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Se existir como ele pode conciliar religião com transfusões?
Hemofilia, uma doença congênita hereditária caracterizada por hemorragias de difícil controle, espontâneas ou causadas pelos menores traumatismos, em função de uma insuficiente e muito lenta coagulabilidade do sangue. Manifesta-se normalmente apenas em indivíduos do sexo masculino. Durante as décadas de 1970 e 1980 a falta de outras modalidades de tratamento e a insuficiência de tecnologia para diagnosticar alguns vírus como o da AIDS acarretou em contaminação em grande escala da população hemofilíca que dependiam de constantes transfusões de sangue; Mas este é um cenário que não está totalmente no passado, a maioria absoluta, em torno de 75%, da população mundial de hemofílicos não dispõe dos medicamentos básicos para o tratamento desta patologia, ficando ainda, estes, sujeitos às transfusões de sangue que pode lhes salvar a vida como também pode tirá-la. Hemofílico é o termo que designa o indivíduo que sofre desta doença.

2006-08-04 03:22:58 · 3 respostas · perguntado por tacianojunior 2 em Sociedade e Cultura Religião e Espiritualidade

3 respostas

HEMOFILIA TRATADA SEM SANGUE.

Existem TJ hemofilicas.

Veja este exemplo:

William J. Hall, Testemunha de Jeova de 76 anos

de Nipawin, Saskatchewan, EUA,

trata sua hemofilia grave desde crianca sem usar derivados de sangue.

Apresentamos abaixo extratos da transcrição de seu depoimento:

□ “Meus pais ficaram sabendo que eu era hemofílico quando inchei desde o dedo do pé até o quadril certa vez, e os médicos diagnosticaram isso como hemofilia. . . . Acho que eu tinha por volta de um ano de idade.”

□ “Nunca tomei transfusão de sangue ou de derivados de sangue de qualquer tipo. . . . É contra minhas crenças religiosas aceitar transfusão, porque creio que o sangue é sagrado.”

□ Acerca de seu irmão, também hemofílico: “Ele não tinha a mesma fé [religião] que eu, então tomou transfusão de sangue e morreu de hepatite.”

□ Sobre uma úlcera duodenal em 1962: “O médico disse que, se eu não tomasse transfusão, eu iria morrer. . . . Fui tratado com êxito [sem sangue] no hospital.” A hemorragia foi controlada.

□ A respeito de uma cirurgia em 1971 para fixar um pino no quadril, quebrado: “Foi apenas uma operação cuidadosa, sem sangue. . . . A operação foi bem-sucedida.”

A série de exames de sangue na ocasião não encontrou o Fator VIII (fator de coagulação) em seu sangue.

□ Como ele consegue conviver com a hemofilia: “Estilo de vida . . . , sendo cuidadoso.”

Isto inclui dieta, descanso, exercício e tratamento cuidadoso das tumefações, contusões e sangramentos.

□ “Acho importante relaxar e meditar nas boas coisas que nosso Deus nos dá e esquecer as preocupações. Isso parece ajudar bastante.”

William Hall tem 76 anos e é Testemunha de Jeová.

2006-08-04 05:33:05 · answer #1 · answered by David 4 · 7 1

O inquérito sobre o sangue contaminado no Canadá

Do correspondente de Despertai! no Canadá

VÍTIMAS de sangue contaminado no Canadá estão morrendo de AIDS em números crescentes. Por que o aumento? Mais de mil canadenses contraíram o vírus da AIDS de sangue e de derivados de sangue contaminados nos anos 80. Esses fatos perturbadores levaram o governo federal a formar a Comissão de Inquérito Sobre o Sistema de Fornecimento de Sangue no Canadá. Um inquérito público apuraria a segurança do sistema de fornecimento de sangue do Canadá.

Um dos mais respeitados e importantes juízes do país preside a comissão de inquérito, que está realizando audiências em todo o Canadá. As audiências começaram em Toronto, no dia 14 de fevereiro de 1994, e o Meritíssimo Juiz Horace Krever, da Corte de Apelação de Ontário, ficou incumbido de informar o resultado de suas investigações no tempo devido e de recomendar melhoras.

Certa mãe consternada pela morte do filho, vítima de AIDS contraída de sangue contaminado, apelou ao juiz: “Mataram meu filho e tudo o que eu recebi em troca foi este inquérito. Por favor, faça que ele valha a pena.” Ela estava ansiosa de que fosse feita uma investigação minuciosa de modo que fossem tomados os passos necessários para evitar os perigos associados às transfusões de sangue. Ela não foi a única mãe que perdeu o filho por causa de sangue contaminado. A comissão ouviu depoimentos dolorosos sobre essa tragédia que arrasou a vida de muitos canadenses.

O Globe and Mail, de Toronto, publicou as seguintes manchetes: “Ira e lágrimas, enquanto as vítimas narram o horror do sangue”; “Inquérito sobre o sangue ouve depoimento chocante”; “Ignorância médica exposta em pormenores”; e “Autoridades consideravam mínimo o risco da AIDS, afirmou o inquérito sobre o sangue”.

Pessoas que contraíram o HIV em transfusão dizem que não foram avisadas dos riscos. Em vários casos, sequer sabiam que haviam recebido transfusão de sangue até descobrirem que estavam infectadas com o vírus da AIDS.

Um adolescente com AIDS pegou o HIV numa transfusão de sangue durante uma cirurgia de coração aberto, aos três anos de idade. Um homem HIV-positivo, com hemofilia branda, usava derivados de sangue antes de 1984, época em que jogava hockey. Ele teria mudado seu estilo de vida se estivesse ciente dos riscos. Certa mulher recebeu transfusão de sangue contaminado com o HIV em 1985, e agora ela, o marido, e a filha de quatro anos estão infectados.

Há relatos dolorosos de pessoas infectadas com apenas uma ou duas unidades de sangue. “Apenas para deixá-lo mais corado”, disse uma mulher, amargurada, a respeito da transfusão que infectou seu marido com o HIV. Agora ela também tem o vírus.

À medida que mais testemunhas depunham, a atenção se voltou para outra tragédia de grandes proporções: a hepatite contraída em transfusões. Segundo o The Globe and Mail, calcula-se que “até 1.000 canadenses por ano morrem de hepatite C”. O jornal acrescenta que “até metade deles pode ter contraído a doença em transfusões de sangue”.

Certo homem contou que contraiu hepatite C numa transfusão de sangue durante uma cirurgia nas costas, em 1961. Depois da cirurgia, passou a doar sangue regularmente. Descobriu em 1993 que estava com cirrose hepática. “E as pessoas que receberam o sangue que eu doei todos esses anos quando não sabia da doença?”, perguntou à comissão.

O Juiz Krever escutou atentamente a mais de cem canadenses que tiveram a vida arrasada pelo HIV e por outras tragédias causadas por sangue contaminado. Em seu depoimento, especialistas da área médica afirmaram que é impossível tornar o sangue totalmente seguro contra doenças e outros perigos. Admitiram que há riscos sérios e abusos associados às transfusões. O Dr. J. Brian McSheffrey, diretor-médico de um serviço regional de transfusão de sangue, testemunhou que ele chama a atenção para o problema dizendo em suas conferências: “Se você tem de dar uma transfusão, ou você falhou no diagnóstico ou na terapia.”

Há acusações de politicagem e rivalidade entre aqueles a quem a comissão do governo chamou de “principais acionários” do sistema de sangue de CAN$250 milhões anuais, do Canadá. A Cruz Vermelha e as agências do governo estão sendo duramente criticadas. Ninguém parece estar à frente do complexo sistema nacional de sangue.

Contraste feliz

Em contraste com a desalentadora evidência, uma história mais feliz foi apresentada ao Juiz Krever, em 25 de maio de 1994, em Regina, Saskatchewan. William J. Hall, um senhor de 75 anos com hemofilia grave, contou como ele consegue tratar-se usando alternativas aos derivados de sangue. E ele não está com AIDS. O Sr. Hall é Testemunha de Jeová e por isso evita transfusões de sangue e de fatores de coagulação sanguíneos por motivo de consciência religiosa. — Veja o quadro na página 22.

Ainda há mais por vir. O governo prorrogou o inquérito até o fim de 1995. A comissão terá tempo de examinar tratamentos eficazes, sem sangue, usados em milhares de casos por adultos e crianças que são Testemunhas de Jeová. Essas alternativas também valem para outros pacientes.

Os médicos que fazem uso dessas alternativas dispõem de evidência comprovada que podem compartilhar com a comissão. O Dr. Mark Boyd, da Universidade de McGill, disse ao The Medical Post em 1993: “Devemos realmente ser um tanto gratos às Testemunhas de Jeová por nos mostrarem o quanto podemos fazer sem transfusões de sangue.” Uma comissão presidencial dos EUA comentou em 1988: “A medida preventiva mais segura em relação ao sangue é eliminar a exposição do paciente ao sangue de outros, sempre que possível.” Por obedecer à lei de Deus de ‘persistir em se abster de sangue’, as Testemunhas de Jeová têm sido abençoadas com a “medida preventiva mais segura” contra sangue contaminado e outros perigos das transfusões de sangue. — Atos 15:20, 29.

Necessidade de instrução

Infelizmente, a maioria das vítimas de transfusões de sangue contaminado não foram informadas sobre as alternativas que poderiam ter impedido suas tragédias. Os pacientes não tiveram chance de fazer uma escolha informada: aceitar os riscos do sangue ou usar alternativas mais seguras.

A evidência apresentada à comissão revela a necessidade de instruir os médicos e o público sobre as alternativas às transfusões de sangue. Esse inquérito governamental de alto nível pode ter um grande impacto no Canadá. As recomendações do Juiz Krever podem abrir o caminho para as necessárias mudanças nas atitudes e no ensino da medicina canadense sobre as práticas transfusionais. As conclusões da Comissão de Inquérito serão de interesse para todos os que querem evitar os perigos das transfusões de sangue.

2006-08-04 05:46:10 · answer #2 · answered by Anonymous · 1 0

Sim, como você mesmo disse, existem outros medicamentos, que infelizmente não são tão fáceis em nosso país. Mas há uma equipe entre as TJ que ajudam a resolver esses tipos de problemas com a medicina, COLIH, comissão de ligação com hospitais. Eles pesquisam onde há Hospitais e médicos com tratamentos auternativos e encaminham o paciente para esses locais. As TJ não PREFEREM morrer como alguns afirmam, preferem viver. Por isso há essa comissão. Mas não querem escolher quaquer tratamento, mesmo que isso lhes pareça errado.

2006-08-04 03:36:18 · answer #3 · answered by Edelvito 4 · 1 0

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