baço, fígado, etc.). Como a multiplicação das células leucémicas é superior à das células normais, rapidamente conquistam o espaço utilizado por estas últimas, levando à diminuição do seu número. Uma diminuição dos leucócitos normais tem como consequência um aumento no risco e número de (amigdalites, pneumonias, etc.); uma diminuição dos eritrócitos corresponde a uma anemia (o doente sente-se cansado); uma diminuição no número de plaquetas pode levar ao aparecimento de hemorragias. No entanto, nenhum destes sinais é específico de leucemia, pode estar associado também com patologias benignas.

A leucemia é uma doença maligna dos glóbulos brancos (leucócitos) de origem, na maioria das vezes, não conhecida. Ela tem como principal característica o acúmulo de células jovens (blásticas) anormais na medula óssea, que substituem as células sangüineas normais. A medula é o local de formação das células sangüíneas, ocupa a cavidade dos ossos (principalmente esterno e bacia) e é conhecida popularmente por tutano. Nela são encontradas as células mães ou precursoras, que originam os elementos figurados do sangue: glóbulos brancos, glóbulos vermelhos (hemácias ou eritrócitos) e plaquetas.
Os principais sintomas da leucemia decorrem do acúmulo dessas células na medula óssea, prejudicando ou impedindo a produção dos glóbulos vermelhos (causando anemia), dos glóbulos brancos (causando infecções) e das plaquetas (causando hemorragias).Depois de instalada, a doença progride rapidamente, exigindo com isso que o tratamento seja iniciado logo após o diagnóstico e a classificação da leucemia.
Segundo as Estimativas de Incidência de Câncer no Brasil para 2006, publicadas pelo INCA, as leucemias atingirão 5.330 homens e 4.220 mulheres este ano.
O tipo de leucemia mais freqüente na criança é a leucemia linfóide aguda (ou linfoblástica). A leucemia mielóide aguda é mais comum no adulto. Esta última tem vários subtipos: mieloblástica (menos e mais diferenciada), promielocítica, mielomonocítica, monocítica, eritrocítica e megacariocítica.

2006-08-21 02:36:28 · answer #5 · answered by Sandra Carla G 3 · 0 0

Palidez constante, falta de disposição em geral, vontade de ficar deitada, desinteresse pelas coisas antes importantes. O melhor é consultar um oncologista e seguir atentamente suas recomendações.

2006-08-21 01:30:23 · answer #6 · answered by marppelli 5 · 0 0

fedest.com, questions and answers