SANGUEs.m. Líquido vermelho do corpo humano que desempenha muitas tarefas, e sem o qual nenhuma parte do corpo pode viver./ Descendência, extração. / Família: somos do mesmo sangue. / Vida, existência: derramar seu sangue pela pátria. // Sangue arterial, sangue que circula nas artérias, partindo do coração para todo o organismo. // Sangue venoso, o que é transportado nas veias para o coração. // Animais de sangue quente, aqueles cujo sangue se mantém em temperatura constante e elevada em relação ao ambiente (homem, mamíferos etc.). // Animais de sangue frio, aqueles cujo sangue não é mais quente do que o meio em que habitam (répteis etc.). // Fam. Ter sangue nas veias, ser enérgico. // Ter o sangue quente, ser ardente, irritar-se facilmente. // Subir o sangue à cabeça (de alguém), perder a serenidade. // Ter sangue de barata, não gostar de briga, não reagir a provocação. // Gelar-se-lhe o sangue nas veias, ter medo, estar aterrorizado. // Batismo de sangue, o martírio dos primeiros cristãos; o primeiro sangue derramado em combate. // Suar sangue, realizar esforço exaustivo. // Chorar lágrimas de sangue, manifestar profundo desgosto; arrepender-se amargamente. // Estar na massa do sangue (de alguém), ser inerente à sua personalidade. // Sangue azul, nobreza de sangue. // A voz do sangue, instinto inato. // Cavalo puro-sangue, cavalo de raça pura.
-É a corrente vital do corpo humano. O sangue fornece às células do organismo o alimento e o oxigênio de que necessitam para trabalhar e desenvolver-se. Transporta produtos residuais a órgãos especiais que os eliminam do corpo ou os decompõem em substâncias inócuas. O sangue também combate os germes patogênicos(causadores de doenças) que penetram no corpo.
A quantidade de sangue no organismo depende do tamanho da pessoa e das condições do ambiente. Um adulto de 70 kg tem cerca de 4,5 litros de sangue. Uma criança de 35 kg tem cerca de metade dessa quantidade e uma criancinha de 4 kg tem apenas cerca de 300 ml de sangue. Os que vivem em altitudes elevadas, onde o oxigênio do ar é mais escasso, podem ter até dois litros de sangue a mais do que os habitantes de terras baixas. Esse excesso de sangue ajuda a captar o oxigênio de que o corpo necessita.
O coração bombeia o sangue através do corpo. O sangue flui do coração através das artérias e retorna ao coração através das veias. As grandes artérias que saem do coração levam o sangue a vasos cada vez menores. Os menores desses vasos são os estreitos capilares, de paredes finas. Através das paredes dos capilares passam oxigênio, nutrientes e resíduos. Dos capilares, o sangue passa a veias cada vez maiores, até chegar às grandes veias que desembocam no coração.
Muitos outros órgãos também trabalham para conservar o sangue em funcionamento. Por exemplo, os pulmões fornecem-lhe oxigênio e removem dele o dióxido de carbono. Os rins liberam-no de substâncias tóxicas, além de regularem seu teor de água e sal. O fígado e o intestino dão ao sangue as substâncias nutrientes.
O sangue tem quatro partes principais: plasma, hemácias (células vermelhas), leucócitos (células brancas) e plaquetas. As três últimas partes são chamadas elementos figuradosporque têm forma definida. As hemácias e os leucócitos são às vezes chamados, respectivamente, glóbulos vermelhose glóbulos brancos.
Plasma
O plasma é a parte líquida do sangue. Da cor de palha, constitui cerca de 55 a 65% do volume total de sangue. As hemácias, os leucócitos e as plaquetas são elementos sólidos em suspensão no plasma. O plasma consiste principalmente em água. Entretanto, também contém centenas de outras substâncias, inclusive proteínas, alimentos digeridos, produtos residuais e sais minerais.
As principais proteínas do plasma são albumina, fibrinogênio e globalina. A albumina ajuda a manter o plasma nos vasos sangüíneos. Se a quantidade de albumina se reduz grandemente, o líquido do plasma pode escapar-se para os tecidos vizinhos, causando edema(um tipo de inchação). O fibrinogênio desempenha importante papel na coagulação, processo pelo qual o sangue forma uma espécie de crosta em uma ferida. As globulinas, particularmente as globulinas gama (anticorpos), ajudam a combater a infecção. Uma deficiência dessas globulinas, doença chamada agamaglobulinemia, leva a pessoa a ter infecções graves, repetidas.
Os alimentos digeridos passam do intestino ao plasma. O sangue leva os nutrientes às células do corpo. Elas os usam para produzir energia e novos tecidos.
Produtos residuais são retirados das células pelo sangue. O plasma transporta muitos desses resíduos, inclusive uréia e amônia. Os rins e o fígado removem do plasma os resíduos.
O plasma também contém diversos sais minerais e gases dissolvidos. Além disso, transporta, de uma parte a outra do corpo, substâncias químicas chamadas hormônios.
Hemácias
As hemácias, também chamadas eritrócitos, são os mais numerosos elementos figurados do sangue. O sangue contém em cada milímetro cúbico de quatro milhões a seis milhões de hemácias. Essas células circulam constantemente na corrente sangüínea. Sua principal tarefa é transportar oxigênio dos pulmões aos tecidos do corpo e levar o dióxido de carbono dos tecidos corporais aos pulmões.
Estrutura e Função.Uma hemácia madura tem a forma de um disco chato com as bordas espessas, arredondadas, enquanto o centro é mais fino e reentrante. A maioria dos tipos de células tem uma estrutura central chamada núcleo, que controla muitas das atividades da célula. Mas a hemácia madura não tem núcleo. Consiste em três partes básicas: a membrana celular, a hemoglobina e um grupo de substâncias químicas.
A membrana de uma hemácia atua como um invólucro, mantendo dentro da célula a hemoglobina e outras substâncias. A membrana é extremamente flexível. As hemácias têm um diâmetro de cerca de sete micromilímetros, mas sua flexibilidade permite que passem através de capilares cujo diâmetro é de apenas um ou dois micromilímetros. Um micromilímetro é um milésimo de milímetro.
A hemoglobina, substância vermelha que dá a cor aos eritrócitos, permite às hemácias transportar o oxigênio e o dióxido de carbono. A hemoglobina tem duas partes principais - heme, estrutura complexa que contém ferro; e globina, uma proteína. Nos pulmões, moléculas de oxigênio passam através das finas paredes dos capilares e penetram no sangue. Combinam-se então frouxamente com o ferro da hemoglobina. A hemoglobina combinada com o oxigênio é chamada oxiemoglobina.
As hemácias contendo oxiemoglobina vão dos pulmões ao coração. A seguir são levadas aos capilares de todo o corpo. O oxigênio passa, através das paredes dos capilares, aos tecidos do corpo. O dióxido de carbono, gás residual, passa das células do corpo para o sangue. Aí se combina com a globina da hemoglobina. As hemácias carregadas de dióxido de carbono voltam ao coração, que as bombeia para os pulmões. Nessas, a hemoglobina desprende o dióxido de carbono e colhe uma nova carga de oxigênio. As substâncias químicas das hemácias provêem energia e ajudam a manter os glóbulos vermelhos em boas condições. Muitas dessas substâncias são enzimas. As enzimas possibilitam às hemácias o desempenho dos necessários processos químicos que, de outro modo, se desenvolveriam muito mais lentamente, ou até mesmo não ocorreriam.
A Produçãodas hemácias está a cargo da medula óssea vermelha,um tecido que se encontra nos ossos. Esse processo requer várias substâncias, como cobre, ferro, proteínas e diversas vitaminas. Uma dieta bem equilibrada inclui todas essas substâncias.
As hemácias imaturas são maiores do que as completamente desenvolvidas e têm núcleo. À medida que as células se desenvolvem na medula óssea, vão adquirindo hemoglobina. Normalmente, cada eritrócito deixa de apresentar o núcleo no momento em que vai penetrar no sangue. Em circunstâncias normais, todo o período de crescimento na medula requer cerca de uma semana. Mas se o teor de oxigênio no sangue sofre uma queda - por exemplo, no caso de uma hemorragia repentina -, os rins liberam um hormônio chamado eritropoetina. Esse hormônio faz a medula apressar sua produção de hemácias.
Uma hemácia vive cerca de 120 dias depois de entrar no sangue. As hemácias velhas são removidas do sangue à razão de cerca de dois milhões por segundo. São então destruídas, principalmente no fígado e no baço. A proteína e o ferro das células velhas retornam à medula para serem reutilizados na produção de novas hemácias.
Afecçõesdas hemácias incluem a anemia, em que o número de hemácias cai abaixo do normal. A maioria dos casos de anemia resulta de uma destas três causas: produção de hemácias abaixo do normal; perda de sangue; e destruição exagerada de hemácias. O número de hemácias também pode subir acima do normal. Essa doença, chamada eritrocitoseou policitemia, resulta de um aumento da produção dos glóbulos vermelhos pela medula óssea.
Leucócitos
Os leucócitos, glóbulos brancos do sangue, ajudam a proteger o organismo contra a doença e a infecção. Uma redução do número de leucócitos, doença conhecida como leucopenia,pode levar a uma infecção grave. Um mililitro de sangue contém quatro mil a dez mil leucócitos. Essas células medem de sete a 12 micromilímetros de diâmetro e, ao contrário das hemácias, têm núcleo. Existem diversos tipos de leucócitos, como neutrófilos, linfócitos e monócitos.
Os Neutrófilos, os mais numerosos dentre os leucócitos, combatem as infecções bacterianas. Pertencem a uma classe de glóbulos brancos do sangue chamados granulócitos, que contêm grânulos de enzimas. Os neutrófilos desenvolvem-se na medula óssea. Se uma infecção bacteriana grave está presente no organismo, a medula produz muito mais neutrófilos do que habitualmente. O desenvolvimento prossegue por cerca de 12 dias, e os neutrófilos deixam o sangue algumas horas depois de serem neste lançados pela medula. A seguir, deslocam-se através dos tecidos corporais para uma área de infecção bacteriana. Os neutrófilos englobam as bactérias e destroem-nas com enzimas. Esse processo é denominado fagocitose, que significa comerou mastigar. Depois de as bactérias serem destruídas, os neutrófilos desintegram-se. O pus consiste em uma acumulação de neutrófilos, bactérias e tecidos mortos.
Linfócitos. Existem duas espécies de linfócitos, ambos formados na medula óssea. Uma espécie deixa a medula e, através do sangue, vai ter ao timo, uma glândula que se encontra no tórax. Esses linfócitos passam por algumas transformações no timo. As células resultantes são chamadas células T. Os outros linfócitos, chamados células B, não vão ao timo. Finalmente, tanto as células B como as células T acabam circulando na corrente sangüínea. São também encontradas em outros tecidos, especialmente no baço e nos gânglios linfáticos.
Os linfócitos controlam a imunidade, processo que ajuda a proteger o corpo contra bactérias, vírus e outras substâncias estranhas. Os linfócitos reconhecem os elementos estranhos por seus antígenos. Os antígenos são moléculas que se projetam da superfície dos intrusos. As células B respondem à matéria estranha produzindo substâncias chamadas anticorpos, que são lançados no plasma. Os anticorpos são proteínas do grupo das gamaglobulinas que trabalham para destruir os invasores. As células T produzem e liberam outras substâncias que ajudam a combater o invasor. A proteção mais eficaz contra muitas substâncias estranhas requer ambas as espécies de linfócitos, além dos monócitos.
Monócitossão leucócitos produzidos principalmente na medula óssea (existem controvérsias quanto à origem linfóide ou mielóide tanto de linfócitos quanto de monócitos). Como os neutrófilos, eles praticam a fagocitose. Os monócitos atuam com os neutrófilos para destruir as bactérias. Desempenham um papel de particular importância ao matar as bactérias causadoras da tuberculose. Os monócitos também colaboram com os linfócitos durante as reações imunitárias.
Plaquetas
As plaquetas são estruturas em forma de disco que resultam da fragmentação de megacariócitos, células produzidas na medula óssea vermelha. Ajudam a evitar a perda de sangue dos vasos lesados. Se um pequeno vaso sangüíneo é cortado ou rompido, as plaquetas apegam-se entre si e à superfície lesada. Formam um tampão temporário sobre a lesão e liberam substâncias que dão início ao processo de coagulação do sangue. O coágulo sangüíneo forma um tampão mais sólido e impede maior perda de sangue.
As plaquetas são os menores elementos figurados. Têm apenas dois a quatro micromilímetros de diâmetro. Um mililitro de sangue contém de 150 mil a 400 mil plaquetas. Uma pessoa com insuficiência de plaquetas, ou cujas plaquetas sejam defeituosas, estará sujeita a sangramento excessivo.
Coagulação do Sangue
Uma pessoa sangraria até morrer, após um corte mesmo pequeno, se o sangue não se coagulasse. O sangue contém diversas substâncias, chamadas fatores, que o fazem coagular-se. Quando o sangue circula normalmente, os fatores de coagulação mantêm-se inativos. Mas se há uma lesão de um vaso sangüíneo, forma-se um coágulo em conseqüência de uma reação em cadeia que envolve as plaquetas e os fatores de coagulação.
A reação complexa que leva à coagulação começa quando as plaquetas se amontoam em um vaso sangüíneo lesado. As plaquetas e o tecido lesado do vaso liberam certas substâncias químicas. Essas substâncias reagem com os fatores de coagulação existentes no plasma, para formar uma substância chamada tromboplastina ou tromboquinase. A tromboplastina, junto a outras substâncias, transforma a protrombinainativa do sangue em trombina. A trombina, por sua vez, leva o fibrinogênio a formar longos filamentos pegajosos de fibrina. Os filamentos de fibrina entrelaçam-se formando uma "rede" que apanha e retém as plaquetas e os glóbulos sangüíneos. Todo o líquido é expelido, do que resulta a formação de um tampão sólido - o coágulo. Um coágulo sangüíneo na superfície da pele é chamado crostaou casca.
Em algumas pessoas, o sangue não se coagula adequadamente. Essa grave doença, chamada hemofilia, tem como causa a ausência, ou deficiência, de um dos fatores da coagulação.
Em outros indivíduos, pode formar-se um coágulo em um vaso sangüíneo não lesado. Esse coágulo, chamado trombopode interromper completamente a passagem do sangue. Desse modo, interrompe o suprimento de nutrientes e de oxigênio aos tecidos irrigados pelo vaso. Uma grave doença do coração, chamada enfarte do miocárdioou trombose coronária, ocorre quando um trombo bloqueia as artérias que nutrem o músculo cardíaco.
Tipos Sangüíneos
Os cientistas classificaram o sangue humano em vários tipos ou grupos. Esses tipos se baseiam na presença ou ausência de certos antígenos na membrana das hemácias. Se determinados anticorpos são misturados com sangue, eles se fixam nesses antígenos e provocam a aglutinação das hemácias. Essa aglutinação pode bloquear vasos pequenos, provocando doenças graves e até mesmo a morte. Normalmente ninguém tem no plasma anticorpos que se liguem aos antígenos das hemácias da própria pessoa.
Os tipos sangüíneos desempenham importante papel na transfusão de sangue. Um paciente que recebe sangue de um tipo diferente do seu pode ter anticorpos que se liguem aos antígenos das hemácias do doador. As hemácias do doador se aglutinariam, então, nos vasos sangüíneos do paciente.
Existem muitos tipos de antígenos das hemácias, de sorte que há muitos tipos sangüíneos. Entre os tipos sangüíneos mais importantes, estão os tipos A, B, O e Rh.
Os Tipos Sangüíneos A, B, Oforam descobertos em 1900 pelo imunologista austríaco-norte-americano Karl Landsteiner. Há quatro tipos A-B-O possíveis, conforme a presença ou ausência de dois antígenos chamados A e B. Se as hemácias só têm o antígeno A, o sangue é tipo A. O plasma do sangue tipo A contém anticorpos anti-B, que aglutinam células que tenham o antígeno B. Se as hemácias só têm o antígeno B, o sangue é tipo B. Seu plasma contém anticorpos anti-A, que aglutinam as células que tenham o antígeno A. Se as hemácias contêm tanto o antígeno A como o B, o sangue é tipo AB.Seu plasma não tem nem anticorpos anti-A nem anticorpos anti-B. Se as hemácias não contém nem o antígeno A nem o B, o sangue é tipo O. O plasma contém os dois anticorpos: anti-A e anti-B.
Para evitar aglutinação em sua transfusão de sangue, os médicos preferem usar sangue do mesmo tipo A-B-O. Sangue de tipo A-B-O diferente pode ser usado em uma emergência se o sangue do paciente não contém anticorpos que possam reagir contra os antígenos das hemácias do doador.
Na maioria dos casos, não importa se o plasma do doador contém anticorpos que aglutinem as hemácias do paciente. O plasma do doador dilui-se rapidamente no sangue do paciente, com o que se torna reduzidíssimo o risco de tal aglutinação. Portanto, o sangue tipo O, que não contém antígenos A nem B, pode ser transfundido em paciente de qualquer tipo A-B-O. O paciente com sangue tipo AB, que não contém nem anticorpo A nem anticorpo B, pode receber sangue de qualquer tipo A-B-O.
Antigamente, os médicos consideravam doador universal quem tivesse sangue tipo O, e os de tipo AB seriam receptores universais. Mas muitos outros antígenos de hemácias, além dos fatores A-B-O, podem diferir no doador e no paciente. Por isso, sempre se faz, antes de uma transfusão, um exame de compatibilidade,misturando os sangues do doador e do paciente, para certificar-se de que não ocorre aglutinação.
Tipos Sangüíneosde Rh.Em 1940, Landsteiner e o cientista norte-americano Alexander S. Wiener descobriram outro antígeno das hemácias, o fator Rh. A maioria das pessoas tem na superfície de suas hemácias o fator Rh. Seu sangue é chamado Rh positivo. Os que não têm esse antígeno são portadores de sangue Rh negativo.
Ao contrário do que ocorre no sistema A-B-O, o plasma humano não dispõe de anticorpo anti-Rh natural. Contudo, as pessoas Rh negativo podem produzir anticorpos se hemácias Rh positivo penetrarem em seu sangue. Portanto, podem ocorrer reações nocivas se um paciente Rh negativo receber mais de uma transfusão de sangue Rh positivo. A mistura de sangues Rh negativo e Rh positivo também pode acontecer se uma mulher Rh negativo fica grávida de um bebê Rh positivo. Essa situação pode causar graves problemas, particularmente se a mulher depois vier a engravidar de um outro bebê Rh positivo. Esse poderá apresentar eritroblastose fetal(Doença Hemolítica do Recém-Nascido, D.H.R.N.), caso a mãe não faça o tratamento com vacinas.
Usos Médicos do Sangue
Exames de Sangue.Os médicos usam um exame de sangue chamado hemogramapara determinar o número e a proporção das diferentes células do sangue. Outros exames indicam anticorpos, substâncias químicas, fatores de coagulação e hormônios do sangue. O estudo do sangue pode revelar uma lesão do rim ou do fígado. Os médicos usam testes especiais de sangue, chamados provas sorológicas, para diagnosticar diversas doenças.
Muitos tipos de exames de sangue determinam alterações nas várias substâncias presentes no sangue. O sangue também reflete mudanças nas atividades dos órgãos do corpo. Mediante provas e exames de sangue, podem-se estudar as funções de quase todos os órgãos e tecidos. Os pesquisadores utilizam exames de sangue para verificar a ação de medicamentos e venenos sobre o organismo.
Transfusão de Sangue.Muitas vidas têm sido salvas por transfusões de material obtido de bancos de sangue. Uma pessoa pode perder sangue em conseqüência de acidente ou doença. Geralmente a perda de um pouco de sangue não é grave. Mas um adulto desmaiará se perder de repente um litro de sangue. Se a perda de sangue for maior, pode ocorrer a morte, a menos que a pessoa receba uma transfusão.
As transfusões de sangue também são usadas para tratar a anemia, a redução do número de plaquetas no sangue e o estado de choque. As transfusões que substituem o sangue perdido permitem aos cirurgiões operar com maior segurança órgãos como o cérebro e o coração.
2006-07-05 12:31:43
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answer #2
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answered by Diego 2
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