O diabetes mellitus é uma doença crônica que se caracteriza pelo aumento da taxa de glicose no sangue a níveis acima das consideradas normais. Nos indivíduos com diabetes o pâncreas ou não produz insulina ou a produz em quantidade bem menor que o necessário. A taxa normal de glicose no sangue em indivíduos normais é de aproximadamente 60 a 110 miligramas por 100 mililitros em jejum de 12 horas.
A causa do diabetes é em geral, genética, ou seja herdamos de nossos pais ou avós ou bisavó, a possibilidade de desenvolver a doença. Mas mesmo com a herança genética do diabetes presente, um indivíduo poderá passar a vida inteira sem desenvolvê-la.
Devemos então ficar atentos aos fatores que podem contribuir para o aparecimento.
São eles:
· aumento do volume de urina (poliúria);
· sede (polidipsia);
· perda de peso;
· fadiga, fraqueza;
· aumento de apetite (polifagia);
· trauma emocionais;
· stress.
Ficando Diabético
Nós ficamos diabéticos quando, devido às causas descritas acima, o pâncreas passa a não produzir quantidade suficiente de insulina ou quando há pouca sensibilidade do organismo à ação da insulina.
O pâncreas é um órgão que se localiza no abdómen próximo ao estómago e que tem duas fuções principais: produzir substáncias que ajudam na digestão dos alimentos e secretar a insulina que é o hormónio responsável pela utilização da glicose do sangue por todas as células do organismo. A ação da insulina é basicamente a de quebrar as moléculas de glicose fazendo com que elas consigam penetrar nas células fornecendo combustível para permitir que todas as reações químicas e metabólicas sejam executadas, garantindo o funcionamento dos órgões e tecidos do organismo.
Ao alimentarmos, ingerimos açucares, gorduras, proteínas, vitaminas e sais minerais. Os alimentos são digeridos no estómago e no intestino onde são absorvidos e levados ao fígado que transforma uma parte em glicose. A glicose vai para a corrente sangüínea e isto estimula o pâncreas a produzir insulina, a fim de que todo o organismo seja suprido pela glicose "quebrada".
No diabético
No diabético a insulina pode não ser produzida ou produzida em uma quantidade muito pequena o que faz com que as moléculas de glicose permaneçam no sangue sem serem aproveitadas pelas células.
Quando a taxa de glicose fica elevada, passando de 180 mg%, esse excesso passa a ser eliminado do organismo através da urina. Os rins passam a solicitar mais água do organismo para que seja diluído este excesso. Assim um dos sintomas do diabetes é que urinamos muito.
Essa água é retirada dos tecidos fazendo com que o organismo fique desidratado. Outro sintoma passa a aparecer pois temos sede excessiva.
Da mesma forma a glicose passa a não ser recebida pelas células que ficam sem seu alimento e por conseqüência passam a enviar ao cérebro comandos de que é necessário suprir essa deficiência. Aparece o próximo sintoma ou seja, ficamos com fome excessiva.
Além disto o organismo passa a utilizar as reservas de gorduras que temos em nosso corpo para suprir essa necessidade de alimento. Mais um sintoma se apresenta ou seja emagrecemos rapidamente.
Diabetes Tipo 1
No diabetes tipo 1, ou insulino-dependente, as células do pâncreas que normalmente produzem insulina, foram destruídas.
Quando pouca ou nenhuma insulina vem do pâncreas, o corpo não consegue absorver a glicose do sangue; as células começam a "passar fome" e o nível de glicose no sangue fica constantemente alto. A solução é injetar insulina subcutânea (embaixo da pele) para que possa ser absorvida pelo sangue. Ainda não é possível produzir uma forma de insulina que possa ser administrada oralmente já que a insulina é degradada pelo estômago, em uma forma inativa.
Uma vez que o distúrbio se desenvolve, não existe maneira de "reviver" as células produtoras de insulina do pâncreas. O transplante de uma pâncreas sadio ou, apenas, o transplante de células produtoras de insulina de um pâncreas sadio já foram tentados, mas ainda são considerados em estágio experimental. Portanto, a dieta correta e o tratamento com a insulina são necessários por toda a vida de um diabético.
Não se sabe o quê causa a destruição das células produtoras de insulina do pâncreas ou porquê do diabetes aparecer em certas pessoas e não em outras. Fatores hereditários parecem ter o seu papel, mas o distúrbio, praticamente, nunca é diretamente herdado. Os diabéticos ou as pessoas com diabetes na família, não devem ter restrições quanto à ter filhos.
Diabetes Tipo 2
Embora não se saiba o que causa o Diabetes Tipo 2, sabe-se que neste caso, o fator hereditário tem uma importância bem maior do que no Diabetes Tipo 1. Também existe uma conexão entre a obesidade e o Diabetes Tipo 2; embora a obesidade não leve, necessariamente ao diabetes. O Diabetes Tipo 2 é um distúrbio comum, afetando 2-10% da população.
Todos os diabéticos tipo 2 produzem insulina quando diagnosticados e, a maioria, continuará produzindo insulina pelo resto de suas vidas. O principal motivo que faz com que os níveis de glicose no sangue permaneçam altos está na incapacidade das células musculares e adiposas de usar toda a insulina secretada pelo pâncreas. Assim, muito pouco da glicose presente no sangue é aproveitado por estas células. Esta ação reduzida de insulina é chamada de "resistência insulínica".
Os sintomas do diabetes tipo 2 são menos pronunciados e esta é a razão para considerar este tipo de diabetes mais "brando" que o Tipo 1.
O Diabetes Tipo 2 deve ser levado a sério; embora seus sintomas possam permanecer desapercebidos por muito tempo, pondo em sério risco a saúde do indivíduo.
2006-07-21 02:31:55
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answer #1
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answered by Anonymous
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A pessoa toma muita agua, come muito doce, tem pele áspera. Quando a ter filhos ou não, somente o medico pode dizer. Boa sorte.
2006-07-21 01:54:49
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answer #3
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answered by carmen L. 6
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