Não concordo com a afirmação!
Independente da virada do milênio (calendários não mudam a mente e o comportamento das pessoas), há uns 20 anos que a humanidade vem involuindo, tanto tecnologica quanto psicologicamente.
O que poderiam ser grandes descobertas pelo e para o Homem (células-tronco, nanotecnologia, novas fontes de energia, novos métodos de propulsão, engenharia genética...) estão com as pesquisas andando a passo de lesma ou praticamente paradas por interesses individuais de países e corporações.
O que poderia ser um "invento" que revolucionaria o mundo, a Internet se transformou em um instrumento de disseminação de imbecilidades e idiotices, ao invés de propagar cultura e conhecimento (vide aqui o Yahoo Respostas!)
Os cientistas atuais se movem a base de financiamentos de grandes corporações como a Indústria Farmacêutica, a Petrolífera e a de Armamentos. Não existem mais homens como Thomas Edison, Santos Dumont, Alexander Fleming e tantos outros que pesquisavam em prol da humanidade, não por serem pagos e direcionados por alguem.
As principais religiões que outrora estimularam as artes e o conhecimento (Cristianismo/Renascimento, Islamismo/Ciências) hoje são usadas por fanáticos para justificarem suas atitudes descerebradas (terrorismo islâmico, alienação evangélica).
Por isso e por muito mais, não vejo onde estamos evoluindo de alguma forma, muito pelo contrário!
2007-12-26 08:15:54
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answer #1
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answered by tcmasf 2
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UM SEGREDO
Vou te contar um segredo.
Por mais que eu fuce e escarafunche nas conclusões absolutas dos ecologistas, nos alfarrábios da academia, nas conversas dos bares e arrabaldes, nada encontro de mais forte, sobre os males ambientais, que a questão da solidariedade. Sua ausência é causa; sua presença é cura.
Se alguém diz:
- A grande causa da tragédia ambiental é o consumismo.
Eu penso:
- O consumo exagerado, que extrai, gasta, destrói, corrói e aniquila os recursos naturais é o oposto do compartilhamento. Só compartilha quem tem solidariedade.
Se o consumismo é doença, a solidariedade é cura.
Se alguém diz:
- O egoísmo coloca o homem como centro das coisas. Às demais espécies restam as sobras de uma natureza convertida aos interesses dessa espécie voraz. No egoísmo moram as causas dos problemas ambientais.
Eu penso:
- O egoísmo, excessivo e exclusivo amor a si mesmo, considera só o próprio bem e ignora os interesses alheios. Trata os demais como seres de segunda categoria. Para o egoísta, a natureza existe apenas para serví-lo. O egoísmo só é possível quando se descarta a solidariedade.
Se o egoísmo é doença, a solidariedade é cura.
Se alguém diz:
- Quem chancela as agressões ao mundo natural é o individualismo.
Eu penso:
- Para o individualista, o indivíduo é o valor mais elevado dentre todas as coisas. Assim, é inevitável que ele seja o objetivo de tudo o que existe.
Como, então, partilhar do sofrimento alheio? Como apoiar causas que são de interesse de outras espécies vivas? Como responsabilizar-se por um mundo biodiverso?
Na contra-mão do individualismo está a solidariedade, que estabelece laços; que vincula a pessoa a outras pessoas e a outras espécies. E, por isso mesmo, oferece sua cota-parte na manutenção da biodiversidade.
Se o individualismo é doença, a solidariedade é cura.
Se alguém diz:
- A acumulação, que trata a natureza como mercadoria, é quem a destrói.
Eu penso:
Quem acumula, amontoa, amplifica, acaba por ajuntar mais do que necessita. Como tudo provém da natureza, e ela é limitada e de recursos finitos, tirar mais que o necessário, acabará por exaurí-la. É uma atitude irresponsável que, além de tudo, gera pobreza e exclusão, ambas também causas de distúrbios ambientais. A acumulação é o avesso da solidariedade, já que esta propõe a responsabilidade e o apoio recíproco entre os seres.
Se a acumulação é doença, a solidariedade é cura.
Se alguém diz:
- A competição é o mal de que padece este mundo desequilibrado.
Eu penso:
- A competição enseja disputa e a disputa, vitórias. De forma litigiosa nos relacionamos com o mundo natural: luta, desafio, rivalidade, disputa. É necessário vencer a natureza. É mesmo necessário vencer a natureza?
Os seres mais evoluídos há muito entenderam que o natural é partilhar. A solidariedade é o caminho óbvio da sobrevivência. As espécies que não entenderam isso há muito já se foram. Nós, humanos, ainda estamos aqui porque somos a mais recente dentre elas. Uma questão de tempo, caso continuemos agindo como adversários.
Laços, vínculos recíprocos, apoio ou adesão às causas dos outros, co-responsabilidade e partilha. Estes são princípios opostos à competição. São exatamente princípios de solidariedade.
Se a competição é doença, a solidariedade é cura.
Um mundo solidário: este é o segredo!
Faça tudo objetivando a solidariedade. Assim, ao invés de descartável, você se tornará imprescindível. E nem é preciso entender de ecologia.
Natal... não é nesta data que comemoramos o nascimento de quem viveu e morreu por um mundo solidário?
Um forte abraço, FELIZ NATAL a você e sua família, e até sexta que vem.
Um forte abraço e até sexta que vem.
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Luiz Eduardo Cheida é médico, deputado estadual e presidente da Comissão de Ecologia e Meio Ambiente da Assembléia Legislativa do Paraná. Foi prefeito de Londrina, Secretário de Estado do Meio Ambiente, membro titular do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) e do Conselho Nacional de Recursos Hídricos.
2007-12-26 07:24:48
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answer #2
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answered by linda 4
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