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2006-07-18 18:50:51 · 8 respostas · perguntado por Naiara B 1 em Saúde Doenças e Patologias Outras - Doenças

8 respostas

Procuro ajuda-la, tirando sua lingua pra fora da boca, para que o mesmo no se sufoque

2006-07-18 19:05:47 · answer #1 · answered by WENDEL MARTINS 2 · 1 1

É uma doença crónica que afecta cerca de 1 em cada 200 indivíduos, o que pressupõe uma prevalência entre 30 a 50 mil pessoas com epilepsia.

O termo epilepsia abarca, em geral, várias síndromas associadas com diversos tipos de crises não provocadas.

As crises focais começam com a activação de um pequeno número de neurónios, habitualmente num dos hemisférios cerebrais, a qual pode manter-se localizada ou estender-se secundariamente (generalizar-se) através de todo o cérebro. Pensa-se que as crises generalizadas são a consequência da activação dos neurónios de ambos os hemisférios cerebrais. Estas diferenças na origem das crises constituem a base do esquema de classificação das crises epilépticas da Liga Internacional contra a Epilepsia datado de 1981.

Considera-se como epilepsia o aparecimento de duas ou mais crises de início brusco e inesperado. Uma crise isolada não é epilepsia; assim, as crises surgidas no decurso de um processo agudo, febre, infecção, etc., denominam-se de crises ocasionais e não constituem uma epilepsia.

Muita gente conhece a epilepsia como a doença na qual o paciente sofre de crises, causando-lhe quedas para o chão, convulsões incontroláveis, espuma pela boca e perda de urina. Os antigos Gregos acreditavam que estas pessoas eram possuídas. Daqui deriva a origem da palavra: é a designação Grega para "ser apanhado ou atacado". Em alemão era chamada a "doença das quedas". Uma designação inapropriada, pois nem todas as pessoas com epilepsia caiem durante uma crise. Do mesmo modo as convulsões e o espumar pela boca nem sempre estão presentes. Felizmente estes sintomas nem sempre são tão sérios.

Claro que, durante uma crise (algumas vezes chamada de ataque), o doente perde o controlo sobre várias funções corporais: alguns perdem o controlo sobre os músculos, outros sobre o pensamento ou sobre a bexiga? A causa é uma perturbação no cérebro.

O que é uma crise?

Uma crise epiléptica pode ser descrita como uma tempestade repentina no cérebro. Há uma falha temporária na rede de conexões entre os milhões de células cerebrais. Estas células cerebrais trocam informações continuadamente. Normalmente isto ocorre de um modo maravilhosamente estruturado. No caso de pessoas com epilepsia, grandes grupos de células cerebrais começam a trocar informação umas com as outras ao mesmo tempo. Deste caos resulta uma crise epiléptica. Felizmente o cérebro é capaz de restaurar a ordem por si próprio. Consequentemente a crise termina. Em algumas pessoas a crise pode demorar mais do que noutras.


Pode dizer-se que o cérebro de uma pessoa com epilepsia é ligeiramente mais susceptível que os das pessoas que não sofrem da doença. Entre as crises, o funcionamento do cérebro da pessoa com epilepsia é, habitualmente, tão normal como os das outras pessoas. Mesmo durante o EEG - que mede a actividade eléctrica do cérebro -não se encontra geralmente nada de inusitado. Isto não quer dizer que o EEG não seja um método de diagnóstico valioso.

De facto, a pessoa com epilepsia só está doente quando tem uma crise. O propósito de qualquer medicação é minimizar tanto quanto possível o risco da ocorrência de crises. Em muitos doentes a medicação pode reduzir consideravelmente o risco de crises.

Uma pessoa é considerada como tendo epilepsia somente quando tem um mínimo de duas crises e estas surjam regularmente - mesmo que seja só uma vez por ano. Uma crise não conduz automaticamente ao diagnóstico de epilepsia. Assim, não se começa o tratamento se não se estiver seguro de surgir outra crise, pois os sintomas de outras doenças podem simular um ataque.

A epilepsia tem todos os tamanhos e feitios

A epilepsia não é uma doença particular devida a uma causa específica. Na realidade é uma colecção de sintomas. Há crises de todos os tamanhos e feitios. Segue-se uma abordagem geral sobre este assunto.

Basicamente há dois tipos de crises:

Crises originadas numa determinada zona do cérebro; os médicos designam-nas de focais ou de crises de início focal;
Crises que se originam simultaneamente em todas as células cerebrais; são conhecidas como crises generalizadas. Uma importante característica destas é serem, habitualmente, acompanhadas por perda da consciência. No entanto, isto não significa que, invariavelmente, isto aconteça. Podem existir breves momentos de ausência, muitas vezes não percebidos pelos circunstantes. Este tipo de crise é também conhecido por "ausência".

Nas crianças a epilepsia pode desaparecer completamente. Muitas vezes, isto também é verdadeiro para os adultos mas, mesmo quando continuam a sofrer de epilepsia, a sua doença é geralmente controlada, de modo aceitável, com medicação.

Número e pessoas que sofrem de epilepsia

Calcula-se que há cerca de 50 milhões de pessoas com epilepsia no mundo. De um modo geral, 0,5 a 0,8% da população tem epilepsia. Comparativamente, cerca do mesmo número sofre de diabetes na Europa. Muitos tiveram a sua primeira crise entre os 10 e os 20 anos. Devido à epilepsia ser relativamente mais prevalente nas pessoas com atraso mental, muita gente pensa haver ligação entre epilepsia e inteligência. Não é o caso, embora seja verdade que a epilepsia grave atrasa ligeiramente o desenvolvimento da criança. Qualquer um pode ter epilepsia, especialmente se há casos familiares. A epilepsia é igualmente comum nos dois sexos. Para muita gente afecta drasticamente a sua vida quotidiana.

O impacto na vida diária

Sofrer de epilepsia não é fácil. Mesmo os doentes que raramente sofrem de crises devem ter isto presente nas suas mentes. Devem evitar todas as actividades, durante as quais, uma crise pode ser perigosa tais como conduzir, andar de bicicleta, nadar, tomar banho, escalar montanhas, etc. A epilepsia também afecta as "coisas importantes" da vida, tais como as relações sociais, o trabalho e o lazer.

Alguns doentes pressentem, claramente, quando uma crise está para acontecer. Por exemplo, estão mais irritáveis, têm cefaleias, sentem-se tontos ou têm uma sensação esquisita no estômago. A isto chama-se aura.

Para muitos, a crise surge sem qualquer aviso. A gravidade da crise varia de pessoa para pessoa. Nalguns a crise raramente é óbvia, noutros necessita de hospitalização.

Diagnóstico

O passo mais importante para se realizar um diagnóstico correcto de epilepsia é uma história clínica minuciosa. Não só é importante para se estabelecer o diagnóstico correcto da epilepsia, como também para identificar concretamente o seu tipo e, em alguns casos, a sua origem.

Quando se colhe uma história clínica devem ter-se em conta os seguintes pontos:

As circunstâncias de aparecimento das crises (emoções, esforços, sem causa aparente, etc.), relação com o ritmo sono-vigília (se as crises se produzem durante o dia ou a noite, ao despertar, etc.), a existência de aura ou sensação prévia de que algo vai acontecer, a consciência durante as crises, a duração das crises e, se há recuperação total da consciência após as crises, etc.

É importante completar a história clínica com a história familiar, para se comprovar se existem antecedentes familiares de crises análogas ou de outras características .

Seguidamente faz-se o exame físico do doente dando especial relevância ao exame neurológico.

Uma vez feito o diagnóstico, complementa-se o mesmo com os exames auxiliares de diagnóstico que ajudem a detectar a origem das crises. Os mais importantes são a Tomografia Axial Computadorizada (TAC), a Ressonância Magnética Nuclear (RMN) e o Electroencefalograma (EEG). Os dois primeiros são úteis para se ver a estrutura do cérebro, e podem detectar a presença de tumores, cicatrizes, quistos, malformações cerebrais, etc. Por outro lado, com o EEG obtém-se o registo da actividade eléctrica cerebral indicadora de uma possível excitabilidade do cérebro e a sua localização. Em certas ocasiões é necessário registar as crises epilépticas através de um circuito fechado de vídeo-EEG para se poder diagnosticar com segurança a epilepsia, ou para se determinar o local do cérebro onde as crises se originam.

Prognóstico

Os doentes com epilepsia podem agrupar-se em quatro categorias prognósticas:

Os que têm uma patologia leve que remite em pouco tempo.
Os que têm crises que se controlam rapidamente com a medicação, sendo provável que remitam com o tempo.
Os que padecem de crises epilépticas que só se controlam parcialmente com os actuais fármacos antiepilépticos, apresentando uma tendência contínua para recaídas.
Os que padecem de crises epilépticas que, na sua maioria, não respondem aos tratamentos, sendo a remissão improvável. Este grupo inclui, aproximadamente, 30% de pessoas com epilepsia.

Tratamento da epilepsia

De um modo geral não se deve iniciar um tratamento crónico diário de nenhum doente que tenha sofrido uma crise epiléptica única ou isolada. Isto porque a probabilidade de que o paciente sofra uma segunda crise e evolua para uma epilepsia é de 50%. Aliás, o prognóstico a longo prazo da epilepsia não é diferente nos doentes em que se começa o tratamento após a primeira crise e nos que são tratados após a segunda crise.

Epilepsia e medicação

Hoje em dia há toda uma gama de medicamentos (antiepilépticos) para a epilepsia. Estes contrariam a actividade excessiva e descontrolada das células cerebrais. Apesar disto, ainda não é possível oferecer a todos os doentes uma vida sem crises. Para alguns a medicação não parece resultar, outros sofrem de efeitos colaterais ou de efeitos secundários intoleráveis. No entanto cada doente deve ser tratado com a medicação que for melhor para ele.

Alguns medicamentos antiepilépticos perdem a eficácia ao longo do tempo. O cérebro deixa de responder ao medicamento pois o doente torna-se "resistente". Habitualmente o médico decide ser altura para mudar para outro medicamento.

Se nenhum deles é eficaz, a cirurgia pode, por vezes, ser uma solução para as crises focais.

Importância de tomar regularmente a medicação.

O esquecimento da medicação acarreta, como resultado imediato, uma descida dos níveis plasmáticos da mesma. Isto explica que o esquecimento, mesmo que de uma única toma, ou o abandono da medicação sejam as causas mais frequentes da recidiva das crises epilépticas (50%).

Quando há o esquecimento de uma toma, deve recuperar-se assim que se der por este facto, tomando-a imediatamente. Se o esquecimento englobar mais que uma dose deve consultar-se um médico que indicará o modo de reatar o tratamento.

2006-07-21 09:45:53 · answer #2 · answered by Dilma G 3 · 0 0

Olá!!!
1- Se puder,ampare a vítima antes de ela cair ou tente atenuar a queda.Abra espaço ao seu redor e peça aos curiosos que se afastem.
2-Afrouxe a roupa em volta do pescoço e proteja a cabeça da vítima.
3-Não use de força para contê-la nem ponha nada em sua boca.
4-Aciona o serviço de resgate mais próximo.
Se a vítima estiver sofrendo o primeiro ataque,se o ataque se repetir,ou se ela ficar inconsciente por mais de 10 minutos,anote
a hora e duração do ataque e, informe ao serviço de resgate.
Após a crise,coloque a vítima em posição de recuperação.
Isso é:de costas no chão(barriga pra cima)cabeça para trás,para desobstruir as vias respiratórias e,chame por seu nome.Só assim terá certeza que ela está voltando á sí!!!

2006-07-19 13:11:43 · answer #3 · answered by beijo 1 · 0 0

pelo meus conhcimentos deve-se proteger a cabeça da pessoa se ela ja estiver caida para evitar que bata em algum lugar e esperar que a crise passe.

2006-07-19 04:58:48 · answer #4 · answered by admilson l 4 · 0 0

se a pessoa estiver deitada de costas entao ha que viralo-a de lado para evitar que engasgue. nao se deve enfiar nada nem nenhum objeto na boca do paciente. fique com a pessoa ate que tenha jeito de ser levado ao hospital.

2006-07-19 02:58:36 · answer #5 · answered by Anonymous · 0 0

Penso eu que quando uma pessoa tem um ataque de epilepsia o melhor modo de ajudar aquela pessoa, é não fazer nada, e, esperar a crise passar, e a crise não demora a passar, são alguns poucos minutos, e também eu acho que esse negócio de dizer que aquela baba pega, é papo furado, o problema, é se estiver perto de alguém, que sofre dessa doença, é tentar ajudar no sentido dele não bater com a cabeça em qualquer lugar perigoso, e quanto ao resto, é só esperar mesmo.

2006-07-19 02:10:47 · answer #6 · answered by Joseli C. 7 · 0 0

Se possível, evitar que a pessoa se debata contra objetos ou qualquer coisa, que possa machucá-la. Soltar tudo que tiver apertando no vestuário, tais como, cinta, gravata, colarinho, etc.
Mas consultar algum especialista, da área médica, é muito importante. Aliás, acho que é um assunto para o Ministério da Saúde, divulgar na mídia em geral.

2006-07-19 02:08:08 · answer #7 · answered by Patetão 5 · 0 0

Oi Naia, o que vc deve fazer é proteger a pessoa para que ela näo bata em algum obstáculo ao debater.
No mais é só esperar que ela voltará ao natural.
Vc deve segurar a cabeá da pessoa, e ficar do lado dela para ela assim que passar pela crise ver que tem alguém do seu lado.
Procure a näo revolver um assunto em relaçäo a doença, só diga que está tudo bem.
Hoje existem tratamento que minimiza os ataques de eplepsia.

2006-07-19 01:59:01 · answer #8 · answered by Sara Regina C 4 · 0 0

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