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existiu um concílio em que foi tirada partes da Bíblia, inclusive quando esta falava a respeito de reencarnação.

ANNA DOMINGAS

2006-07-23 05:10:28 · 6 respostas · perguntado por Luz__ Deus é Amor Infinito construindo 7 em Sociedade e Cultura Religião e Espiritualidade

6 respostas

Sim, na verdade foram dois concílios: o de Constantinopla e o de Nicéia. Apesar do texto ser grande, vale a pena ler:

Os quatro evangelhos canônicos, que se acredita terem sido inspirados pelo Espírito Santo, não eram aceitos como tais no início da Igreja. O bispo de Lyon, Irineu, explica os pitorescos critérios utilizados na escolha dos quatro evangelhos ( reparem na fragilidade dos argumentos...) : "O evangelho é a coluna da Igreja, a Igreja está espalhada por todo o mundo, o mundo tem quatro regiões, e convém, portanto, que haja também quatro evangelhos. O evangelho é o sopro do vento divino da vida para os homens, e pois, como há quatro ventos cardiais, daí a necessidade de quatro evangelhos. (...) O Verbo criador do Universo reina e brilha sobre os querubins, os querubins têm quatro formas, eis porque o Verbo nos obsequiou com quatro evangelhos”.

As versões sobre como se deu a separação entre os evangelhos canônicos e apócrifos, durante o Concílio de Nicéia no ano 325 D.C, são também singulares. Uma das versões diz que estando os bispos em oração, os evangelhos inspirados foram depositar-se no altar por si só !!! ... Uma outra versão informa que todos os evangelhos foram colocados por sobre o altar, e os apócrifos caíram no chão... Uma terceira versão afirma que o Espírito Santo entrou no recinto do Concílio em forma de pomba, através de uma vidraça (sem quebrá-la), e foi pousando no ombro direito de cada bispo, cochichando nos ouvidos deles os evangelhos inspirados...

A Bíblia como um todo, aliás, não apresentou sempre a forma como é hoje conhecida. Vários textos, chamados hoje de "apócrifos", figuravam anteriormente na Bíblia, em contraposição aos canônicos reconhecidos pela Igreja. de Nicéia.

Até agora, quase todos os historiadores da igreja romana acreditam que a Doutrina da Reencarnação foi declarada herética durante o Concílio de Constantinopla em 553 D.C, atual Istambul, na Turquia. No entanto, a condenação da Doutrina se deve a uma ferrenha oposição pessoal do finado imperador Justiniano, que nunca esteve ligado aos protocolos do Concílio. Segundo Procópio, uma mulher de nome Teodora, filha de um guardador de ursos do anfiteatro de Bizâncio, era a ambiciosa esposa de Justiniano, e na realidade, era quem manejava o poder. Ela, como cortesã, iniciou sua rápida ascensão ao Império. Para se libertar de um passado que a envergonhava, ordenou, mais tarde, o expurgo de quinhentas antigas "colegas" e, para não sofrer as conseqüências dessa ordem em uma outra vida como preconiza a lei do Carma, empenhou-se em suprimir toda a magnífica Doutrina da Reencarnação. Estava confiante no sucesso dessa anulação, decretada por Justiniano " em nome de DEUS " !

Do Concílio convocado por Justiniano só participaram bispos do oriente (ortodoxos). Nenhum de Roma. E o próprio "Papa", que estava em Constantinopla nesta ocasião, deixou isso bem claro.

O Concílio de Constantinopla, o quinto dos Concílios, não passou de um encontro, mais ou menos em caráter privado, organizado por Justiniano, que, mancomunado com alguns vassalos, excomungou e maldisse a doutrina da preexistência da alma, com protestos do Papa Virgílio, e a publicação de seus anátemas. Embora estivesse em Roma naquela época, o Papa Vigílio seqüestrado e mantido prisioneiro de Justiniano por oito anos, recusou-se a participar deste Concilio, quando Justiniano não assegurou o mesmo quórum de bispos representantes do leste e do oeste.

Uma vez convocado, o Concilio só incluiu 165 bispos da Cristandade em sua reunião final, dos quais 159 eram da Igreja oriental. Tal fato garantiu a Justiniano todos os votos de que precisava.

A conclusão oficial a que o Concílio chegou após uma discussão de quatro semanas teve que ser submetida ao "Papa" para ratificação. A Igreja teve alguns concílios tumultuados. Mas parece que o V Concílio de Constantinopla II (553) bateu o recorde em matéria de desordem e mesmo de desrespeito aos bispos e ao próprio Papa Virgílio, papa da época.

Muitos inconformados alegam que esse Concílio não tratou da Reencarnação, e por isso a Igreja nunca esteve envolvida com tal princípio. Porém a verdade é que, os seus Cânons ( Regra geral de onde se inferem regras especiais ) do Magistério relacionado a este evento, mais especificamente o seu Cânon 11, trata da condenação das teses de Orígenes e suas referências à preexistência da alma.

E assim é até hoje, até acredito que muitos (de diversas religiões) sabem da reencarnação e de muito mais coisas, mas admití-las para aqueles para quem sempre se pregou, sem nunca ter tocado em reencarnação, até mesmo dizendo que ela não existia, seria o mesmo que admitir que mentiu ou pelo menos se omitiu, durante todo este tempo.

2006-07-23 06:02:16 · answer #1 · answered by Jorge Murta 6 · 8 1

Não. Só que a Bíblia não existia. O que existia era o Antigo Testamento. Existiam vários livros que eram copilados entre os cristãos alguns de origem duvidosa. Era necessário regulamentar o que fazia parte dos livros canônicos e o que era apócrifo. E no concilio de Niceia esta escolha foi feita.

2006-07-23 12:36:29 · answer #2 · answered by Patricia A 4 · 0 0

Sim... foi o concílio de Nicéia em 325 depois de cristo. Foi organizado pelo imperador de Roma Constantino, que antes era um pagão, mas o primeiro imperador Romano a aderir ao cristianismo.
Lá, eles decidiram qual is ser a "natureza" de Jesus cristo, se seria um espirito ou um homem, depois de escolher qual imagem teria o suposto "patriarca" da religião, eles então escolheram os livros biblicos que iriam entrar para o livro oficial a biblia. Muitos falam que seria pq eles apresentavam caracteristicas de gnose, oq é verdade, mas tanto os livros apócrifos como a biblia comum, foram sendo escritos com o passar dos anos, por padres do vaticano com a intenção de propagar mais seu poder sobre europa medieval.
E inspiração divina é piada. Foram escolhidos Apócrifos pq assim era interessante pra Igreja, o minimo que os cristão podiam fazer é reconhecer que nenhum homem tem direito de saber oq é certo ou errado nas obras de deus se assim fosse. E outra... sob a dominação dessa crença, e desse livro que a Igreja perpetrou um terror maior que do Holocausto, e fez td a raça humana se envergonhar de ser humano, colocou na natureza a coroa de pecador, e apagava a sangue todas as grandes ciencias do mundo.

Me desculpe, mas as vezes vc tambem pode ter se referido ao Concilio de Trento, que tambem é veridica, fez parte da contra-reforma, mas de td jeito é triste saber que td uma religião muda com os desejos humanos. Abaixo vai um lugar que é bom procurar sobre o concílio de Trento.

2006-07-23 12:29:25 · answer #3 · answered by Valerio 2 · 0 0

o concilio que existiu tirou os chamados livros apocrifos, pois eram livros que não tinham inspiração divina.

2006-07-23 12:27:50 · answer #4 · answered by Anonymous · 0 0

Anna menina tu num lembra mais não. Foi ontem fia.

2006-07-23 12:26:01 · answer #5 · answered by joaofilho57 2 · 0 0

Sim

2006-07-23 12:15:36 · answer #6 · answered by melniehues 2 · 0 0

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