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No resultado da pesquisa você encontrará várias sugestões que lhe poderão ser úteis.
Eis uma:
CÁLCULO GOIANO IMPEDE ABUSOS.
Boa parte dos clientes que utilizam cartões de crédito já teve problemas com o aclamado dinheiro de plástico. O que era para ser um facilitador nas transações comerciais pela segurança que oferece tanto para quem vende quanto para quem compra, se transformou em mais uma dor de cabeça. As taxas de juros elevam os lucros das operadoras e também as dívidas do consumidor. Mas uma nova metodologia de cálculo desenvolvida pelo gestor de finanças goiano Gleidson Tomaz Fernandes, do Procon Estadual, tem barrado as cobranças indevidas.
Os problemas com os cartões de crédito e outros serviços bancários ocupam o segundo lugar no ranking dos prestadores de serviço mais reclamados em 2005 no Procon de Goiás. Foram 2.706 atendimentos de clientes insatisfeitos. A descoberta de Gleidson, já utilizada pelos órgãos de defesa do consumidor em estados como Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul, fez o número de cálculos realizados no órgão goiano pular de cerca de 4.600 realizados no mês de novembro para 13 mil, em dezembro. Um aumento de 178% na procura. Sinal de que os clientes das operadoras estão mais atentos aos juros.
Os problemas surgem quando o cliente deixa de pagar o valor total da fatura e as operadoras, portadoras de uma espécie de procuração do dono do cartão, buscam financiamento para quitar o restante da conta. Nessa transação teriam de cobrar do consumidor a mesma taxa de juros que conseguem no empréstimo acrescida de uma pequena percentagem de lucro para si. Aí está o problema. Desde que o Novo Código Civil foi instituído, as operadoras ficaram livres para praticar a os juros que desejarem. Ou estariam, caso o Código de Defesa do Consumidor não impedisse abusos.
E foi justamente esta a grande sacada de Gleidson. “O Código não permite que uma das partes obtenha lucro excessivo à custa do empobrecimento da outra”, explica. Enquanto conseguiam o empréstimo com taxa de, no máximo, 2%; as operadoras cobravam do usuário de 11 a 13%. Algumas chegavam a praticar 14% de juros. O gestor passou a orientar os cálculos pelas taxas do Banco Central e adotou uma média mensal que gira em torno de 4,2%. “Para cobrar mais, as operadoras teriam de provar que tomam dinheiro emprestado com uma taxa mais alta”, conclui.
Na luta contra o abuso, o Procon é apenas a primeira etapa da batalha. “Não podemos obrigar a operadora a aceitar o nosso cálculo, então, orientamos que o consumidor entre na justiça contra os juros altos”, ensina Gleidson. Este é o próximo passo: a justiça comum. E engana-se quem acredita que é demorado ou um caminho difícil. Exemplos de quem conseguiu reduzir o valor de seu débito em até 65% confirmam a importância e o sucesso da tentativa.
O funcionário público Rodolfo Mamede teria de pagar R$ 3 mil à operadora de cartão. Este era o valor que o seu débito tinha alcançado desde que começou quitar apenas o valor mínimo de suas faturas, até não conseguir amortizar a dívida e ter o nome incluso no Sistema de Proteção ao Crédito (SPC). Os novos cálculos reduziram o valor para R$ 1.065. “Nem houve audiência. Na hora cheguei com os cálculos feitos e o pessoal resolveu fazer o acordo. Entramos para a sala do juiz apenas para homologar a decisão”, comemora Rodolfo que já está terminando de pagar o acordo.
Os cálculos são para pagamento à vista, mas um novo acordo entre operadora e cliente pode facilitar o pagamento com um parcelamento. No caso de Rodolfo, a taxa de juro de 4% foi utilizada também para dividir em 10 vezes a quitação dos R$ 1.065.
“Até especialistas não entendem os contratos financeiros”
Na hora de aderir ao uso do cartão de crédito, o consumidor brasileiro não presta atenção às taxas de juros cobradas pela operadora em casos de refinanciamento de compras. Se limita a conhecer as vantagens apresentadas nos anúncios publicitários. O hábito é negativo, uma vez que desconhecer os termos contratuais abre brechas para futuras cobranças não esperadas e indevidas.
Mas quem se interessa por estudar as cláusulas dos contratos ainda esbarra em várias dificuldades. “Além das famigeradas letras pequenas, a redação é quase que incompreensível, repleta de termos técnicos e de fórmulas de cálculos específicas. Até especialistas em finanças e contratos enfrentam algumas dificuldades para compreender o conteúdo de alguns destes pactos”, critica o advogado Diogo Bernardino.
O advogado dá algumas dicas para quem pretende aderir ao cartão de crédito. A primeira é se atentar para a taxa de juros. “É bom pesquisar se não há patamares menores disponíveis no mercado e estar atento quanto à taxa efetiva praticada”, ressalta. Também é bom verificar quais são os encargos que serão cobrados caso ocorra atraso no pagamento, a multa por inadimplência não pode ser superior a 2%. E não pode haver a cobrança de honorários advocatícios extrajudiciais. “É comum, no caso de atraso, serem cobrados, além dos encargos moratórios, honorários advocatícios. O que é ilegal”, adverte Diogo. (Daniela Martins)
Boa sorte em sua busca!
2006-07-22 05:09:31
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answer #1
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answered by heitor_goulart 1
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Pede ajuda para Deus e dê uma ajuda a Ele estuda juros simples e composto ou tb se vc tiver na familia pessoa aposentada ou pensionista peça para fazer um empréstimo para vc e o resto vc faz acordo.
Você tb pode pedir ajuda no SEBRAE, não tenho certeza que eles podem te ajudar mais tenta.
E se o camarada acima, te ajudar com esse esquema não esqueça de mim
2006-07-22 01:57:21
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answer #3
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answered by Gatinha 2
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tem vários motivos,mais também tem brechas na lei que permite vc limpar seu nome sem pagar ninguém sabia. tenho conhecido meu que faz isso so não posso te passar o endereço aqui
2006-07-22 01:52:56
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answer #4
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answered by ribeironego 2
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