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gostaria de saber, se a epilepsia é espirital ou meterial. Pois ja foram feitos todos tipos de exames médicos. E todos deram normais. Sendo que comecei a ter convulsões aos 25 anos. Hoje estou com 37 anos, e nenhum medico me deu uma resposta concreta. Obrigada.

2006-08-12 18:25:46 · 7 respostas · perguntado por lisa.anjos 1 em Sociedade e Cultura Religião e Espiritualidade

7 respostas

Epilepsia é uma alteração na atividade elétrica do cérebro, temporária e reversível, que produz manifestações motoras, sensitivas, sensoriais, psíquicas ou neurovegetativas (disritmia cerebral paroxística). Para ser considerada epilepsia, deve ser excluída a convulsão causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos, já que são classificadas diferentemente.

Tabela de conteúdo [esconder]
1 Etimologia
2 História
2.1 Links externos
3 Ataque epiléptico X epilepsia
3.1 Como ajudar
4 Ocorrência
5 Causas
5.1 Links externos
6 Estigma e preconceito
6.1 ONU
7 Tratamento Clínico
8 Tratamento Cirúrgico
9 Famosos cuja biografia indica que sofrem/ sofreram de epilepsia
10 Ligações externas
10.1 Organizações não governamentais
10.2 Organizações regionais
10.3 Fórums de suporte



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Etimologia
A palavra epilepsia vem do grego epilépsía, 'doença que provoca repentina convulsão ou perda de consciência', pelo latim EPILEPSIA

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História
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Links externos
História da epilepsia
Tratamento da epilepsia na Antigüidade (em espanhol)
Tratamento da epilepsia na Idade Média (em espanhol)
Tratamento da Epilepsia desde o renascimento (em espanhol)
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Ataque epiléptico X epilepsia
Os sinais elétricos incorretos do cérebro (descarga neuronal) podem ser localizados ou difusos, no primeiro caso aparecendo como uma crise parcial e no segundo caso como generalizada, atingindo ambos os hemisférios cerebrais. Estas alterações geralmente duram de poucos segundos a alguns minutos. De acordo com o grau de comprometimento dos hemisférios cerebrais, a crise convulsiva pode ser de diversos tipos, não se utilizando mais a antiga nomenclatura de “pequeno e grande mal”. Pode ser apenas uma “crise de ausência”, quando o doente fica parado e ausente enquanto durar a crise e retornando onde tinha parado em seguida. Pode ser uma crise parcial simples ou complexa, na forma simples ocorrem apenas alterações na percepção do paciente em relação ao meio exterior, como medo e outras emoções, na forma complexa o paciente perde a consciência. As crises mais conhecidas, devido a dramaticidade do quadro, são as tônico-clônicas, quando o paciente perde a consciência e cai rígido, com as extremidades do corpo tremendo e se contraindo. Existe ainda a somente tônica, a somente clônica, a mioclônica e não classificada. Ao todo existem mais de trinta tipos diferentes.

Qualquer pessoa pode sofrer um ataque epiléptico, devido, por exemplo, a choque elétrico, deficiência em oxigênio, traumatismo craniano, baixa do açúcar no sangue, privação de álcool, abuso da cocaína (1 em cada 20 pessoas têm uma única crise isolada durante a sua vida, e essas crises isoladas não são sinônimo de epilepsia, termo empregado apenas para casos em que as crises t~em uma tendência a se repetir espontaneamente ao longo do tempo). As crianças menores podem ter convulsões quando têm febre; nestes casos, são chamadas "convulsões febris", mas não representam epilepsia.

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Como ajudar
Ao presenciar um ataque convulsivo (que tanto pode ser causado por epilepsia como por outros motivos, como verminose, traumatismo na cabeça e febre alta), percebe-se a contração involuntária da musculatura provocando movimentos desordenados e geralmente perda da consciência. As manifestações mais evidentes são a queda, salivação abundante, eliminação de fezes e urina (às vezes) e movimentos desordenados.

Proteja a cabeça da vítima com um travesseiro ou pano (para que ela não se machuque se debatendo) e afrouxe-lhe a roupa.
A vítima poderá morder a própria língua, mas não irá engolí-la. Por isso, não coloque objetos em sua boca nem tente puxar a língua para fora.
Deixe a vítima debater-se livremente. Coloque-a em deitada em posição lateral para que a baba escorra.
Mantenha-a em repouso, cessada a convulsão. Deixe-a dormir.
Nas convulsões infantis por febre alta, deite a criança envolta de uma toalha úmida.
Procure ajuda médica se:
A pessoa se feriu gravemente com a crise (por exemplo, bateu a cabeça em algum objeto)
A crise dura mais do que o normal para aquela pessoa (se não se souber a duração normal da crise para a pessoa em questão, tomar como limite cinco minutos)
Importante: Não jogue água sobre a vítima, não dê tapas, não tenha receio (a baba de um epilético não transmite a doença). Não é necessário fazer massagem no coração ou respiração boca-a-boca.
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Ocorrência
Calcula-se que 0.25% da população mundial seja afetada, e a ocorrência é maior em países em desenvolvimento, onde vivem 85% dos cinqüenta milhões de pacientes com epilepsia (90% dos quais não recebem diagnóstico ou tratamento). Pode iniciar-se em qualquer idade, mas é mais comum até aos 25 e depois dos 65 anos. Também se observa uma leve diferença entre os sexos: há mais homens que mulheres com epilepsia.

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Causas
Existem várias causas para a epilepsia, pois muitos fatores podem lesar os neurônios (células nervosas) ou o modo como estes comunicam entre si. Os mais frequentes são: traumatismos cranianos, provocando cicatrizes cerebrais; traumatismos de parto; certas drogas ou tóxicos; interrupção do fluxo sanguíneo cerebral causado por acidente vascular cerebral ou problemas cardiovasculares; doenças infecciosas ou tumores.

Podem ser encontradas lesões no cérebro através de exames de imagem, como a tomografia computadorizada, mas normalmente tais lesões não são encontradas. O eletroencefalograma (EEG) pode ajudar, mas idealmente deve ser feito durante a crise. Existe uma discussão sobre a “personalidade epiléptica” no sistema legal, mas de um modo geral o epiléptico não deve ser considerado inimputável.

Quando se identifica uma causa que provoque a epilepsia, esta é designada por "sintomática", quer dizer, a epilepsia é apenas o sintoma pelo qual a doença subjacente se manifestou; em 65 % dos casos não se consegue detectar nenhuma causa- é a chamada epilepsia "idiopática". Emprega-se o termo epilepsia "criptogénica" quando se suspeita da existência de uma causa mas não se consegue detectar a mesma.

Conquanto possa ser provocada por uma doença infecciosa, a epilepsia, ao invés de algumas crenças habituais, não é contagiosa, ninguém a pode contrair em contato com um epiléptico. Além disso, na maioria dos casos, não pode ser transmitida aos filhos: para que estes a possam herdar, a tendência para a doença já deve existir antes que uma pessoa sofra de epilepsia.

Alguns fatores podem desencadear crises epilépticas:

mudanças súbitas da intensidade luminosa ou luzes a piscar (algumas pessoas têm ataques quando vêem televisão, jogam no computador ou frequentam discotecas)
privação de sono
ingestão alcoólica
febre
ansiedade
cansaço
algumas drogas e medicamentos
Verminoses (como a neurocisticercose)

2006-08-12 18:32:46 · answer #1 · answered by Flávia HP 4 · 1 0

Só vou enviar um versículo da Bíblia para vc meditar ok?
Lucas capítulo 9 versículo 42 que Deus fale com vc e procure uma Igreja verdadeiramente Cristã.(Assembléia de Deus, Batista renovada, Deus é amor, Universal, Igreja Nacional do Senhor Jesus Cristo etc. e tem muitas outras porém não procure aquelas que não acreditam que Jesus veio em carne morreu na cruz ressucitou dos mortos e hoje vive a direita de Deus Pai.

2006-08-16 21:58:16 · answer #2 · answered by Anonymous · 0 0

Epilepsia: Uma Abordagem Espírita das Causas
31/07/2001

Sob o ponto de vista da Medicina, as epilepsias formam um grupo de distúrbios na função neurológica que se caracterizam por alterações que provocam acessos intensivos (paroxísticos) recorrentes (que aparecem e retornam após intermissões), tendo por causa anormalidades na atividade elétrica do cérebro.

Uma definição genérica, dicionarística e explicativa do que é Epilepsia: Afecção de que há alguns tipos, que incide no homem (e em vários animais, especialmente quadrúpedes e algumas aves) e consiste em acessos recidivantes de distúrbios de consciência ou de outras funções psíquicas, movimentos musculares involuntários e perturbações do sistema nervoso autônomo. Estes sintomas de repetição são concomitantes a descargas disrítmicas de neurônios encefálicos registráveis por eletroencefalograma. Em síntese: distúrbio funcional que provoca uma disritmia cerebral.

Pode não parecer, mas é alarmante: acomete, nas suas mais variadas formas e nos mais simples ou complexos sintomas, até 2% da população de todas a idades.

Pode ser resultado de uma lesão neurológica ou de uma alteração estrutural do cérebro, havendo diversidade de agentes: tumores, drogas, infecção e traumatismos. Tais origens são detectadas pela análise clínica e nos exames eletroencefalográficos.

Porém, quando sua origem não é conhecida (ou seja, inexistem lesões ou disfunções neurológicas), é conhecida como epilepsia essencial. “ESSENCIAL” (em Medicina) é ocorrência cuja origem é desconhecida. É, mais precisamente, a IDIOPATIA: doença de causa desconhecida. Essa expressão médica deriva do ESSENCIALISMO: doutrina médica antiga que considerava as doenças como independentes da vida animal. A expressão deriva do verbo latino: SUM, ES, ESSE, FUI (=verbo designativo de existência: SER, EXISTIR.).

Tal tipo de ocorrência passa a ser um verdadeiro enigma para os estudiosos da ciência convencional, resolvido,entretanto, no âmbito da ciência espírita.

A EPILEPSIA ESSENCIAL é especificamente caracterizada como afecção da alma: O ataque epiléptico, quando desconhecida a causa, é definido por Áulus para André Luiz (Mecanismos da Mediunidade, cap. 9, psicografia de F.C. Xavier) como derivado de “POSSESSÃO COMPLETA ou EPILEPSIA ESSENCIAL”, provocado por um envolvimento do córtex cerebral do paciente pelo agente (obsessor), que procede a um “bombardeio de emissões magnéticas de natureza tóxica”, desorganizando os centros motores daquele, empastando o cerebelo dele com fluidos deletérios.

Ou seja: o envolvimento do agente (obsessor, desencarnado) com o obsidiado (paciente encarnado) deriva de um “TRANSE MEDIÚNICO DE BAIXO TEOR”. Procede da “associação de duas mentes desequilibradas, que se prendem às teias do ódio recíproco” deixando no corpo perispirítico lesões (provisórias) nos centros mais importantes.

Para arrematar, identificando grande parte da doença (tirando causas imediatas, tais como traumas) com origens de processos de influenciação espiritual, como verdadeira afecção da alma, ouçamos André Luiz (Evolução Em Dois Mundos, cap. XIV, valendo a pena ler o caso concreto ali narrado!)) quando deixa claro que as interferências obsessivas “se expressam igualmente nas moléstias nervosas complexas, como a hístero-epilepsia, em que o paciente sofre o espasmo tônico em opistótono, acompanhado de convulsões clônicas de feição múltipla, às vezes sem qualquer perda, equivalendo a transe mediúnico autêntico, no qual a personalidade invisível se aproveita dos estados emotivos mais intensos para acentuar a própria influenciação.”

Daí porque o Espiritismo - que cuida eficazmente das doenças da alma, identificando os processos obsessivos - tem tanto êxito no tratamento desse mal.

“Ninguém pode avançar livremente para o amanhã sem solver os compromissos de ontem”... (Aulus, pg. 82 da obra citada).



EPILEPSIA E ESPIRITISMO, BREVES COMENTÁRIOS



A epilepsia é tão antiga como o homem. Sabe-se de legislações a respeito de pacientes epilépticos no código de Hammurabi e na antiga Grécia se lhe chamava "a doença sagrada", pois devido à característica súbita e inesperada do fenômeno se acreditava que os deuses ou demônios possuíam o corpo do enfermo.

“Do grego deriva o termo epilepsia que significa "ser tomado desde acima". Hipócrates, pai da Medicina escreveu "A respeito da doença sagrada", e quatro séculos antes de nossa era disse que não era mais sagrada do que qualquer outra e que tinha seu assento no cérebro. Em Roma se lhe chamou a "doença comicial", pois o fato de que algum dos assistentes apresentasse uma convulsão era um sinal de suspender as eleições”.

Portadores de epilepsia sofrem com o estigma, o preconceito, a vergonha e o medo do desconhecido. A epilepsia é uma doença cerebral caracterizada por convulsões, que vão desde as quase imperceptíveis até aquelas graves e freqüentes. A Organização Mundial da Saúde estima que cerca de 50 milhões de pessoas no mundo são portadores de epilepsia, sendo que destas, 40 milhões estão em países subdesenvolvidos. Apesar desse cenário alarmante, a organização afirma que 70% dos novos casos diagnosticados podem ser tratados com sucesso, desde que a medicação seja usada de forma correta.[1]

O tratamento preferencial para a epilepsia é o medicamentoso. O uso das drogas anticonvulsivas é eficaz em 70% a 80% dos casos. Para os pacientes com epilepsia refratária às drogas anticonvulsivas (20% a 30% dos casos), o tratamento indicado é o cirúrgico. Dependendo do tipo de epilepsia, a cirurgia pode ser bem sucedida em até 80% desses pacientes. A cirurgia se desenvolveu, principalmente, a partir dos anos 80 com o avanço da tecnologia nos exames de imagens. A ressonância magnética estrutural e a funcional (SPECT), além do monitoramento em vídeo, permitem fazer um diagnóstico exato do foco epiléptico. Porém, apesar da tecnologia médica atual "É como atirar no escuro e esperar que o alvo seja acertado". É assim que o neurologista Ley Sander, professor do Departamento de Epilepsia Clínica e Experimental do University College London, define o tratamento da epilepsia.

"Em todos os países, a epilepsia representa um problema importante de saúde pública, não somente por sua elevada incidência, mas também pela repercussão da enfermidade, a recorrência de suas crises, além do sofrimento dos próprios pacientes devido às restrições sociais que na grande maioria das vezes são injustificadas", afirma o neurologista Jesus Gomez-Placencia, MD, PhD, Professor titular, Dep. de Neurosciências da Universidade de Guadalajara, no México. [2]

Foi Hipócrates (em torno de 460-375aC) - talvez influenciado por Atreya, pai da medicina hindu (e que viveu 500 anos antes), quem passou a afirmar que a epilepsia não tinha uma origem divina, sagrada ou demoníaca, mas que o cérebro era responsável por essa doença. E apenas muitos anos depois, Galeno (129 - em torno de 200 dC) fez a primeira classificação de diferentes formas da doença.[3] Apesar das afirmações de Hipócrates e Galeno, as crenças em torno da epilepsia como possessão, maldição ou castigo perpetuaram por muito tempo.

A epilepsia ,sob a ótica do Espiritismo, é uma doença neurológica, como qualquer outra doença que pode alterar o organismo humano, por isso mesmo deve ser tratada com os especialistas da medicina terrena. A propósito, alguns estudantes do Instituto Politécnico do México (IPN) criaram um dispositivo que diminui os ataques de epilepsia, consoante informa o instituto da Cidade do México. “Com o objetivo de contribuir para melhorar a qualidade de vida das pessoas que sofrem de epilepsia, estudantes criaram o Saceryd, que reduz a freqüência e a intensidade das crises por meio de estímulos elétricos”.[4] Nos Estados Unidos, já existe aparelho semelhante.

Não há dúvida que a terapêutica espírita poderá ajudar na recuperação do equilíbrio físico do enfermo, se for ministrada adequadamente, sem nunca dispensar a assistência médica. Porém, muitas pessoas confundem as crises epilépticas com sintomas obsessivos ou mediunidade a ser desenvolvida, o que é um grave erro. Ainda hoje, em pleno Século XXI – a despeito de todas proezas da medicina – muitos centros espíritas e igrejas de outros vários credos, sobretudo no Brasil, lidam com a epilepsia – como se esta fosse originada de “incorporações de espíritos de mortos”, de “possessões pelo demônio” etc... Até bem pouco tempo atrás, em todo o mundo, os ataques epilépticos, as convulsões cerebrais, o histerismo, as doenças em geral, eram tratados quase que exclusivamente com “passes magnéticos” ou “exorcismos”, muitas vezes violentíssimos e desumanos.

A epilepsia não é obsessão, muito embora esta pode, às vezes, se apresentar com os sintomas da epilepsia, e o epiléptico pode ser portador de um processo obsessivo. Daí a confusão que muitas vezes é feita entre uma coisa e outra. O conceito que existe no meio espírita de que os epilépticos são médiuns que deveriam desenvolver suas mediunidades é completamente equivocada.

Essa patologia mui raramente ocorre por meras alterações no encéfalo[5], como sejam as que procedem de pancadas na cabeça geralmente, é enfermidade da alma, independente do corpo físico, que apenas registra, nesse caso, as ações reflexas. Pois a epilepsia tem ligação com problemas espirituais. A recordação dessa ou daquela falta grave que ficam enraizada no Espírito sem que tenha tido oportunidade de desabafo ou corrigenda, cria na mente um estado patológico que se classifica de zona de remorso, provocando distonias diversas de uma encarnação para outra.

O corpo procede do corpo, porém há influência enorme da consciência do reencarnante, modelando seu próprio corpo, influenciando os genes da hereditariedade com o distúrbio ligado à causa pregressa no aproveitamento da Lei de Deus para que o Espírito não escape ao seu destino doloroso, mas intransferível e necessário. No livro "Missionários da Luz", cap. 12, André Luiz narra-nos inúmeras experiências em cujo Espírito reencarnante pede que sejam alteradas certas condições físicas para que possa vencer as suas provas redentoras.

A epilepsia é uma doença neurológica e possui matrizes cerebrais para que ela ocorra. No entanto, muitos fatores podem provocar essas alterações cerebrais e, dentre eles, há a causa espiritual. A grande contribuição do Espiritismo nessa área é apontar causas espirituais diretas e indiretas. No livro A Gênese, no capítulo XIV, Allan Kardec ensina que uma obsessão intensa (forte interdependência entre o obsessor e o obsidiado) e prolongada pode gerar lesões orgânicas através dos fluidos espirituais "viciados": “Tais fluidos agem sobre o perispírito, e este, por sua vez, reage sobre o organismo material com o qual está em contato molecular. (...) se os fluidos maus forem permanentes e enérgicos, poderão determinar desordens físicas: certas moléstias não têm outra causa senão esta.[6] O Mestre de Lyon reconhece em O Livro dos Espíritos, questões 481-483, que uma influência espiritual obsessiva pode causar uma neurolesão epiléptica e propõe que o método desobsessivo pode levar à cura do paciente”:[7]

A epilepsia possui muitas relações com mecanismos naturais das provas e expiações, no contexto das causas atuais e anteriores das nossas aflições. Assim, apesar da epilepsia ter uma causa orgânica, a influência espiritual para que ela aconteça não pode ser ignorada. Segundo narra André Luiz um caso no qual durante “uma convulsão epiléptica o obsessor ligando-se a Pedro, seguindo-se convulsão generalizada tônico-clônica, com relaxamento de esfíncteres. O mentor Aulus afirma ser possessão completa ou epilepsia essencial e analisa que, no setor físico, Pedro está inconsciente, não terá lembrança do ocorrido, mas está atento em espírito, arquivando a ocorrência e enriquecendo-se.”[8]

Na seqüência do fato, após a prece e o passe ocorre o desligamento do desencarnado, termina a convulsão e Pedro entra em sono profundo. “Com a terapia desobsessiva exitosa, será possível terminar com os ataques de “possessão”, mas Pedro sofrerá os reflexos do desequilíbrio em que se envolveu, a se expressarem nos fenômenos mais leves da epilepsia secundária que emergirão por algum tempo, ante recordações mais fortes da luta atual até o reajuste integral do perispírito (reflexo condicionado)”.[9] Esse caso demonstra que, apesar de tratar-se de obsessão, não ocorreu a manifestação do obsessor após a convulsão, certamente devido ao passe aplicado durante a convulsão, que produziu o desligamento do espírito desencarnado. Infere-se pois, ante a presente exposição, que os quadros de epilepsia podem ser provocados por obsessão também, tanto quanto existem casos sem ação de desencarnados e casos mistos. Independentemente do caso, com ou sem envolvimento obsessivo, há necessidade de uso de medicação da medicina acadêmica, considerando-se óbvio que a terapia desobsessiva é altamente eficaz, devendo ser usada como preconiza a obra kardequiana.

(Jorge Hessen)

2006-08-13 08:41:47 · answer #3 · answered by Antonio Vieira Sobrinho 7 · 0 0

A maioria dos casos que conheci, após avaliação médica etc, tinham sim, causas espirituais. Um tratamento sério com pessoas qualificadas pode levar a cura.Por que você não tenta fazer TVP? a terapia de vidas passadas é uma ótima ferramenta usada por psicólogos.Procure um que tenha formação espírita ok? ou no site da unipaz, é um ótimo grupo holista.
Boa sorte

2006-08-13 02:27:23 · answer #4 · answered by MARIZIA 2 · 0 0

Se a Medicina diz que você não é epilética, claro está que voce não é!
Mas aquilo por que voce está passando a Medicina,que lhe respondeu, não sabe identificar.
Então o que é? É um estado de seu organismo, que tem a aparencia de Epilepsia mas não é Epilepsia, conforme a Medicina mesma lhe diz.
Então o que é?
Seu estado "diferente" lhe incomoda? Voce gostaria de ser diferente do que é? O que lhe incomoda?
Tendemos a atribuir a causas sobrenaturais ou espirituais aquilo que desconhecemos!
Os primitivos achavam que o trovão era Deus, que o raio era Deus...mas com o conhecimento do que são desdivinizamos o Raio e o Trovão.
O conhecimento se desenvolve e se expande dentro do universo da Fé, que vai se ampliando, aperfeiçoando e abrindo campos para novos conhecimentos...esta é a relação saudavel da Ciencia e da Fé.
Se a Medicina não sabe lhe dizer o que é...que tal voce mesma descobrir o que é...ninguem melhor que voce...
Voce crê que este seu estado diferente é alguma Patologia...ou por não gostar dele luta e estabelece conflitos com este estado NOVO de seu ser?
Vamos lá...a aura dos Epiléticos e o Extase místico estão bem próximos...Que tal ao invés de Epilética voce não ficaria melhor como uma Extasiada...por uma Hipersensibilidade que tem medo de ser patologica?
Vamos lá descubra e nos revele suas Belezas...

2006-08-13 01:47:56 · answer #5 · answered by Anonymous · 0 0

Então. A epilepsia eh algo material sim. Na verdade acredito que quase tds diagnósticos médicos são materiais e existem um porque de existir. O problema eh que como grande parte da medicina, existe coisas que não entendemos ou ainda não temos a capacidade para entender ou descobrir o porque. (entendeu?)
Existe um termo médico que mostra isso, que idiopático, ou seja, de origem desconhecida. E a maioria das doenças tem sua origem idiopática, qdo não conseguimos descobrir a origem da doença.
Por isso o diagnóstico na medicina se baseia mto mais no que vc sente do que porque surge ou o que causa.
Portanto podemos concluir que vc tem epilepsia, mas aprentemente não tem uma origem conhecida. O que em termos médicos podemos dizer como epilepsia de origem idiopática.
O importante disso tudo, eh vc entender que tem (se realmente tiver), e acompanhar com um médico a sua doença e ver a necessidade de tratamento concomitante com ele. E acima de tudo, encontrar um que vc possa confiar, pois vc precisa confiar no que o seu médico fala.

A seguir segue alguns sites com informações sobre epilepsia.
E outra informação se vc quiser procurar mais, o termo em ingles correto eh "seizure".

2006-08-13 01:40:26 · answer #6 · answered by Leandro 3 · 0 0

eu tambem tive epilepsia...a cerca de 11 anos não tenho mais crises...

epilepsia é um disturbio que pode ser passado de pais paara filhos...também pode ser causado por descuido com a criança assim que ela nasce...

hoje com exames de ultrason especíco pode se perceber se o feto terá alguma anomalia...

a pessoas em que o uso de medicamentos especificos controlam a doença e estas se mantiverem o uso jamais terão convulsoes...ja existem outra que os remedios não fazem efeito e mesmo administrando corretamente continuam a ter convulsoes...

se a doença é espiritual, podemos fazer o teste com sua fé... Seja fiel a Deus em todos os sentidos... pague seu dízimo corretamente, ofereça o que tens de melhor aos que nada têm..
trate bem as pessoas, defenda aqueles que precisam ser defendidos, e fale de Deus a todos...
agindo assim com fé, tenha certeza que encontrarás a resposta ou seja a cura...
fique em paz

2006-08-13 01:36:20 · answer #7 · answered by Anonymous · 0 0

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