Na espuma verde do mar desenharei o teu nome.
Em cada areia da praia,
Em cada pólem da flor,
Em cada gota do orvalho,
O teu nome deixarei gravado.
No protesto calado de cada homem ultrajado,
Em cada insulto em cada folha caída,
Em cada boca faminta,
Hei-de escrever o teu nome.
Nos seios férteis das virgens,
Nos sorrisos perenes das mães,
Nos dedos dos namorados,
No embrião da semente,
Na luz irreal da estrelas,
Nos limites do tempo,
Hei-de uma esperança semear.
Autor: António Mendes Cardoso.
Tenham todos um ótimo sábado e descansem bem no domingo.
2007-03-24
14:22:15
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FIÓDOR
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