English Deutsch Français Italiano Español Português 繁體中文 Bahasa Indonesia Tiếng Việt ภาษาไทย
Todas as categorias

7 respostas

Bom... temos vários fatores... fala-se em Depressão Endógena, para aquela Depressão devida a fatores constitucionais, internos, de origem biológica e de predisposição hereditária. Este tipo de Depressão tem uma causa fundamentalmente biológica e não existe relação palpável com a história de vida da pessoa, não há motivos vivenciais para estar triste ou melancólico, nem se percebem causas externas.

Estas pessoas tendem a se sentir melhor no período da tarde e sua doença costuma se relacionar com as mudanças de estação, havendo um aumento de sintomas na primavera e outono. Esses casos podem ser hereditários.

Por outro lado, a Depressão Exógena seria devida a fatores que se encontram no ambiente, como por exemplo, o estresse, circunstâncias adversas profissionais, familiares, de perda, ruptura, etc, ou seja, trata-se de uma Depressão causada fundamentalmente por fatores ambientais externos.

Esse tipo também se denomina Depressão Reativa, pois se produz como reação ou resposta a um evento traumático, como por exemplo, uma perda, um desengano, uma tensão ou outros acontecimentos incômodos.

Os fatores exógenos são inespecíficos, ou seja, não nos é possível associar um evento a um quadro depressivo, obrigatoriamente. Isso quer dizer que alguns acontecimentos podem ser depressores para algumas pessoas e não para outras. Existe uma ampla literatura sobre eventuais relações entre a tensão, a separação, a perda e outros acontecimentos vitais, com síndromes de Depressão Reativa.

Porém, dificilmente poderíamos atribuir à doença uma responsabilidade exclusiva do ambiente ou da constituição, antes disso, uma terceira postura é a que considera estar implicados ambos fatores, tanto endógenos como exógenos, em distintas proporções em os distintos pacientes.

Realmente é difícil encontrar uma alteração física que não afete ao estado de ânimo e vice-versa, pois o estado de ânimo e o organismo físico costumam estar indissoluvelmente atrelados. E também podemos dizer que não seriam os fatores ambientais, propriamente ditos, os responsáveis pela Depressão, senão, desencadeadores. Isso quer dizer que as agruras da vida desencadeiam a Depressão principalmente nas pessoas que vivem e reagem com sensibilidade acentuada.

Depois de muita polêmica sobre as causas da Depressão, esse mal que assola impiedosamente boa parcela da população, parece que a maioria dos pesquisadores, e das mais diversas tendências ideológicas e científicas, finalmente fala num consenso; a Depressão teria uma origem bio-psico-social.

De fato, pela extensão do complexo termo - bio-psico-social - sobra pouco espaço para os polêmicos. Traduzindo, isso quer dizer que a Depressão teria uma origem tríplice; biológica, psicológica e, evidentemente, social.

Essa posição conciliatória satisfaz os pruridos dos pesquisadores mais organicistas, para os quais tudo o que sentimos não ultrapassa a esfera dos neurotransmissores e neuroreceptores, satisfaz também o discurso político dos antropólogos e sociólogos que consideram a doença de natureza sócio-cultural e, finalmente, agrada aos psicologistas, com o malabarismo intelectual que lhes é próprio, acerca dos complexos, traumas e frustrações.

Fatores Biológicos

A biologia tenta buscar a origem da Depressão tanto na pessoa, quanto nos ascendentes biológicos, ou seja, na fisiopatologia e na genética.

De fato, o último relatório da OMS enfatiza que, na Depressão, o risco da doença pode ser devido a variações nas respostas dos circuitos neurais e estas, por sua vez, podem refletir alterações quase imperceptíveis na estrutura, na localização ou nos níveis de proteínas críticas para a função psíquica normal.

As pessoas com Depressão clínica podem ter alterações na quantidade de algumas substâncias no cérebro, os chamados "neurotransmissores", bem como no número e sensibilidade de estruturas funcionais situadas nas paredes de neurônios, os "neuroreceptores". Em nosso cérebro há mensageiros químicos chamados neurotransmissores, os quais ajudam a controlar as emoções. Os dois mensageiros principais são a serotonina e a norepinefrina.

Paralelamente aos progressos na neurociência, ocorreram também avanços na genética. Quase todos os Transtornos Mentais e Comportamentais estão associados com um significativo componente de risco genético.

O componente genético das doenças costuma ser avaliado através de estudos realizados em gêmeos. Esses estudos são feitos comparando-se a similaridade entre gêmeos idênticos e gêmeos não idênticos. Estudam-se os modos de transmissão de Transtornos Mentais entre diversas gerações de famílias e se comparam os riscos de Transtornos Mentais em gêmeos monozigóticos (idênticos), em oposição a gêmeos dizigóticos (fraternos).

Todos os estudos deste tipo mostram que os gêmeos geneticamente idênticos têm mais possibilidades que os gêmeos fraternos de compartilhar a doença. Para os gêmeos idênticos, as possibilidades de compartir o transtorno depressivo são de 50 a 80%, enquanto que em os gêmeos fraternais são de entre 15 e 25%. Isto significa que nesta doença há algo muito importante relacionado com a genética.

Apesar disso, deve ficar claro que existem importantes influências não genéticas, embora não saibamos quais. Pois, mesmo sendo alta a concordância entre gêmeos idênticos, ela não é de 100%, logo, os genes não são o único fator.

O mais sensato em se dizer atualmente, é que os Transtornos Mentais e Comportamentais devem-se, predominantemente, à interação de múltiplos genes com fatores ambientais. Ademais, é possível que a predisposição genética ao desenvolvimento de determinado distúrbio mental ou comportamental se manifeste somente em pessoas sujeitas a certos estressores que desencadeariam a patologia. Resumindo, voltamos à fórmula original e centenária: Fenótipo = Genótipo + Ambiente.

Uma das principais falsa crença sobre essa doença é que as pessoas que têm um padrão de pensamento negativo desenvolvem a Depressão. Mentira. As pessoas deprimidas é que são pessimistas, que se preocupam excessivamente, que tem uma autoestima baixa ou sentem que tem pouco controle sobre os acontecimentos da vida. Portanto, ao invés de acreditarmos que para não ter Depressão a pessoa deve ter "pensamentos positivos", devemos pensar bem ao contrário, ou seja, para ter "pensamentos positivos" a pessoa não deve ter Depressão.

Fatores Agravantes e Desencadeantes
1. Vida Urbana.
2. Desemprego
3. Doença Física
4. Alteração Afetiva Prévia e Outras Doenças Emocionais
5. Histórico Familiar de Depressão
6. Adolescência
7. Eventos estressantes ou perdas
8. - Personalidade Prévia
9. Medicamentos, drogas ou álcool

2006-07-13 00:26:32 · answer #1 · answered by Ruivinha 2 · 1 1

sei la solidao....

2006-07-13 08:58:32 · answer #2 · answered by wendell a 7 · 0 0

Ivana em primeiro lugar eu te diria, que seria a falta de fé, de acreditar em DEUS, e segundo lugar seria a pessoa que só pensa negativo, pois quando temos realmente fé em DEUS, o nosso coração e a nossa mente fica ocupada com tudo que DEUS pode fazer por nós, e nao damos chances do nosso proprio cerebro, ficar pensando negativo, agora nós tambem nao podemos ficarmos agindo sem pensar, e pensarmos que o mundo é um mar de rosas, e ficarmos inventando muitas coisas sem pensarmos que alguma coisa pode dar errado, pois tambem temos que aprendermos a ganharmos e perdemos, sem nos sentirmos culpados pela derrota, pois senao nòs ficamos depressivos com nossas proprias açoes, e depois ficamos querendo culparmos outras pessoas e nao admitimos nossos prorios erros para consertamos no futuro. Pois a nossa vida é uma escola, e temos que nos aperfeiçoarmos a cada dia, e lutar pelo nosso objetivo, que é vencer.

2006-07-13 07:42:10 · answer #3 · answered by eusouo10 1 · 0 0

Não é conclusivo, más segundo os estudiosos, as causas mais prováveis são as sociais, genéticas, familiares e afetivas. As que encabeçam as listas são as afetivas e familiares, ou seja, ser privado das necessidades básicas do ser humano como: abraço, carinho, ser ouvido, ser entendido. etc, etc.
Más você pode vence-la, não desista.

Foi um prazer contribuir.

Abraços.

2006-07-13 07:23:37 · answer #4 · answered by MC 1 · 0 0

a exclusão de alguma coisa.
se a pessoa não tem o corpo perfeito, se sente excluída de um grupo.
se não tem uma coisa, se sente excluída.
se uma pessoa a trata mal, se sente excluída.
No fim, a depressão começa na exclusão de um grupo ou de um perfil.

2006-07-13 07:17:09 · answer #5 · answered by Cant 5 · 0 0

A solidão,os problemas mal resolvidos,acho que eles também desencadeiam a depressão.

2006-07-13 07:12:08 · answer #6 · answered by Badgirl 4 · 0 0

engordar

2006-07-13 07:10:32 · answer #7 · answered by Cláudia Saurenmann 5 · 0 0

fedest.com, questions and answers