De acordo com o site da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI):
"O calazar ou leishmaniose visceral (LV) é uma doença tropical que se caracteriza pela presença de febre, hepatoesplenomegalia, pancitopenia e hipergamaglobulinemia. Sua ocorrência predominava em áreas rurais, entretanto, nos últimos anos tem ocorrido surtos em áreas periurbanas como é o caso das cidades de São Luís, no Maranhão, Teresina, no Piauí e Natal, no Rio Grande do Norte. "
Enfim, é um tipo de leishmaniose.
Espero ter ajudado em algo!
2006-08-04 01:55:07
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answer #1
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answered by Verbena 6
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É tb comnhecida como LEISHIMANIOSE.
Esta doença é causada por um protozoário (microorganismo), e pode ser transmitida para o homem pelos cães, canídeos (lobos) e roedores silvestres infectados, através da picada de mosquitos específicos (Lutzomyia longipalpis). O Norte do país detém a grande maioria dos casos de leishmaniose em nosso meio, tanto em animais quanto no homem. No entanto, a doença tem se manifestado em cães de outras regiões do Brasil, causando grande preocupação por ser transmissível ao ser humano.
A leishmaniose manifesta-se no cão na forma visceral, atingindo órgãos como baço e fígado, que aumentam de tamanho, e na forma cutânea, com crescimento exagerado das unhas e ferimentos na pele que nunca cicatrizam. No ser humano, se diagnosticada a tempo, a leishmaniose pode ser tratada com 95% de chances de cura.
No ser humano, é utilizado com sucesso o tratamento com uma droga que é exclusivamente distribuída pelo Ministério da Saúde. Tentativas de tratamento em cães usando esse medicamento foram feitas, porém, em 30/01/04 o Ministério da Saúde proibiu a sua utilização em animais. O desvio do 'antimoniato de meglumina' do Sistema Único de Saúde para utilização em cães passou a configurar como crime contra a Administração Pública. Fica sujeito à punição o profissional que desviar ou indicar o medicamento para tratamento canino.
2006-08-04 09:03:05
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answer #2
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answered by Kinha 2
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Sexta-Feira, 05 de Setembro de 2003
Personalize seu Correio
Saúde / Número de casos de calazar cresce no interior do estado
LEISHMANIOSE
Jane Fernandes
Atual recordista em casos de leishmaniose visceral - popularmente conhecida como calazar -, a Bahia tem registrado novas áreas de ocorrência da doença que atinge preferencialmente crianças entre 1 e 5 anos, e, se não tratada, leva à morte cerca de 90% dos indivíduos infectados. Único transmissor conhecido do calazar, o mosquito asa-branca (Lutzomia longipalpis) - bastante comum em Monte Gordo, Jacobina e Jequié -, está sendo mapeado em Itapuã, onde já é grande o número de cães contaminados.
O trabalho está sendo realizado há três meses pelo entomologista Artur Gomes Lima, recentemente premiado no XVIII Congresso Brasileiro de Parasitologia pelo estudo "Observando através de imagens de satélites a dispersão da Lutzomia longipalpis", desenvolvido na Fiocruz. "É uma área nova que precisa ser avaliada detalhadamente, antes de ser confirmada como criadouro", explica, ressaltando que as condições ideais para o desenvolvimento dessa espécie de mosquito ainda são desconhecidas.
De hábitos noturnos, o flebótomo transmissor pode ser combatido com a aplicação de inseticidas químicos a cada seis meses, por um período mínimo de dois anos, mas o procedimento só deve ser aplicado quando o local é comprovado como área endêmica. "É preciso avaliar o nível de ocorrência do mosquito antes de realizar a borrifação, pois inseticida faz mal e não deve ser utilizado em casos menos relevantes", defende Lima.
Outra forma de combater a doença, presente em 19 estados brasileiros e encarada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como de prioridade absoluta, é a eliminação dos animais que servem como reservatório para os parasitas. De acordo com o programa de controle elaborado pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa), os cães errantes que apresentam sintomas como emagrecimento acentuado, unhas em crescimento acelerado e feridas no corpo devem ser prontamente eliminados. Já os animais domésticos devem ter a infecção confirmada, através de exame sorológico, antes que qualquer medida seja adotada.
No homem - Com incubação média de três meses, o calazar começa a se manifestar através de febre, que pode ser alta e contínua ou intermitente. A evolução do quadro resulta no inchaço do fígado e do baço, fazendo com que a vítima apresente um crescente volume abdominal. Se descoberta antes da fase aguda - quando provoca hemorragia e afeta seriamente a resistência imunológica -, a doença é perfeitamente curável. O tratamento pode ser realizado no Hospital das Clínicas e deve ser rigorosamente cumprido até a eliminação completa do parasita presente no organismo.
Embora a coleta de sangue, que desde 1995 substitui com segurança a dolorosa punção medular, tenha simplificado enormemente o diagnóstico desse tipo de leishmaniose, o número de casos registrados corresponde a pouco mais de 30% dos infectados. Das quase duas mil novas ocorrências contabilizadas no Brasil a cada ano, cerca de 25% estão localizadas na Bahia. É importante lembrar que o indivíduo bem nutrido pode hospedar o parasita sem chegar a desenvolver nem mesmo os sintomas iniciais do calazar.
2006-08-04 09:01:24
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answer #3
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answered by Anonymous
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A leishmaniose visceral (LV), ou Mal de calazar, encontra-se amplamente distribuída no mundo, principalmente em regiões tropicais e subtropicais da Ásia, Oriente Médio, África, América Central e América do Sul. Embora seja uma doença predominantemente rural, os registros têm revelado um processo de urbanização da LV no Brasil, fato já previsto por Alencar, desde a década de 50. Atualmente, este comportamento tem-se mantido, especialmente nas cidades de São Luís/MA, Teresina/PI, Fortaleza/CE, Aracajú/SE e Rio de Janeiro/RJ (Alencar, 1983; Nascimento et al., 1996).
No Estado do Maranhão, desde 1988, observa-se franca expansão da doença, predominantemente nas áreas periurbanas dos municípios localizados na Ilha de São Luís (São Luís, Paço do Lumiar e São José de Ribamar)
Em relação ao modo de transmissão da doença, 50,9% dos entrevistados do Maracanã responderam que o mosquito seria o responsável, diferença estatisticamente significante em relação às demais localidades (p = 0,0001). Os nomes comumente dados ao mosquito transmissor da LV foram pouco citados, apenas quatro pessoas citaram 'arrupio' e uma pessoa, 'cangalhinha'. Em média, 87,1% dos entrevistados referiram que o cão pode ser acometido pela doença e apenas quatro pessoas citaram a mucura. Somente um indivíduo da localidade de Vila Nova/Bom Viver referiu o acometimento da raposa.
Para prevenção da doença, 77,8% das pessoas entrevistadas não sabem que medidas tomariam. As medidas preventivas adotadas seriam: evitar cães doentes, criadouros de mosquitos ou o doente com LV. Um total de 64,7% dos entrevistados não utilizam as medidas que citaram.
2006-08-04 08:56:01
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answer #4
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answered by neisimples 5
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