Achei muito oportuna a pergunta, realmente o tema ou o conceito "Deus", vem, de certa forma, pelo menos, para os mais imediatistas, preencher aquele "ponto de interrogação" que busca "explicar" a nossa origem. Talvez esse seja o maior problema: tentar explicar o inexplicável, quando tudo, absolutamente tudo, é, simplesmente, inexplicável e só.
Sou ateu, depois de 40 anos em que fui um cristão zeloso, fervoroso e dedicado, quando descobri que muito provavelmente Jesus Cristo jamais existiu a não ser como personagem literário num romance escrito por pessoas tão falhas como eu e que acabaram por atribuir a Cristo, nos quatro evangelhos, um caráter extremamente duvidoso.
O grande problema de se estabelecer a existência de, digamos, "Deus", é que todos os parâmetros que queiramos estabelecer para se admitir sua existência, simplesmente atestam cada vez mais a sua inexistência. Senão, vejamos:
1. "Deus criou tudo a partir do nada" - ou seja: Algo que não existia antes, mas que, digamos, pela "intervenção Divina", agora passou a existir. Ora, se Deus é, digamos, Eterno, Ele jamais poderia ter criado qualquer coisa a partir do NADA, pois se houve uma época em que realmente NADA EXISTIA, então, NÃO EXISTIA NEM O PRÓPRIO DEUS. Com isso, temos de dizer adeus a um Deus, digamos, Eterno, pois Deus também teria sido igualmente "criado" a partir do nada.
2. Ou então, temos de admitir que, se algum dia, Deus criou alguma coisa; com toda a certeza desta vida, NÃO O FOI A PARTIR DO NADA, mas sim a partir de “algo”, ainda que tenhamos de admitir como esse "algo", um pedaço do que seria a própria essência da Divindade. Deste modo, não houve propriamente uma CRIAÇÃO e sim uma TRANSFORMAÇÃO.
3. Ora, se falamos em "algo", somos obrigados a estabelecer limites, neste caso, princípio e fim, e se fazemos distinção entre “DEUS” e “NADA”, somos também obrigados a admitir que “Deus” está, ainda hoje, CONTIDO DENTRO DO NADA (desculpem o Anacoluto) como todos nós, sendo um ser tão limitado como qualquer um de nós.
4. Neste ponto caem por terra todos os assim chamados “ATRIBUTOS DE DEUS” – Não é Omnipresente porque houve um dia em que simplesmente Ele não estava lá; além do que, se está contido dentro do nada, é evidente que não pode ocupar todo o espaço vazio que está colocado à Sua Divina disposição. Não é igualmente Omnisciente, porque, sendo “algo” dentro do nada, por mais que viaje, por mais que se locomova, por mais que transcenda, jamais poderá cumprir e nem conhecer todas as coisas que estão infinitamente contidas no grande vazio de que dispõe e do qual foi, digamos "criado". Não é igualmente Omnipotente, porque acima de si tem a LEI DO GRANDE VAZIO contra a qual nunca poderá fazer qualquer coisa no sentido de alterá-la ou de aboli-la.
4. Assim se temos de falar em criação como se trazer à existência "algo" que antes não existia, admitir esse fato é a maior prova da inexistência de um ser Divino e coincidentemente religioso (poderia ter sido um cientista, um poeta, um pensador ou um filósofo, mas, curiosa e tristemente escolheu ser um manipulador do medo e da supersticiosidade humana através da religião) pois se houve uma época em que nem o próprio Deus existia, nosso verdadeiro Deus Criador é O GRANDE NADA que criou tudo, (inclusive Zeus, Gita, Mercúrio, Hórus e nosso atual Deus Jehováh), quando realmente nada existia. Ou seja, voltamos ao ponto inicial, pois o verdadeiro Deus Criador acaba sendo mesmo, O GRANDE NADA, ou O GRANDE VAZIO, ou o assim chamado "DEUS ZERO", ou ainda "O NÃO DEUS"; melhor dizendo: O DEUS QUE, PARA SER REALMENTE ETERNO, NÃO EXISTE.
2006-06-24 16:48:31
·
answer #1
·
answered by Obiwankenobh 2
·
8⤊
3⤋
Deus é Deus e pronto.
2006-06-25 07:25:54
·
answer #2
·
answered by ricky 3
·
0⤊
0⤋
Onde podemos encontrar a prova da existência de Deus?
– Num axioma que aplicais à s vossas ciências: não há efeito sem causa. Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem, e a vossa razão vos responderá.
Para acreditar em Deus, basta ao homem lançar os olhos sobre as obras da criação. O universo existe, portanto ele tem uma causa. Duvidar da existência de Deus seria negar que todo efeito tem uma causa e admitir que o nada pôde fazer alguma coisa.
2006-06-25 06:06:11
·
answer #3
·
answered by Lair S 4
·
0⤊
0⤋
Deus ñ vei de lugar algum.Ele existe por sí só.
E só o encontra quem crê assim por fé e não por vista ou prova materias da sua auto existencia e quem o emcontra tem as resposta :
viemos do intimo de Deus pois nos criou dentro da sua sabedoria leia e compare. Genesis cap1eves 26 compare Ele diz façamos, à nossa. e em Gn cap 1 e vers 27Ele cria, macho e femea, no 28 Ele abençoa. no cap 2 e ves 7 Ele forma e da vida ao homem somente e so no ver 18 ao 25 é que Deus faz existir Eva. intereçante os detalhes ñ é?
um abraço amigo.
2006-06-24 22:02:37
·
answer #4
·
answered by SERIC_GAL 3
·
0⤊
0⤋
Espalhe limalha de ferro sobre uma folha de papel. Depois ponha a folha sobre um Ãmã. Quando agitar a folha, a limalha de ferro, como que por mágica, se ajunta perto dos pólos do Ãmã e se alinha segundo o campo magnético.
Ao fazer isso, será que conseguiu mesmo ver o campo magnético?
Não, mas o seu efeito sobre a limalha de ferro é claramente visÃvel, dando-lhe prova convincente da existência do magnetismo
.Quando olhamos para um belo quadro ou admiramos uma linda escultura, não duvidamos da existência do pintor ou do escultor.
Portanto, quando vemos uma cachoeira ou observamos o pôr-do-sol, não devemos ser induzidos a considerar pelo menos a possibilidade de serem a obra dum Grande Artista ou Escultor?
Um homem talvez projete uma faca para cortar carne
. Um freguês talvez compre a faca e a use, não para cortar carne, mas para cometer homicÃdio.
O mau uso da faca não refuta a existência do fabricante dela. De forma similar, não ter sido a Terra usada em harmonia com o propósito para o qual foi feita não significa que ela não teve Criador.
Não conseguimos ver a Deus, porque ele não tem forma humana. No entanto, Deus quer que o conheçamos.
Um modo de podermos chegar a conhecê-lo é por observarmos as suas obras extraordinárias — os “quadros” e as “esculturas” da criação
. assim como o estudo de um quadro ou de uma escultura nos pode ajudar a compreender a personalidade do artista, a meditação sobre as maravilhosas obras de Deus pode ajudar-nos a conhecer melhor a personalidade dele.
não conseguimos respostas a todas as perguntas intrigantes da vida só por olhar para as obras criativas de Deus.
Mas podemos obter respostas a essas perguntas por pesquisar a Palavra de Deus, a BÃblia
Foi por lerem a BÃblia com mente aberta que muitos chegaram à conclusão de que Deus existe e de que ele se importa com o que acontece conosco.
2006-06-24 21:47:59
·
answer #5
·
answered by David 4
·
0⤊
0⤋
Deus
Sérgio Biagi Gregório
SUMÁRIO: 1. Introdução. 2. Conceito: 2.1. A Origem da Idéia de Deus; 2.2. Etimologia; 2.3. Significado de Deus. 3. Deus e a Divindade: Monoteísmo e Politeísmo. 4. A Revelação de Deus. 5. Provas da Existência de Deus. 6. Deus da Fé e Deus da Razão. 7. Atributos da Divindade. 8. Imagem de Deus. 9. Conclusão. 10. Bibliografia Consultada.
1. INTRODUÇÃO
O objetivo deste estudo é buscar uma compreensão mais abrangente da idéia de Deus. Embora seja difícil não só definir Deus como também provar a sua existência, temos condições de senti-Lo e de intui-Lo em nossa mente e em nossos corações. É o que faremos neste ensaio sintético.
2. CONCEITO DE DEUS
2.1. A ORIGEM DA IDÉIA DE DEUS
A origem da idéia de Deus pode ser concebida:
1. através da antiga doutrina cristã, que afirma que Deus se revelou aos antepassados do povo de Israel por meio das comunicações pessoais que lhes deram uma noção verdadeira, porém incompleta do Deus único, infinito e eterno; depois, no decurso de sua história, foi o povo alcançando gradualmente uma idéia mais adequada e estável acerca da natureza e dos atributos de Deus;
2. como resultado de um desenvolvimento puramente natural. Enquanto o homem se manteve no nível meramente animal não houve nele a idéia de Deus, se bem que existisse uma tendência para a religião. As suas necessidades e aspirações não encontravam satisfação no Mundo ambiente; conheceu as dificuldades e a dor. Em tais circunstâncias, surgiram no seu espírito "por necessidade psicológica" a idéia de encontrar auxílio que de algures lhe viesse, bem como a de algum poder ou poderes capazes de lho ministrar. Uma vez introduzida a idéia de Deus, observa-se a tendência para a multiplicação dos deuses ( e daí o politeísmo). Com o alargamento da família para a nação, a esfera de deus também ia se ampliando, e as vitórias sobre outras nações, assim como um mais largo entendimento no que concerne ao Mundo, teriam produzido enfim a idéia de um deus único além do qual todos os outros deuses seriam somente pretensos deuses, sem existência real. (Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira)
2.2. ETIMOLOGIA
Deus é um dos conceitos mais antigos e fecundos do patrimônio cultural da humanidade. Deriva do indo-europeu deiwos (resplandecente, luminoso), que designava originariamente os celestes (Sol, Lua, estrelas etc.) por oposição aos humanos, terrestre por natureza. Psicologicamente corresponde ao objeto supremo da experiência religiosa, no qual se concentram todos os caracteres do numinoso ou sagrado. (Enciclopédia Verbo da Sociedade e do Estado).
2.3. SIGNIFICADO DE DEUS
Tomou esta palavra a significação de princípio de explicação de todas as coisas, da entidade superior, imanente ou transcendente ao mundo (cosmos), ou princípio ou fim, ou princípio e fim, ser simplicíssimo, potentíssimo, único ou não, pessoal ou impessoal, consciente ou inconsciente, fonte e origem de tudo, venerado, adorado, respeitado, amado nas religiões e nas diversas ciências. Deste modo, em toda a parte onde está o homem, em seu pensamento e em suas especulações, a idéia de Deus aflora e exige explicações. É objeto de fé ou de razão, de temor ou de amor, mas para ele se dirigem as atenções humanas, não só para afirmar a sua existência, como para negá-la. (Santos, 1965)
Para o Espiritismo, Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas.
3. DEUS E A DIVINDADE: MONOTEÍSMO E POLITEÍSMO
Os termos monoteísmo e politeísmo surgem no processo de identificação ou de distinção entre Deus e a divindade.
No politeísmo há uma hierarquia de deuses, de modo que não há uma identidade entre Deus e Divindade. A não observância dessa distinção acaba por confundir muitas mentes. Platão, Aristóteles e Bergson, por exemplo, são qualificados como monoteístas, quando na realidade não o são. No Timeu de Platão, o Demiurgo delega a outros deuses, criados por ele próprio, parte de suas funções criadoras; o Motor de Aristóteles, pressupõe a existência de outros motores menores. Em outros termos, a substância divina é participada por muitas divindades. Convém, assim, não confundir a unidade de Deus com um reconhecimento da unicidade de Deus. A unidade pressupõe a multiplicidade. Quer dizer, Deus sendo uno, ele pode multiplicar-se em vários deuses, formando uma hierarquia. Mas justamente por isso não é único: a unidade não elimina a multiplicidade, mas a recolhe em si mesma. Obviamente a multiplicidade de deuses em que se multiplica e se expande a divindade, não exclui a hierarquia e a função preemintente de um deles (o Demiurgo de Platão, o Primeiro Motor de Aristóteles, o Bem de Plotino); mas o reconhecimento de uma hierarquia e de um chefe da hierarquia não significa absolutamente a coincidência de Divindade e Deus e não é, portanto, monoteísmo.
O monoteísmo é caracterizado não pela presença de uma hierarquia, mas pelo reconhecimento de que a divindade é possuída só por Deus e que Deus e divindade coincidem. Nas discussões Trinitárias da Idade Patrística e da Escolástica, a identidade de Deus e da divindade foi o critério dirimente para reconhecer e combater aquelas interpretações que se inclinavam para o Triteísmo. Certamente, a Trindade é apresentada constantemente como um mistério que a razão mal pode roçar. Mas o que importa relevar é que a unidade divina só é considerada abalada quando, com a distinção entre Deus e a divindade, se admite, implícita ou explicitamente, a participação da mesma divindade por dois ou mais seres individualmente distintos. (Abbagnano, 1970)
Para o Espiritismo, Deus é o Criador do Universo. Portanto, admite a tese monoteísta. Contudo, os Espíritos por Ele criado, conforme o grau de evolução alcançado, podem ser classificados como Espíritos Co-Criadores em plano maior e Espíritos Co-Criadores em plano menor. De acordo com o Espírito André Luiz, em Evolução em Dois Mundos, os Espíritos Co-Criadores em plano maior "tomam o plasma divino e convertem-no em habitações cósmicas, de múltiplas expressões, radiantes e obscuras, gaseificadas ou sólidas, obedecendo a leis predeterminadas, quais moradias que perduram por milênios e milênios, mas que se desgastam e se transformam, por fim, de vez que o Espírito Criado pode formar ou co-criar, mas só Deus é o Criador de Toda a Eternidade"..."Em análogo alicerce, as Inteligências humanas que ombreiam conosco utilizam o mesmo fluido cósmico, em permanente circulação no Universo, para a Co-Criação em plano menor, assimilando os corpúsculos da matéria com a energia espiritual que lhes é própria, formando assim o veículo fisiopsicossomático em que se exprimem ou cunhando as civilizações que abrangem no mundo a Humanidade Encarnada e a Humanidade Desencarnada". (Xavier, 1977, p.20 a 23).
4. A REVELAÇÃO DE DEUS
A revelação de Deus aos homens pode ocorrer de três modos:
1.º) a que atribui à iniciativa do homem e ao uso das capacidades naturais de que dispõe, o conhecimento que o homem tem de Deus;
2.º) a que atribui à iniciativa de Deus e à sua revelação o conhecimento que o homem tem de Deus;
3.º) a que atribui à mescla das duas anteriores: a revelação não faz senão por concluir e levar à plenitude o esforço natural do homem de conhecer a Deus.
Desses três pontos de vista, o primeiro é o mais estritamente filosófico, os outros dois são predominantemente religiosos. O segundo ponto de vista pode ser visto em Pascal, quando afirma que "É o coração que sente a Deus, não a razão". O terceiro ponto de vista foi encarnado pela Patrística, que considerou a revelação cristã como complemento da filosofia grega. (Abbagnano, 1970)
De acordo com o Espiritismo, o que caracteriza a revelação espírita é o ser divina a sua origem e da iniciativa dos Espíritos, sendo sua elaboração fruto do trabalho do homem. E como meio de elaboração, o Espiritismo procede exatamente da mesma forma que as ciências positivas, aplicando o método experimental: formula hipóteses, testa-as e tira conclusões. (Kardec, 1975, p. 19 e 20)
5. PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS
A prova da existência pode ser encontrada no axioma que aplicamos à ciência: não há efeito sem causa. Se o efeito é inteligente, a causa também o é. Diante deste fato, surge a questão: sendo o homem finito, pode ele perscrutar o infinito? Santo Tomas de Aquino dá-nos uma explicação, que é aceita com muita propriedade. A desproporcionalidade entre causa e efeito não tira o mérito da causa. Se só percebemos parte de uma causa, nem por isso ela deixa de ser verdadeira. Allan Kardec, nas perguntas 4 a 9 de O Livro dos Espíritos, diz-nos que para crer em Deus é suficiente lançar os olhos às obras da Criação. O Universo existe; ele tem, portanto, uma causa. Duvidar da existência de Deus seria negar que todo o efeito tem uma causa, e avançar que o nada pode fazer alguma coisa. A harmonia que regula as forças do Universo revela combinações e fins determinados, e por isso mesmo um poder inteligente. Atribuir a formação primária ao acaso seria uma falta de senso, porque o acaso é cego e não pode produzir efeitos inteligentes. Um acaso inteligente já não seria acaso.
6. DEUS DA FÉ E DEUS DA RAZÃO
Descartes, no âmago da sua lucubração racionalista, descobre Deus através da razão. Pascal, por outro lado, fala-nos que só podemos conhecer Deus através da Fé. A dicotomia entre fé e razão sempre existiu ao longo do processo histórico. Aceitar Deus pela razão é um atitude eminentemente filosófica; enquanto aceitar Deus pela fé é uma atitude preponderantemente religiosa.
De acordo com o Espiritismo, a fé é inata no ser humano, ou seja, ela é um sentimento natural, que precisa, contudo, ser raciocinado. Não adianta apenas crer; é preciso saber porque se crê. É nesse sentido que Allan Kardec elaborou a codificação. Observe que junto ao título de O Evangelho Segundo o Espiritismo, o Codificador colocou uma frase lapidar: "Não há fé inabalável senão aquela que pode encarar a razão face a face, em todas as épocas da Humanidade". Quer dizer, nunca aceitar nada sem o crivo da razão.
7. ATRIBUTOS DA DIVINDADE
Allan Kardec, nas perguntas 10 a 13 de O Livro dos Espíritos, explica-nos que se ainda não compreendemos a natureza íntima de Deus, é porque nos falta um sentido. Esclarece-nos, contudo, que Deus deve ter todas as perfeições em grau supremo, pois se tivesse uma de menos, ou que não fosse de grau infinito, não seria superior a tudo, e por conseguinte não seria Deus. Assim:
DEUS É ETERNO. Se Ele tivesse tido um começo, teria saído do nada, ou, então, teria sido criado por um ser anterior. É assim que, pouco a pouco, remontamos ao infinito e à eternidade.
É IMUTÁVEL. Se Ele estivesse sujeito a mudanças as leis que regem o Universo não teriam nenhuma estabilidade.
É IMATERIAL. Quer dizer, sua natureza difere de tudo o que chamamos matéria, pois de outra forma Ele não seria imutável, estando sujeito às transformações da matéria.
É ÚNICO. Se houvesse muitos Deuses, não haveria unidade de vistas nem de poder na organização da matéria.
É TODO-PODEROSO. Porque é único. Se não tivesse o poder-soberano, haveria alguma coisa mais poderosa ou tão poderosa quanto Ele, que assim não teria feito todas as coisas. E aquelas que ele não tivesse feito seriam obra de um outro Deus.
É SOBERANAMENTE JUSTO E BOM. A sabedoria providencial das leis divinas se revela nos menores como nas maiores coisas, e esta sabedoria não nos permite duvidar da sua justiça nem da sua bondade.
8. IMAGEM DE DEUS
Imaginar Deus como um velhinho de barbas brancas, sentado em um trono, é tomá-Lo como um Deus antropomórfico. Damo-Lhe a extensão de nossa visão. Quer dizer, quanto mais primitivos formos, mais associamo- Lo às coisas palpáveis, como trovão, tempestade, bosque etc. À medida que progredimos no campo da espiritualidade, damo-Lhe a conotação de energia, de criação, de infinito, de coisa indefinível etc. O homem cria Deus à sua imagem e semelhança. Não se trata de criar Deus, mas sim uma imagem de Deus à nossa imagem e semelhança. Observe que a imagem oriental é uma imagem de aniquilação. No Espiritismo, devemos lembrar sempre que Deus não tem forma, pois difere de tudo o que é material. Devemos, sim, intuí-Lo, simplesmente, como a causa primária de todas as coisas.
9. CONCLUSÃO
Lembremo-nos de que encontramos Deus em nossa experiência mais íntima. Quer sejamos crentes ou ateus - estamos sempre procurando transcender-nos rumo a metas cada vez mais novas e nunca completamente realizáveis. Nesse sentido, a experiência superficial é alienante. Somente num constante esforço de aprofundamento de tudo o que nos rodeia é que podemos alcançar a riqueza da vida. Desse modo, convém sempre nos dirigirmos a Deus alicerçados na humildade e simplicidade de coração, com o bom ânimo de atender primeiramente à Sua vontade e não à nossa.
10. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
* ABBAGNANO, N. Dicionário de Filosofia. São Paulo, Mestre Jou, 1970.
* Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira. Lisboa/Rio de Janeiro, Editorial Enciclopédia, s.d. p.
* KARDEC, A. A Gênese - Os Milagres e as Predições Segundo o Espiritismo. 17. ed., Rio de Janeiro, FEB, 1975.
* KARDEC, A. O Livro dos Espíritos. 8. ed., São Paulo, FEESP, 1995.
* Polis - Enciclopédia Verbo da Sociedade e do Estado.
* SANTOS, M. F. dos. Dicionário de Filosofia e Ciências Culturais. 3. ed., São Paulo, Matese, 1965.
* XAVIER, F. C. e VIEIRA, W. Evolução em Dois Mundos, pelo Espírito André Luiz, 4. ed., Rio de Janeiro, FEB, 1977.
2006-06-24 20:14:49
·
answer #6
·
answered by Anonymous
·
0⤊
0⤋
o prof. de Matemática John E. Fornaess, da Universidade de Princeton,:
“Creio que existe um Deus e que ele dá estrutura ao Universo em todos os nÃveis, desde as partÃculas elementares até os seres vivos e os superaglomerados de galáxias.”
O prof. de FÃsica Henry Margenau, Universidade de Yale,
“Deus criou o Universo do nada, num ato que trouxe também à existência o tempo.”
o astrônomo Fred Hoyle:
crer que a primeira célula surgiu por acaso é como crer que um tornado, que fustigasse um depósito de sucata cheio de peças de avião Boeing 747 desmontadas e espalhadas, poderia produzir um 747.
Dr. Louw Alberts, o fÃsico que descobriu a smudanças nas dimensões causadas pelo magnetismo:
" Sinto mais satisfação intelectual em aceitar que existe Deus do que simplesmente em aceitar que tudo (nós) aconteceu por acaso, A BÃblia é a palavra escrita de Deus; a ciência é a leitura da obra criada. Ambas têm o mesmo autor — Deus.”
O biofÃsico Frank Allen:
“Os ajustes da terra para a vida são numerosos demais para ser atribuÃdos ao acaso.”
prof. de matemática da Universidade de Cambridge, P. Dirac, na revista Scientific American:
“Deus é um matemático da mais elevada ordem, e Ele usou matemática muitÃssimo avançada ao construir o universo.”
Sir Isaac Newton, a maior mente cientÃfica que o mundo já viu:
“Este mais belo sistema do sol, de planetas e cometas só podia proceder do conselho e domÃnio dum Ser inteligente e poderoso. . .O Deus Supremo é um Ser eterno, infinito, absolutamente perfeito.”
Embora possa ser difÃcil para nossa mente entender isso, Deus nunca teve princÃpio e nunca terá fim. Ele é o “Rei da eternidade”. (Salmo 90:2; 1 Timóteo 1:17)
somos tao pequenos so conseguimos enxergar ate o muro, afinal so conseguimos usar 1% da capacidade de nosso cerebro.
Alem disso, estamos acostumados ver tudo em nossa volta ter um principio e fim...Quem sabe um dia entenderemos porque e como Deus e o Rei da Eternidade..
.[As] qualidades invisÃveis [de Deus] são claramente vistas [da] criação do mundo em diante, porque são percebidas por meio das coisas feitas, mesmo seu sempiterno poder e Divindade.” — Romanos 1:20.
2006-06-24 20:08:41
·
answer #7
·
answered by LLian 3
·
0⤊
0⤋
De acordo com livros da área de Teologia, Deus não veio porquê Ele É, ou seja, sempre esteve lá (Imutabilidade, Onipresença, Onipotência, Oniciência). Querer conhecer Deus é querer conhecer a Verdade, e a verdade dos fatos está muito longe de nós, porquê qualquer pessoa é capaz de nos enganar, o que dizer de séculos e séculos de história que foi escrita e reescrita de acordo com o ponto de vista de quem escreveu? E além disso, como já disse, foi reeditada?
Então, minha colaboração é no sentido de dizer que minha opinião é de que não é possível conhecer sobre Deus, mas, há algumas alternativas possíveis. Por exemplo:
Há uma fonte única para origem de tudo. Seria o equivalente à Deus na verdade, não na interpretação humana; seria o Deus real, não o que o Homem inventou pra si, de barba branca, sentado no trono;
Há Deus no céu, de barba branca, sentado no trono;
Não há Deus no céu, não há céu, nem inferno, nem nada;
Há Et's comandando a humanidade, não há Deus.
O Homem inventou o conceito de Deus para controlar a massa e adquirir poder sobre os outros.
Como se vê, não é possível sabermos a verdade real, só a verdade convencional da história. Mas, particularmente quero dividir minha crença pessoal: há Deus, e é uma fonte incompreensível e inacessível de todas as coisas, de onde tudo se origina e se originou. É o mais perto que consigo chegar.
2006-06-24 19:52:21
·
answer #8
·
answered by andreluizpost 1
·
0⤊
0⤋
Isso é uma questão que nós não somos inteligentes e evoluídos o suficientes pra sabermos.
Faço uma comparação: Se a formiga do jardim pudesse ter o nosso raciocínio, ela pensaria, será que esse é o único mundo que existe?
Talvez algum dia desvendaremos esse mistério...
2006-06-24 19:42:12
·
answer #9
·
answered by Rogerio 6
·
0⤊
0⤋
De nossa essência.
2006-06-24 19:28:44
·
answer #10
·
answered by zanecat 1
·
0⤊
0⤋