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Muitos religiosos acreditam que depois que Maria teve Jesus ela não teve outros filhos, mais a provas que sim.

2006-08-08 12:11:53 · 22 respostas · perguntado por Anonymous em Sociedade e Cultura Religião e Espiritualidade

22 respostas

Mas quando já? E os outros filhos que ela teve? Inclusive Tiago, o discípulo.

2006-08-08 12:16:03 · answer #1 · answered by azul_papao 4 · 0 0

Creio completamente, sem um pingo de dúvidas q Maria sempre foi e sempre será virgem.

Para uma melhor explicação fiz uma pesquisa, quem sabe tire um pouco de suss dúvidas.

Maria sempre virgem
Frei Clarêncio Neotti, O.F.M.?

O segundo, na ordem histórica, dos quatro dogmas marianos é o da virgindade de Maria, antes, durante e depois do parto de Jesus. O dogma foi proclamado em 649, pelo Concílio Ecumênico do Latrão. Uma declaração dogmática, na Igreja, é necessariamente antecedida por séculos de estudos, debates, aprofundamentos e, muitas vezes, superação de doutrinas heréticas. A partir de 649, não houve mais nem no Oriente nem no Ocidente vozes discordantes. A Liturgia cristã, que é a teologia feita oração, a literatura e as artes em todas as épocas enalteceram a virgindade perpétua de Maria, por ser Maria a Mãe de Deus. Convém acentuar sempre de novo que é em sua maternidade divina que radicam sua virgindade e todos os outros privilégios marianos.

A antífona mariana que a Igreja reza há séculos no final da oração da noite, que começa com as palavras "Alma Redemptoris Mater" (Mãe santíssima do Redentor), canta ternamente a virgindade de Maria: "Tu, que acolheste a palavra de Gabriel e, diante de uma natureza extasiada, geraste teu próprio Criador e permaneceste virgem antes e depois do parto, tem piedade de nós pecadores". Para não citar dezenas de belíssimos poemas a Maria sempre virgem, cito apenas uma parte de um do bispo Sofrônio, do VII século: "Salve, ó Mãe de Deus, não desposada! Salve, ó virgem integérrima depois do parto! Salve admirável espetáculo maior que todos os prodígios! Quem pode descrever teu esplendor? Quem pode cantar o teu mistério?"

Ao declarar a virgindade de Maria, a Igreja afirma que ela concebeu sem a concorrência do sêmen masculino. Para quem crê, os Evangelhos são suficientemente elucidativos. Lembremos o texto de Lucas: "O anjo Gabriel foi enviado da parte de Deus ... a uma virgem, prometida em casamento a um homem chamado José, da casa de Davi, e o nome da virgem era Maria" (Lc 1,26-27). Em duas linhas, o Evangelista afirma duas vezes a virgindade da escolhida para ser a Mãe de Jesus. Quando a jovem Maria lhe pergunta como isso seria possível, porque ela não conhecia homem (a expressão 'conhecer', em hebraico significa ter relações conjugais), o anjo lhe responde: "O Espírito Santo virá sobre ti e o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra" (Lc 1,35). O Evangelista Mateus é linearmente claro: "Maria estava prometida em casamento a José. Mas antes de morarem juntos, ficou grávida do Espírito Santo" (Mt 1,18).

Os exegetas se aprofundam na explicação dessas palavras dos Evangelistas e levantam várias hipóteses. Há quem fale em voto de virgindade de Maria, contrariando toda a cultura hebraica e a mentalidade do Antigo Testamento em que ela fora educada. Há quem pense que a virgindade perpétua decorra natural e indiscutível a partir do momento em que ela é possuída pelo Espírito Santo, tornando-se um inaudito milagre vivo, contendo dentro de si o Filho de Deus, seguramente acima de barreiras ou limites biológicos. E há os que pensam numa Maria prática, consciente e piedosa que, a partir da concepção milagrosa, combina com José, já então ciente do mistério (Mt 1,20-21), uma vida matrimonial virginal. Se Moisés descalçou as sandálias diante da misteriosa sarça que ardia sem se queimar (Ex 3,5), por que José, "homem justo" (Mt 1,19), e Maria, "cheia de graça" (Lc 1,28), não poderiam renunciar a um relacionamento conjugal diante de um Deus que descera dos céus e "armara sua tenda" (Jo 1,14) na mais íntima intimidade da vida dos dois? Fica sempre verdadeira a palavra do anjo, dita no contexto da Anunciação: "Para Deus nada é impossível" (Lc 1,38).

A doutrina da virgindade de Maria, antes, durante e depois do parto, está inseparavelmente unida à maternidade divina de Maria, à ação do Espírito Santo em Maria, ou seja, à encarnação do Filho de Deus. Pela lógica e ciência humanas ninguém ousaria afirmar sua virgindade no parto e depois do parto. Mas também pela razão humana ninguém conseguiria afirmar o mistério da encarnação de Deus. A Igreja não precisou das provas sensíveis a que recorreram os Apócrifos, ainda que revestidas de piedade e encanto. A preocupação dos Apócrifos, no entanto, em comprovar a virgindade no parto e depois do parto de Maria, mostra uma linha lógica de necessidade: não se trata de um parto de uma criança apenas, trata-se do parto de uma criança que, sendo inteiramente humana, é inteiramente divina. E se esse fato ultrapassa a ciência e a inteligência, constituindo um mistério inefável, isto é, que não pode ser expresso por conceitos humanos, com ele ultrapassa também o fato da virgindade integral de Maria.

O dogma da virgindade de Maria quer ainda afirmar, sem deixar nenhuma sombra de dúvida, que Jesus, concebido do Espírito Santo e nascido da Virgem Maria, é o filho primogênito e único de Maria de Nazaré, ou seja: Jesus Cristo, o Messias, não teve irmãos ou irmãs carnais nascidos do ventre de sua mãe Maria. Tiago Menor, por exemplo, é chamado de "irmão do Senhor" (Gl 1,19) e outras vezes se fala nos irmãos de Jesus presentes entre seus ouvintes (Mt 12,46; Mc 3,31-35; Lc 8,19). Mas todos sabem que em hebraico o termo "irmão" pode indicar qualquer parentesco, como sobrinho (Gn 12,5 e 13,8; 29,12.15), tio, primo (1Cr 23,22) e até amigo (Gn 29,4). Isso nunca foi problema teológico para a Igreja.

O dogma da virgindade de Maria, sempre ligado à maternidade divina, foi-se preparando e firmando nos primeiros séculos, nas pregações, escritos e doutrina dos santos padres, na liturgia e na piedade popular, até que, em outubro de 649, o Concílio do Latrão chegou a esta definição de fé: "Seja condenado quem não professar, de acordo com os santos Padres, que Maria, mãe de Deus em sentido próprio e verdadeiro, permaneceu sempre santa, virgem e imaculada quando, em sentido próprio e verdadeiro, concebeu do Espírito Santo, sem o concurso do sêmen de homem, e deu à luz Aquele que é gerado por Deus Pai antes de todos os séculos, o Verbo de Deus, permanecendo inviolada a sua virgindade também depois do parto". Por 'santos Padres', entendemos os Bispos participantes do Concílio, que assinaram o documento dogmático.

Lembremos que a virgindade de Maria vai muito além de um dado biológico e físico. João Paulo II, na encíclica Redemptoris Mater, em poucas linhas abre um leque extenso: "O fato fundamental de ser a Mãe do Filho de Deus constituiu desde o princípio uma abertura total a sua missão. As palavras 'Eis a serva do Senhor' testemunham esta abertura de espírito em Maria, que une em si, de maneira perfeita, o amor próprio da virgindade e o amor característico da maternidade, conjuntos e como que fundidos num só amor" (n. 39).

O comportamento e a vida virginal de Maria inspiraram uma nova forma de servir a Deus, praticamente desconhecida no Antigo Testamento: o celibato consagrado, que é uma decisão pessoal, livre, consciente, espontânea de dedicar a vida inteira e sem reservas a serviço da missão de Cristo sobre a terra, ou seja, a serviço da construção do Reino de Deus. Pelo seu sim, Maria consagrou-se inteiramente à missão que Deus lhe propunha. Obedeceu humildemente. Acolheu o plano de Deus e a ele doou-se sem reservas. Vazia de pretensões pessoais e pobre de si, deixou-se envolver pela riqueza de Deus. Maria tornou-se "exemplo sublime de perfeita consagração, pela sua pertença plena e dedicação total a Deus" (Vida Consagrada, 28).

O religioso, a religiosa não têm outra finalidade senão repetir o gesto de Maria e centrar, sem reservas, sua vida em Cristo, modelo, razão e meta da vida consagrada e ser, no tempo e no espaço, um Evangelho vivo aberto, acessível ao povo, que não procura apenas palavras, ainda que sagradas, mas o testemunho de uma vida totalmente consagrada às coisas de Deus, exatamente como o foi a Virgem Maria.

Na encíclica Redemptoris Mater (1987), João Paulo II descreve a consagração virginal de Maria, que passou a ser o modelo de vida consagrada: "Maria consente na escolha divina para se tornar, por obra do Espírito Santo, a Mãe do Filho de Deus. Pode-se dizer que este consentimento que ela dá à maternidade é fruto da doação total a Deus na virgindade. Maria aceitou a eleição para ser mãe do Filho de Deus, guiada pelo amor esponsal, o amor que consagra totalmente a Deus uma pessoa humana. Em virtude desse amor, Maria desejava estar sempre e em tudo 'doada a Deus', vivendo na virgindade. As palavras 'Eis a serva do Senhor' comprovam o fato de ela desde o princípio ter aceitado e entendido a própria maternidade como dom total de si, da sua pessoa, a serviço dos desígnios salvíficos do Altíssimo. E toda a participação materna na vida de Jesus Cristo, seu Filho, ela viveu-a até o fim de um modo correspondente à sua vocação para a virgindade" (n. 39).

2006-08-12 14:03:22 · answer #2 · answered by Tatiana F 3 · 0 0

Não. Ela era casada e teve mnais alguns filhos, todos concebidos do modo convencional.

2006-08-12 00:06:50 · answer #3 · answered by Anonymous · 0 0

Quanta gente sem uma formação correta ou que não sabe ler ou diz que leu>Primeiro Maria não teve outros filhos como alguns disseram eram chamados irmãos parentes próximos até aí tudo bem uma dúvida tua está esclarecida (não teve ourtos filhos só jesus)sendo assim vamos para a segunda dúvida Maria permaneceu virgem após dar a luz a Jesus? Na minha opinião é uma ótima pergunta só uma pessoa com tamanho conhecimento poderia te tirar está dúvida que não é o meu caso eu apenas tenho fé e vou te dar um exemplo que sempre dou qd me fazem está pergunta.Fecha os teus olhos,imagina uma tarde fria muito fria,um sol lá fora mas a casa fechada pq tem muito vento se até aí tu conseguiste imaginar coloca então uma cadeira perto da janela abre a janela e fecha o vidro o sol q entra está te esquentando? se estiver me explique como o sol atra vessou a janela sem quebrar o vidro?`É assim q eu vejo o nascimento de Jesus Cristo atravessando Maria sem romper o hímem.Crê e será salvo tu e tua família.

2006-08-10 12:54:12 · answer #4 · answered by Harry P. 5 · 0 0

Só se Jesus saiu pela boda dela kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

"Jesus falava ainda à multidão, quando veio sua mãe e seus irmãos e esperavam do lado de fora a ocasião de lhe falar". (Mt 12,46)

"Não é este o filho do carpinteiro? Não é Maria sua mãe? Não são seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas?" (Mt 13,55)

só não vê quem não quer...

2006-08-09 11:13:08 · answer #5 · answered by Salva a 1 · 0 0

Vejam o que diz a Bíblia em Mateus capítulo 1:
24 E José, tendo despertado do sono, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu sua mulher;
25 e não a conheceu enquanto ela não deu à luz um filho; e pôs-lhe o nome de JESUS.

Se Maria permaneceu virgem (como muitos defendem) por que o versículo 25 diz, em outras palavras: "E José não conheceu Maria até que teve a Jesus"? E depois que ela teve a Jesus?
Bíblia deixa clara que ela teve uma vida de casada normalmente com José, e eu não vejo mal algum nisso. Ou não foi Deus quem criou o casal? Então pra que esta preocupação em dizer, mesmo contra o que está escrito na Palavra, que ela permaneceu virgem, isso não é real.

2006-08-08 20:49:09 · answer #6 · answered by Sapiens 1 · 0 0

O Santo Padre Paulo VI instituiu o dia 1º de janeiro de cada ano como a Solenidade de Maria, Santa Mãe de Deus, para que todos tivéssemos a oportunidade de meditar em nosso coração as grandezas de tão sublime mistério: Deus escolheu uma virgem, filha de Sião, colega nossa na humanidade, para que fosse a Mãe do próprio Deus humanado, e para que, através dela, viesse a salvação e a graça ao mundo inteiro.



Jesus Cristo, o Filho de Maria, é Deus e homem verdadeiro. Embora seja Deus e homem, não são dois, mas um só Cristo. Emanuel, Deus-conosco, possui duas naturezas, a divina e a humana, unidas em uma só Pessoa: Jesus Cristo Nosso Senhor. Sendo Maria a verdadeira Mãe de Jesus, ela pode e deve com toda a justiça ser chamada ?Mãe de Deus?, porque não se pode separar a natureza humana da natureza divina na pessoa do Cristo. Como advertiu o Apóstolo João, ?todo espírito que divide Jesus não é de Deus, mas é um anticristo? (1Jo 4,3).



?Quem narrará a sua geração?? (Is 53,8), pergunta o profeta Isaías, referindo-se ao Messias que haveria de vir. Com efeito, tudo na geração humana e carnal de Jesus é milagroso e sobrenatural. ?Uma virgem conceberá e dará à luz um Filho e o seu nome será Emanuel? (Is 7,14). O que haverá de mais admirável do que uma virgem conceber sem o sêmen do varão? Como esclareceu o anjo a José: ?o que nela foi concebido é obra do Espírito Santo? (Mt 1,20). O Senhor Jesus, por seu nascimento virginal, é comparado à ?pedra que se desprendeu dum monte sem intervirem mãos humanas? (Dan 2,34), referida na profecia de Daniel, a qual ?tornou-se um grande monte que encheu toda a terra? (Dan 2,35).



O fato de Jesus ter sido concebido por uma Virgem ilustra bem o Mistério da Encarnação, que está no centro da nossa Fé cristã: ?o Verbo se fez carne, e habitou entre nós? (Jo 1,14). Efetivamente, Jesus Cristo é verdadeiro Deus e verdadeiro homem, sem confusão de naturezas, nem divisão da Pessoa. Ao fazer-se homem, nada perdeu da divindade e, sendo Deus, assumiu em sua integridade a natureza humana. Para mostrar que era um homem, quis nascer de uma mulher; mas para assinalar que era Deus, quis nascer de uma virgem.



Gerando o Filho de Deus por obra do Divino Espírito Santo, Maria permaneceu virgem antes, durante e depois do parto. Jesus Cristo nasceu sem ferir sequer de leve a integridade virginal de sua Mãe, do mesmo modo como, mais tarde, Ele entrou na casa em que se encontravam seus discípulos, embora estivessem fechadas as portas (cf. Jo 20,19). Jesus é Deus e para Ele ?nada é impossível? (Lc 1,37).



Mais valiosa ainda que a virgindade carnal de Maria, foi sua virgindade espiritual: Maria era virgem do pecado. Redimida de modo mais sublime, em vista dos méritos de seu Divino Filho, foi ela por Deus preservada do pecado original e cumulada da graça do Espírito Santo desde o momento de sua concepção. ?Ave, cheia de graça!? (Lc 1,28), assim lhe saudou o Arcanjo Gabriel. Maria soube ser fiel a esta graça durante toda a sua vida, identificando inteiramente sua própria vontade com a vontade de Deus. Por isto, é ela a ?Serva? por excelência: ?Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra? (Lc 1,38).



Em tudo obediente aos preceitos de Deus, esta Virgem sem pecado e cheia de graça ensina aos discípulos de seu Filho o caminho da obediência: ?Fazei tudo o que ele vos disser? (Jo 2,5). É por isso que o espírito da desobediência e da rebelião tem tanto ódio de Maria e de seus filhos: ?O dragão irou-se contra a Mulher e foi fazer guerra aos outros seus filhos, que guardam os mandamentos de Deus e retêm a confissão de Jesus Cristo? (Apoc 12,17).



Dessa virgindade espiritual de Maria é que decorre a sua virgindade carnal: preservada do pecado original por graça de Deus onipotente, estava isenta da pena do pecado ? ?darás à luz entre dores? (Gen 3,16). Maria deu à luz Jesus, o Filho de Deus, sem sofrer dor de espécie alguma, pois o nascimento de Cristo não lhe feriu, mas sagrou a sua integridade virginal. Porém, toda a dor que Maria não sofreu no parto, sofreu aos pés da Cruz, suportando no coração tudo o que seu Filho suportava na carne: ?Ó vós todos que passais pelo caminho, atendei e vede se há dor semelhante à minha dor? (Lam 1,12). Como profetizou Simeão: ?uma espada trespassará a tua alma? (Lc 2,35).



Os nossos irmãos protestantes, supondo que agradam ao Filho desonrando sua Mãe, afirmam que Maria deixou de ser Virgem depois do parto do Senhor e, citando os irmãos de Jesus referidos no Novo Testamento, deduzem que ela teria tido relações sexuais com José. Isso é uma blasfêmia que não tem tamanho. O corpo da Virgem Maria era um verdadeiro sacrário, um templo que por nove meses foi habitado pelo próprio Deus que fez o céu e a terra. Seria um imenso sacrilégio que esse templo fosse possuído sexualmente por homem, por mais justo e santo que ele fosse.



Os irmãos de Jesus, citados nos Evangelhos, eram seus primos. Eram filhos de Maria, mulher de Cléofas. Seus nomes podem ser identificados nos Evangelhos: ?Não é este o carpinteiro, filho de Maria, irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão?? (Mc 6,3); ?Não se chama a sua mãe Maria e seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas?? (Mt 13,55). Porém, não se diz aqui que Tiago e José fossem filhos da Mãe de Jesus. O que sempre se entendeu é que Tiago, José e os demais fossem filhos de Maria de Cléofas e primos de Jesus.



São João conta que eram três Marias ao pé da Santa Cruz:



?Estavam de pé junto à cruz de Jesus sua Mãe, a irmã de sua Mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena.? (Jo 19,25).



Por sua vez, São Mateus diz que, entre as mulheres que se achavam ao pé da Cruz, ?estava Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago e de José, e a mãe dos filhos de Zebedeu? (Mt 27,56). São Marcos diz que ?estava Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago menor e de José, e Salomé? (Mc 15,40). Salomé era a mãe dos filhos de Zebedeu: João e Tiago maior. A outra Maria, mãe de Tiago menor e de José, seria a mulher de Cléofas, que também se chamava Maria, mencionada por João em seu Evangelho.



Dos irmãos de Jesus, dois se tornaram Apóstolos: Tiago e Judas Tadeu. Havia dois Apóstolos com o nome de Tiago: Tiago maior, o irmão de João, ambos filhos de Zebedeu, e Tiago menor, o irmão do Senhor, filho de Alfeu. Que Tiago, irmão do Senhor, seja o Apóstolo Tiago, filho de Alfeu, se deduz da Epístola aos Gálatas, em que Paulo escreve que ?dos outros Apóstolos não vi nenhum, senão Tiago, irmão do Senhor? (Gál 1,19). Alfeu e Cléofas designam a mesma pessoa, pois ambos são formas gregas do nome aramaico Claphai.



Que o Apóstolo Judas Tadeu seja irmão de Tiago se conclui de Atos 1,13, em que, na relação dos Apóstolos, se faz menção a ?Judas, irmão de Tiago?. Tiago e Judas, irmãos do Senhor, são autores de duas das Epístolas do Novo Testamento.



É preciso entender que as Sagradas Escrituras chamam de irmãos não somente os filhos de um mesmo pai, ou de uma mesma mãe, mas quaisquer parentes próximos. Os povos antigos tinham uma noção de família patriarcal, bastante diversa, em certos aspectos, da nossa moderna noção de família nuclear (pai, mãe, filhos). Na grande família patriarcal, todos os que se encontravam ligados por laços de parentesco eram considerados membros de uma mesma família e, portanto, podiam chamar-se de irmãos.



Lot, por exemplo, não era senão o sobrinho de Abraão (cf. Gen 12,5), mas a Escritura o chama de irmão, nesta passagem: ?E Abrão, tendo ouvido que Lot, seu irmão, ficara prisioneiro...? (Gen 14,14). Jacó era sobrinho de Labão (Gên 28,2), mas este lhe chama de irmão em Gên 29,15: ?Acaso, porque és meu irmão, me servirás de graça?? Jacó, também, quando encontrou a bela Raquel, filha de Labão, ?declarou que era irmão de seu pai? (Gên 29,12) ? quando era de fato seu sobrinho.



No Levítico, depois que Nadab e Abiu, filhos de Aarão, foram mortos por castigo, Moisés chamando os primos dos que faleceram, ?Misael e Elisafan, filhos de Oziel, tio de Aarão, disse-lhes: ?Ide, tirai vossos irmãos de diante do santuário?? (Lev 10,4).



Jesus Cristo é o único Filho carnal de Maria. Todavia, a maternidade espiritual da Virgem se estende a todos os que, renascendo ?da água e do Espírito Santo? (Jo 3,5), configuram-se a seu Filho pelo Batismo. Assim como Jesus Cristo é o Novo Adão (1Cor 15,45), a Virgem Maria é a Nova Eva, Mãe de todos os que vivem para Deus em Jesus Cristo ? o nome ?Eva? significa ?mãe de todos os viventes? (Gen 3,20). Por ter dado crédito à serpente, Eva acarretou maldição e morte ao gênero humano; Maria acreditou nas palavras do Anjo (cf. Lc 1,45), e obteve que aos homens viesse bênção e vida. Por culpa de Eva nascemos filhos da ira (cf. Ef 2,3); por Maria recebemos Jesus Cristo que nos regenera como filhos da graça (cf. Gál 4,4-7).



Foi o próprio Jesus Cristo que, do alto da cruz, enquanto oferecia sua vida e seus sofrimentos para a salvação da humanidade, deixou-nos Maria por Mãe, na pessoa de seu discípulo amado, o Apóstolo João: ?Mulher, eis aí o teu filho? (Jo 19,26). E a exemplo de João, devemos também nós levá-la para nossa casa (cf. Jo 19,27), isto é, para o nosso coração.



?À vossa proteção recorremos, Santa Mãe de Deus;
não desprezei nossas súplicas, em nossas necessidades;
mas livrai-nos sempre de todos os perigos,
ó Virgem gloriosa e bendita!?





PS - Até onde sei, esta é a mais antiga oração mariana depois da "Ave Maria". Remonta ao século III do cristianismo, tendo sido encontrada no Egito, num pequeno fragmento de papiro.


Autor: Marcus Moreira Lassance Pimenta

2006-08-08 20:20:11 · answer #7 · answered by Pax Domine 3 · 0 0

Quais as provas?
Onde nos evangelhos está escrito q fulano de tal era filho dela?
Está cheio de citaçoes de irmaos de Jesus, isto eu sei.Mas em nenhum momento esta escrito, por ex, tiago, irmao de jesus, filho de maria.
E onde nao esta escrito, nao nos e dado o direito de ler, correto?
Entao sao meras suposiçoe, e Fé nao se baseia em suposiçoes,certo?
Sabia vc que o fundador das suas seitas, Lutero, jamais desacreditou da virgindade pertpetua de Maria, nem Calvino, nem Zwuinglio?
Que a tese da nao virgindade é pp dos movimentos neo petencostais?
Portanto, vcs crentes nem se entendem ne. como querem entao interpretar as escrituras ao seu modo se o basico vcs nao acertam?
Portanto, se vcs se dao o direito de interpretar o q nao está escrito, nós nos damos tb, estamos combinados?
Vcs se baseiam e suposições. tipo, maria teve outros filhos pq era casada e tal, tudo bem, mas onde isto está escrito? na biblia nao está.
O q esta escrito é q apos dar a luz maria e jose fugiram para o egito, de onde voltaram com o menino(nao com OS meninos)
Depois vemos aos 12 anos, um axando q Ele estava com o outro, nenhuma menção a irmaos.
Estes so aparecem na vida adulta de Jesus, qdo Jose ja havia morrido, ha de se supor, visto q nao aprece mais seu nome.
Dizem so assim: nao e este O filho do carpinteiro. o artigo definido "O" de contrapõe à suas versoes, se fossem muitos os filhos de José haveria de ter sido escrito "um dos filhos do carpinteiro", não é mesmo?
D esorte que, dos 12 aos 30 anos sao 18 anos, em 18 anos MAria teve uma penca de filhos na sua versão, Tiago, Judas, Simaõ,alem de filhas que nem sabemos quantas seriam. São paenas 18 anos para crescerem digamso 5 filhos, 3 h e duas mulhers no minimo, assim, qdo Jesus tinha 30 seu irmao mais velho teria 18, e seria Tiago o futuro lider da igreja de Jerusalem? Com 21 anos seria dificil alguem ser lider de uma comunidade entre um povo q cultuava o principio q o mais velho sempre é o lider, ou rabino ou sacerdote....

Além disto, comparando-se os Evangelhos, se vê claramente que este Tiago « este José que encabeçam a lista são PRIMOS de Jesus», e o Tiago é o Apóstolo Tiago Menor. Enumerando as mulheres que estavam juntamente com Maria ao pé da cruz, Mateus, Marcos e João as identificam da seguinte maneira:

Mateus XXVII- 56 Marcos XV - 40 João XIX - 25
Maria, mãe de Tiago e de José; Maria, mãe de Tiago Menor e de José; a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cleofas
Maria Madalena; Maria Madalena Maria Madalena
a mãe dos filhos de Zebedeu. Salomé


Por aí se vê que a mesma Maria que é apresentada por São João como tia de Jesus (Irmã de sua mãe) é apresentada por São Mateus e S. Marcos como mãe de TIAGO MENOR E de José. E é claro que não se trata de Maria Salomé, que é a mãe dos filhos de Zebedeu e, portanto, é mãe de Tiago Maior.

Tiago Menor e José são, portanto, PRIMOS de Jesus e são os primeiros que. encabeçam aquela lista: TIAGO, JOSÉ, JUDAS E SIMÃO
E de fato o Apóstolo S. Judas Tadeu era irmão de S. Tiago Menor, pois ele diz no começo de sua Epístola: "Judas, servo de Jesus Cristo e IRMÃO de Tiago (vers. l.). Tanto o Evangelho de S. Lucas (VI-16) como os Atos dos Apóstolos (1-13) para diferenciarem Judas Tadeu de Judas Iscariotes, chamam a Judas Tadeu: Judas, irmão de Tiago.

E assim cai por terra fragorosamente a alegação dos protestantes de que Maria teve outros filhos além do Divino Salvador, alegação baseada em que o Evangelho fala em irmãos de jesus. Não só provamos que entre os hebreus se chamavam IRMÃOS os parentes próximos, mas também mostramos que a lista dos nomes apresentados como sendo destes IRMÃOS é logo encabeçada pôr dois PRIMOS, filhos da irmã da mãe de Jesus. Logo, não tem nenhum valor a alegação.

A única dificuldade, esta agora já sem importância, que pode fazer o protestante é que Tiago Menor é filho de ALFEU, e sua mãe é apresentada COMO MULHER DE CLEOFAS.

Sem precisar recorrer a nenhum argumento de tradição (porque talvez os protestantes não gostem disto) temos que observar o seguinte:

l.0 — o texto original não diz MULHER DE CLEOFAS, mas diz simplesmente: a irmã de sua mãe, Miaria, a do Cleofas (texto grego de João XIX-25); podia chamar-se Maria, a do Cleofas, pôr causa do pai ou pôr outro qualquer motivo;

20 — não repugna que a mesma Maria se tenha casado com Alfeu e dele tenha tido S. Tiago Menor, e depois se tenha casado com Cleofas e tido outros filhos ou mesmo deixado de ter. Tiago é o único que é apontado nos Evangelhos como filho deste Alfeu, pois o Alfeu, pai de S. Mateus (Marcos 11-14) já deve ser outro;

3.° — não repugna que o próprio Alfeu seja o mesmo Cleofas. É muito comum nas Escrituras uma pessoa ser conhecida pôr 2 nomes diversos: O sogro de Moisés é chamado Raguel (Êxodo 11-18 a 21) e logo depois é chamado Jetro (Êxodo, III - l). Gedeão, depois de ter derribado o altar de Baal é chamado também Jerobaal (Juizes, VI-32). Osias, rei de Judá, é chamado também Azarias (4 Reis, XV-32; I Paralipômenos, III-12). E no Novo Testamento o mesmo Mateus é chamado Levi: "Viu um homem, que estava assentado no telônio, chamado Mateus (Mateus, IX-9) . "Viu a Levi, filho de Alfeu, assentado no telônio (Marcos, 11-14). O mesmo que é chamado José é chamado Barsabas (Atos, I, 23).

Ainda hoje mesmo, entre nós, nas nossas localidades do interior principalmente, é multo comum esta duplicidade de nomes.

Seja Alfeu o mesmo Cleofas ou não seja. Isto pouco importa. 0 que é fato é que Maria de Cleofas é Irmã de Maria, mãe.de Jesus e é ao mesmo tempo mãe de Tiago e de José, que são chamados IRMÃOS do Senhor" (Lúcio Navarro, Legítima Interpretação da Bíblia, Campanha de Instrução religiosa, Brasil- Portugal, Recife, 1958 n0 400, pp.590 a 592 inclusive).
Por fim, aos pes da cruz estavam Sua mae e Joao, o dscipulo amado. Que recebeu de Jesus a Sua Mae. Ele , O Senhor, não a apresentou a Tiago, ou Judas , ou outro "irmao" qualquer, deu a João Sua Mãe. Pq seria?Seria pq João era jovem e teria uam vida toda pela frente? Mas Tiago tb seria jovem...Não, Ele confiou a João o mesmo evangelista que inicia seu Evangelho com a doutrina d aencarnação do Verbo, encarnado onde? No seio daquela que morava em sua casa.
Será que vcs vao continuar perseguindo os "filhso de Maria" até o fins dos tempos? Será qu é isto que lhes importa?

2006-08-08 19:59:48 · answer #8 · answered by Frei Bento 7 · 0 0

Nossos amigos já escreveram anteriormente baseados na Bíblia mas temos um fato que encerra de vez essa questão!
Ela não teve cesariana. Foi parto normal.
Então sem chance dela ter permanecido virgem!

2006-08-08 19:39:29 · answer #9 · answered by Anonymous · 0 0

Pela lei da química da física e da biologia que são uma lei cósmica criada pelo próprio Deus, uma mulher não pode engravidar se não tiver um relacionamento sexual com o sexo oposto não é possível acontecer um milagre, acredito no milagre que poderia sim ter escolhido um homem puro e merecedor de tal atitude. Maria era virgem até passar os os dias na casa do Sumo Sacerdote Zacarias pai de João Batista, houve sim um milagre, Ana esposa do Sumo Sacerdote depois de idade avançada concebeu um filho (João Batista) e recebe em sua casa Maria que concebeu também um filho (Jesus) e ali passou 6 meses até encontrar José seu noivo, que se encheu de conflitos por sua noiva está grávida sem ele ter se relacionado com ela, e a ele apareceu um anjo e lhe disse que era obra do Espirito Santo, foi algo autorizado por Deus, naquela época era lei que a 1ª noite da noiva não era com seu noivo, era com o sumo sacerdote , que naquela época era Zacarias o verdadeiro pai de Jesus e João Batista, sendo João Batista mais novo que Jesus 6 meses e sendo irmãos legítimos,

2006-08-08 19:38:16 · answer #10 · answered by Essy G 1 · 0 0

Parabéns, cara, você desmistificou um dogma da Igreja - a da virgindade de Maria. Nem tudo que se supõe que seja verdade, é verdade.

2006-08-08 19:26:45 · answer #11 · answered by Jonas Mur 3 · 0 0

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