Olá Thomaz,
Com grande satisfação, tenho algo sim a dizer e propor.
Primeiramente, deixo-lhe a minha opinião:
Sou a favor do isolamento de presos perigosos que devem trabalhar para garantir sua subsistência e manutenção com disciplina e atividade laboral, em regime fechado.
Sou a favor da reintegração de presos por crimes de menor
gravidade em programas que tornem possível a sua participação em projetos sociais e de profissionalização.
Quanto a melhoria do sistema penitenciário...
Acho que como todo assunto importante, esta questão precisa ser tratada de forma séria, imparcial e responsável pois...CADA CASO É UM CASO.
Bandidos nas prisões não são todos iguais, e não são pelos mesmos motivos e situações que alguém comete um delito.
Para muitos, Bandido Bom é Bandido Morto a 7 palmos, ou seja, pena de morte ou esquadrão da morte.
Digo, com certeza, que se isto virasse lei num país de desigualdades e injustiças sociais tão flagrantes como o nosso, a violência aumentaria e muito, até em crimes banais, pois os bandidos não deixariam mais testemunhas dos seus delitos procurando se proteger e evitar de serem reconhecidos e posteriormente capturados, pois seriam mortos.
SEJAMOS SENSATOS: AQUILO QUE PLANTAMOS...COLHEMOS!!!
VIOLÊNCIA GERA MAIS VIOLÊNCIA
A solução da redução da criminalidade e melhoria do sistema penitenciário no Brasil exige que os problemas sejam resolvidos nas suas CAUSAS, não nos EFEITOS
Tive a oportunidade de conhecer alguém com real conhecimento e estatura moral para falar sobre este assunto pois já foi vítima de um crime.
Ele sofreu na própria pele o problema e os efeitos da criminalidade mas soube lidar com este assunto com uma ESTATURA DE CIDADÃO incomum à maioria dos brasileiros.
Este empresário foi vítima de um assalto violento em sua empresa, sofrendo perdas econômicas e levando um tiro na cabeça.
Passou muito tempo em estado crítico com risco de vida.
Acabou recuperando o seu estado de saúde e sabe o que foi que ele fez ao sair do hospital?
Procurou estudar o problema da criminalidade, visitou presídios, viu como era o dia a dia dos presos nas prisões, (faculdade de criminalidade), visitou várias famílias de presos e constatou que grande parte delas estava desestruturada, com esposa e muitas crianças de 2, 3, 4 , 5 anos de idade sobrevivendo em extrema pobreza, criadas em barracos de lona preta, sem renda, educação e trabalho.
Poucas pessoas ao abordar o assunto da criminalidade e pensar no bandido levam em conta a possibilidade de que atrás de uma pessoa...exista uma família, muitas vezes, em estado de miséria ou carência grave.
Muitos menores delinquentes que ingressam na criminalidade são filhos de presidiários que não podem prover condições mínimas de sustento e amparo à família, sendo facilmente seduzidos pelo mundo das drogas, prostituição e contravenção.
Este empresário do setor da construção civil fez um convênio com a Secretaria de Justiça, amparado por leis em vigor, oferecendo trabalho a presidiários com bom comportamento, que poderiam ter o benefício de redução da pena fazendo algo útil para a sociedade.
Ele já foi ameaçado de morte muitas vezes mas, tem recebido um apoio maciço dos próprios presidiários para continuar e ampliar o seu projeto.
Resultados Obtidos:
Cada presidiário com este trabalho adquiria o direito de destinar mensalmente uma cesta básica e 1 salário mínimo para a assistência de sua família, além de ter redução na pena.
A assistência social do Estado passou a acompanhar as condições de vida das famílias deste presidiários com processos preventivos de integração para que seus filhos não adentrassem na criminalidade.
Um vez por mês o preso tinha direito a almoçar com toda a sua família no refeitório desta empresa totalmente decorado e com farta alimentação de qualidade, onde seus filhos de tenra idade podiam conversar e conviver com seu pai num ambiente saudável, sabendo que ele trabalhava e que auxiliava seu sustento, tendo da figura paterna um referencial moral muito mais adequado do que o de um criminoso atrás das grades.
Uma parte da produção de trabalho de cada preso era computada para que no final de sua pena ele adquirisse sem ônus uma casa popular nova para abrigo de toda a sua família, produzida com seu esforço e trabalho, instalada em um terreno doado para o projeto pela prefeitura.
O preso com este trabalho se capacitava e aprendia uma profissão, podendo continuar trabalhando nesta empresa no fim de sua pena.
Com este empresário já trabalham hoje 100 presidiários.
Se 1.000 empresários no Brasil tivessem esta visão, 100.000 presos recuperáveis poderiam hoje trabalhar de forma produtiva, honesta, auxiliando sua família, reduzindo a sua pena e retornando a sociedade de forma mais adequada.
Um programa como este reduziria drasticamente a superlotação nos presídios.
Vários destes presidiários depois que terminaram a pena foram registrados e continuam ainda trabalhando com ele.
Outros adquiriram boas referências através deste empresário, conseguindo encontrar um trabalho honesto em outras empresas do setor.
Este trabalho já foi conhecido e prestigiado pelo Governador de nosso estado e pelo próprio Ministro da Justiça que ficou impressionado com a visão, a iniciativa e a estatura moral deste grande empreendedor que soube lidar de forma tão positiva com um assunto tão desafiador para a sociedade como é o da prevenção, redução da criminalidade e re-integração dos ex-presidiários na sociedade civil.
O que a sociedade ganha com a ociosidade no sistema prisional?
O trabalho deveria ser um Direito assegurado a quem estivesse recluso pela prática de delitos menores.
Veja bem, se um presidiário sair da prisão com 35 anos de idade e ninguém der a ele uma oportunidade de trabalho para que ele possa assistir a sua família, que alternativa a sociedade estará realmente lhe dando?
Quem acha que todo mundo é bandido e volta as costas, fará com que aqueles que ainda poderiam ser recuperados e que se interessasem a procurar uma oportunidade para mudar as suas vidas, não encontrem uma saída e, sendo excluídos, tornem-se verdadeiros marginais.
A MELHOR FORMA DE MATAR UM BANDIDO É TORNÁ-LO UM CIDADÃO.
Este problema envolve pessoas, o que já por si prescreve a necessidade da construção de uma relação de seriedade e respeito, do contrário, nada de bom pode ser feito.
O REMÉDIO PARA A CRIMINALIDADE CHAMA-SE CIDADANIA.
Um grande abraço !!!
2006-07-22 22:02:28
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answer #2
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answered by Peregrino 6
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na minha humilde opinião, aho que com tanta terra sem proveito neste Brasil imenso de meu DEUS.. poderiam ser criadas penitenciárias agrícolas onde o detido poderia trabalhar no campo e assim devolver um pouco do que consome com o dinheiro alheio...seriam colônias super bem protegidas em lugares distantes de centros urbanos e que pudessem ser realmente monitorados pelo sistema carcerário de forma mais humana( menos lotação numa única cela) e com certeza,poderiam ser criadas escolas de treinamento lá dentro para que os presos aprendessem algo de bom e proveitoso que seria vendido para ajudar na manutenção destes lugares...(exemplo: oficinas de arte,mecânica,elétrica,costura etc)
2006-07-21 10:52:13
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answer #4
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answered by almeida_guedes 2
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Primeiramente, tem que ocupar os presos! não apenas pelo gasto que eles representam para a sociedade, mas, também pelo fato de que ficar tanto tempo desocupado não recupera ninguém! as penas de reclusão deveriam ser mais educativas, tipo: só come quem trabalhar ou estuda; para que eles aprendam a dar valor às coisas que eles recebem; para eles saberem que nada vem de graça, senão, eles não terão nenhum motivo para sair do mundo do crime qdo estiverem libertos. Outro fator importante é remunerar de maneira justa quem trabalha nos presídios para tentar eliminar a corrupção pq não é possível que todos os celulares, armas, etc, entrem apenas nos dias de visita, né... enfim, seria preciso toda uma mudança desde a estrutura dos presídios até a administração destes para que as penas aplicadas pudessem ter algum resultado em benefício do preso e da sociedade.
2006-07-21 10:49:01
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answer #5
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answered by capoeirista 2
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