Achei muito oportuna a pergunta, realmente o tema ou o conceito "Deus", vem, de certa forma, pelo menos, para os mais imediatistas, preencher aquele "ponto de interrogação" que busca "explicar" a nossa origem. Talvez esse seja o maior problema: tentar explicar o inexplicável, quando tudo, absolutamente tudo, é, simplesmente, inexplicável e só.
Sou ateu, depois de 40 anos em que fui um cristão zeloso, fervoroso e dedicado, quando descobri que muito provavelmente Jesus Cristo jamais existiu a não ser como personagem literário num romance escrito por pessoas tão falhas como eu e que acabaram por atribuir a Cristo, nos quatro evangelhos, um caráter extremamente duvidoso.
O grande problema de se estabelecer a existência de, digamos, "Deus", é que todos os parâmetros que queiramos estabelecer para se admitir sua existência, simplesmente atestam cada vez mais a sua inexistência. Senão, vejamos:
1. "Deus criou tudo a partir do nada" - ou seja: Algo que não existia antes, mas que, digamos, pela "intervenção Divina", agora passou a existir. Ora, se Deus é, digamos, Eterno, Ele jamais poderia ter criado qualquer coisa a partir do NADA, pois se houve uma época em que realmente NADA EXISTIA, então, NÃO EXISTIA NEM O PRÓPRIO DEUS. Com isso, temos de dizer adeus a um Deus, digamos, Eterno, pois Deus também teria sido igualmente "criado" a partir do nada.
2. Ou então, temos de admitir que, se algum dia, Deus criou alguma coisa; com toda a certeza desta vida, NÃO O FOI A PARTIR DO NADA, mas sim a partir de “algo”, ainda que tenhamos de admitir como esse "algo", um pedaço do que seria a própria essência da Divindade. Deste modo, não houve propriamente uma CRIAÇÃO e sim uma TRANSFORMAÇÃO.
3. Ora, se falamos em "algo", somos obrigados a estabelecer limites, neste caso, princípio e fim, e se fazemos distinção entre “DEUS” e “NADA”, somos também obrigados a admitir que “Deus” está, ainda hoje, CONTIDO DENTRO DO NADA (desculpem o Anacoluto) como todos nós, sendo um ser tão limitado como qualquer um de nós.
4. Neste ponto caem por terra todos os assim chamados “ATRIBUTOS DE DEUS” – Não é Omnipresente porque houve um dia em que simplesmente Ele não estava lá; além do que, se está contido dentro do nada, é evidente que não pode ocupar todo o espaço vazio que está colocado à Sua Divina disposição. Não é igualmente Omnisciente, porque, sendo “algo” dentro do nada, por mais que viaje, por mais que se locomova, por mais que transcenda, jamais poderá cumprir e nem conhecer todas as coisas que estão infinitamente contidas no grande vazio de que dispõe e do qual foi, digamos "criado". Não é igualmente Omnipotente, porque acima de si tem a LEI DO GRANDE VAZIO contra a qual nunca poderá fazer qualquer coisa no sentido de alterá-la ou de aboli-la.
4. Assim se temos de falar em criação como se trazer à existência "algo" que antes não existia, admitir esse fato é a maior prova da inexistência de um ser Divino e coincidentemente religioso (poderia ter sido um cientista, um poeta, um pensador ou um filósofo, mas, curiosa e tristemente escolheu ser um manipulador do medo e da supersticiosidade humana através da religião) pois se houve uma época em que nem o próprio Deus existia, nosso verdadeiro Deus Criador é O GRANDE NADA que criou tudo, (inclusive Zeus, Gita, Mercúrio, Hórus e nosso atual Deus Jehováh), quando realmente nada existia. Ou seja, voltamos ao ponto inicial, pois o verdadeiro Deus Criador acaba sendo mesmo, O GRANDE NADA, ou O GRANDE VAZIO, ou o assim chamado "DEUS ZERO", ou ainda "O NÃO DEUS"; melhor dizendo: O DEUS QUE, PARA SER REALMENTE ETERNO, NÃO EXISTE.
Fonte(s):
"O PARTEIRO DOS DEUSES"
Catalogação na fonte do Departamento Nacional do Livro
ISBN 85-900513-2-3
Autor - Syel Ragm Ivo.
2006-07-18 05:41:27
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answer #1
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answered by Obiwankenobh 2
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ALFREDO ESSA VC VIAJOU NA MAIONESE ETA P---------!!!"!!!!!!!!!!!!
2006-07-20 14:14:38
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answer #2
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answered by cozinheiro_sp 2
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ANTES DE SE FAZER UMA PERGUNTA VC TEM QUE SABER A RESPOSTA. SE VC ESTUDAR DIREITINHO A BIBLIA VC VAI VER QUE SUA PERGUNTA NÃO TEM SENTIDO.
2006-07-17 16:34:32
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answer #3
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answered by Jose Suza 1
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O PRINCÍPIO
De acordo com o axioma Hermético "como em cima, assim é embaixo" e vice versa, os Sistemas Solares nascem, morrem e tornam a nascer, em ciclos de atividade e repouso, tal como acontece ao homem.
Há uma constante alternação de atividades em todos os domínios da Natureza, correspondentes às alternâncias do fluxo e refluxo do dia e da noite, do verão e do inverno, da vida e da morte.
No princípio de um Dia de Manifestação é ensinado que um Grande Ser (designado no Mundo Ocidental pelo nome de Deus e com outros nomes em outras partes da terra), limita-se a Si Mesmo em certa porção do Espaço no qual Ele decide criar um Sistema Solar para evoluir e dilatar a Sua própria consciência (veja-se o Diagrama 6).
Ele inclui em seu próprio Ser hostes de gloriosas Hierarquias, para nós de incomensurável poder e esplendor espirituais. São elas o fruto de passadas manifestações desse mesmo Ser e também de outras Inteligências, em graus decrescentes de desenvolvimento que chega a incluir as que não alcançaram um estado de consciência tão elevado como o de nossa humanidade atual. Estas últimas, portanto, não serão capazes de terminar sua evolução neste Sistema. Em Deus, esse Grande Ser Coletivo, estão contidos seres menores de todo grau de inteligência e estado de consciência, desde a onisciência até a inconsciência, esta mais profunda ainda que a condição do transe mais profundo.
Durante o período de manifestação com o qual estamos relacionados, esses vários graus de seres trabalham para adquirir mais experiência do que a que possuíam no começo deste período de existência. Aqueles que, em manifestações anteriores alcançaram um grau de desenvolvimento maior, ajudam os que ainda não desenvolveram consciência alguma, induzindo-lhes um estado de consciência própria a partir do qual podem estes, por si mesmos, dar prosseguimento à obra. Quanto aos que principiaram sua evolução num anterior Dia de Manifestação mas não tinham avançado bastante quando esse Dia findou, prosseguem agora a tarefa, do mesmo modo que continuamos com o nosso trabalho, a cada manhã, a partir do ponto em que o deixamos na noite anterior.
Todavia, nem todos esses diferentes Seres continuam sua evolução no início de uma nova manifestação. Alguns precisam esperar até que tenham sido criadas, pelos que os precederam, as condições necessárias ao seu progresso ulterior.
Não há nenhum processo instantâneo na Natureza. Tudo se desenvolve com extraordinária lentidão. Contudo, embora lentíssimo, esse progresso é absolutamente seguro e alcançará a suprema perfeição. Tal como existem estágios progressivos na vida humana - infância, adolescência, virilidade e velhice - assim também existem no macrocosmo diferentes estágios correspondentes a diversos períodos da vida microcósmica.
Uma criança não pode tomar a cargo os deveres da paternidade ou da maternidade. Suas pouco desenvolvidas condições físicas e mentais incapacitam-na para tal mister. O mesmo acontece com os seres menos desenvolvidos no princípio de manifestação. Precisam esperar até que os mais evoluídos criem para eles as condições apropriadas. Quanto menor o grau de inteligência de um ser evolucionante tanto maior a dependência de ajuda externa.
No princípio os seres mais avançados - aqueles que mais evoluíram - atuam sobre aqueles que estão num grau de menor consciência. Mais tarde entregam-nos a entidades menos evoluídas, que então podem levar esse trabalho um pouco mais adiante. Por último, a consciência própria é despertada, e a vida evolucionante se converte em Ser Humano.
A partir do momento em que o Ego individualizado manifesta consciência própria, deve ele prosseguir expandindo essa consciência sem ajuda externa. A experiência e o pensamento devem então tomar o lugar dos mestres externos. E a glória, o poder e o esplendor que pode alcançar, são ilimitados.
O período de tempo dedicado à aquisição de consciência do Eu, e à construção dos veículos por cujo intermédio se manifesta o espírito do homem, é denominado "Involução".
O período subseqüente de existência, durante a qual o ser humano individual desenvolve consciência própria até convertê-la em divina onisciência, e chamada "Evolução".
A força interna do ser evolucionante que faz com que a evolução seja o que é, não apenas um mero desenvolvimento de possibilidades germinais latentes; que faz com que a evolução de cada indivíduo difira da de qualquer outro; que prove o elemento de originalidade e dá lugar à habilidade criadora que o ser evolucionante está cultivando para que possa se tornar um Deus. Essa força é chamada "Gênio" e, conforme já exposto, sua manifestação é a "Epigênese".
Muitas das filosofias avançadas dos tempos modernos reconhecem a involução e a evolução. A ciência só reconhece a última porque se dedica unicamente à Forma, a sua manifestação. A involução pertence à Vida. Os cientistas mais avançados porém, consideram a Epigênese fato demonstrável. O Conceito Rosacruz do Cosmos combina as três, necessárias que são para compreender-se plenamente o desenvolvimento passado, presente e futuro do Sistema a que pertencemos.
2006-07-15 23:33:22
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answer #4
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answered by Space Ghost 2
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Deus não criou-se por si só, porque o nada não pode gerar algo, haja visto que não pode haver nada além dele, pois se houvesse algo fora dele, significaria um segundo poder, e ele é onipotente e onipresente.O universo físico faz parte dele.O não fisico também.
2006-07-15 18:05:15
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answer #5
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answered by acja1962 1
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Pense numa aliança... Assim é a eternidade, incompreensível para nós!
Nosso cérebro está a aquém da compreensão de quem é Deus e da eternidade dEle!
Quanto ao universo ter sido formado sozinho... por sorte...
Bom, então eu quero ser o universo pra poder ganhar na loteria!
2006-07-15 17:59:57
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answer #6
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answered by emunah.gisele 2
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porque eu nao quis!!!!!!!!!!!!
2006-07-15 17:57:04
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answer #7
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answered by RIchard el anarquista 3
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Ninguém sabe a natureza do universo, menos ainda de Deus.
Antes de querer compreender Deus, saber de sua natureza, e do universo, o homem tem um longo caminho a trilhar ainda.
Nas ciências e religiosidade principalmente.
2006-07-15 17:52:36
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answer #8
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answered by Hokus Phokus 7
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Deus não "se criou", ele simplismente sempre existiu. Se isso parece ilógico pra vc, então tente estabelecer um ponto inicial de criação, então vc verá que não é tão ilógico qt parece. Entenda, Deus tá acima do tempo, pois Ele criou o tempo, simplismente. Assim, ele pode ter sempre existido, entende?
2006-07-15 17:51:09
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answer #9
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answered by Vini!!! 3
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