A tradução do título em português é A Máscara da morte escarlate. A peste a que o conto se refere parece ser a "escarlatina". Na minha opinião, é um dos melhores contos de Edgar Allan Poe. O Príncipe Prosper acredita que ignorando os problemas que acometem o mundo lá fora, ficará imune a tudo, o que não passa de um mero engano. Isto nunca aconteceu, é apenas um motivo para Poe falar dos poderosos que ignoram o povo e só pensam em si, mas tudo tem seu preço...Houve um filme baseado neste conto, mas até hoje todo filme baseado em contos de Poe não foram bem sucedidos, sempre deixam a desejar. O único que assisti que posso considerar uma adaptação um pouco melhor é OS Crimes da Rua Morgue. Já que você se interessa por este autor norte-americano, que é considerado o pai do gênero "suspense", procure ler as suas poesias, as quais possuem a mesma atmosfera macabra de seus contos. Uma dica: leia o poema "Anna Bell Lee". Um outro conto magnífico deste autor é The Black Cat". Há um autor francês chamado "gerard de Nerval" que segue uma linha literária semelhante a de Edgar Allan Poe, vale a pena conferir. Em Portugal, a escritora Florbela Espanca é uma admiradora confessa dos contos de Poe, tanto é que percebemos nitidamente em seus contos macabros muita semelhança com os de Edgar Allan Poe.
2007-12-22 12:00:38
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answer #1
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answered by Donovan 7
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Todos morreram de peste. O sr. Próspero, que se achava imune à morte, não conseguiu fugir dela.
Se vc é religiosa, vai lembrar-se da parábola do homem tolo que encheu a casa de viveres, trancou-se nela achandou-se seguro. Na mesma noite morreu.
(eu vi um filme com Vincent Price sobre esse conto)
Continue lendo ! e Feliz Natal !
=)
PS.
Segundo a wikipédia, a história segue a tradição da ficção gótica, e é uma alegoria sobre a inevitabilidade da morte
Lá há uma análise, em inglês, todavia
Analysis
In "The Masque of the Red Death" Poe adapts many conventions of traditional Gothic fiction, including the setting of a castle. The multiple single-toned rooms may be representative of the human mind, showing different personality types. The imagery of blood and time throughout also indicate corporeality. The plague may, in fact, be typical attributes of human life and mortality.[1] This would imply the entire story is an allegory about man's futile attempts to stave off death, the commonly accepted interpretation.[2] However, there is much dispute over how to interpret "The Masque of the Red Death," including those who suggest it is not allegorical, especially due to Poe's admission of a distaste for didacticism in literature.[3]
Blood, emphasized throughout the tale along with the color red, serves as an oddly paradoxical dual symbol. For one, it represents death in the story. It also, however, represents life. This is emphasized by the masked figure, never explicitly stated to be the actual Red Death but only a reveler in a costume of the Red Death, making his initial appearance in the easternmost room. This room is colored blue, a color most often associated with birth.[4]
Though Prospero's castle is supposed to serve as a protective location, meant to keep the sickness out, it is ultimately an oppressive structure. Its maze-like design and tall and narrow windows become almost burlesque-like in the final black room, so oppressive that "there were few of the company bold enough to set foot within its precincts at all."[5] Additionally, the castle is meant to be a closed space but the stranger is still able to get in, suggesting that control is an illusion.[6]
Like many of Poe's tales, "The Masque of the Red Death" has also been interpreted autobiographically. In this point of view, Prince Prospero is Poe as a wealthy young man part of a distinguished family, much like his foster parents the Allans. Poe, then, is seeking refuge from the dangers of the outside world and leaves himself as the only person willing to confront the stranger, emblematic of the author's own rush towards inescapable dangers in his own life.[7]
2007-12-22 11:01:58
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answer #2
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answered by M.M.D.C. 7
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Jurgen já te respondeu. Mas eu queria te agradecer, ainda não tinha lido esse conto de Poe. Gostei muito!
Tem uma história parecida com o Decameron de Bocaccio. Você já leu? É um livro muito interessante, eu recomendo. Bjs.
2007-12-22 12:56:52
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answer #3
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answered by Maya 7
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