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2006-07-14 07:07:32 · 5 respostas · perguntado por casri660 1 em Saúde Doenças e Patologias Outras - Doenças

5 respostas

São raros os casos, já tive e não surtiu nenhum tipo de efeito colateral, de qualquer forma o melhor é procurar a resposta em um especialista. Boa sorte.

2006-07-23 03:55:20 · answer #1 · answered by The Kurve 3 · 1 0

Causada pelo HCV (vírus da hepatite C), os sintomas agudos são geralmente leves ou ausentes, o que dificulta e atrasa o diagnóstico. A transmissão se dá pelo sangue e hemoderivados contaminados; uso de drogas intravenosas; relação sexual sem preservativo (menos freqüente); manipulação de material contaminado; cortes e ferimentos ou de mãe para filho (mais comum quando a mãe também está contaminada pelo HIV).

Segundo o Protocolo de Tratamento para a Hepatite C, do Ministério da Saúde, estima-se que apenas um terço das pessoas infectadas apresentem sintomas (fadiga, mal-estar, dores musculares, febre, náuseas) ou icterícia. Os números são controversos, mas calcula-se que de 70% a 80% das pessoas infectadas pelo HCV desenvolvem infecção crônica.

Entre as principais complicações provocadas pela infecção crônica pelo vírus da hepatite C ocorrem em longo prazo, como a cirrose, a insuficiência hepática terminal e o carcinoma hepatocelular (câncer de fígado). Estudos de base populacional mostram que de 4% a 10% dos infectados evoluem para a cirrose, 20 anos após o contágio. Já estudos feitos em clínicas especializadas mostram que esse número aumenta para 20%. Uma vez com cirrose, cerca de 1% a 4% dos pacientes desenvolvem carcinoma hepatocelular por ano.

Diversos efeitos colaterais podem acontecer com alguns pacientes durante o tratamento da hepatite C. Os mais comuns são a anemia, a neutropenia, e os problema oftalmológicos.

A neutropenia pode ser resultante de um efeito colateral do interferon, o qual provoca a supressão da medula óssea. A neutropenia e quando a contagem de neutrófilos é inferior a 1500/mcL.

Pode acontecer uma redução grande no número de plaquetas, a qual acontece junto com a redução de neutrófilos e os cuidados e tratamento recomendado são os mesmos nos dois casos.

A anemia e causada pelo uso da ribavirina a qual interfere na hemólise do sangue, quitando oxigênio. É muito diferente a anemia por falta de ferro. É contraproducente e ainda sem nenhum efeito, a administração de suplementos contendo ferro para combater esta forma de anemia.

Complicações oftalmológicas também são freqüentes de acontecer. Alguns pacientes reclamam que a vista parece que enxerga "nuvens de algodão", podem acontecer pequenas hemorragias nos olhos apresentando neuropatia, diagnosticada em exames de fundo de olho.
O grupo de pacientes com indicação de tratamento para a hepatite C deve ser avaliado quanto a eventuais contra-indicações específicas ao uso tanto do IFN quanto da ribavirina.

As contra-indicações ao uso do IFN podem ser absolutas ou relativas, não havendo consenso entre os autores. Estados depressivos, por exemplo, são considerados por muitos como contra-indicação absoluta, pela tendência suicida embutida nesses quadros. Para outros, ela seria uma contra-indicação relativa, desde que monitorizada adequadamente por psicoterapêutas. Já as psicoses graves ou convulsões incontroláveis constituem contra-indicações absolutas. Neutropenia e/ou plaquetopenia também representam contra-indicações, já que a medicação irá acentuar essas alterações. Nos casos leves, entretanto, é possível iniciar o IFN com avaliações seriadas e redução de doses, sempre que necessário. Durante o tratamento, deve-se procurar manter a contagem de neutrófilos acima de 1000/mm3 e de plaquetas acima de 40.000/mm3. A cirrose descompensada também constitui contra-indicação ao uso de IFN, assim como o transplante de orgãos, particularmente de rins. Mesmo no transplante hepático, quando há recidiva da hepatite C, o uso de IFN tem sido questionado, pelas possibilidades relatadas de rejeição.

Outras contra-indicações revelam-se relativas como etilismo atual ou continuidade do uso de drogas ilícitas. Quando da concomitância de doenças auto-imunes o uso de IFN costuma ser deletério, devendo portanto ser indicado com muito critério. O diabetes mellitus, doença freqüente e muitas vezes associada à hepatite C, pode piorar durante o uso de IFN ou ser desencadeado pelo mesmo. Adotamos a conduta de não iniciar IFN antes de conseguir um bom controle clínico do diabetes, que deve ser monitorado durante todo o tempo de tratamento da hepatite C.

A idade do paciente, ou seja acima de 65-70 anos pode ser um fator de dúvida e a conduta deve ser tomada caso a caso. Para a população infantil, abaixo de 15 anos, também não existe consenso. Diferentes estudos controlados mostram eficácia do IFN semelhante àquela dos adultos, porém com efeitos colaterais peculiares à faixa etária, não sendo conhecidos seus efeitos sobre o crescimento. Pelo curso benigno e prolongado da doença, o acompanhamento clínico constitui a conduta mais aceita. Nos casos mais avançados o tratamento deve ser realizado em centros especializados, de preferência como parte de ensaios clínicos controlados30.

Além dessas contra-indicações cumpre reafirmar que o IFN produz efeitos colaterais importantes, cujo conhecimento deve ser compartilhado por médicos e pacientes. Na Tabela 2 encontram-se os principais efeitos colaterais de IFN e Ribavirina. Nas primeiras doses pode ocorrer hipertermia, dores musculares e articulares, astenia intensa, cefaléia e distúrbios digestivos como náuseas ou vômitos. Esses sintomas, mais intensos na primeira dose, vão amenizando após a primeira semana, mas só desaparecem totalmente com a suspensão da medicação. Nas primeiras semanas já é possível controlar os efeitos sobre o hemograma, verificando eventuais quedas de leucócitos e/ou plaquetas; a seguir, esse controle deve ser mensal, durante todo o tratamento
Com o uso da medicação os sintomas neuro-psicológicos podem se acentuar: irritabilidade, desânimo, instabilidade emocional, depressão, etc. Deve-se ainda cuidar de eventuais alterações auto-imunes, tanto para o lado do diabetes, como da função tireoidiana, podendo ocorrer tanto hipo como hipertireoidismo. A queda de cabelos é dose dependente, não sendo muito intensa nas doses habituais de 3 milhões de unidades, 3 vezes por semana.

Outros sistemas orgânicos podem ser alterados com o uso contínuo de IFN produzindo, mais raramente, alterações dermatológicas, cardio-vasculares, pulmonares, renais, auditivas ou oftálmicas2.

A ribavirina, atualmente usada em concomitância com o IFN para maior eficácia terapêutica, também apresenta contra-indicações específicas. Quando administrada por via oral, os estudos farmacocinéticos recentes demonstram que ela é transportada para o interior de todos os tipos de células do corpo, inclusive óvulos e espermatozóides. Seu metabolismo intracelular inclui etapas de fosforilação para posterior eliminação, com meia-vida aproximada de 300 horas, após múltiplas doses. Dessa forma, os conhecidos efeitos teratogênicos da droga só cessam 6 meses após sua descontinuidade. As pessoas em idade fértil devem usar métodos anticoncepcionais seguros, tanto no sexo masculino como feminino durante todo o tratamento e 6 meses após o mesmo8. É de responsabilidade do médico averiguar se o paciente tem condições de seguir essa importante orientação.

O uso de ribavirina leva, freqüentemente, à anemia de padrão hemolítico. Sabemos hoje que isto deve-se à maior permanência da droga nos eritrócitos que por serem desprovidos de núcleo tornam-se muito lentos em realizar o processo de fosforilação necessário para sua eliminação, provocando assim hemólise extravascular13. Desta forma, casos com anemia de base ou com hemoglobinopatias constituem contra-indicação ao uso de Ribavirina. Também as doenças cardíacas impedem o uso da droga, assim como a hipertensão arterial grave. Como a eliminação da ribarivina se faz por via renal os casos de insuficiência renal ou rebaixamento do clearance de creatinina <50ml/minuto sofrem sérias restrições. O medicamento pode ser ingerido com alimentos, inclusive ricos em lipídios, mas ocorre redução de sua biodisponibilidade em casos de uso associado a anti-ácidos8.

O principal efeito colateral da ribivirina é a anemia de padrão hemolítico, que se desenvolve nas primeiras 4 semanas de sua administração, sendo dose-dependente. Sempre que os níveis de hemoglobina caírem abaixo de 10g% faz-se necessária a diminuição de doses ou sua suspensão, conforme o caso clínico. Outros efeitos colaterais, pouco específicos, costumam ser leves e raros: cansaço, cefaléia, insônia, náuseas, congestão nasal, faringite, tosse e prurido

2006-07-26 09:36:19 · answer #2 · answered by Aline C 1 · 0 0

Olha, são vários. Só que variam muito de um paciente pra outro; eu, pro exemplo, tive depressão profunda por causa do interferon, e emagreci muito também. Às vezes, no começo do tratamento, eu tinha febre algumas horas depois da injeção (ah, sim, eu sou de antes do interferon peguilado, só pra constar, e não seria indicação para este medicamento, por ser um caso relativamente "fácil")..

2006-07-25 00:23:33 · answer #3 · answered by Verbena 6 · 0 0

Ai se quiser mais info leia:

http://www.hepcentro.com.br/hepatite_c.htm

TRATAMENTO

São consideradas indicações ao tratamento da hepatite C:

VHC RNA detectável, ALT persistentemente elevada e biópsia hepática demonstrando fibrose portal, independente da atividade inflamatória;

portadores de cirrose compensada;

usuários de álcool ou drogas que tenham condições de aderir ao tratamento;

portadores de doença mais leve, transplantados ( exceto fígado ) e aqueles com manifestações extra-hepáticas do VHC têm indicação discutível de tratamento;

no caso de pacientes com transaminases normais, não há consenso, mas o tratamento é recomendável se houver fibrose moderada/severa;

portadores de co-infecção HCV-HIV, se a infecção pelo último estiver controlada;

Interferon alfa e ribavirina

Interferons são glicoproteínas produzidas por células infectadas por vírus. Até agora foram identificados três tipos: o alfa, produzido por linfócitos B e monócitos, o beta, por fibroblastos e o gama, por linfócitos T-helper e NK. O IFN-alfa age diretamente contra o vírus e também aumenta a resposta imune. No entanto, o tratamento apenas com o IFN-alfa apresenta apenas 10-19% de resposta sustentada.

A ribavirina é uma análogo sintético da guanosina que tem ação direta contra vírus RNA e DNA, por provável mecanismo de inibição da DNA polimerase vírus-dependente. A ribavirina sozinha, no entanto, não tem qualquer efeito sobre a hepatite C.

A combinação do interferon-alfa com a ribavirina melhora a resposta virológica sustentada para 38-43%, com correspondente melhora na análise histológica ( biópsia ) e, possivelmente, nas complicações a longo prazo da hepatite ( mas para esse último faltam estudos prospectivos a longo prazo ).

Hoje recomenda-se a terapia combinada na seguinte dosagem:

interferon alfa 3.000.000 unidades por via subcutânea 3 vezes por semana

ribavirina 1.000 mg ao dia por via oral em < 75 kg e 1.200 mg em > 75 kg

Infelizmente, os melhores resultados do tratamento são naqueles pacientes com doença que naturalmente seria mais benigna:

genótipo do vírus que não seja o 1

baixa viremia ( quantidade de vírus no sangue )

ausência de fibrose ou cirrose ao início do tratamento

Mesmo na ausência de fatores benéficos ao tratamento, ele deve ser realizado, mas recomenda-se que dure 48 semanas, ao contrário das normais 24 semanas ( nos pacientes acima, não há melhora significativa da resposta dobrando-se o tempo de tratamento, mas nos casos mais severos sim ).

Efeitos colaterais do tratamento com interferon alfa e ribavirina na hepatite C

Leucopenia
Neutropenia
Trombocitopenia
Anemia hemolítica
Fadiga
Depressão e outros transtornos psiquiátricos
Sintomas "gripais": febre e dores musculares
Sintomas gastrointestinais: náuseas e perda do apetite
Sintomas respiratórios: tosse e falta de ar
Dificuldade no controle de diabetes
Disfunção na tireóide: hiper ou hipotireoidismo
Sintomas dermatológicos: descamações (rash) e perda de cabelos
Risco aumentado de defeitos de nascença em grávidas

As pessoas em tratamento deve ser acompanhadas freqüentemente. Exames laboratoriais são necessários a cada 1-2 semanas durante os primeiros 2 meses e depois a cada 4-8 semanas. Dosagens periódicas de hormônios tireoidianos são necessários. Não é recomendada a dosagem do vírus antes de 24 semanas de tratamento.

São consideradas contra-indicações ao tratamento com interferon e ribavirina:

anemia ( hemoglobina < 12 g/dL em mulheres e < 13 g/dL em homens )

leucopenia ( leucócitos < 1.500 / mm3 )

plaquetopenia ( plaquetas < 100.000 / mm3 )

hepáticas ( transaminases normais; cirrose descompensada )

cardiovascular ( coronariopatia )

endocrinológica ( diabetes descompensado )

doenças autoimunes

neuropsiquiátricas ( vertigens; doença psiquiátrica severa )

obstétrica ( gestação ou incapacidade de anticoncepção )

Interferon peguilado ( ou peginterferon )

Associando a molécula polietilenoglicol ao interferon, conseguiu-se produzir uma nova modalidade de interferon com absorção e eliminação mais lentas. Graças a isso, o interferon peguilado pode ser administrado por via subcutânea apenas uma vez por semana e ainda manter um nível no sangue contínuo, mais adequado que as três administrações semanais do interferon comum - o resultado são melhores resultados e uma discreta menor incidência de efeitos colaterais. Em monoterapia ( apenas o interferon alfa peguilado ), a taxa de resposta virológica sustentada é de 39%, com resultados ainda maiores com a associação peginterferon + ribavirina:


Hoje, considera-se como tratamento mais eficaz a associação do peginterferon com a ribavirina. Nos pacientes com vírus genótipos 2 e 3 , que têm resposta muito melhor, recomenda-se o tratamento por 24 semanas ( 6 meses ). Nos pacientes com VHC genótipo 1, recomenda-se por 48 semanas.

2006-07-14 07:20:24 · answer #4 · answered by hugosoaresdias 2 · 0 0

Talvez seja... a cura?

2006-07-14 07:11:28 · answer #5 · answered by Anonymous · 0 0

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